A Madrasta escrita por Malia


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

SIM, SIM E SIM!! EU ESTOU VIVA O/o
Pessoal, me desculpe por esse sumiço. Mas se resume em apenas um motivo:
* Esqueci a senha. Yes, esqueci a senha da minha própria conta. Riem.
Eu postei a historia mas NUNCA imaginei que vocês iria gostar tanto assim. Quado fui tentar entrar no meu e-mail, não lembrava nem ele e nem a senha. E estou tentando desde então.
E ADIVINHEM? CONSEGUI ENTRAR AGORA!! E EU CHOREI DE EMOÇÃO.

***MUITO, MUITO OBRIGADA A TODOS VOCÊS QUE COMENTARAM. 12 REVIEWS EM APENAS UM CAPÍTULO DE 400 E POUCAS PALAVRAS? Vocês são incriveis.
Agradecimento especial aos favoritos:
Beatriz
Janny
Laura
MLBVC Portugal

Mãos a obras, vamo que vamo continuar sá fanfic.
Se ainda tiver alguém aqui, não é? Hihi

Espero que gostem
Ps: Ignorem os erros se possível.



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A Madrasta — Capítulo 2

Os dias se passaram e a cada novo amanhecer eu me sentia mais frustrado por ainda está morando naquela casa, sendo obrigado a presenciar as loucuras de meu pai. E, de todas suas insanidades, a maior delas foi ter trazido Violetta para nossa casa.

A garota, com seu olhar inocente, sua expressão confusa e seus atos que provam a mim que ela não queria estar aqui. E não deveria.

Ela – Violetta – tem apenas dezessete anos e está noiva do meu pai. Meu Deus, eu olho para o Carlos com nojo, e para ela eu não consigo ser diferente. Que merda que ela está fazendo aqui? É mais uma das vadias que está louca querendo pegar a fortuna de meu pai? Por que, é isso que esta parecendo.

Quero acreditar que não, mas não tem como. Eu sou filho dele e tenho dezenove anos. Ela a noiva, e tem dezessete.

Porra, quando meu próprio pai se tornou assim... tão escroto?

— Acho que ele sempre foi — deixei escapar por meus lábios, enquanto olhava minha própria face no espelho.

Respirei fundo antes de sair daquele lugar. No meu quarto, peguei meu celular — que eu poderia jurar que estava em meu bolso — e desci as escadas, rapidamente.

Passei na cozinha como o vento, apenas peguei uma maça e dei comprimente Anne, nossa empregada, e quase uma mãe para mim.

Ainda era cedo, apenas queria sair de lá o mais rápido possível. E tem sido assim a dias; na verdade, desde que meu pai chegou com a minha nova — literalmente — e futura madrasta. Não queria ter que presenciar cenas dos dois; acho que seria capaz de vomitar com tanta loucura.

— Olha só... — ouvi uma voz soar por de trás de mim. Eu sabia quem era, então continuei a andar, sendo acompanhado por ele logo em seguida. — … Vargas caminhando? As sete da manha? Acho que aquela garota colocou alguma droga no meu café — zoou. Apenas revirei os olhos.

— Tenho que me manter ocupado, Diego — comentei.

— Por causa da mulher que o seu pai trouxe? Cara, você assim como eu sabemos que não vai demorar muito para isso acabar — o olhei de relance, fingindo me importar com suas palavras. — Seu pai é um mala.

— Eu sei — ri. — Mas não é como você pensa, Diego. Não dessa vez — suspirei, dando uma pequena pausa. — Já se passou uma semana e o Carlos está radiante. Como se estivesse ganhado um premio.

— E ela? — se referiu a Violetta.

— Não sei — senti seu olhar curioso sobre mim. — Eu não a vejo, pois ela se tranca no quarto de hospedes praticamente todo o dia. E olha que eu passo praticamente todo o dia fora, só para não ter que olhar para cara do meu pai.

Meu amigo soltou uma risada, então paramos de andar, assim que avistamos uma cafeteria. Diego me chamou para entrarmos e eu apenas concordei. Ele parecia cansado, e não precisava ser um adivinha para saber que ele, com toda certeza, passou a noite fodendo uma garota que ele deve ter conhecido em uma boate.

Ou até mesmo uma garota de programa.

— Pelo menos a coroa é gata? — perguntou, assim que o cara anotou nossos pedidos e saiu. O olhei confuso, fazendo-o revirar os olhos. — A mulher do seu pai, cara. É bonita?

— Ela tem dezessete anos — falei, e o mesmo se engasgou, com sua própria saliva.

— Caralho — urrou, com a voz três oitavos mais alta. — Mas, ela é ou não bonita? — perguntou novamente, um pouco impaciente.

— É — falei simplesmente, mas minha simples resposta causou um sorriso malicioso no meu amigo. — Pode ir parando aí... — o repreendi. — Você não vai pegar a garota.

— Cala a boca — mandou, e eu ri. — Falando em garotas... Você perdeu a festa de ontem, amigão.

— Eu tava muito cansado. Não consegui nem avisar a Lara que não iria.

— Lara? A sua vizinha? — perguntou indignado e eu assenti. — Fala serio, não acredito que você se rebaixou ao ponto de pegar a Lara — resmungou, nem se importando com o cara que nos entregava os pedidos. — Ela é pegajosa. Você odeia meninas pegajosas.

— Ela não é tão ruim assim — soltei uma risada e ele me repreendeu com o olhar. — Tudo bem, talvez um pouco. — novamente, ri. — Cara, ela me pediu uma chance e eu não vi mal nisso. Não estamos namorando — expliquei, enquanto bebia o café.

— Você sabe que isso não vai acabar bem, não é? — dei de ombros. — Só lhe desejo boa sorte então.

— Obrigado — agradeci sarcasticamente.

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Novamente, passei o dia fugindo de casa, ignorando as mil ligações de meu pai... apenas vagando por aí. Já era noite assim que cheguei em casa. Estava tudo escuro, então deduzi que todos estivessem dormindo.

Quando subi o terceiro degrau da escada, ouvi um barulho na cozinha. Decidi ignorar e voltar a fazer o que fazia antes, contudo, o barulho ficou um pouco mais alto. Respirei fundo, antes de descer todos degraus que havia subido e ir em direção a cozinha.

Estava escuro, mas eu conseguia ouvir alguns murmúrios. Procurei com o olhar curiosamente até que encontrei um pequeno corpo agachado, enquanto falava sozinha.

— Violetta?! — perguntei curioso, enquanto me aproximava mais. Vi que a mesma levei um susto, pois se levantou rapidamente. Levei minha mão até o apagador, mas a luz não acendia. Está explicado o motivo do escuro agora. — Tá tudo bem? — novamente, perguntei.

— Er.. Sim — falou, com a voz baixa.

— O que está fazendo aqui? No escuro? — eu não conseguia ver seu rosto direito, apenas um reflexo dele.

— E-eu vim buscar meu celular e tomar um copo d'agua, mas vi que a luz acabou. Então fui tentar acender uma vela, mas aí acabei me queimando e derrubando alguns copos — falou rapidamente, se lamentando no final.

Balancei a cabeça, prendendo um riso. Era a primeira vez que ouvia sua voz.

— Você se machucou? — perguntei, depois de alguns segundos.

— Não — respondeu, com a voz baixa.

— Tudo bem... vamos ver se eu consigo achar seu celular. — falei mais comigo mesmo do que com ela.

Naquele escuro não dava para enxergar quase nada direito, mas por coincidência — ou sorte — quando pus minha mão na bancada, senti o celular dela. A entreguei e fui em direção a geladeira, pegando a jarra de agua. Dei a ela, juntamente com um copo.

— Obrigada — agradeceu, timidamente.

— Não precisa agradecer — sorri levemente. — Agora, eu vou pro meu quarto — anuncie, me virando e subindo, rapidamente as escadas.

Assim como na cozinha, meu quarto também estava sem luz. Então liguei o abajur antes que eu começasse a tropeçar em minhas próprias coisas.

Fui até a janela do meu quarto e percebi que praticamente todo o bairro estava sem energia. Suspirei, perdendo-me novamente em meus pensamentos.

Fiquei tão distraído que nem ao menos me dei conta que Lara me observava da janela de seu quarto — que era poucos metros longe da minha — com um sorriso no rosto.

— Que susto, Lara — coloquei a mão no meu peito, sentindo meu coração acelerado.

— Desculpe — se desculpou. — León, por algum acaso, você anda fugindo de mim? —a gora sua expressão tornou-se seria.

— O que? Claro que não — rolei os olhos. — Bom, boa noite — desejei, antes de dá-la as costa.

Parei na porta do banheiro quando percebi o que fiz.

É... eu estava mesmo fugindo dela. E nem ao menos havia me dado conta disso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam, hein?
Posto mais um quinta APENAS se estiver DEZ (10) comentários. Não quero escrever para fantasmas.

Gente, eu sou uma pessoa muito carinhosa, então espero que me retribuem assim. Comentem e favoritem, por favor.

BEIJOS SEUS LINDOS ♥♥