The Big Four: High School escrita por garyking


Capítulo 9
Capítulo 9 - O Solitário Floco de Neve


Notas iniciais do capítulo

Hello... It's me...
PESSOAL QUE ACOMPANHA ESSA FIC!!! I'M BACK!!! ♥
isso mesmo, após quase um ano que não atualizava essa fic vim aqui com o capítulo... eh, qual era o número??
anyway, espero que vocês gostem de mais uma parte da história do Soluço!!!!



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Acordei ao ver que embora as cortinas estivessem fechadas, um pequeno raio de sol iluminava o quarto. Cocei meus olhos e vi no relógio que ficava numa prateleira de madeira, acima desta cama que eram 04h30min da manhã.

— Que droga. – me joguei de volta ao colchão, fechando os olhos. Porque fui acordar tão cedo? Geralmente acordava 10 minutos antes de a aula começar, por um puxão do Soluço.

Posicionei um travesseiro em cima de minha cabeça, para ver se conseguia dormir por mais alguns minutos, e também para evitar ouvir os leves roncos do Soluço. Mas algo estava errado. Não ouvi nada. Olhei para de baixo do beliche e na verdade só tinha uma figura encolhida debaixo de um cobertor de estampas de doces. Levantei-me e após realizar que não estava no meu quarto, vi que a figura começou a se mexer.

— Bom dia, floco de neve! – Vanellope ainda abraçada a um bichinho de pelúcia bocejou e rapidamente levantou-se da cama.

— A senhorita podia me informar que diabos estou fazendo neste quarto que tem cheiro de bala em todos os cantos? – Bati meu pé no chão

— Ah sim. - ela se direcionou para uma penteadeira e começou a escovar o cabelo. – O Soluço se trancou no quarto de vocês, agindo igual a o emo que ele é – Vanellope começou a mastigar um chiclete – e você não conseguiu entrar. Simples assim, Frost.

— Isso eu me lembro, gênio... Mas como eu vim parar aqui? – Argumentei

— Então, eu fui fazer meu lanche da meia noite na cozinha daqui e assim que passei pelo corredor dos dormitórios, vi você deitado perto da porta. – Ela prendeu seu cabelo no típico rabo de cavalo, e começou a enfeitá-lo com presilhas de doces – Desisti de fazer meu chocolate quente, e te puxei pelo casaco até aqui.

— Você? Me puxou? – Gargalhei, o que fez a pequena ficar emburrada.

— Puxei sim, fiquei até com peninha de tu. Ah, e não venha duvidar de mim! – Vanellope olhou para mim, e apontou para a penteadeira. Entendi o que ela quis dizer e andei até lá. – Agora, já que você me acordou tão cedo, vai ajudar a aprontar me cabelo.

Olhei para a pequena mesa e em cima haviam diversos adereços de cabelo. Fiquei surpreso com a quantidade. Selecionei alguns que tinham forma de m&m’s e prendi pelo cabelo dela. Nem a Punzie, que tem um cabelo no mínimo quatro vezes maior que o da pirralha tinha tantos acessórios... E não iria me surpreender se existisse algum doce de verdade misturado ali. Enfeitei um pouco mais as madeixas da garota e dei uma olhada no relógio. Já eram 05h07min...

— Vanny, eu iria adorar ficar aqui para comer uns cookies e brincar de festa de chá com você, mas eu realmente preciso entrar no meu quarto. Eu também tenho que me aprontar para a aula, sabia? – Andei para perto do beliche e coloquei meu gorro e mochila estilo “carteiro”, que agora estava enfeitada com um broche de boneco de neve.

— Mas, Jack! – Ela me olhou, fazendo olhar de cachorrinho abandonado. – Desta vez você estava até conseguindo fazer meu cabelo ficar legal! – Vanellope correu para perto de mim e bateu os pés no chão. Ficamos nos olhando por um longo tempo e após um suspiro e me ajoelhei, para ficar da mesma altura que ela. Acredito que ela percebeu que eu iria falar algo sério, então abandonou seu sorriso e prestou atenção.

— Embora que você adore aprontar com o Soluço, você se importa com ele, não é? – A pequena assentiu – Então. Eu preciso ter certeza que ele está bem e que talvez ele não tenha feito nenhuma besteira com ele mesmo... – pausei e olhei para o chão - Você me entende?

— Mas é claro que sim. – Vanellope abriu um pequeno sorriso e me abraçou. Sorri e abracei de volta. Foi aí que eu percebi que apesar de que ela seja um pouco irritante e arteira às vezes, ela era uma pessoa boa.

— Obrigada, Vanellope. – respondi, levantando e abrindo a porta.

— Agora vá! Vai ver se seu namorado está bem, tá? – ela gargalhou e se jogou na cama dela.

— Tá bom, tá bom, pirralha! – fechei a porta. Após uns 7 segundos a abri novamente e apontei para ela – E ele não é meu namorado, hein!

— Ah, mas é claaaaaaaaaaaaaaaaaaro... – a criança sorriu e levantei a sobrancelha. – Depois eu te explico!

Desta vez fechei a porta e sacudi a cabeça. Saí daquela área de dormitórios e fui parar no meio do campus. Olhei pelo meu redor e vi no grande relógio que ficava na torre as horas, e também para que lado eu devesse ir. Já era 05h23min. Corri em direção a meu quarto, o mais rápido que podia. Cheguei à porta ofegante, batendo freneticamente nela. Ainda estava trancada.

— Hah... Maravilha... – encostei as costas na porta e fui deslizando lentamente, até sentar no chão. Cobri meu rosto com as mãos. Abri minha bolsa, para achar algo que talvez funcionasse. Peguei no meu celular e pensei em ligar para o Soluço, para que ele abrisse a porta. Sem bateria. Estava sem esperanças. Mas, vi no fundo dela um bilhete escrito em uma folha de caderno, cheia de desenhos de flores e corações.

(    Obrigada, Jack! Uma  pequena ajudinha da sua criança favorita!   - ASS Vanellope )

Então ela havia armado para eu arrumar o cabelo dela, e em troca eu teria isso? A pirralha é bem esperta. Embrulhado ao bilhete havia uma bala de menta, um grampo de cabelo preto e um desenho em que eu, ela, a Punzie, a Merida, o Soluço, o Oncie, a Mavis, todos os nossos amigos estavam brincando na neve. Eu sorri e, com ajuda do grampo consegui abrir a porta.

Entrei no quarto e joguei minha bolsa em cima da minha pilha de roupas sujas. Comecei a examinar o ambiente. O ar estava ligado na temperatura mínima, mas não estranhei devido a minha afinidade ao frio. Coloquei meu gorro perto do pequeno frigobar.

Ouvi um barulho que estava vindo dos fones de ouvidos verdes do meu amigo, que estavam com uma música qualquer Embora que pelos meus cálculos o aparelho dele estivesse ficado à noite toda ligado, ainda restava um pouco de bateria. Mesmo assim, não teria valido a pena ligar para ele.

Me aproximei da cama dele e sorri. Ele dormia como um anjo. Encostei minha mão gélida, no rosto sardento dele e acariciei a bochecha dele. Soluço estava coberto por um lençol branco e macio. Olhei para o corpo dele, esticado na cama e senti como se eu fosse o guardião anjo dele. Me senti nas nuvens ao passar as mãos em seus cabelos castanhos. Fiquei feliz por estar  presente lá, e por estar descansando após o grande fiasco que o dia passado tinha sido para o jovem. Tudo parecia uma maravilha, um grande sonho. Até que reparei no grande lençol branco, uma grande mancha vermelha sangue.


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Notas finais do capítulo

favoritem, comentem, etc!!!!



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