Akany - Trilogia - Jornada em Johto escrita por Kah Quetzalcoatl


Capítulo 10
Capitulo 10 - A Filha do Traidor


Notas iniciais do capítulo

Eu sei.. demorei, nesse também, mas poxa vida, custou em aparecer um comentário fiz greve enquanto não teve comentário também não tem capitulo E_E maldade deixar a escritora assim ao vento...

Continuarei então, mas comentem... não custa vem e diz "esta bom" que ja anima a escritora, sabe?

Boa leitura.



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As sombras inquietas soltavam sussurros, os olhos vermelhos arregalaram-se e o sorriso habitual fora trocado pelo pavor.

Gengars com medo, não é algo natural, e tão raro quanto ver a sua própria sombra mover-se aleatoriamente estando estampado na pedra soltada de ti.

Em poucos instantes, misturavam-se as sombras da caverna sombria que tornou-se assombrada por algumas horas até tomarem seu rumo incerto. A respiração pesada ecoava como se a própria caverna guarda-se um monstro terrível, Akany estava com o seu corpo inteiro revivendo tudo de uma única vez todos os momentos terríveis que fizera ficar no hospital por dias, sem que lembrar-se de tais dores quando acordará não havia de qual dor física recordar, porem em seu corpo cada músculo recordava-se muito bem, dado ao momento tentava relaxar mesmo que seus esforços acabarem ainda mais com seu estado físico. Quando o vinculo de memórias dado a raposa branca se dissipou inesperadamente deixou ambas confusas demasiadamente para que pudessem manter-se de pé sem nenhum auxilio, Ninetales deveria ter acabado as memórias com calma e gentileza dando a ela a visão de apenas pesadelos novamente, todavia isso não ocorrera como premeditado, quando adentra tanto o subconsciente de um ser, espera-se que ele não acorde até que ordene adequadamente o processo. Contudo isso foi um erro acreditar que todos permitirão ser controlados.

Para que haja controle é necessário acreditar que não há liberdade.

"Ilusão, a dor era uma mera ilusão?", perguntou-se demasiadas vezes notou a roupa suja pelo atrito ao chão repetidamente, havia mexido-se muito como em todos seus pesadelos e tê-los revividos dessa forma tornaram seu corpo inquieto que para que a dor física torna-se um empecilho a dor emocional, para seu alivio realmente era, agora podia compreender melhor as escolhas do momento mais terrível de sua vida compreendendo que também foi de seu pai. Mas isso foi o suficiente para apoiar-se na parede da caverna buscando erguer-se e limpar sua roupa batendo levemente.

Encarava novamente a raposa, agora sem raiva, sem dor sussurrou um agradecimento sabendo que a própria nunca compreenderia a linguagem humana, apenas seus sentimentos.

O velho mantinha os olhos fechados, sorria e soltou uma risada que acrescentou o sentimento intenso de tensão e insanidade, uma risada pesada não soava nada agradável. O frio estendeu-se aos corpos quentes presentes no momento, diante de seus olhos aquele senhor desaparecia, a risada chamou atenção e deu brecha para que Ninetales escapasse e como uma raposa adequada a sua espécie: misteriosa e sorrateira.

Mikuo pegava a mochila de Aoi para repor os remédios pondo-a sobre os ombros. completando seu frasco com medicações duvidosas.

O conhecimento não lhe servirá de nada, se nunca o puser em prática.

– Aka, queime. - Sem olhar para trás para observar os espectadores de seus pesadelos ordenou sua canina.

Growligthe lançou fogo no caderno de anotações da azulada que anotava o acontecimento.

– Não! - Exclamou Ema soltando o caderno com receio de ter seus dedos queimados, o corcel que ela montará anteriormente surrou o chão e afastando a canina de sua treinadora.

– Se quiser falar sobre o que viu, vai ter que me levar junto. - Tentava manter as forças em seus membros inferiores arranhando as paredes mantendo-se de pé.

O moreno se surpreendeu com Akany, mesmo desmaiada ainda sim sabia o que estava ocorrendo ao seu redor.

– Como você sabia? - Nicolas deixou escapar suas indagações

– Se quer respostas me de meus pertences. - Aka foi até sua treinadora dando limite para que não se aproximassem mais que o necessário. Nicolas lançou a mochila da morena.

– Troca de favores, por assim dizer: se ela quisesse completar o que ela havia dado como comando emprestaria a sua visão enquanto o efeito ilusório estivesse funcionando.

– Você negociou com uma raposa!? - Albino estava inquieto com a situação, raposa são naturalmente ardilosas quando lhe é conveniente.

– Vivi três anos com Gengars, são feitos apenas para devorar e não controlar. É óbvio que eu sei que eles estavam aqui para "controlar"... - a calma da sua voz se foi, mesmo que a dor fizesse presente para lembrá-la insistentemente de manter-la somente para si - O que eu iria lembrar!. Não me trate como uma ignorante. - Colocava a mochila nas costas após verificar seus pertences. - Fiquem longe de mim! - suas pernas balbuciaram, apoiava-se em Aka para manter-se de pé.

– Não somos inimigos Akany!, estavam verificando se você era... - Nicolas encarava a morena com seriedade ao mesmo tempo sentiu como raras vezes ele estava sendo claro sobre o que pensava. - Você é a filha do General da equipe Magma. segundo na escala de mais forte deles e Terceiro mais procurado de Hoeen. - Dizia como se as palavras que saiam de seus lábios tivessem sido gravadas varias vezes - E por fim um traidor... Entretanto salvou milhares mesmo que tenha matado dezenas foi perdoado pela elite de Hoenn. Mas isso foi a muito tempo. - Soava menos penosa tais palavras a seguir como se disse : “Foi um simples homem comum que tivera muitos erros na vida”.

Fazia mais sentido, mesmo que não se explica o tamanho caos que se estendera por uma vingança errante, podiam até crer que ele estaria na floresta, mas a exatidão foi tamanha erronia que se estive-se sozinho provavelmente poderia fugir. Indagou-se sobre quem era o alvo no inicio para que a única resultante fosse a cidade inteira.

– Cale-se. – os olhos azuis encarava a escuridão o incomodava há um tempo.

Akany assim como o casal ao lado do albino forçou a vista para visualizar a silueta pequena de ton violeta com olhos amarelos evidentes na escuridão, em sua cintura arredondava portava um pequeno dispositivo de metal e couro que piscava sutilmente: uma câmera portátil. os Gengar’s em sua saída levantou suspeitas alarmantes para outros que estavam presentes, assim que o morcego notou que haviam compreendido suas intenções tratou de seguir o rumo oposto. Parte dos corcéis correu na direção do alado após o comando da azulada, A morena estava com as pernas incertas e Growlithe não tem uma altura adequada para que fosse um apoio seguro.

Um sentimento perdurou seu corpo como se reviver em mente não fosse o suficiente. Estava tendo que proteger seus pokémons, não compreendia mais quem era ou não confiável.

Nicolas pegou duas Pokébolas de sua cintura e liberou dois Pokémons : bípede com garras evidentes, penas menores em suas orelhas indicavam ser fêmea, um corpo azul opaco e áreas com penas obtendo uma espécie de coroa escarlate evidenciaram seus olhos igualmente rubros. Weavile, a mesma em poucos símbolos manuais e vocais compreendeu e saio em uma velocidade surpreendente logo atrás dos corcéis. O outro um Leão-marinho presas longas de marfim branco se projetavam de sua mandíbula superior, com uma camada de gordura densa abaixo de sua pele azulada com anéis brancos percorriam seu pescoço com grandes tufos de pelo branco em sua face e cobriam parte de seu pescoço listrado e grande e pesada barbatana, Walrein encarava Growlithe como significado claro de batalha.

o frio impregnou o local

– Nick pare com essa bobagem. – Albino segurava sobre o ombro do moreno sabendo que mesmo que houvera vantagem tática entre gelo e fogo, o estado da Akany fazia-se serio, qualquer movimento brusco da avermelhada poderia deixar sua treinadora cair ao chão novamente estava fisicamente acabada.

– Estamos expostas aqui e não podemos sair sem ela, se não vai vir por bem irá por mal.

– Saia daqui eu levo ela – Ema ficou entre os dois pedindo para retirar-se.

– lança-chamas... - uma voz cansada e lenta, a morena estava debilitada.

Aka lançou seu poder de fogo contra a azulada que foi defendido por Walrein.

– Se me tocar eu vou deixar você bem pior do que estou agora... pode acreditar. – o sorriso branco expôs dos lábios finos, um blefe, porem Growlithhe faria as palavras de sua treinadora vingar se fossem esse o desejo dela.

Growlithe tivera que desprender-se de sua treinadora para que desse continuidade a sua batalha agora sem mais comandos diretos, sabia que caberia a ela defender a castanha, que ao qual com a mente e o corpo cansados não tivera muitas oportunidades para focar na batalha travada a sua frente, os passos trêmulos e incertos iam para trás buscando algum equilíbrio.

Em meio ao caos da batalha o raio de gelo sai da boca do Leão-Marinho errando a Canina que por pouco não acertara Akany que desviou por sorte, congelando o lago atrás da mesma, acabara caindo em seu gelo fino que aguentou seu peso e em alguns instantes trincava com sua queda bruta seu corpo pequeno deslizava erroneamente sobre a água congelada.

A batalha tornou-se ainda mais perigosa com dadas as circunstancias, Aoi e Mikuo correram em direção a menor desfocado Aka e Nicolas compreendendo imediatamente a situação que Akany se propusera.

Akany sentia o frio percorrer seu corpo, os dedos gelidos foram os primeiros a sentirem estando dormentes, seu corpo anteriormente dolorido agora recebia o frio como um breve amenizador. O halito quente mudava a coloração áspera do gelo por alguns instantes, levantou o rosto encarando Aka, Mikuo e Aoi, lado a lado. A morena sorriu é evidente que não conseguiria auxiliar Growlithe nesse estado. Com a mochila nas costas não pode fazer movimentos bruscos sob o gelo rachado segurou o objeto quente entre seus dedos finos. sussurrando algum tipo de tristeza por não ter sido tudo que sua amada canina precisava que fosse, nem mesmo nesses momentos.

Os corcéis inquietos com a situação relinchavam, ofegavam altos e ásperos.

Nicolas tentou alcançar a menor, mas recuou assim que pisou no gelo fino e ele criou mais rachaduras.

Passos rápidos e ritmados ecoavam pela caverna fortificando com a proximidade.

O ângulo do lago foi perdendo o a claridade, a caverna escura quando os cavalos se afastaram posicionando para o ataque ao comando de Ema.

O gelo rompeu e as águas engoliram a morena, Aoi forçava a vista para poder manter o foco na água tentando encontrar Akany que não havia saído das águas escuras, Mikuo socou o gelo causando uma grande e extensa rachadura permitindo que ela nadasse e respirar novamente a superfície do lago, Growlithe sem hesitar saltou de extremidade a extremidade para alcançar a morena que se afogava com o corpo enfraquecido, dadas as circunstâncias.

Breloom correu pela margem na escuridão se guiava pela parede da caverna e os pedaços de gelo pontudo e fino que havia ainda nas bordas do lago tornando a volta para a superfície difícil para a canina e Akany, prontificou para quebrar-los dando passagem para a beira do lago.

Aoi encarou as costas da azulada, indagou a si se iria auxiliar na defesa, foram localizados pelo inimigo e isso seria catastrófico, mas conclui-o que mereciam passar por isso levando eles desse modo sem medir as consequências teriam arcar com elas e que eles aguentariam até ele voltar para auxiliar, havia alguém que sentiria ainda mais as conseqüências se não fosse rápido.

[...]

Águas agitadas, cheia de vida que fugiam para o lado mais profundo do lago, temendo também serem congelados com seu habitat.

Estava sozinha, sua mochila ainda mais pesada, não estava com forças suficiente para auxiliar, medo prevalecia, estava levando Vibrava e Eevee dentro da bolsa não podia parar de lutar por eles, não levá-los deste modo.

As lágrimas se misturavam com as águas do lago.

Sentia as bolhas saírem rapidamente de seus lábios rosados. Os olhos forçavam olhar para o que tinha em mãos, uma pedra vermelha que na água as chamas ficavam inquietas dentro de si.

Ouviu algo adentrar a água como um som sem ritmo apenas um soar abafado de água remexida. Growlithe perdia cada vez mais suas forças dentro d’água gelada, criava fogo dentro de sua boca para manter a vitalidade nadando afundo e abocanhando a gola da blusa de Akany , que sentia o calor que Growlithe emitia dentro do lago e a abraçou fortemente roçando a pedra rubra contra o ombro de sua canina, um brilho intenso envolveu seu corpo triplicando seu tamanho e dobrando sua pelagem, mantendo as listras finas negras que desenhavam seu corpo robusto e seus olhos dourados com as chamas crescentes assim como seu corpo, subindo rapidamente a superfície, aonde aguentava mais facilmente o peso de sua treinadora.

[...]

Foi atrás de Mikuo com cautela, ouviu algo cair na água. Mikuo chamava suavemente para que a confusão da batalha não atrapalhar seu chamado para a terra firme. Aka levou a morena para cima notando que a canina havia crescido repentinamente levantando-o e chamou Breloom para acompanhá-la saindo da escuridão, passando pela batalha esquivando de seus adversários como um vulto vermelho e o bípede esverdeado acompanhando juntamente defendendo seus treinadores e fugindo para o mais longe que conseguiram sem sequer o consentimento do albino que contestou e tão pouco da morena que estava desacordada.

O calor que sentia em seu corpo era incrível a animação era revelada pelo brilho de seus olhos dourados, Aka estava aproveitando a situação para que seu interior em chamas fosse aflorado o calor emanava de seus pelos, Aoi tivera que segurar a morena para que ela não caísse com tamanha animação da canina, sentia os músculos fortes, mesmo para uma fêmea de porte mediano ainda não alcançando a altura máxima de sua espécie. Breloom gritou com a quadrúpede para que mantivesse o foco. A noite é inevitavelmente escura, mesmo sendo noite de lua cheia. Aoi segurava a morena desmaiada.

Havia um Centro Pokémon nas proximidades da saída da caverna, Aka cogitou adentrar para que auxiliassem sua treinadora, mas isso seria óbvio demasiadamente para seus adversários em maior número encontrados dentro da caverna, tinham que seguir em frente.

Arcanine travou, por alguns instantes olhando para suas diagonais, estava em dúvida sobre o caminho a ser seguido. Breloom a chamou e seguiram pela floresta evitando assim outro possível encontro com a água mesmo sendo mais longo. com o excesso de calor emanado do corpo tinha que abrir a mandíbula que antes haviam dentes pequenos agora eram proporcionalmente ao tamanho de sua cabeça, enormes e afiados, o hálito quente produzia vapores aquecidos que emanava de suas narinas e boca. Breloom também os produzia só que em bem menos quantidade. O rugido e o trincar dos dentes faziam facilmente os Pokémons selvagens recuarem abrindo passagem para a avermelhada. os olhos dourados mantinham o foco na estreita passagem, a lua se refletia na água completamente embaçada, águas inquietas do mar aberto com a salmoura evidente dando o gosto salgado em suas bocas e o cheiro peculiar que as ondas quebrando-se sobre as rochas.

Com a animação da canina se esvaindo o peso carregado a afetava visivelmente. Carregara coisas antes em seu dorso mas nunca duas pessoas e uma mochila, a outra bolsa estava com Breloom que pertencia o Aoi, ela parou um pouco para conseguir respirar mais calmamente. adentrou a floresta com árvores longas e caminho estreito coberto de raízes e troncos se aconchegando próxima a uma árvore milenar, grande e suas raízes em diagonais dariam um pequeno nivelamento para que se aconchegassem em um acampamento improvisado. Com cuidado, deitou-se permitindo que o albino retira-se a morena desacordada com mais cautela, retirando a mochila e pondo-a contra o chão deitada, com as vestimentas úmidas com seu corpo mole, levemente mais esbranquiçado e frio, os filos castanhos bagunçados com o vento caiam pelas costas e bochechas, com a franja desuniforme expondo a testa pequena, respirava e dormia de modo sereno como poucas vezes observou a morena dormir, sempre se remexia inúmeras vezes mesmo que se mantivesse em sua cama, mas a partir desse dia, esses estímulos haviam diminuído consideravelmente.

Arcanine diminuía sua respiração pesada até que por fim os olhos dourados foram cobertos pela pálpebra alaranjada e caíra em sono profundo.

Água é uma coisa que nenhum Pokémon de fogo deveria permanecer por mais de uma hora e alguns nem sequer podem permanecer por segundos. a pelagem de Arcanine a ofereceu mais tempo de lutar contra a reação natural, mesmo que havia exigido muito de si para uma única noite.

Aoi notou que haviam se afastado demasiadamente da caverna da união [ Union Cave], suspirou pesadamente não deveria acabar desse jeito, mas pouco teve escolha antes e agora teria que se adaptar as consequências.

Akany estava completamente encharcada, o albino com sua rinite o incomodando foi ver o que tinha seco na mochila dela, e surpreendeu com o material da mesma, havia uma tranca na abertura principal que deixava tudo perfeitamente seco nada havia sido perdido verificou um pequeno caderno de menos de 10 centímetros de altura e 6 de comprimento e a encarou surpreso, ela sempre ficava quieta escrevendo sobre coisas que queria comprar, pensara que seria uma menina mimada que desejava de tudo que pudesse se apossar, todavia era uma lista do que valia ou não apena obter e sobre o que era necessário para o bem estar de suas Pokémons, alguns rabiscos de um Pokémon verde alado indicava que havia começado suas pesquisas sobre Vibrava e ao verificar-la notou que havia um espaço separado de anotações, eram coisas que comprava para o albino, entre medicamentos, os que ele usava ou não utilizava, as roupas que escolhera entre alguns acessórios que cogitou comprar e colocou como " em avaliação", percorria as páginas com os olhos e folheava coma ponta dos dedos surpreendido pelas observações notadas pela morena. Sobre o próprio e Mikuo que como uma das primeiras observações foi a comida enlatada, certamente ele odiava, anotou os nutrientes que precisava obter para que ele fica-se sempre bem, cuidando em silêncio do elo mais presente do albino o Pokémon bípede citado frequentemente, e hábitos de luta de ambos e os outros Pokémons que ele obtinha em Pokébolas pouco sociáveis, o surpreendeu ver alguns rabiscos de 'homens palito' com descrições e falhas de movimentos que ele tanto insistia em treinar, principalmente com a morena que seguia apenas observando a distância, pensou nisso, concluindo que mesmo juntos nunca haviam parado para conversar amigavelmente, em geral sempre acabaram em brigas ou tensos em silêncio entre eles por horas.

Akany levantou-se, ainda estava com o corpo dolorido, porem agora estava mais estável cuspiu a água que adentrou um pouco estava em seus pulmões mas não ficou tempo o suficiente submersa para que isso a mata-se, mesmo que causa-se mais dores.

Acordar na floresta deu a ela uma esperança de ainda estar na 'Floresta Ilex', mesmo que isso foi completamente descartado assim que a dor de seu corpo denunciou a realidade. Foi cuidadosa produzindo poucos barulhos quando levantou sentando-se inicialmente observando ao redor e ficou completamente pasma em ver Aka como uma Arcanine. Perdeu a consciência antes mesmo de compreender que fizera isto a sua canina, olhou para o lado e viu uma silueta familiar, era Mikuo que colhia lenha e começava a organizar o acampamento sempre pouco focado no que fazia, permitindo que lhe fizera muitas coisas ao mesmo tempo, a morena sorriu timidamente aliviada que estava fora da caverna, olhou para trás e Aoi estava de costas para ela sentado folheando algo, notou pelo barulho de páginas passando era um momento inédito ver-lo ler qualquer coisa com interesse, o que aguçou sua curiosidade e foi até ele de quatro no chão sentando-se ao lado dele notou o que se tratava e concluiu que deveria alcançar para tomar-lo para si.

– Blackwood! devolve, isso é meu! - o rosto rubro com o corpo fraco ainda não conseguia ficar de pé por muito tempo.

– Tem coisas sobre mim aqui, deveria ter pedido permissão antes de começar a citar-me. - estava demasiadamente entretido nas anotações que não havia a escutado inicialmente, porem notou a respiração pesada da pequena sobre seu braço.

– A mochila é minha não tinha direito de pegar, para inicio de conversa.

– Não é como eu a revira-se para pegar uma calcinha sua. - dava os ombros

– Não caberia em ti com essa bunda enorme! - irritada com a situação.

– O que foi não quer dizer que meu ... ei! Mikuo! - Breloom jogou um graveto em Aoi para que ele calar a boca, muito irritado assim como Akany, haviam passado por muita coisa, merecia uma boa noite de descanso, acomodou-se novamente próximo as raízes parecia sugar parte da energia da árvore milenar que havia obtido com o decorrer de sua árdua vida.

– Por favor, me devolve. - Analisava melhor a situação , nunca teria como alcançar o objeto e pegar-lo para si novamente com tais condições -Você me deve mais de cinquenta coisas depois de hoje. e nunca mais venha com conhecidos estranhos... falando neles, - olhava a sua volta. - Aonde estão?

– Eu não sei, depois que você caiu no lago aquela cachorra me trouxe para cá contigo. - Aka não gostou nada de ser menos prezada.

– Aka sempre teve bons extintos de sobrevivência... - pegava o caderno pequeno e guardava em sua bolsa. - Porquê?... - ficou triste por alguns instantes - por que você...

– Assim como tive ordens de ser seu tutor, depois veio outra com eles dizendo que devia te manter com eles. nada pessoal... - mexia no nariz a rinite estava mais forte que as ultimas vezes, a noite fria e a roupa úmida pelo contato com a morena e a canina.

Tais palavras foram uma facada em sua alma, mesmo passando por tudo aquilo depois de o conhecer-lo pensou que poderia tirar algo positivo, ao menos alguém com quem confiar. Porem, havia culpado e sofrido por recriminar seu genitor por tanto tempo e mesmo sabendo agora que o próprio foi a causa de todo caos em sua cidade natal. Recusava a passar por isso novamente. Passado deveria ficar no passado.

as coisas mais complexas da vida, somos simplesmente nós mesmos que causamos.

– Aoi. - segurou a camisa dele - Estarei aqui caso precise de mim. não vou pedir para que confie em mim. Mas compreenda que não posso confiar em ti. Entendo que assim como meu pai, muitos amigos dele são apenas para negócios, ou como chamam "interesse social", sendo assim compreendo também como me vê. - Suspirava pesadamente - Todavia, meus dias tem sido complexos e mais difíceis do que havia planejado. e meu desejo inicial de uma jornada é fazer amigos que valham a pena e entender muitas outras coisas que ainda estou a pensar.

– Você diz coisas muito complexas para uma menina.

– Não fui educada para ser uma menina, fui para ser uma mulher de negócios. mesmo que eu ainda tenha que melhorar muitas coisas... - Ela sabia que ele não a responderia mais que o necessário, até ela estava cansada por demasiado para que houvesse outro tipo de discussão.

Aoi esticava um cobertor macio, batia sobre ele indicando a morena para sentar-se ali e colocou a bolsa ao lado do cobertor estendido.

ele se virou permitindo que ela troca-se de vestimentas, não colocou sua habitual roupa de dormir um short escuro abotoado e uma camisa branca retirando por fim dois cobertores esticando um deles ao seu lado e outro a cobria. Aoi deitou ao lado dela usando a sua bolsa como um travesseiro improvisado. as roupas dele eram as que tinham no momento, pude trocar de camisa estava mais seca auxiliando para que sua rinite não piora-se.

– Black?...

– Hum? - desinteressado em qualquer tipo de conversa.

– Esta com frio - passava os dedos nas costas dele tentando ter certeza que ele não estava dormindo, sentindo os braços dele gélidos.

– Depende, quer fazer o que para esquentar?. - virou-se para a morena com um sorriso malicioso, olhava nos olhos verdes dela.

– Pervertido... se comporte, Aka! deita aqui. - bateu levemente no chão próximo a sua face

Arcanine aproximou-se deles, com o pelo seco e quente permitindo que apoiassem as cabeças nas costelas quentes e macias da canina.

o abraçava pondo a face dele contra seu seio envolvendo ele com o cobertor.

– Você ainda acredita que sou gay? - negava a abraçá-la mesmo com o rosto conta o seio a menor, eram pequenos para que fizesse sentir falta de ar ou algo do gênero, mas até que eram quentes e fofos, mesmo que nunca admitiria isso.

– Sabe... sobre hoje, ou ontem, enfim - tentava relaxar evitando que ficasse vermelha ou que gagueja-se, a breve recordação dos fatos a deixava nervosa -... Eu não fiquei com medo. sei que devia certamente deveria. mas não sei o porquê, nas não tive. só... - O rosto dela ficou vermelho e quente novamente. - Não passe essa língua grudenta em mim de novo.

– Esse sutiã esta me incomodando. - mudava novamente o foco da conversa, deixando a morena irritada, aquele assunto era definitivamente muito vergonhoso para ele agir de maneira tão natural.

– Tire então. - ríspida e entediada com esse tipo de situação muito decorrente entre eles.

Sentiu os dedos gélidos percorrem em baixo da camisa sobre sua cintura em uma situação muito familiar.

– Era brincadeira! - arranhava sobre os ombros dele prendendo mais forte contra si com os fios brancos que cobriam o topo da cabeça dele estava sobre os lábios rosados e finos.

– Não estou brincando. - Levantava a cabeça olhando nos olhos dela sob a franja.

– Ajeite-se. e pare de reclamar, se ficar no frio vai acabar doente.

– Esta preocupada benzinho? - mesmo não vendo a face dele completamente, sabia que ele sorria como se debocha-se de suas tentativas estúpidas de auxiliar-lo.

– Não me colocou em situação constrangedoras o suficiente? - tentava amenizar a sua fala, estavam em uma floresta escura no meio da noite, certamente um lugar pouco seguro. - alem do que querendo ou não você é um único elo com pessoas que não saberia o que esperam de mim. Se vamos ficar juntos ao menos seja mais agradável.

– Não seria de meu feitio.

– Então faça o "seu feitio" e fique quieto. - Batia na cabeça dele. - e não tenho seios agradáveis para que fique incomodado com a porcaria do sutiã.

– Tem razão, associasse um Sudowoodo - Comparava o peito da menor como uma espécie de tabua, a rinite deixava a voz dele mais rouca.

– Não vou discutir isso com você, fica olhando as mulheres que parecem mais uma Miltank.

– Amanha tenho que confirmar se eles voltaram. - Pensativo sobre o que ocorrerá anteriormente, a morena não havia se conscientizada da emboscada, estava distante demais do grupo e com problemas próprios para reparar o ataque eminente alem do que sofrerá.

Regra entre caçadores, quando vê alguém em perigo é necessário que confirme a posição do outro, para que poucos sejam perdidos, ou confirmar se não é um delator.

– Tem certeza que não tem uma queda pelo Nicolas?

– Você é irritante.

– Aham... - permitiu-se rir baixo da situação do albino. e acariciava bagunçando o cabelo branco - Ele vai ficar bem.

Em meio a risadas da morena e a voz rouca do albino ambos acabaram dormindo.


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Notas finais do capítulo

Eu sei!!! ficou pequeno, depois de um tempo me veio ideias congestionadas demais se eu não parasse agora iria longe para caramba... MAS! logo vem outro capitulo para compensar.
Comentem u_u, não deixem a doida no vácuo.