Bati na porta da casa dos meus pais. Minha mãe que atendeu.

–Oh Deuses, o que aconteceu ? Você esta bem?-Ela disse olhando para o meu rosto onde um corte grande ainda sangrava.

–Estou bem mãe...

Ela tocou o meu corte. Eu fiz careta com a dor.

–Vamos limpar.- Ela decidiu.-Entre.

Obedeci, ela indicou para eu sentar em uma cama. Assim que sentei ela voltou com uma caixinha que parecia uma kit de primeiros socorros.

Ela pegou uma algodão e o molhou em alguma coisa que eu não tinha a mínima ideia do que era. Meu pai chegou no quarto.

–Oh por Poseidon! O que aconteceu ?-Ele disse correndo para me abraçar. Fiz careta com a dor que o contato causou, mais logo a sensação de felicidade que ele transmitia me contagiou.

Ele sentou na cama comigo e minha mãe começou a passar o algodão no meu corte. Gritei assim que o liquido encostou no meu corte.

–Shh...Vai passar logo.-Minha mãe tentou me acalmar.

–Como você convenceu Atena? Ela NUNCA cede nada!- Continuou minha mãe puxando assunto.

–Tenta insinuar que ela é burra e falar que ela fez uma coisa nada sábia...-Brinquei.

–Você não fez isso ?-Minha mãe disse assustada.

Dei os ombros.

–Quando eu estou com raiva falo tudo o que me vem na cabeça...

Minha mãe sorriu.

{...}Duas horas depois.

Alguem batia freneticamente na porta. Minha mãe enfaixava os ferimentos da minha perna esquerda.

Meu pai foi abrir.

–Reyna está surtando Termino está gritando e os senadores estão inquietos!-Disse uma menino de mais ou menos a minha idade na porta. Parecia com aquele homem que me mostrou o caminho até aqui...

–O senado!- Meu pai olhou assustado para o relógio.- Annie!

–Vá embora Percy, eu cuido dela e mais tarde nós vamos.

Meu pai correu e foi se trocar. O menino ficou me encarando. Eu o olhei nós olhos. Ele me olhou de cima abaixo e eu o ignorei.

Depois meu pai saiu com uma roupa que parecia um lençol e seguiu ele.

{...}

Coloquei uma calça jeans e uma blusa, em uma bolsa eu tinha: O calular, um livro ( A seleção ) e o cartão das caçadoras( antes de me deixar aqui, Thalia disse que eu daria uma ótima caçadora...Ainda cogitava a possibilidade...Foi uma oferta bem tentadora.).

Sai com a minha mãe e fomos para o senado.

{...} No senado

Sentei em uma cadeira bem atrás na esperança de passar despercebida.

Abri o livro (De capa dura okay?) e enfiei a cara nele.

Só parei de ler quando escutei o meu pai me chamar.

–Sophia?-Abaixei o livro lentamente.-Venha aqui filha.

Me levantei e segui até o centro do senado.

Olhei para ele tipo: " Você estragou o meu plano de não ser notada!".

Ele me respondeu com um sorrisinho de lado.

–Foi mal.-Ele disse só mexendo os lábios.-Senadores, como já disse anteriormente, minha filha está de volta, sem perseguições de Atena. Espero que aceitem bem...

Todos me encaravam, o que era horrivel, eu odiava ser o centro das atenções.

Voltei para o meu lugar e peguei o celular que apitou.

*Decidiu?*-Perguntou Thalia.

*Como consegui o meu cell?*-Retruquei.

*Tenho os meus contatos, mais e ai ? Decidiu ou não?*

*Ainda estou pensando...*-Minha mãe se sentou do meu lado me fazendo bloquear o celular.

–Oi mãe.

–Como você esta?

–Bem.

Olhei para a fileiras de pessoas, todas elas prestavam atenção no meu pai e em uma mulher. Menos uma. Ele me encarava de novo.

–O que ele quer ?-Sussurrei para a minha mãe.

–Sei lá, ignora.-Ela disse rindo.

Me virei séria para ela.

–Precisamos conversar...-No momento em que ia contar sobre as caçadoras, Thalia me ligou. Minha mãe viu e chamou meu pai. Ele veio correndo. Olhou para o visor, deu os ombros e disse a coisa que me deixou mais feliz:

–Se é o que você quer...Eu vou lhe apoiar em todas as suas decisões minha filha...

Dei um abraço nele e outro na minha mãe, sai correndo do senado e quando cheguei lá fora, olhei para Termino e sorri. Atendi o telefone.

–Vale a pena?

–Com certeza.

–O que eu tenho que fazer?

–Estou indo ai agora.

–Obrigada.