Skeletons In The Closet escrita por OmegaKim


Capítulo 18
DEZOITO: O plano.


Notas iniciais do capítulo

OI!!!
vcs são demais! Adorei os comentários no último cap.
Tenho uma noticia pra vcs, então leiam as notas finais!!!
Pov´s alternados entre Annie, Gale e Johanna.
bja e boa leitura.



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Capítulo DEZOITO: O plano.

Annie

– Ainda não acredito que me trouxe pra cá. – Katniss reclama.

– Ah, Kat vai dizer que não é legal, isso aqui: lutar por um bem maior. – falei perto do seu ouvido pra que ela me escutasse sobre a barulheira da multidão.

Estávamos numa manifestação na frente da Construtora Tarly, aquela que quer derrubar uma floresta pra construir um loteamento. Eu segurando um cartaz que diz: “PRESERVEM A VIDA SELVAGEM! ” e ao meu lado estava uma emburrada, Katniss que não tinha feito nada além de reclamar desde que chegamos. Mas mesmo assim, ainda continuo achando que foi uma boa ideia. Tira-la daquele apartamento, fazer ela ver algo além de contratos e outras coisas do trabalho ou só fazê-la ver gente e respirar ar puro, isso vai ser bom pra ela. Katniss tem se isolado muito nesses últimos meses depois do que aconteceu na Austrália. Eu sei que o que Peeta disse quebrou ela de uma maneira que nenhum de nós pode ajudar, Katniss precisa se ajudar sozinha. Mas tira-la daquele quarto já é um passo e tanto pra quem nem conseguia dormi sem chorar antes.

– Você sabe que está me fazendo faltar o trabalho, não sabe?

– Deus, Katniss! Eu sei. – digo exasperada, abaixo o cartaz. – E você sabe que estava trabalhando demais, não sabe? E que isso não vai te fazer bem, não sabe?

Vejo Kat abaixar os olhos. Pobre, Katniss. Seus olhos sempre tão cinzentos agora estão numa cor opaca como cinzas espalhadas na água, sem nenhum resquício de alegria apenas uma grande coisa partida, rachada e sem concerto aparente.

– Ok, Annie. – ela diz simplesmente.

Eu quero por minha mão no seu ombro, abraça-la e dizer “eu entendo” mas tudo que consigo fazer é abrir a boca pra dizer algo. No entanto, Sêneca aparece no lado direito de Katniss. Seu cabelo preto está uma bagunça como se ele tivesse acabado de acordar, sua camisa cinza está amarrotada e ele usa o mesmo jeans de quando o conheci no shopping, mas o rosto é uma confusão de alegria. Ele está rindo, um grande e imenso sorriso que mostra seus dentes perfeitos.

– Annie. – ele diz. – Você realmente veio.

– Eu vim. – falo inutilmente.

A presença de Sêneca nessas últimas semanas tem sempre me causado esse efeito: dizer o obvio. É apenas, que ele é tão bonito com seu cabelo escuro e os olhos azuis, tão diferente de Finnick.

– Você me convidou não, foi? – solto, finalmente.

– Bom, certamente agora posso ver que a imagem que fiz de você estava errada. E devo admitir que gosto mais dessa Annie do que daquela do shopping.

Senti meu rosto queimar. Sêneca é tão educado, existe um tipo de sofisticação estampada em cada parte dele como se ele fosse um daqueles homens do século XIX. Tão diferente do Finnick.

– Eu também gosto mais dessa Annie. – respondo.

O moreno sorrir e se prepara pra dizer algo, mas parece desistir. Então ele pega o alto-falante que nem vi que estava segurando, e fala, a voz dele cresce alta e firme sobre nós, falando sobre preservar a vida selvagem e como não vamos desistir da luta. Sêneca começa um discurso e meus olhos estão focados no jeito que sua mandíbula mexe e na graciosidade dos seus lábios se mexendo quando as palavras saem. Ele é tão assustadoramente atraente...

– Então você está afim dele. – Katniss comenta e eu tiro meus olhos dele pra olha-la.

– O-o quê? – me desconcerto.

Katniss cruza os braços e ela tem um sorrisinho se formando no canto da sua boca, é o primeiro em semanas. Mas antes que eu possa me senti feliz com isso apesar de ser as minhas custas, meu celular toca. O tiro do bolso de trás da minha calça jeans e verifico o mesmo. Uma mensagem.

16hs na Cafeteria Sonho Doce.

Ass: Johanna Mason”

Franzo a testa em confusão. Tudo bem que eu e Johanna demos uma trégua por causa da Katniss, não temos brigado com tanta frequência e eu tenho feito tudo pra – simplesmente – tolerá-la, sem comentários maldosos e sem piadinhas de mau gosto. Apenas falamos o necessário. Tolerância, essa é a palavra que resume esses dias na convivência com Johanna. Mas o fato de ela mandar uma mensagem pra mim, solicitando minha presença numa cafeteria... Bom, isso faz minhas sobrancelhas se erguerem.

~~

Gale

Fecho os olhos enquanto escuto a voz de Johanna do outro lado da linha.

Você tem que vir! – ela diz, praticamente grita.

– Johanna, eu não posso largar o trabalho assim...

Pode sim! Você sabe que pode!

Era verdade, eu podia. Podia largar o trabalho e ir ao encontro de Johanna e escutar o que ela tem de tão importante pra dizer, mas eu também sabia que esse encontro não envolvia eu e ela, envolvia outras pessoas também e entre essas pessoas havia Madge. A última pessoa do mundo que quero encontrar, mais porque não tenho coragem de olhar pra ela do que por não ter o que dizer – o que é isso também. Solto o ar pela boca, impaciente.

– Johanna, eu não...

– Você nada, Gale! Só porque Madge vai estar lá você fica aí se escondendo, mas quer saber: Você não pode ser o mesmo babaca covarde pra sempre, sabia? Isso que estou fazendo é pela Katniss, por você, pelo Finn, por todos! Estou tentando concertar meus erros e você devia fazer o mesmo!

As palavras dela tem o mesmo efeito que um tapa dado no meu rosto, forte e ardente. Uma onda de vergonha me toma, ela tem razão. A única coisa que tenho feito nesses anos é fugir. Fugir da minha sentença na justiça, fugir de terminar isso com a Katniss e principalmente, estou fugindo de Madge. Inspiro e expiro audivelmente enquanto deixo que a lembrança do beijo de Madge me venha: doce, delicado e frio. Os lábios dela estavam frios por causa da neve, mas eram incrivelmente macios. Uma junção estranha de maciez e frieza. Eu quero provar outra vez e outra vez... Mas enquanto eu não me libertar de Katniss, não posso nem chegar perto dela porque não vai ser justo e como um advogado, eu tenho que ter um senso de justiça e isso não vai ser justo, não com ela e nem comigo. É preciso se libertar de um amor pra poder deixar outro vim.

– Tudo bem, você venceu. – digo derrotado e quase posso escutar o suspiro de alivio da morena.

Então ás 16hs na cafeteria Sonho Doce. – diz com a voz cheia de alivio e depois eu desligo.

~~

Johanna

– Seu café. – Finnick coloca na minha frente um copo de café com creme. Eu passo meus dedos em volta do copo, mas não bebo. Fico apenas segurando ele, sentindo sua forma e apreciando o balanço do liquido dentro do mesmo.

Sorrio pra Finn quando ele senta ao meu lado no sofá de couro vermelho da cafeteria Sonho Doce. Ele passa o braço por meus ombros e me traz pra perto dele, deito minha cabeça em seu peito e me concentro no seu cheiro, de olhos fechados.

– É a coisa certa a se fazer, você sabe. – eu digo com a voz abafada por causa do meu rosto enterrado no seu peito.

– Sim, eu sei. – ele responde e apoia o queixo no topo da minha cabeça. – Mas você sabe que eles não vão querer concordar.

– Eles têm que concordar. Isso tudo é culpa nossa, está na hora de concertarmos nossos erros.

–Está sim. – ele diz e se afasta de mim pra olhar em meu rosto. – Estou muito orgulhoso de você, my Shelter.

Dou-lhe um sorriso como resposta. A aprovação dele vale mais pra mim que todas as minhas aventuras amorosas. Eu realmente estou tentando. Concertar as coisas com a Katniss, concertar as coisas entre nós sete, limpar meu armário dos esqueletos. Me tornar livre dessas amarras de culpa, me fazer respirar melhor e principalmente, ser melhor pro Finnick é tudo que eu quero.

– Oi, eu não estou muito atrasada, estou? – a voz de Madge chega até nós alta e agitada. – Vocês não sabem como o trânsito está um caos. – ela reclama e se senta na minha frente, no outro sofá de couro vermelho.

Me afasto dos braços de Finn para olhá-la. Seu cabelo está curto e ela está cheia de uma energia nervosa que a faz ficar tagarela.

– Somos só nos três? Ou vai vir mais alguém? – a última pergunta saindo com uma pontinha de esperança.

Eu sorrio maliciosa.

– Vem mais gente. – pego o copo de tomo um gole do café e depois olho pra Finn, que está rindo. – O que?

– Belo bigode, Mason. – Madge diz rindo.

Eu pego um guardanapo de papel que tem cima da mesa, e uso pra limpar meu bigode de creme. Finnick dá um beijo na minha bochecha esquerda.

– Estava uma gracinha. – diz no meu ouvido.

– Chega pra lá. – Gale diz e senta ao lado de Finnick.

– Você veio. – constato com um sorriso vitorioso pra cima dele ao passo que Gale faz uma careta. – Podemos começar? – ele diz ainda me encarando querendo acabar logo com isso e sair da presença de Madge, que percebi está olhando-o apreensiva.

– Ainda falta Annie chegar. – digo e cruzo meus dedos sobre a mesa.

– Não falta mais. – a ruiva diz, olha pro assento vago ao lado de Madge e faz uma careta, mas acaba sentando.

Sua barriga está maior do que eu lembrava, agora com oito meses de gestação ela está mais redonda do que nunca.

– Então por que me chamou aqui? – Annie vai direto ao assunto depois de dizer um oi pra Finn que retribuiu balançando a cabeça.

– Bom, - eu começo sem saber ao certo como começar, suspiro. – como você sabe eu tenho tentado juntar Peeta e Katniss...

– O que não tem dado muito certo. – a ruiva diz.

Ignoro.

– Porque como Gale, Finnick e eu sabemos, somos culpados disso ter acontecido à eles. E eu decidi que quero concertar as coisas, chamei-os porque preciso da ajuda de todos, e então quem está disposto a me ajudar?

Um silêncio brutal se segue, sinto minhas mãos suarem de nervoso. Finnick alcança minha mão sobre a mesa e entrelaça seus dedos nos meus, olho-o e ele está me oferecendo um sorrisinho de solidariedade.

– Eu ajudo. – ele diz sem tirar os olhos de mim.

De soslaio capto o olhar triste de Annie sobre nós.

– Receio que minha ajuda não vai contar muito. – Madge diz meio envergonhada apesar de eu não saber porque.

– O que quer dizer, Mad? – pergunto encarando-a.

– Eu fiz uma coisa ruim. – ela diz olhando pra baixo, subitamente achando a toalha de plástico da mesa interessante.

– O que você fez? – a pergunta vem de Annie que assim como eu deve ter sentido um gosto ruim na boca que antecede coisas ruins.

– Eu... Peeta me pediu para contar a ele como foi o último ano de colegial. E eu contei. – ela diz meio baixinho, o cabelo escuro escapando de trás de sua orelha e caindo na frente de seus olhos impedindo que eu pudesse ver seus olhos.

Uma coisa me vem a cabeça, mas eu tento não pensar que Madge fez isso. No entanto, a pergunta escorrega da minha boca lentamente:

– O que você contou?

A loira levanta seu rosto, e vejo seus olhos azuis brilhantes. Cheios de culpa. Solto o ar que eu nem sabia que estava segurando.

– Como você pode, Madge?! – disparo.

– Foi só uma vingancinha, Joh. Eu não achei que iria terminar assim...

– Espera! – Annie se pronuncia. – O que ela fez? – a pergunta é dirigida à mim, e eu encaro Madge com meu olhar de raiva e espero que ela responda.

– Eu menti. – Madge diz depois de um tempo, com os olhos baixos ela não encara nenhum de nós. – Disse a ele que Katniss só começou a namorar com ele pra causar ciúmes em Gale.

– Você fez o quê?! – Gale dispara, os olhos cinza arregalados e boca aberta em surpresa.

– MADGE! – Annie repreende e seu tom de voz é igual ao de uma mãe repreendendo o filho.

– Isso foi antes dele ir pra Austrália, não foi? – Madge assente de cabeça baixa. – Isso explica o jeito transtornado que ele estava quando gritou com a Katniss.

Posso imaginar sua cabeça tentando conectar as peças de um quebra-cabeças, mas alguém te de as peças erradas pra colocar nos lugares certos e o resultado é uma grande confusão. Não me admira que Peeta tenha dito aquilo pra Katniss. Encontro os olhos claros de Annie, e ela parece ter chegado na mesma conclusão que eu e nesses segundos que nos encaramos, a ruiva me diz silenciosamente que vai me ajudar, a trégua vai se estender por mais um tempo.

– Mais tarde eu me resolvo com você. – digo pra Madge ao passo que Annie encara-a e cruza os braços em cima da sua barriga, seu rosto todo contorcido em raiva. Eu não me surpreenderia se a ruiva desse um tapa em Madge agora, eu mesma estou me segurando pra não fazer isso.

– Tudo bem. – Gale diz, ele aparentemente se recuperou do choque. – Eu vou ajudar. – olha pra mim. – O que tenho que fazer?

– É, Johanna. O que eu tenho que fazer? – Annie pergunta pra mim e não posso evitar que um sorriso de satisfação tome conta do meu rosto.

~~

Gale

Respiro fundo e então bato na porta do apartamento de Katniss. Essa era a fase um do plano maluco de Johanna Mason: eu resolver minhas pendencias com a morena. Porque, segundo Johanna, isso iria me ajudar a seguir em frente assim como ia aliviar a carga de Kat. Escuto a porta ser destrancada e logo a mesma é aberta revelando a figura confusa de Catnip.

– Oi. – digo meio nervoso. – Você não quis sair comigo, então tive que vim aqui. Eu realmente preciso falar com você. – entro no seu apartamento sem ser convidado, ela bufa mas fecha a porta atrás de mim.

Katniss não parece nem um pouco feliz em me ver.

– Então seja breve, diga logo tudo que tem pra dizer. Porque hoje é a festa de premiação dos Melhor Empreendimento do Ano é hoje e tenho que está presente. – diz tudo isso com uma carranca no rosto e de braços cruzados.

Mas é claro que eu sei de tudo isso, é nessa festa que vai acontecer a fase quatro, pois a fase dois já está em andamento. Foi trabalho de Annie convence-la a ir na festa de premiação. E a fase três é com Finnick, ele que vai arrastar Peeta pra essa mesma festa.

Solto ar pela boca pra ganhar tempo e então começo:

– Preciso que me perdoe. – acabo dizendo e me surpreendo com o quão verdadeiro é esse pedido. – É tudo culpa minha. O acidente, seu sofrimento de agora, Peeta desse jeito, Darius morto... Tudo isso é minha culpa, eu fiz tudo isso quando os obriguei a participar daquela brincadeira idiota. Mas é que eu estava com tanto ciúme de vocês juntos e nada me tirava da cabeça de que você e ele tinham um caso quando namorávamos.

– Ciúmes não é uma justificativa. – ela vira de costas pra mim. – Você destruiu minha felicidade.

– Eu te amava!

– Não! – ela gritou e virou de frente pra mim outra vez. – Não amava, não! Isso não é amor! Se você me amasse teria deixado eu ser feliz com outro, porque isso que é amor: é deixar alguém ser feliz longe de você.

– Você deve ter razão, eu nunca fui capaz de imaginar você com qualquer outra pessoa que não fosse eu. Sempre quis te controlar, sufocava você, não te deixava ser feliz... – então as lembranças me vieram, o jeito que ela sorria pra mim no começo do nosso namoro, e o jeito como ela não sorria mais com tanta frequência pra mim no fim do nosso namoro, mas Kat sempre sorriu do mesmo jeito pro Peeta. – Acho que nunca te amei mesmo. – constato ao repassar o jeito como sempre a tratei durante nosso namoro.

– Não, Gale. Você me amou, sim. No começo. – ela diz, seus brilhantes. Katniss está segurando suas lágrimas.

– Mas e você? – pergunto e dou um passo em sua direção. – Me amou em algum momento?

Katniss descruza os braços e deixar que eles fiquem soltos ao seu lado. Ela solta um suspiro sofrido, como se existissem cacos de vidro nos seus pulmões que dificultassem a entrada do oxigênio. Penso que deve ser os cacos do seu coração quebrado a perfurando por dentro e isso me traz uma pontada de dor em solidariedade. É culpa minha.

– Amei. – ela diz simplesmente.

– Então me perdoe. – peço, e chego mais perto dela. – Me perdoe por todo esse amor que alguma vez você sentiu por mim, me perdoe Katniss. Eu não posso viver carregando essa imensa culpa de ter te feito tão infeliz. Me perdoe. – sussurro e encosto minha testa na sua, ela não faz nenhum movimento pra se afastar de mim. Eu me sinto tão pequeno agora, aqui perto dela. Diante dos seus olhos cinzas que eu já amei tanto e que já foram tão cheios de alegria, e agora são apenas uma coisa opaca como terra remexida como se alguém tivesse cavado bem fundo e tirado o tesouro que ali estava enterrado e agora não sobrou nada além de terra remexida e um grande vazio. – Me perdoe por todo mal que te fiz.

Katniss segura meu rosto e eu penso que ela vai me empurrar, mas não seus lábios tocam os meus num beijo breve, tão breve, que bem poderia não ter acontecido, eu bem poderia ter alucinado isso. Me afasto dela lentamente, descolo meus lábios dos seus numa lentidão dolorosa. Uma parte de mim não quer se afastar e a outra não sentiu nada, porque é isso o beijo de Katniss tem um grande gosto de nada. Com uma surpresa assustadora eu me dou conta da grande verdade que sempre esteve estampada diante dos meus olhos: Eu não a amo mais.

– Sabia que ia fazer isso. – falo com um sorriso triste.

– Como? – ela pergunta com um pingo de curiosidade na voz.

– Porque eu estou triste.

E assim que as palavras saem da minha boca eu sei que são verdade. Katniss não tem razão alguma pra me beija a não ser o fato de que ela acha que isso vai diminuir minha tristeza, porque o que Katniss odeia mais do que chorar é fazer pessoas chorarem por sua causa, sofrerem por sua causa. Me afasto dela com meu coração livre de um peso que eu nem sabia que este segurava.

– Gale...

– Não negue, Katniss. – falo. – Eu preciso ir pra você poder se arrumar.

Dou as costas pra ela, vou até a porta e seguro a maçaneta quando ela me chama me viro pra morena e espero.

– Eu te perdoo. – Katniss diz simplesmente, a voz carregada de sinceridade.

Assinto e abro a porta. Depois que saio, sussurro baixinho pra ninguém em especial:

– E eu deixo você ir, minha Catnip. – e por incrível que pareça, não existe nenhuma tristeza em minha voz, nenhum rancor. Existe apenas um grande nada.

Estou livre.

Pego meu celular e digito uma mensagem pra Johanna:

“Fase Um completa.”


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Notas finais do capítulo

Bom galera, a fic tá chegando no final... É eu sei, ela foi curtinha né. Mas quando eu pensei nela, não pensei em algo muito grande de qualquer forma. Então existe mais alguns capítulos ainda, mas acho que ela não passa do cap 21. Então comentem!!! Estamos na reta final de Skeletons in the closet!!
O q mais gosto nesse capitulo: Johanna pedindo ajuda, a conversa do Gale com a Katniss. Ele finalmente resolveu sua pendência com ela, e agora pode cogitar ter algo com a Mad.
E a Mad, galera! Ela foi malvada mentindo pro Peeta daquele jeito. Tá ou num tá merecendo uns tapas da Annie? rsrsrs.
É isso, comentem na caixa mágica aí embaixo e façam uma autora feliz! ;-)



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