Skeletons In The Closet escrita por OmegaKim


Capítulo 17
DEZESSETE: Lembranças.


Notas iniciais do capítulo

Gente, vou responder os comentários do capitulo passado ainda. Ok? Não deixem de comentar nesse, ta?
Não pude me segurar, vim aki postar rapidinho.
Pov do Peeta. Aproveitem.
Boa leitura.



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Capítulo DEZESSETE: Lembranças.

Peeta

“A primeira vez que a vi, ela tinha o cabelo escuro cobrindo o rosto, estava concentrada escrevendo algo no seu caderno com uma ferocidade que me chamou a atenção. Ela segurava o lápis com demasiada força e eu podia ver através da cortina de cabelo em volta do seu rosto, que ela tinha as sobrancelhas juntas e estava com o pensamento há anos-luz dali. A garota não percebeu quando fui apresentado a classe e nem quando o professor me mandou sentar ao seu lado, já que ela não tinha par na aula de biologia e eu também não.

– Oh. – ela se sobressaltou quando me viu sentado ao seu lado. Fechou rapidamente o caderno de capa verde como que temendo que eu fosse pega-lo de sua mão e ler seu conteúdo.

– Não quis te assustar. – eu disse. – Mas eu sou novo aqui e professor me mandou sentar com você...

Percebi que ela tinha olhos cinzentos, ela colocou o cabelo atrás da orelha e então pude ver seu rosto mais claramente. Era oval, com as maçãs do rosto bem formadas, o nariz delicado e fino, a boca rosada de lábios nem tão finos nem tão grossos. A garota é bonita, constato.

– Tudo bem. – a garota diz. Então estende a mão pra mim por cima de mesa que estamos dividindo. – Eu sou Katniss.

Aperto sua mão:

– Eu sou Peeta. ”

Essa lembrança tem me perseguido nos últimos dias. Foi assim que nos conhecemos, afinal. Eu - que era o garoto novo numa escola e cidade nova – e Katniss que era a única que não tinha uma dupla nas aulas de Biologia do colégio. Foi aí que tudo começou, nos tornamos amigos. Melhores amigos. Nunca houve nada de malicioso na nossa relação. Saiamos juntos, discutíamos sobre assuntos que tínhamos em comum, que sempre foram muitos. Tínhamos uma cumplicidade tão acentuada que um era capaz de ler a expressão do outro ou se comunicar sem precisar usar palavras. Mas por algum motivo isso começou a incomodar o namorado dela, Gale. Ele enfiou na cabeça que tínhamos um caso, coisa que nunca tivemos. E por isso nos perseguia constantemente, me perseguia constantemente. Brigávamos constantemente. Apesar de no fundo do meu ser, eu ter fantasiado algo entre nós. Mas eram coisas breves como a curiosidade de saber o gosto dos lábios dela, se ela iria suspirar quando eu a beijasse ou como seria se ela me olhasse diferente... Eu atribuía essas coisas a puberdade, adolescência, hormônios, qualquer explicação servia, porque eu não aceitava sentir por Katniss nada além de amizade. No entanto, ela terminou com Gale e, devo dizer, que senti um alivio tão grande que me senti mau por senti aquilo.

~~

“- Annie. Annie, espera! – gritei no corredor da escola, enquanto apressava os passos atrás da ruiva e lutava pra fechar o zíper da minha mochila.

A ruiva olhou pra trás e sorriu ao ver meu estado apressado. Fechei o zíper e fui até ela, que tinha cruzado os braços em falsa impaciência.

– Onde está Katniss? Ela não veio na aula hoje.

Era verdade, Katniss não apareceu na escola hoje e pior é que ela nem me disse nada. Temi que ela estivesse doente ou alguma coisa grave tivesse acontecido, pois a morena era conhecida por não faltar as aulas. Salvo algumas vezes quando ela fugia para se encontrar com Gale e me fazia acobertar suas fugas, assim como Darius. Mas fora isso ela nunca faltava, ainda mais quando tínhamos aulas juntos.

– Por que acha que eu sei? – seus olhos verdes me encararam sob as lentes dos óculos de grau que ela usava.

– Vamos lá, Annie. Vocês são amigas. Aconteceu algo com ela? Katniss está doente? – as perguntas pularam da minha boca com uma urgência que não consegui disfarçar. O sumiço dela estava me deixando louco, pra não dizer apavorado. – Sofreu algum acidente? – coisa que eu não duvidava, desajeitada do jeito que Kat era. Era bem capaz que ela tivesse machucado a si mesma.

– Ei, calma aí. – ela diz e descruza os braços. Os olhos verdes dela ganhando um brilho malicioso. – Você gosta mesmo dela, não é?

A pergunta - meio afirmação - me pegou surpresa, que tudo que consegui fazer foi corar como o garoto bobo apaixonado que eu era. Olhei pros meus tênis. Estavam encardidos e velhos, eu devia comprar novos. Tentei desviar minha atenção pra qualquer coisa que não fosse a expressão de triunfo que Annie tinha no rosto.

– Eu já desconfiava há algum tempo, mas agora... Ah, meu Deus! Isso é tão fofo! – a ruiva bateu palminhas e eu olhei pra ela com uma expressão de descrença no rosto. – Sempre achei que você e Kat combinavam mais! Oh, que fofo! – ela estava falando meio alto agora.

– Annie, menos. – fiz um gesto pra ela abaixar o tom de voz enquanto minhas bochechas queimavam como nunca.

– Ah, tudo bem. Tudo bem. – mas seus olhos ainda estavam brilhando tanto quanto uma supernova. – Katniss está na minha casa, - então ela chegou perto de mim e disse baixinho como se fosse um segredo. – ela terminou com Gale.

As palavras caíram sobre mim como um banho de água fria. Todo meu corpo ficou dormente de susto e logo depois comecei a me sentir aliviado. Katniss não estava machucada, afinal. Nem doente. Ela só tinha terminado com Gale e estava na casa da Annie...

– Por que ela está na sua casa?

– Gale está inconformado.

– Ah. – disse. É a cara dele ficar inconformado. – Vou com você.

– Então vamos. – a ruiva começou a andar e eu a segui.

Seguimos pelo corredor, eu ao lado dela. Annie não parava de tagarelar sobre alguma coisa que eu não estava prestando atenção. Eu continuava pensando em Katniss e no fato dela ter terminado com Gale. Parecia tão surreal que isso tivesse acontecido, eles estavam juntos desde antes de eu conhece-la. O próprio Gale tinha jogado na minha cara que eles iam casar depois que terminassem o colegial, isso tudo além de gritar na minha cara que Katniss era dele, apenas dele. Depois dessas palavras Gale provou o gosto do meu punho. Foi um dia gratificante. Saio dos meus devaneios quando esbarro em algo, não algo, alguém.

– Desc... – começo mas me interrompo ao ver quem é. – Gale.

– Oi, Peeta. – ele diz com um sorriso debochado no rosto. – Onde está Katniss? Você não deviam estar se pegando agora?

– Cara, me deixa passar. – eu digo ignorando o que ele disse e tento passar, mas o moreno se coloca na minha frente.

– Ah, vamos conversar. Cadê ela? – ele olhou pra trás de mim como se Katniss pudesse estar escondida as minhas costas. Mas ele apenas encontrou Annie, que ainda estava parada ao meu lado.

– Ela não está aqui. – foi Annie quem falou. – Vamos. – ela segurou minha mão e tentou passar por Gale. Mas ele bloqueou nossa passagem.

– Katniss está me traindo desde quando?

Solto a mão de Annie.

– Nunca tivemos nada. – falo e tento forçar minha passagem e mais uma vez não dá certo. – Somos só amigos.

– Bah! – Gale exclama. – Quantas vezes ela abriu as pernas pra você? Ela é gostosa, não é? Foi por isso que ela terminou comigo? Você não queria mais dividi-la com ninguém.

Com essas palavras ele me tira do sério. Como ele pode dizer essas coisas sobre Katniss? Mas é então que observo seus olhos, estão escuros de raiva. Ele pensa que eu causei o fim do namoro deles, que agora ela está comigo e que tínhamos um caso por suas costas todo esse tempo. E está me provocando querendo me tirar do sério, e isso, apenas aumenta minha raiva.

– Qual é seu problema?! – eu o empurro. – Eu e Katniss somos amigos! Nunca fizemos nada do que você diz!

– Pode parar com o teatrinho, Peeta. – ele diz meu nome com desprezo. – Eu sei que você sempre foi apaixonado por ela, acha que eu não percebi os olhares que você lançava sobre ela?! Sempre pelos cantos, cercando ela...

Estamos nos encarando. Olho a olho. Quase posso sentir o ar a nossa volta condensar. Eu fecho minha mão em punho e estou pronto pra socar sua belíssima cara, quando Finnick se põe entre nós.

– Ei. Calminha. – ele diz olhando pra Gale.

Annie aproveita a distração de Gale e me puxa pela mão. Logo estamos longe de suas vistas. Saindo da escola apressados e indo pra sua casa, encontrar Katniss. ”

Essa é uma das lembranças que eu perdi. Ela apareceu quando eu estava trabalhando na horta da minha família, na nossa fazenda em Peth. Veio tão forte e tão nítida, que fui capaz de sentir todos os sentimentos de raiva por Gale, a incerteza por Katniss e o alivio dela ter o deixado.

~~

“ A mãe de Annie é legal. Ela me ofereceu bolinhos de chocolate com leite, mas eu recusei apesar de os bolinhos parecerem deliciosos. Minha atenção estava toda focada em encontrar Katniss. Eu não conseguia entender essa urgência, mas eu sabia que precisava vê-la. Olhar pra ela, abraça-la. Foi por isso que apenas disse um ‘não’ educado pra senhora Cresta e subi as escadas com pressa quando Annie disse que ela estava lá em cima, no seu quarto.

Bati na porta o mais leve que consegui, não queria que Katniss pensasse que eu estava desesperado. A porta se abriu e Katniss estava ali e como sempre acontecia meu estômago foi tomado por borboletas, elas se reviram ali dentro me fazendo sentir um frio repentino. O cabelo escuro dela estava solto, do jeito que eu mais gostava. Não preso num penteado elegante, apenas solto como da primeira vez que a vi. O rosto dela sem maquiagem alguma e sua roupa era comum, o mesmo jeans surrado de sempre, uma camiseta verde com o desenho de um panda e os tênis all star vermelhos, a roupa dela não combinava. E qualquer um teria achado estranho essa combinação, mas eu não ligava. Essa era Katniss, vestindo algo que só Katniss usaria. Ela era única. E eu estava apaixonado por ela.

– Peeta. – falou, o som do meu nome saindo dos meus lábios me mostrou o tamanho da saudade que eu estava sentindo dela. Ainda não tinha falado com ela hoje.

– Oi. – eu digo inutilmente. E entro no quarto.

Katniss cruza os braços e anda pelo quarto de Annie.

– Annie te contou, então. – ela diz simplesmente.

– Contou. – disse. – Achei que você fez bem.

– Mesmo? – ela me olhou, a surpresa estampada em seus olhos.

– Gale não é o cara certo pra você. – acabo dizendo. Katniss ainda está me encarando e de repente o quarto se tornou pequeno, sinto como se tivesse tentando respirar dentro de uma caixa onde o ar está acabando.

Acho que a morena percebe meu desconforto e direciona seus olhos cinza pra janela ao seu lado direito.

– Quer dá uma volta? – pergunto.

Estou tendo uma ideia, uma centelha de coragem está acendendo dentro de mim. Acho que vou contar à ela, vou contar tudo. As noites em claro que passo pensando nela. O desejo que tenho sentir o sabor da sua boca, de beijar sua pele, enfiar minhas mãos nos seus cabelos, pressionar o corpo dela no meu. Vou contar tudo, dizer a ela antes que eu enlouqueça com esse segredo que pesa na minha consciência e no meu coração. E se no fim Katniss não me quiser, eu ao menos vou ter tirado esse peso de mim. Vou poder seguir em frente com a certeza de que ao menos fui sincero com ela.

– Vamos. – Katniss diz parecendo tão ansiosa quanto eu.

A morena sai pela porta sem me esperar. Eu a sigo apressado. Mas no fim, ela se dirige pro quintal da casa de Annie. O quintal é amplo, a grama é bem aparada e verdinha. Mais ao fundo há um jardim bem cuidado cheio de flores coloridas. O céu está escuro, nem vi que já era noite. As estrelas se destacam no céu, brilhando aqui e ali formando desenhos que não reconheço. Constelações que não me recordo o nome. Katniss se senta no meio do quintal, na grama ela está abraçando os joelhos, eu me sento ao seu lado, minhas pernas esticadas a minha frente. Por um longo momento não falamos nada, e meu cérebro trabalha atrás de uma maneira de lhe dizer meus sentimentos até posso sentir minhas mãos suando enquanto ainda sinto como se existisse gelo no meu estômago.

– Gale pensa que o deixei pra ficar com você. – Katniss começa sem olhar pra mim, ela está olhando fixamente pra frente embora eu não saiba em que seus olhos estão focados. – Ele não entende que eu parei de gostar dele. Você precisava ver o jeito que ele ficou, ficava repetindo e repetindo que me amava e eu não podia dizer o mesmo... Ele parecia tão quebrado. – suspirou. – Não queria machuca-lo.

Katniss sempre teve esse senso de insegurança. Sempre teve medo de machucar as pessoas, de destruir algo importante. Esse medo todo dava-lhe um ar frágil como se ela fosse quebrar a qualquer momento ao mesmo tempo que lhe deixava submissa, acho que foi por causa disso que ela ficou tanto tempo com Gale, afinal.

– Mas você estava infeliz. – eu disse olhando-a sem que ela me olhasse de volta. – Não valia a pena ficar num relacionamento que te faz infeliz.

Vejo o canto da sua boca curvar num sorriso triste, então sua cabeça deita de lado no meu ombro. Estamos perto o suficiente pra que Katniss faça isso. O cheiro do sabonete de limão que ela usa me alcança, e instantaneamente meus músculos relaxam. Katniss está atuando em meu corpo como uma droga, relaxando meus músculos, acalmando meu cérebro nervoso e aumentando as batidas do meu coração.

– Você sempre sabe o que dizer, não é? – sua voz está mais leve agora.

– Fui escolhido como orador da turma por algum motivo, não é? – imito seu tom e escuto ela rir baixo.

E então ficamos em silêncio. A cabeça dela deitada de lado no meu ombro, e quero congelar esse momento pra sempre. Quero nos congelar nesse momento, comigo tão perto dela. Será que Katniss algum dia vai ficar perto de mim assim quando eu lhe contar?

– Peeta.

– Sim?

– Você não vai me deixar, não é? Quer dizer, não vai deixar de ser meu amigo. – sua voz está baixa e insegura.

– Nunca. – digo com uma pontada de dor no meu estômago. Estou na friendzone. – Somos pra sempre.

Katniss levanta sua cabeça do meu ombro e descansa seus olhos cinzentos em mim.

– Mesmo que eu faça uma besteira muito muito grande? – seus olhos estão grandes cheios de dúvidas e tanto, tanto, medo de terminar sozinha.

– Mesmo que você faça uma besteira muito muito grande, Kat. Não tem chance de eu te odiar algum dia. Eu já disse: somos pra sempre.

Katniss assente com um sorrisinho no canto da boca, eu posso me aproximar agora e beija-la. Matar essa vontade duma vez e descobrir se os lábios dela são tão macios quanto parecem. Sim, eu posso só inclinar minha cabeça em sua direção, chegar até sua boca... Mas se ela me empurrar? E se ela não quiser me beijar? Se ela não me quiser? Os momentos que antecedem o beijo são tão torturantes.

Katniss solta seus joelhos e deixa suas pernas se esticarem à sua frente, ela encosta seu tênis no meu e desliza sua mão sobre a minha que está sobre o gramado. Eu fecho minha mão na dela, torcendo pra que ela não perceba meu nervosismo e o quanto o toque dela em mim faz meu corpo se acender em sensações.

– Somos pra sempre. – ela repete, observo as palavras escorregarem com certo fascínio de sua boca e involuntariamente me aproximo.

Kat aperta minha mão um pouco forte e meu coração está batendo tão forte que me pergunto se ela não pode escuta-lo.

Estou um perto o suficiente pra sentir sua respiração em minha bochecha. Eu tomo o fato de ela não se afastar como um sinal pra que eu prossiga, deixo a esperança de que a morena sinta algo por mim inundar meu peito.

– Pra sempre. – repito baixinho e vejo quando ela fecha os olhos, seus lábios estão entreabertos.

Isso é um sinal? Ela quer mesmo que eu prossiga? Devo estar sonhando.

Fecho os olhos e me aproximo mais dela, sua mão presa na minha ainda.

– Sempre. – Katniss repete num sussurro e sua boca toca a minha. ”

Essa é uma das lembranças mais nítidas que me veio nesses dois meses que estou longe de Nova York. É nela que estou pensando quando o avião pousa e durante todo o caminho até meu apartamento, e ainda estou pensando nela quando sento no sofá da minha casa. Ela fica e fica piscando insistentemente na frente dos meus olhos.

“Mesmo que eu faça uma besteira muito muito grande? ” Lembro do jeito doce e inseguro que sua voz soou ao dizer isso. Ao passo que meu eu de 16 anos respondeu: “Mesmo que você faça uma besteira muito muito grande, Kat. Não tem chance de eu te odiar algum dia. Eu já disse: somos pra sempre. ”

Lembrar disso agora parece até uma piada de mau gosto depois do jeito que a tratei na Austrália. Aquilo que disse a Katniss quando nos encontramos na Austrália ainda me perturba. Fui grosso e totalmente insensível. E essas lembranças que estão voltando só me mostram que fui um idiota ao falar com ela daquele jeito.

Mas afinal, você fez uma besteira muito muito grande, Katniss. Penso amargamente. Solto o ar pela boca com cansaço.

“Somos pra sempre” ainda está ecoando em meus ouvidos. Fomos melhores amigos depois amantes e agora somos o quê? Enfio a mão no bolso de trás da minha calça e tiro minha carteira, abro-a e tiro uma foto de lá.

– Somos pra sempre. – ecoo olhando pra uma das nossas fotos da adolescência. A que eu mais gostei e agora carrego na minha carteira como um amuleto de sorte. – Agora somos apenas lembrança. – constato, o que faz meu peito afundar.


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Notas finais do capítulo

Amei escrever esse cap. Peeta adolescente era uma fofura, todo apaixonado pela Kat e cheio de incerteza se ela ia corresponder ele ou não.
Comentem. E eu vou responder os comentários, é apenas q ainda não deu tempo.
bjs até aproxima.



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