Por Trás da Seriedade escrita por Lilly Belmount


Capítulo 17
Capítulo 16




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Cindy aproveitou o seu castigo fazendo pesquisas em sites. Procurava clinicas que pudessem ajudá-la a realizar o aborto. Muito dos resultados mostravam que o Brasil possuia um grande número de clinicas clandestinas que realizavam abortos. Não poderia pedir a seus pais para realizar uma viagem para um país tão distante. Não conhecia ninguém e muito menos possuia algum parente residente por lá que a auxiliasse no que fosse necessário. Se sentiria perdida num país tão grande.

Insistiu mais um pouco e encontrou um blog onde haviam relatos de mães que perderam suas filhas durante a tentativa de aborto. Algumas dessas garotas sobreviveram ao processo sem que obtivessem alguma sequela, mas dentre elas havia algumas que não poderiam ser mãe nunca mais. Cindy se pôs a ler um depoimento que lhe chamara a atenção:

" Quando descobri que estava grávida, senti que o meu mundo iria acabar. Não estava pronta para ser mãe aos 15 anos. Queria viver intensamente os meus sonhos, queria acima de tudo viver. Uma criança não poderia cuidar de outra, não fazia sentido. Ter uma criança exigia muita responsabilidade, esta que eu teria de adquirir logo e o quanto antes possivel.

Moro com a minha mãe, mas nunca nos demos tão bem. Ela nunca conseguiu me entender como filha, eu era praticamente uma escrava diante de seus olhos, fazia apenas o que ela mandava e eu não poderia reclamar ou levaria umas boas surras. Ela não aceitava a ideia de ser avó tão cedo, idade e aparência eram primordiais para ela. Eu amava estudar e queria seguir em frente com a minha educação e até mesmo cursar uma boa faculdade de letras. Quanto mais dias se passavam uma vida se fortalecia em meu ventre. Comecei a me desesperar, pois tinha medo do que poderiam falar. Não sabia como seria aceita num grupo de amizades, em circulos sociais, perderia muitos acontecimentos da vida enquanto cuidaria de criança. Ao mesmo tempo em que eu me imaginava sendo mãe também queria ser como uma adolescente comum.

Não poderia deixar que mais dias ou semanas passassem... em poucos meses completaria quatro meses de gestação. Procurei clinicas especialistas em aborto. Confesso que não foi dificil de encontrar, mas assim que me foi possivel entrei em contato e agendei uma visita para o dia seguinte.

No dia seguinte quando cheguei na clinica senti minhas pernas fraquejarem, mas sabia que no fundo poderia ser apenas o nervosismo. Meu coração só faltava sair para fora. Uma das moças que me atenderam era simpática e logo me pediu o pagamento e assim lhe dei o dinheiro. Tive de aguardar alguns minutos, pois a mulher que seria responsável pelo processo ainda não havia chegado.

Quando notei a presença desta outra mulher o desespero tomou conta de mim. Uma senhora baixinha e marruda me olhou como se me odiasse, mesmo sem saber quem eu era. Estava sozinha e não havia maneira de fugir. Suas pequenas mãos enrugadas me puxaram para uma sala escura. Minhas roupas praticamente foram rasgadas diante da brutalidade daquela senhora enquanto tentava me colocar deitada na maca improvisada.

Durante horas fiquei desacordada, mas quando estava recuperada meu corpo doía por inteiro. Estava ciente de que o "pior" havia passado. Pelo menos eu pensava que com o passar de alguns anos eu pudesse novamente ser mãe, permitir que uma nova vida fosse gerada em meu ventre.

Anos depois quando me casei e estava pronta para gerar a minha familia, tive todas as minhas esperanças arrancadas de meu coração. Com um único erro consegui prejudicar todo o meu futuro. Se eu engravidasse, poderia ser levada a morte, pois meu utero estava fraco e condenado.

Se você está na mesma situação que eu passei há alguns anos atrás, pense bem, pois um aborto pode trazer consequências. Consequências sérias estas que nunca mais poderão ser revertidas."

Cindy continuou por alguns minutos olhando para aquele depoimento. Por um único momento desejou que todo aquele pesadelo acabasse. Não queria ficar divida entre opiniões de pessoas que eram importanmtes na sua vida. Queria que Damon estivesse ao seu lado. Apenas ele conseguiria fazê-la mudar de ideia ou o mais perto disso, a faria pensar nas verdadeiras consequências, mas também a incentivaria a ficar com a criança. O primeiro filho que teria com Jared, ele queria ter o privilégio de segurar aquela criança frágil em seus braços, dar carinho e muito amor como sempre sonhara. Acima de tudo queria que alguém a segurasse para que não cometesse tal maluquice.

Procurou em outras páginas algum conteúdo que a ajudasse cada vez mais. Sempre que ia mais a fundo se decepcionava, pois muitos dos depoimentos diziam que fizeram porque uma criança só atrapalharia a vida, a liberdade que possuiam. Muitas das garotas se sentiam felizes por poderem contar com o apoio dos familiares e dos amigos, mas sempre ressaltavam quea vida de estudante havaia se tornado um verdadeiro caos, pois sempre as olhavam com indiferença. No fim o amor da família sempre foi mais forte.

Passou a imaginar como seria sua vida caso sua mãe apoiasse a sua gestação. Brenda seria uma avó dedicada e amorosa? Brigaria para ter um momento com os seus netos? Algo que Cindy nunca iria descobrir.

Anotou o endereço da clinica e apagou o endereço da clinica. Não iria deixar qualquer vestigio que pudesse condená-la futuramente. Caminhou até o ponto de ônibus mais próximo assim despistaria qualquer pessoa. O caminho era longo demais, e nesse tempo acabou dormindo. Luatava para não embarcar em mais um sonho, mas não havia como resistir.

" Jared e eu estavamos arrumando o quarto do nosso primeiro filho. Sorriamos abobalhados um para o outro. Não havia como negar a nossa felicidade. Todo o medo já havia sido superado e meus pais me apoiavam. Minha mãe não conseguia conter a ansiedade. Desejava que o tempo logo passasse para que ela tivesse a oportunidade de segurar o bebê em seus braços. Só saber disso já bastava para que me sentisse completa.

Toda a minha família me esperava em casa após a minha alta. Não conseguia acreditar no que meus olhos contemplavam, meu irmão estava ali, ao lado dos meus pais sorrindo como nunca antes. Não me sentia mais sozinha, minha família toda estava reunida.

— Olha só quem virou mamãe! — Brincava Damon — É a mãe mais linda deste universo.

— Maninho, como é bom te rever! Precisei tanto de você nesses anos, mas nunca consegui te reencontrar.— Desabafei emocionada abraçando-o.

— Agora estarei para sempre ao seu lado. Nunca mais irei abandonar essa família.

— Que tal entrarmos para mostrarmos o quarto do novo morador? — Sugeriu Jared.

Seguimos todos para o quarto do bebê. Jared sempre procurava ser atencioso comigo, fazia me sentir muito bem. Todos nós estávamos muto felizes. A visão de família prefeita realmente existia perto de mim. A minha família perfeita. Olhava com amor para toda aquela cena e sorria com a alma. Meus pais se tornaram essenciais na vida de Jared, minha mãe se tornara mais alegre.

De repente meu abraço foi ficando leve em torno da criança, olhava para os lados e me sentia sozinha. Não havia ninguém, nem meus pais, meu irmão, Jared... meu bebê, minha família. Só uma voz inconfundivel aproximava de mim.

— Eu te avisei, Cindy! É uma pena que você não tenha me dado a devida atenção. Sofrerá para sempre sem as pessoas que tanto amou na sua vida mediocre..."

Cindy despertou assustada. Seu coração batia descompassadamente. Ofegava muito. Não passava de um pesadelo. A sensação de ser deixada pelas pessoas que tanta amava era a pior do mundo. Não fazia sentido existir se não as tivesse ao seu lado. Era um buraco sem fim que se abriria em seu coração. Seria um aviso para que ela respeitasse a vida?

Ela desceu um ponto antes do qual deveria, precisava andar para se acalmar. O ar fresco tocando o seu rosto a ajudaria a se recompor o quanto antes. Aquele bairro era de assustar, a maioria das casas eram abandonadas e tinha aspecto sombrio. De fato estava perdida no fim do mundo. Olhou mais uma vez no pequeno papel o endereço que havia anotado. Tudo indicava que estava mais perto do que nunca.

Caminhou durante mais vinte minutos até chegar até a tal clinica. Por fora não era nada do que imaginava. Se tratava apenas uma casa comum, só que bem mais escondida. Talvez fosse este o fato de tantas pessoas passaram por ali, não haveria como suspeitar de que ali havia um negócio ilegal. Olhou ao redor na tentativa de encontrar alguma campainha, infelizmente não havia nenhuma. Bateu palmas e esperou alguém surgir. Demorou para que fosse atendida.

Uma senhora apareceu e abriu o portão, fez menção para que Cindy não lhe contasse nada. A senhora havia notado que Cindy estava com medo. Já estava acostumada com a situação. Todas as garotas e mulheres sentiam medo, não havia como evitar. Se tratava de um processo natural da natureza. Chegaria o momento de fazer as perguntas corretas a garota. Cindy fora conduzida até a sala da casa. A senhora apontou para que ela se sentasse.

— Qual o seu nome minha jovem?

— Cindy. — Respondeu ela baixo.

— Cindy, alguém sabe que veio até aqui? — Continuava a senhora.

— Não senhora!

— E por que não?

— Porque infelizmente quase ninguém sabe do meu estado e das coisas que tem acontecido comigo desde que perdi a virgindade! — Desabafou Cindy pousando suas mãos em sua barriga.

— Tem certeza de quer tirar essa criança? — Perguntou a senhora séria.

— O que a senhora faria se estivesse recebendo ameaças a ponto de perder todos que ama? — Cindy chorava ao lembrar do pesadelo.

— Eu não sei, meu bem. Só quero que saiba que eu não gosto de tirar vidas sem que as pessoas tenham certeza do que querem, por isso eu converso antes com cada uma delas. No fundo, só precisam de algumas palavras que as confortem. Há muitas coisas para serem perdidas, minha jovem.

— Minha mãe não sabe que estou grávida. Gostaria de contar com o apoio dela nesse momento tão confuso... — A senhora a interrompeu.

— Por que sofre ameaças?

— Porque a ex namorada do rapaz com quem me relaciono não é capaz de aceitar a minha felicidade. Tenho medo do que ela possa fazer... ela é louca. As consultas com psiquiatras nunca resolveram.

Ficaram em silêncio por alguns minutos.

— Eu quero que você decida qual será o próximo passo da sua vida, se tirar essa criança estará dando tudo o que a outra quer e acabando com a felicidade de alguns, mas se deseja ficar com a criança terá de passar por cima de todas as dificuldades que a vida lhe impor. — Aconselhava a senhora.

— Eu quero criar essa criança ao lado do meu amor, ver os meus pais sendo envolvidos na minha felicidade. Quero ser mãe dessa criança. Mesmo que eu não tenha demonstrado, sou feliz por saber que uma vida está sendo gerada em mim. Um ser pequenino que passei a amar desde o momento em que soube do resultado. — Admitiu Cindy emocionada — Quero dar uma chance para a vida.

— Siga em frente, Cindy! Lute contra essa pessoa que deseja o seu mal. Sua vida será de muitas vitórias e alegrias. Mais uma vida acaba de ser salva, graças aos seus pensamentos.

Cindy a abraçou.

— Agradeço a senhora por me mostrar a realidade! — Ela retirava uma maço de dinheiro — Quero que fique com o dinheiro, afinal a senhora poderia ter feito o aborto de alguma outra pessoa.

— Não precisa garota! Guarde esse dinheiro contigo, vá para casa, descanse e se dedique bastante a essa gravidez! — Recomendava a senhora.

— Muito obrigado!

Cindy levantou-se do sofá e foi acompanhada até o portão pela senhora. Ela ainda estava preocupada pelo fato de ter de ocultar a sua gravidez. Parecia que uma tonela de problemas havia sido retirado de suas costas. Poderia pensar com mais tranquilidade.

O bairro onde estava não chamava tenta atenção, mas possuia lojas bem variadas. Cindy passava em frente a uma loja onde vendia artigos para bebês e gestantes. Pela vitrine namorava cada um dos objetos expostos. A delicadeza e a dedicação a cada um dos detalhes era surpreendente. Ficou tentada a entrar para desfrutar um pouco daquele mundo delicado. Ao passar pela porta, uma moça se aproximou da jovem.

— Posso ajudá-la?

— Só estou dando uma olhada.

— É menina ou menino? — Quis saber a atendente.

Cindy sorriu amarelo.

— Infelizmente ainda não sei.

— Posso te mostrar alguns produtos de quiser!

Cindy concordou.

Andavam de corredor em correrdor encantadas com os artigos. As roupas eram uma mais linda do que a outra. Dentre os que foram apresentados a Cindy, ela preferiu comprar um macacão branco. Guardaria consigo até o grande momento chegar de contar tudo a sua mãe. Assim seria mais fácil até ter a maioria de seus problemas resolvidos.

**********

Jared e os rapazes já não estavam mais em Londres. Não tiveram tempo de lhe dizer quando voltariam. Suas notas no colégio começaram a subir. Brenda estava vendo que o castigo estava fazendo bem para sua filha. A incentivava a continuar. Conforme aumentava as notas e os pontos, o castigo ia sendo moderado.

Os rapazes se preparavam para mais um show que aconteceria dali a poucos minutos, mas aparentemente Jared não conseguia manter o foco daquela noite.

— Jared, precisamos que você se anime para esse show! — Aconselhava Trevor.

— Eu sei... Só estou preocupada com a Cindy. Tenho medo de que ela faça alguma loucura.

— Jay, ela é uma pessoa centrada e não cometeria alguma atrocidade. Não pode ficar se preocupando a toa. — Comentou Evan — Ela te ama e jamais machucaria os seus sentimentos.

— Falar é fácil Evan, mas a Cindy tem tido pensamentos que não combinam com ela.

— Que tipo de pensamento? — Questoinou Evan e Trevor em unissono.

— Ela estava pensando em abortar! Alguém deve ter feito com que ela pensasse numa coisa dessas. A Roberta me disse que ela sempre foi contra o aborto e depois mudou de ideia, isso é completamente estranho.

— Estranho é, mas as pessoas mudam constantemente os pensamentos a repeito da vida. Quem tem alguma doença interminável sempre conta com a esperança de poder viver mais um dia, enquanto uma pessoa qualquer deseja que a sua vida seja retirada. A vida na Terra é um mistério. — Argumentava Trevor como conhcedor de causa.

— É complicado Jared. Sei que no começo fui um irmão chato em questão a Cindy, mas deve confiar nela. Aquela garota te ama de verdade, acho que ela seria capaz de dar a vidadela por você. Acredite que vocês irão cuidar dessa criança juntos como uma família de verdade.

Jared suspirou profundamente.

— É claro que eu confio nela, mas sinto como se algo de errado estivesse acontecendo e ela não quisesse me contar. — Desabafou ele.

O produtor entrou no camarim e pediu para que eles se aprontassem, pois o show começaria em dez minutos. Rapidamente se aprontaram, não havia tantas exigências e frescuras por parte de cada um deles. Quanto mais simples melhor era.

O show era aguardado por milhares de pessoas. Pessoas que sonhavam com as músicas de The Fallen estavam ali durante horas ou até mesmo dias. Realizar cada um dos shows se tornava maginfico, mágico e inspirador para Jared. Lutara tanto para chegar até ali e devida todo o sucesso a cada um dos fãs. Eram os fãs que faziam a banda existir, terem um nome, mensagem a ser levada pelo mundo todo.

**********

Cindy se sentiu aliviada ao não encontrar seus pais em casa. Correu para o seu quarto para guardar a roupinha que havia comprado. Guardou numa caixinha vermelha no fundo de seu guarda roupas. Não via a hora de mostrar para Roberta. Aproveitou para pegar os seus materiais de estudos e foi para a sala. Ali ficaria bem tranquila e relaxada.

Ligou a tevê e colocou no VH1. Gostava das programações do canal. Estavam trnasmitindo ao vivo o show de The Fallen. Não havia como disfarçar asua empolgação ao ver Jared no palco. Todas aquelas pessoas que os amavam assim como ela se arrepiavam com a voz de Jared e Evan.

Vozes que transmitiam poder e vitalidade quando ouvidas. A energia que pulsava durante o show era incrivel, milhares de garotas gritando desesperadas para que um deles lhe dessem atenção mesmo de longe.

Jared havia feito um gesto pedindo para que Trevor parasse de tocar.

Alguém aqui já se apaixonou profundamente por outra pessoa a ponto de permitir que ela mudasse o seu mundo?

A platéia gritava fervorosamente que sim.

Pois bem... a minha vida mudou muito desde que essa pessoa entrou na minha vida. A próxima música dedico a ela, a garota por quem tenho tido sonhos, pensamentos desordenados. É um cover da música do Nathan Sykes, mas espero que ela goste.

O toque do piano começou levemente. Os olhos de Cindy já marejavam pelo primeiro verso ser cantado.

"Do jeito que você sorri

Do jeito como você olha

Você me atrai

Como ninguém

Desde o primeiro 'oi'

Sim, isso foi tudo o que precisou

E certamente

Nós tínhamos um ao outro

E eu não vou te deixar

Sempre serei verdadeiro

Um mais um, dois para sempre

Várias vezes

Então nem pense que eu preciso de mais

Eu tenho a pessoa certa pela qual eu vivo

Ninguém mais vai servir

Estou te dizendo

Apenas coloque seu coração em minhas mãos

Prometo que não vai ficar partido

Nunca vamos esquecer este momento

Vai permanecer revigorado

Pois eu vou te amar

Várias vezes

Várias vezes

Do calor da noite

Para o raiar do dia

Vou mantê-la segura

E abraçá-la para sempre

E as faíscas vão voar

Nunca vão desaparecer

Pois cada dia fica melhor

E eu não vou te deixar

Sempre serei verdadeiro

Um mais um, dois para sempre

Várias vezes

Então nem pense que eu preciso de mais

Eu tenho a pessoa certa pela qual eu vivo

Ninguém mais vai servir

Estou te dizendo

Apenas coloque seu coração em minhas mãos

Prometo que não vai ficar partido

Nunca vamos esquecer este momento

Vai permanecer revigorado

Pois eu vou te amar

Várias vezes

Várias vezes

Garota, quando estou com você

Perco a noção do tempo

Quando estou sem você

Você fica presa em minha mente

Vou ser tudo que você precisa

Até o dia em que eu morrer

Vou te amar

Várias vezes

Então nem pense que eu preciso de mais

Eu tenho a pessoa certa pela qual eu vivo

Ninguém mais vai servir

Estou te dizendo

Apenas coloque seu coração em minhas mãos

Prometo que não vai ficar partido

Nunca vamos esquecer este momento

Vai permanecer revigorado

Pois eu vou te amar

Várias vezes"


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