Venena anguis escrita por Miss Zahra


Capítulo 29
Threat [01/02]


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece kkkkkk
Minhas aulas começam próxima semana *chora*, não consegui postar a quantidade de capítulos que eu esperava essas férias... Tudo bem, acho que termino essa fanfic antes do ENEM do próximo ano, que é o terceiro ano do ensino médio pra mim... Se eu não terminar, pode ser que a fanfic entre num super hiatus...

Alguem aqui já leu Crepúsculo? Eu já tive minha fase "vampiresca purpurinada". Foi lá pros meus 11 anos. Embora eu já não aprecie muito a estória de Crepúsculo, o universo do livro ainda me fascina muito: Tantas possibilidades, tantas estórias que poderiam ser abordadas... As guerras por território no Sul, por exemplo. A ascensão dos Volturi. INÚMERAS POSSIBILIDADES E FICAMOS COM UMA HISTORINHA DE AMOR MEIO SEM SAL. Por isso eu estou muito tentada a escrever uma fanfic contando o trajeto de uma vampira do século 10 para conquistar seu objetivo: vingança contra os Volturi. É só uma ideia tola, mesmo se eu escrever, talvez nem poste.

Agradecimentos:
Lady Lia
McLancheFeliz
Jihffer
sandrinha
Ellie R Coulson
Kiara
Senhorita Sena
The Queen Sweet Natty
senhoritamary
e Isah Black

Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/615567/chapter/29

Sabrina encarou o lugar onde antes Chen estava, sentindo a consciência mais pesada do que nunca. Sosie gritou com ela outra vez e ela se virou para olhá-la.

 – Você tem demência, Sosie? – Perguntou calmamente, colocando o cabelo atrás da orelha.

 – O que disse? – Ela chiou.

 – Eu perguntei... – Suspirou e a encarou com raiva – se você tem demência – Abriu um sorriso amável obviamente falso – Porque depois do que eu vi é a única explicação para esse seu comportamento de cachorra no cio.

Billy olhou para Sabrina com surpresa e Sosie parecia ter se engasgado com um limão.

 – Eu? – Ela puxou ar – FOI VOCÊ QUE VEIO E...! – Ela se calou ao receber o tapa da garota Gaunt.

 – Sabrina – Billy murmurou – Acho que isso não é necessário...

 – Cala a boca Billy – Apontou o dedo pra cara dele e o mesmo se calou na hora – E você! – Agarrou Sosie pelos fios castanhos e a forçou a encará-la – Você não se dá valor nenhum? – Rosnou – Ele fodeu você e te abandonou. SEGUE EM FRENTE PORRA! – Observou com um prazer sádico as lágrimas que se formavam no rosto da moça – Só porquê ele teve sua primeira vez, não significa que deva ser casar com ele e se foi a Everheart que lhe mandou fazer isso, PAU NO CU DELA! – Largou o cabelo dela.

Quando Sosie começou a soluçar, Billy a soltou.

 – Sabrina... Vamos pro castelo – Ele tocou-a no ombro como se quisesse acalmá-la – Chen já deve estar lá.

O ódio sumiu de seus olhos.                         

 – Jongdae – Sussurrou e correu até as carruagens.

Billy olhou para a figura de Sosie de joelhos no chão, chorando audivelmente. Teve pena dela, especialmente depois do que viu quando Sabrina o encarou. Ou pelo menos o que achou que viu.

Jurou ter visto os olhos da sua amiga vermelhos como sangue.

                              (---)(---)

Tom continuou lendo seu livro enquanto seus cavaleiros conversavam as besteiras de sempre sobre garotas e quadribol, apenas Abraxas parecia estar fazendo algo útil com seu tempo (ele também estava lendo).

 – Milorde – Lestrange o chamou – Se me permite a pergunta... Onde passou o feriado de natal?

Sentiu uma estranha satisfação com aquela pergunta.

 – Na casa de meu avô – Respondeu com um desinteresse convincente – com a adorável companhia de minha prima.

O silêncio foi geral. Abraxas pareceu subitamente desinteressado no livro, Black mandou Dolohov calar a boca, Lestrange o encarou com surpresa e Avery parecia ter sido atingido por um soco.

 – Eu pensei que ela lhe odiasse, milorde – Avery se pronunciou, chio de dúvida na voz – Como a convenceu a passar o feriado ao seu lado?

— Sabrina não sabia de nosso parentesco – Encarou o cavaleiro nos olhos – Ela ficou mais mansa ao saber do fato, mas suas grosserias não diminuíram.

 – E como foi que vocês passaram esses dias? – O loiro parecia muito interessado.

 – Eu acho que a envergonharia bastante se contasse a vocês – Respondeu como se não fosse nada – Sabrina é uma pessoa muito discreta quando se trata da sua vida pessoal.

Pronto, estava feito. Aquela última frase surtiu o efeito esperado de informar a importância da garota para a causa. Ela era sua senhora, deveriam obedecê-la como obedeceriam ao seu lorde, deveriam respeitá-la e garantir seu conforto e segurança. Todos os cavaleiros entenderam isso. Mas dizer que todos aceitaram seria mentira...

Avery se remexeu em seu assento, desconfortável com a notícia, o que não passou despercebido aos olhos atentos de Tom.

 – O que lhe incomoda tanto, Ledo? – Ele fez a pergunta como se não significasse nada, mas o ar dentro da carruagem ficou mais pesado a medida que a magia negra de Tom se tornava mais presente no ar ao seu redor.

 – Nada, milorde – Murmurou rapidamente, virando o rosto – É que eu tinha interesse em milady, mas parece que terei que contê-lo.

Os outros cavaleiros se encolheram com medo do que viria.

— Parece? – Tom perguntou com a voz calma – Não parece, Avery. Você irá conter essa sua natureza deselegante de sair farejando os caminhos que levam para debaixo da saia de uma garota, especialmente se essa garota for muito superior a você – O encarou com os olhos vermelhos – Se eu ficar sabendo que você a desrespeitou de qualquer maneira... Considere-se mais do que morto – Abriu um sorriso maldoso – Seus pais não conseguirão identificar seu corpo.

O sonserino se encolheu em seu assento, assentindo nervosamente. Os outros cavaleiros não ousaram encarar seu lorde com medo que a fúria do mesmo subitamente se direcionasse a eles. Todos permaneceram em silêncio durante a ida até o castelo, Tom visivelmente relaxado e seus seguidores com medo de que suas respirações o irritasse. Os garotos só voltaram a se sentir mais tranquilos quando estavam sentados na mesa da Sonserina entre centenas de alunos, onde Tom não poderia machuca-los.

Riddle procurou a prima pelo salão, encontrando-a sentada entre os dois amigos grifinórios. Franziu o cenho, indignado com aquela cena absurda. Sabrina devia estar sentada com ele e não com os dois amigos, no meio de uma casa repleta de traidores de sangue e nascidos trouxas estúpidos.

 – Eu não acredito que ela fez isso! – A atenção do monitor foi atraída pelo comentário irritado de Susan Yaxley – Ela é louca?

Sosie estava sentada entre Susan e Druella, os olhos muito inchados e vermelhos pelo choro. Levantou a sobrancelha, se as garotas estavam falando de uma ela, não podia ser sobre o fato de Tom ter largado Sosie definitivamente. Prestou atenção na conversa das garotas, fingindo estar entretido na sua comida.

 – Não acredito que a assanhada da Gaunt teve a audácia de lhe bater! – Druella resmungou enquanto fazia um leve carinho nos cabelos castanhos da amiga – Além de vadia ela é violenta! Como Tom pode querer uma garota como ela?

O herdeiro de Salazar mal conseguiu conter um sorriso ao escutar aquilo, a violência de Sabrina era de longe o que ele mais gostava nela.

 – Ela estava estranha – A garota chorosa se pronunciou – Os olhos dela estavam... – Fez uma pausa.

 – Estavam? – Susan perguntou.

 – Vermelhos – A morena respondeu – Não sei se eu vi direito ou se foi efeito da luz, mas eu podia jurar que eles estavam vermelhos!

Aquele comentário fez o sorriso de Tom aumentar ainda mais.

Seu plano estava funcionando e muito mais rápido do que esperava.

            (----)(----)

Sabrina não conseguia fazer com que o aperto em seu coração sumisse, mesmo depois de Jongdae afirmar que não estava magoado por ela estar com Riddle e que ele que criou expectativas demais sobre um possível relacionamento dos dois. Depois do jantar, a garota voltou para a confortável sala comunal da Sonserina junto com seus colegas de casa. Fez o máximo possível para ficar longe de Tom, puxando assunto com algumas simpáticas garotas do terceiro ano.

 – Você até que é simpática, Sabrina – A terceiranista mais sorridente, Sandra, sorriu para ela – Nós ouvimos histórias horríveis de você.

 – É mesmo? – A garota já sabia quem espalhou aqueles rumores, mas perguntaria só para ter certeza – E quem foi que contou essas histórias para vocês?

 – Sosie e as amigas dela – Outra garota, Lauren, respondeu – Elas não escondem a raiva que sentem de você.

 – Era de se esperar – Riu, parando de andar assim que entrou na sala comunal – Acho que já vou dormir, meninas – Sorriu para as duas – Nos vemos depois?

As duas sorriram e assentiram animadamente. Sabrina se virou e esbarrou no peito de Tom. Seu plano de evita-lo falhou.

 – Oi Tom – Resmungou e tentou passar, mas ele a segurou pelos braços – Olha, eu quero ir dormir – O encarou com raiva.

 – Temos que conversar – Ele disse com seriedade e as conversas na sala pararam, todos prestando atenção.

— Sobre? – Soltou-se do aperto dele – Seja rápido.

Os olhos perigosamente frios dele se fixaram nos outro alunos.

— Fora – A voz dele saiu calma, mas ouvi-la lhe causou calafrios.

Todos se levantaram rapidamente e correram ou para seus dormitórios ou para fora do salão comunal, com medo das consequências que uma briga entre o melhor aluno da escola e a herdeira de Slytherin traria. Quando se encontraram sozinhos, Tom agarrou o rosto dela com uma das mãos, forçando-a a olhá-lo.

 – Você sabe o que tem que fazer agora que estamos aqui? – Perguntou com seriedade.

 – O que sempre faço – Soltou-se dele outra vez – Estarmos juntos não muda isso Tom – Sorriu para ele – Não fique mandão pra cima de mim!

Ele também sorriu para ela e tocou seu rosto levemente, acariciando-a com o polegar.

 – Eu só quero que tente não arranjar confusão com Sosie – Aquela frase soou como uma ordem – Ela é meio infantil, mas você é melhor do que isso.

 – Você não sabe o que ela fez! – Sabrina rosnou – Ela simplesmente chegou ME atacando e eu não posso me defender?

 – Não é isso que estou dizendo – Ainda com calma – Essas brigas infantis mancham sua imagem e também mancham a minha.

 – Você está preocupado com sua imagem? – A morena quase engasgou com a própria raiva – Ela me bate e você está preocupado com sua imagem?

Tom percebeu que seu plano estava funcionando e reprimiu um sorriso de surgir em seus lábios perfeitos.

 – Sabe que isso é importante – Se aproximou mais dela – Alguma besteira que você inventar de fazer pode me afetar também.

Aquele foi o estopim.

 – Como ousa? – Rosnou, empurrando-o com força – Eu não sou uma marionete que você pode ficar controlando por aí!

Tom a agarrou pelo braço, mas ela se soltou.

— Se me der licença, milorde! – Zombou, indo até as escadas que levavam até o dormitório feminino – Eu preciso dormir, vou para Hogsmead com Lara e Ítalo amanhã para ajuda-la a escolher um vestido para a festa do Slughorn.

Tom observou a prima sumir de sua vista. Ela ainda não estava pronta.

Precisava passar mais tempo em contato direto com sua horcrux.

                                                       (-----)(-----)

 – É tão bom podermos passear assim! – Lara estava um poço de alegria – Nós duas, sem aqueles dois brutos falando sobre quadribol a cada cinco minutos.

 – Eu gosto de quadribol – Sabrina riu da amiga enquanto a mesma a puxava por todo vilarejo.

 – Mas você não fala só disso – Suspirou como se estivesse com raiva – Eles parecem papagaios! Só falam a mesma coisa o tempo todo... – Sua atenção se voltou para uma vitrine – Aquele é perfeito! – Largou a mão da sonserina e correu até a loja, deixando-a sozinha com Ítalo.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo, Sabrina ainda não confiava completamente no italiano.

 – Srta. Gaunt – Ele a chamou – Poderia me fazer um pequeno favor?

Virou-se para ele com uma sobrancelha arqueada.

 – Eu comprei umas joias para Lara naquela loja perto da Zonko’s – Ele apontou – Seria suspeito se eu fosse até lá eu mesmo, poderia busca-las para mim? – Tirou um envelope do bolso – É só dar isso aqui pro vendedor e ele busca o colar certo.

Sabrina automaticamente sentiu-se mal por ser tão desconfiada em relação ao namorado da amiga, ele parecia fazer de tudo para deixar Lara feliz. Estava se sentindo uma péssima amiga.

 – Claro – Respondeu no automático – Posso fazer isso sem problemas – Pegou o envelope com um sorriso – Acho que ela vai adorar o presente.

Ele sorriu pra ela.

 – É o que eu espero – O corvino parecia nervoso – Quero vê-la feliz, sabe?

Sabrina lembrou-se de Tom e se perguntou por que não tinha se apaixonado por alguém como Ítalo. Ou alguém como Chen.

 – Tenho certeza que ela vai gostar de tudo que você der a ela – Riu – Lara gosta muito de você.

Ele deu um sorriso tímido.

— Vou entrar na loja antes que ela estranhe – Piscou para ela – Seja rápida, eu invento um desculpa para o seu sumiço.

E ele entrou na loja atrás da namorada. A sonserina encarou o papel em sua mão, indo em direção a Zonko’s. Estava se sentindo a pior amiga do mundo por suspeitar de Ítalo... Talvez fosse seu ego sonserino apitando: Um garoto que não caiu em seus encantos é suspeito? Que típico pensamento narcisista... A Gaunt não conseguia evitar, até os sonserinos mais legais têm um lado ruim, Sabrina tinha sorte de seu problema se apenas no ego... Só de pensar que podia ser como Sosie ou Avery já lhe dava calafrios.

Entrou na loja e pegou o colar. O vendedor parecia muito nervoso com algo, mas ela não se importou. Todos tem o direito de ter um dia ruim às vezes.

Só se deu conta do real motivo do nervosismo do vendedor quando pôs os pés fora da loja.

 – Não se mexa, gracinha – Um homem loiro, com um forte sotaque alemão abriu um sorriso maldoso para ela – Temos você na mira.

Dez homens estavam apontando a varinha para ela.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

SUSPENSE! HAHA

Mereço comentários?

LEMBREM QUE QUANDO CHEGARMOS AOS 300 COMENTÁRIOS TEM MAIS CAPÍTULO BÔNUS DOS PAIS DA SABRINA!