Destiny escrita por Miss Mandy, Sadie Ketchum Potter


Capítulo 9
Que Comece A Guerra.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Bem, aqui está mais um capítulo. Meio grandinho, mas fiquei o feriado sem poder postar e aproveitei para arrumar uns detalhes e escrever um pouco mais. Desculpem pelos erros no outro capítulo, mas não tive tempo de revisar, hehe ^^" Bom, desculpem por tomar o tempo de vocês com esse capítulo e principalmente para a Sadie por ter escrito tanto.
Enjoy e Boa Leitura!



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Pov. Luna:

Coloquei-me em posição de ataque para confronta-los e ouvi o barulho das outras armaduras serem colocadas. Fiquei na frente de todos e me preparei para atacar, elevando meu cosmo de forma ofensiva e levantando meu punho, mas senti algo me segurar. Olhei para trás e vi minha prima me segurando com uma das correntes e Yamada tomou minha frente.

Yamada: Pronto, estamos aqui e trouxemos Atena, agora onde estão nossos mestres?

Kenuma: Ah, mas como esse protótipo de cavaleiro é ingênuo... Todos vocês são muito burros! Acharam mesmo que só queremos a vida de Atena? Temos ordens para matar todos vocês, inclusive seus mestres.

Yamada: Quem vocês pensam que são? METEO...

Percebo que é impedido e logo olho para trás. Lexy prendeu seu pulso com a outra corrente, a circular.

Lexy: Mada se fizermos algo contra eles, pode ser que nunca vejamos nossos mestres novamente, é isso o que quer? Quer deixar Seiya preso aqui? Quer ver Seiya morrer?

Yamada olhou assustado para minha prima, mas ela estava certa. Ele abaixou o pulso e ela recolheu a corrente, soltando a parte pontiaguda de meu braço também e indo para o meu lado, ficando à minha esquerda.

Kami: Nossa, que menina inteligente, e além de tudo, é muito bonita... – Andrômeda Negro se aproximou de nós e colocou uma das mãos no rosto de minha prima, e como resposta ela cuspiu em seu rosto. –Argh, nojenta! Matem todos!

Pov. Lexy:

Depois de ter cuspido em Kami, Luna se meteu na minha frente e socou Andrômeda, me dando cobertura para correr até Saori e procurar um lugar para ir com ela.

Olhei para trás e vi que Kami revidara o soco e Ritahoa ia em sua direção, se preparando para atacar minha prima.

Lexy: LUNA!

Luna: Lexy fique com a Saori!

Sai correndo com a de cabelos arroxeados em direção à entrada do galpão, mas fui impedida.

Kami: Não dessa vez Andrômeda... CORRENTE NEGRA!

Senti a corrente cercar minha cintura e fui jogada contra uma das paredes escuras e cheias de musgo que tinha ali.

Todos: LEXY!

Lexy: Eu estou bem, agora todos a seus postos! –senti algo escorrendo por meu rosto, deveria ser sangue, sinceramente, estou quebrada. – VOE ONDA RELÂMPAGO!

As correntes formaram ondas e atingiram Kami em cheio com o choque, mas logo ele se levantou e pareceu não ter lhe acontecido nada.

Kami: Vai precisar de mais do que isso... CORRENTE NEGRA!

Lexy: CORRENTE DE ANDRÔMEDA!

As correntes se entrelaçaram, mas a de Kami foi mais forte. Espera, isso são... Cobras?!

Lexy: AAH! –gritei, não sei se desespero ou de dor, mas acho que foi a segunda opção.

Kami: Achou mesmo que seria tão fácil assim?

As cobras tinham mandíbulas poderosas, suas mordidas perfuravam a armadura e podia sentir o veneno começar a correr em minhas veias. Tudo estava ficando escuro, senti uma morte próxima. Algumas subiam até meu pescoço e tentavam me sufocar. Temia morrer sem poder ajudar meus amigos e salvar nossos mestres.

Luke: Eu acho que sim... PÓ DE DIAMANTE!

Luke congelou as cobras, que se partiram em pedaços e ao tocarem o chão, voltaram a ser correntes despedaçadas. Minha visão estava voltando ao normal e já conseguia respirar normalmente, me senti bem, como se nada tivesse acontecido, sem veneno nenhum.

Lexy: Mas...

Kami: Pelo visto, caiu na minha armadilha.

Armadilha? Pelo visto era tudo uma ilusão de ótica. Olho para baixo e vejo uma pequena poça de sangue, as partes em que a armadura menos protege estavam feridas.

Lexy: Valeu Gelinho, agora pode deixar comigo...

Pov. Hiro:

Estava no meu lugar, eu iria lutar contra eles, se o plano não fosse totalmente desfeito a partir do momento em que Kami chamou Lexy para a briga. Não sei por que, mas parece que Shinadekuro não está para brincadeira. Quem dá esse nome para o filho?

Kuro: Então você é o que chamam de dragão? Vai ser mais fácil do que esmagar um inseto...

Hiro: Veremos...

Corri em sua direção, dando lhe um chute no rosto, quero deixar o melhor para o final.

Kuro: É só isso que sabe?

Hiro: Não me subestime, gosto de deixar as surpresas para o final...

Avancei novamente, socando sua barriga, mas ele desviou logo depois.

Kuro: Você é muito fraco.

Aquelas palavras soaram pesadas em meus ouvidos e várias lembranças vieram em minha mente, memórias desagradáveis. Elevei meu cosmo de forma ofensiva ao nível mais alto que consegui.

Kuro: Mas o que?!

Hiro: Ninguém me chama de fraco e sai ileso... CÓLERA DO DRAGÃO!

Aquele foi o “Cólera do Dragão” mais poderoso que já lancei. Um brilho verde muito intenso tomou conta do galpão e Shinadekuro foi lançado em direção a uma das janelas que ficavam na parte lateral do galpão, que acabou quebrando.

Luke: Não precisava cegar a gente Lagartixa Gótica. –o de cabelos brancos me “agradeceu” enquanto socava Jido, que estava readaptando-se a pouca luminosidade.

Hiro: Por nada Elsa. Quer ajuda aí?

Luke: Vai ajudar o Yamada com o Kenuma!

Shinadekuro: Você não vai à lugar nenhum até eu acabar com isso Dragão... –Kuro apareceu se levantando e pulou a janela com apenas pequenos cortes no rosto.

Hiro: Como isso é possível?

Kuro: Na Ilha da Rainha da Morte tivemos que aprender muito sobre como sobreviver em níveis físicos e psicológicos extremos, acha mesmo que isso foi o bastante?

Ele está ferido internamente, mal consegue falar. Você foi muito bem, estou orgulhos de você, Hiro. Ouvi a voz de Shiryu soar em minha cabeça e senti uma paz interior imensa. Obrigado Mestre.

Kuro: Vamos Minhoca, esse é o seu melhor? Nem tente outro Cólera do Dragão, não fará efeito em mim!

Hiro: Sua vez Shinadekuro, pode vir com tudo... –fiquei em posição de defesa e esperei Kuro me atacar.

Kuro: Se é isso, não vá morrer arrependido.

Hiro: Pode vir, veremos quem é a Lagartixa.

Não pude ver quando Kuro se moveu para minhas costas e aplicou um golpe em mim, bem onde Yamada caiu dias atrás. Fiquei paralisado e não conseguia nem respirar de uma forma decente.

Kuro: Vejamos o que pode fazer agora... –Kuro foi andando lentamente até minha frente com um sorriso nos lábios enquanto admirava meu estado. –Sabe Hiro, não sei se deveria estar te dizendo isso, mas estou muito ferido, mais um golpe e eu poderia nem estar aqui. Ah verdade, não pode concordar comigo, está na mesma situação. Esse é a habilidade do Dragão Negro, eu posso tirar a vida de alguém muito rapidamente. Sua única opção agora são os seus amigos, mas pelo visto estão muito ocupados para te ajudar... Não devem se importar tanto com você...

Juntei um restinho de forças e lutei contra tudo aquilo. Comecei a elevar meu cosmo novamente, um nível ainda maior, com certeza assustando-o.

Hiro: M... Men... Mentira... Meus... Amigos... Eu vou... Protege-los... Eu... Protegerei... Atena... –dei alguns passos sofridos em direção a Kuro. - Có... Cóle... Cólera do Dragão...

Soquei Shinadekuro, que atravessou a janela do lado.

Pov. Yamada:

Quando a porradaria começou, todos fomos para nossos postos. Fui em direção a uma porta suspeita, mas ouvi um estrondo muito alto e quando me virei para trás vi minha namo... Digo, Lexy ser jogada contra uma parede. Depois que vi que ela estava bem, tentei correr de novo, mas Kenuma apareceu na minha frente.

Kenuma: Ora ora, o que temos aqui? Um pônei alado, isso vai ser muito divertido...

Yamada: Você vai pagar por tudo e até um pouco mais. - respondi ríspido enquanto me colocava em posição de ataque.

Kenuma: Acho que você não entendeu, eu vou receber... Pela sua vida.

Yamada: Veremos...

Dei lhe um baita soco no rosto, ficando até marcado. Ele veio para cima de mim, mas abaixei e o cosmo de Hiro se expandiu drasticamente, “cegando” temporariamente Kenuma. Me levantei e soquei seu queixo, mas ele revidou com um chute na bochecha.

Yamada: É só isso que tem?

Kenuma: Sonhe Pequeno Pônei... METEOROS NEGROS!

Vários meteoros, semelhantes aos Meteoros de Pégasos voaram em minha direção, desviei de alguns, mas os que me acertaram pareciam não ter tido efeito.

Yamada: Grande coisa.

Kenuma: Cuidado com o que fala moleque, a morte negra é uma das piores... Ela é lenta, chega despercebida, vai te remoendo por dentro, até chegar ao coração.

Yamada: Sonhe Kenuma... METEORO DE PÉGASOS!

Kenuma foi arremessado para o outro lado e sai em direção à porta estranha. A abri e sai no lado de fora. Olhei mais adiante e lá estava uma cabana velha, quase caindo aos pedaços. Olhei de soslaio para o lado e vi que Shinadekuro ainda respirava com dificuldade, depois do segundo Cólera do Dragão que o atingira. Corri em direção à pequena cabana e vi a porta trancada com um cadeado. Não pensei duas vezes e a arrombei com um chute bem dado. Lá estavam os cavaleiros, amarrados e com fitas na boca.

Seiya: Humhufhuch!

Yamada: Já vai! –fui em direção ao meu mestre e soltei a fita de sua boca.

Seiya: Yamada!

Yamada: Eu.

Seiya: Me solte e vamos ajudar os outros.

Desamarrei meu mestre e fomos soltar os outros. Fui em direção a Ikki, que se contorcia sem parar enquanto Seiya foi atrás de Shiryu, que meditava, como naquela posição? Eu não sei. Shun estava chorando baixinho num canto, apoiado no ombro de Hyoga, que tentava consola-lo do jeito que dava. Soltamo-nos e expliquei a situação para eles.

Shun: Como estão os outros? Lexy está machucada?

Hyoga: Luke está conseguindo se virar?

Yamada: Estamos todos bem, Lexy está um pouco machucada e Luke está se saindo muito bem. Vamos?

Ikki: Não podemos. Ritahoa está com nossas armaduras.

Seiya: Eu vou. Talvez possa ajudar em algo.

Yamada: Certo, então vamos logo.

Saímos correndo e todos pararam quando viram os cavaleiros de bronze.

Kenuma: Acho que conseguiram liberta-los, mas não estão sentindo falta de nada?

Pov. Luke:

Não estava fácil para ninguém ganhar dos Cavaleiros negros, mas estávamos nos esforçando. Jido gastava golpes atoa, eu sou mais rápido, conseguia desviar de –quase- todos. O Pó de Diamante já não funcionaria mais comigo, mas tenho medo de que use a Execução Aurora. Corri em sua direção e chutei-lhe as costelas, quando ia revidar me socando, Yamada reapareceu com nossos mestres e todos paramos para encara-los. Fênix foi em direção a Ritahoa, que lutava contra Luna e deu lhe um baita soco.

Ikki: Ritahoa, onde estão as nossas armaduras?

Ritahoa: Se quiser saber, vai ter que nos alcançar!

Jido, Kenuma, Kami e Ritahoa correram em direção à janela que Shinadekuro havia atravessado primeiro e pularam-na um a um.

Yamada: Eles estão fugindo! Vamos!

Saímos correndo com nossos mestres, mas Yamada parou no meio do caminho.

Seiya: Tudo bem com você Yamada?

Yamada: Não. Meu braço... –o discípulo de Pégasos tirou o braço esquerdo de sua armadura e surpreendeu todos. Seu braço estava preto como petróleo.

Seiya: O que aconteceu?!

Yamada: Eu fui atingido pelo ataque de Kenuma... Ai, tá doendo muito!

Seiya: Ikki, o que podemos fazer?

Ikki: São os Meteoros Negros. Eles vão te matar aos poucos, numa morte lenta e dolorosa, Yamada vai morrer em algum tempo.

Seiya: O que podemos fazer?

Ikki: Primeiro, Yamada, tire a armadura e levante a camiseta. –e assim fez o Cavalinho.- Isso não é bom, ele foi acertado muitas vezes no tronco, assim é mais rápido chegar ao coração. Seiya, ele tem que voltar para a fundação com você, agora.

Seiya: De novo, o que podemos fazer?!

Ikki: O sangue dele está contaminado, precisamos eliminar todo o sangue ruim e fazer uma transfusão. Seiya, Yamada é Pégasos, tal como você, para eliminar tudo, esse sangue precisa vazar por 13 pontos, as 13 estrelas que compõe a constelação e você é o que sabe melhor mapeá-las.

Seiya: Certo, mas e agora? Como voltamos para lá?

Saori: Posso ligar e pedir para Tatsume trazer o carro.

Ikki: Então que o traga depressa. Vamos, não temos tempo a perder.

Deixamos ambos os Alados no galpão com a senhorita e nos dirigimos em direção aos fundos do galpão, que saia próximo a um bosque, corremos para lá guiados pelos cosmos obscuros.

Entramos em uma clareira no fundo de um desfiladeiro muito rochoso e estavam nos esperando. Todos nos colocamos em posição de ataque e nossos mestres ficaram atrás por estarem menos protegidos.

Ritahoa: Então querem apanhar mais? Admito que a pequena Fênix seja bem forte, mas a situação de Andrômeda não é das melhores...

Todos voltamos nossos olhos para Lexy e realmente, ela estava ferida, mas ainda podia continuar lutando. Elevamos nossos cosmos os chamando para briga.

Jido: Então vamos lá Patinho, mas não se esqueça de que não adianta ir chorando para o seu mestre.

Luke: Ei, só os meus amigos e a Luna podem me chamar assim! Pode ter certeza que não vou sair chorando.

Percebi que Luna ficou meio cabisbaixa depois do que eu disse, mas não perdendo o foco. Não queria que ela ficasse triste, queria mostrar o quanto ela é especial.

Kenuma percorreu os olhos por todos nós e percebeu que Yamada não estava conosco.

Kenuma: Onde está o Pequeno Pônei? Acho que meus meteoros estão fazendo efeito, ele não deve sobreviver muito mais tempo...

Hiro: Isso é o que você pensa, nosso amigo não vai morrer!

Kenuma: Haha, pode ter certeza de que vai sim. Depois te entrego uma flor para levar ao túmulo dele.

Hiro: Acho mais fácil levar uma flor para o seu túmulo. – Minhoca se colocou em posição de ataque e esperou que Pégasos Negro fizesse o mesmo. – Vamos Kenuma, lute comigo.

Kenuma: Quer mesmo que eu lute com você? Vai morrer arrependido...

Hiro: Vamos logo! Não seja covarde!

Kenuma: Você que pediu... METEOROS NEGROS!

Hiro colocou o braço esquerdo na frente e se “escondeu” atrás dele.

Hiro: Já conhece o escudo de Dragão? Apenas o mais resistente do mundo, vai precisar de mais que esses meteoros para me derrotar. Isso é pelo meu melhor amigo... CÓLERA DO DRAGÃO!

Minhoca não acertou, mas lançou seu golpe em uma pedra que estava encima do penhasco atrás de Kenuma, atingindo o mesmo que deve ter morrido na hora.

Ritahoa: Agora é guerra... ESPÍRITO DIABÓLICO!

Como sou um péssimo Romeu, sei que Luna não me perdoaria pelo o que disse, então vou mostrar para ela como também é especial para mim. Empurrei a Franga Assada e entrei na frente do golpe. Fui arremessado e cai encima de meu braço, se não quebrei com certeza luxei.

Luna/Hyoga: LUKE!

Meu mestre veio em minha direção com Shiryu e Shun enquanto Luna encarava Ritahoa com ódio mortal.

Pov. Luna:

Por que Luke entrou na minha frente? Será que ele pensa que sou fraca? Ou queria me proteger? Não sei, mas sei que Ritahoa vai se arrepender por ter feito isso...

Luna: AVE FÊ... –Vi uma corrente vindo em minha direção, mas logo ouvi o contra-ataque.

Lexy: CORRENTE DE ANDRÔMEDA! Vai Luna, eu te dou cobertura.

Luna: Valeu! AVE FÊNIX!

Acertei Ritahoa em cheio, mas ele pareceu intacto depois do ataque.

Ritahoa: Jido, acabe com ela enquanto eu trato de outros assuntos... –Fênix Negra foi ao encontro de meu mestre e Jido apareceu na minha frente, pronto para a batalha.

Jido: Saiba que não vai ser fácil me vencer.

Luna: Fogo sempre ganha do gelo, lembre-se disso.

Jido: Veremos... PÓ DE DIAMANTE! –uma forte geada negra veio em minha direção, mas logo revidei.

Luna: GOLPE FANTASMA DE FÊNIX!

Cisne Negro desviou com facilidade de meu golpe, me deixando impressionada.

Jido: Viu? Não é tão fácil assim... EXECUÇÃO AURORA!

Luna: AVE FÊNIX!

Acho que a junção de golpes tão poderosos e cosmos tão elevados não é uma boa mistura. Fomos arremessados para lados opostos e acabei “atropelando” Shiryu, que ajudava Luke.

Todos: LUNA!

Luna: Estou bem... Ou não...

Minha visão começou a escurecer e a última coisa que consegui ver foi Luke se arrastando até a minha direção e dizendo para aguentar firme. Não aguentei e desmaiei.

Pov. Ikki:

Ritahoa veio em minha direção e me deu um belo murro na cara. Revidei e chutei sua barriga.

Ritahoa: É muita ousadia sua lutar contra mim sem a armadura, Fênix.

Ikki: Eu não temo a morte Ritahoa, e você devia saber muito bem disso, eu consigo voltar do inferno, se lembra?

Ritahoa: Ótimo, vou te visitar lá de vez em quando. Mas agora não terá mais volta. ESPÍRITO DIABÓLICO!

Desviei com dificuldade, mas sabia todos os pontos fracos de todos os golpes que ele poderia utilizar em mim.

Ikki: Eu sou a verdadeira Ave Fênix, acha mesmo que vai me derrotar tão fácil assim?

Senti algo frio me segurar e não consegui mais me mover. Fiquei tão vulnerável quanto um patinho de borracha num oceano.

Kami: E assim? Ficou mais fácil, não?

Como Andrômeda Negro estava me segurando? Mas e a... Olhei para o lado e lá estava a discípula de meu irmão, caída no chão, praticamente sem vida. Ele estava ocupado demais com Luke para tê-la visto, mas agora segui para lá. Também estava cuidando da Luna? Agora Jido também irá pagar.

Ritahoa: Muito obrigado Kami... ESPÍRITO DIABÓLICO DO FÊNIX NEGRO!

Lutei o quanto pude, mas aquelas lembranças terríveis teimavam em me assombrar. Tudo estava diferente, mas aquele lugar continuava o mesmo. Foi uma grande tortura, mas valera a pena, eu salvei meu irmão. A vista daquele lugar não saia da minha mente, aquele lugar quente, sujo, podre, com vulcões entrando em erupção todos os dias, não existiam direitos, apenas deveres. Fui assombrado pelo fantasma do ódio, eu insistia em voltar lá. Por quê? Porém existe uma luz. Eu estou vendo. Ah, minha linda Esmeralda... Nós seriamos tão felizes juntos. O que é aquilo? Esmeralda... Seus lindos olhos estão repletos de ódio e sedentos por sangue. O que é isso? O que fizeram com você? É demais para suportar.

Ikki: NÃO! ESMERALDA! O QUE VOCÊ FEZ COM ELA RITAHOA?!

Ritahoa: Achei que a verdadeira Fênix saberia dos efeitos de seus ataques.

Ikki: Ritahoa, você só me fez te odiar mais... AVE FÊNIX!

Consegui fazer Kami me soltar e atingi Ritahoa em cheio no peito, fazendo-o cambalear um pouco.

Ritahoa: Mas como isso é possível?

Ikki: Eu consegui superar o meu passado, mas não vou perdoar o que fez com a imagem da Esmeralda!

Ritahoa: Pois bem, se quer lutar saiba que não é sua a única vida que está em jogo... –Fênix Negra apontou para a encosta do desfiladeiro, onde Shun cuidava das Amazonas desacordadas, Hyoga cuidava do braço de Luke e Shiryu aquecia o tronco de Hiro, que havia sido congelado por Jido. Logo depois apontou para uma pedra bem acima deles e soltou uma sonora gargalhada.- Eu podia mata-los agora mesmo, mas eu prefiro te matar primeiro, vai ser mais divertido...

Ikki: Pode vir. Eu me rendo! Mate-me, mas deixe meus amigos e meu irmão. Eu posso voltar, mas eles não.

Ritahoa: Acho que não entendeu... Eles vão morrer de qualquer forma. Posso acertar aquela pedra neles e vingar Kenuma ou mandar Jido e Kami acabarem com eles, você escolhe...

Ikki: Mate-me primeiro!

Assim ele veio para cima e percebi algo estranho em seu pescoço, um brilho incomum. Mas é claro! As armaduras! Chutei seu pescoço, fazendo os pingentes voarem em direção aos meus amigos.

Ikki: Vão!

Fui acertado por mais golpes e vi as correntes de meu irmão segurando os pulsos de Ritahoa, o único problema é que ele não era o único. Kami lançou suas Correntes Negras e não permitiu que Shun voltasse a se mexer. Hyoga conseguiu congelar as correntes e soltar Shun.

Pov. Hyoga:

Ikki nos deu as armaduras no momento certo. Luna e Lexy já estavam acordando, o braço de Luke já estava enfaixado e eu havia ajudado Shiryu com o tórax de Hiro, agora era a nossa vez de lutar. Enquanto Shun defendia Ikki, Kami o atacou por trás, não pensei duas vezes e congelei as correntes para poder libertar o Amamiya mais novo. Fui atrás da minha vingança com Jido e não demorou muito para ele me atacar.

Hyoga: Sentiu saudades?

Jido: Eu podia ter te matado lá mesmo! PÓ DE DIAMANTE!

Hyoga: TROVÃO AURORA, ATAQUE!

Jido: EXECUÇÃO AURORA!

Hyoga: EXECUÇÃO AURORA!

Elevei meu cosmo ao máximo e consegui libertar meu sétimo sentido, conseguindo fazer meu golpe ter maior efeito sobre o de Jido, lançando para o outro lado. Vi que Dragão custava a ganhar de Fênix negra, mas eu não podia fazer nada. Ikki estava parecendo um bêbado enquanto cambaleava de um lado para o outro depois de tantos golpes.

Hyoga: Que coisa feia, vai pro bar e nem chama os amigos!

Ikki: Ah Pato, vai se...

Hyoga: Opa opa! Olha a boca Galo!

Ikki: Da pra parar de brincadeira e me ajudar?

Aproximei-me e ajudei-o a se sentar numa pedra, mas logo o empurrei para o chão para não ser acertado por Shiryu, que não suportara o Ave Fênix e voara em nossa direção. Olhei para o lado e vi que entre Andrômedas havia dado empate. Fui andando em direção à Ritahoa e senti algo segurar meu pé e me puxar. Fui arrastado e vi que Kami, com muita dificuldade, tinha se levantado.

Kami: Não chegará em Ritahoa enquanto eu estiver vivo! CORRENTE NEGRA!

Hyoga: PÓ DE DIAMANTE!

Kami: Vai ter de ser mais rápido. Ataque corrente!

Hyoga: TROVÃO AURORA, ATAQUE!

Meu ataque acertou Kami, mas o dele também me atingiu. Senti a corrente se transformar em cobras e as mesmas me morderem. O Veneno se espalhava pelas minhas veias, minha visão estava turva, senti as poderosas mandíbulas perfurarem minha armadura e meu sangue escorria por cada furo. Diminui minha temperatura corporal e as serpentes caíram duras ao chão na forma de correntes.

Hyoga: Parabéns Kami, mas ainda não foi o bastante...

Kami: Foi sim, um golpe bem dado de Ritahoa e você cai morto. Vamos, me mate, o que você tem a perder? Anda logo Boneco de Neve!

Hyoga: TROVÃO AURORA, ATAQUE!

Foi um bom ataque, não tão forte, mas como o mesmo havia dito eu não tinha nada a perder. Desculpe-me Jido, você foi um bom guerreiro. E agora? Um único golpe e eu morrerei. Se olhar através dos portões do outro mundo, verei mamãe, meu mestre e não sei se terei coragem de vê-los e voltar para cá. Não sei se voltarei antes de passar pelos portões ou se passarei e ficarei com mamãe e o Cavaleiro de Cristal. Se eu morrer, não terei coragem de voltar.

Ritahoa: Então só sobrou você? Prepare o seu túmulo Ganso.

Hyoga: Pelo menos morrerei como um guerreiro justo, coisa que você nunca foi.

Ritahoa: Como se atreve?

Pov. Lexy:

Acordei um pouco tonta, mas consegui assistir a batalha de Hyoga e Kami, porém percebi que ele não aguentaria muito, nem um único golpe de Ritahoa. Será que ele pelo menos voltaria antes dos portões do além? Ele não tem motivos para tal. E isso não é bom.

Ritahoa: Então vamos acabar logo com isso... AVE FÊ...

Lexy: HYOGA!

Juntei o resto final de minhas forças e consegui me levantar e fui em direção ao amor secreto de meu mestre. Só ele acha que ninguém percebeu isso.

Hyoga: Lexy?

Ritahoa: AVE FÊNIX!

Atirei-me na frente do ataque e fui jogada contra as rochas do penhasco. Senti meu corpo descolando aos poucos das pedras que devem ter ficado com a marca de meu corpo e cai de cara no chão.

Hyoga: LEXY! Agora você vai me pagar! EXECUÇÃO AURORA! –Senti o poderoso cosmo de Hyoga e Ritahoa disse suas últimas palavras.

Ritahoa: Não se esqueça de mim, eu vou voltar... –e assim fechou os olhos antes de mim.

Hyoga correu na minha direção, ajoelhou-se no chão e me colocou em seus braços.

Lexy: Hyoga... Você está vivo... Shun ficará tão feliz... –e assim fechei meus olhos bem devagar, enxergando apenas os olhos azuis do loiro.

Luke: Mestre, o que houve?

Hyoga: Lexy... Sacrificou-se por mim...

Luna: LEXY! Como ela está? Ela morreu?

Hyoga: Ainda não, mas temos pouco tempo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Sim, sou maldosa e adoro ferrar com os personagens, hehe. Próximo capítulo por conta da Sadie.



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