Destiny escrita por Miss Mandy, Sadie Ketchum Potter


Capítulo 5
Cosmos


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi gente, bem demorei um pouco a mais do que antes, mas isso pode se tornar normal. Desculpem pelo atraso, mas aqui está! Enjoy e Boa Leitura.



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Pov. Luke:

Até que a Galinha de Fogo é forte, mas não vou perder para uma garota! Posso ser mais fraco que meu mestre, mas sou forte o bastante para vencer dela. Olhei para o lado e lá estava a platéia, Almôndega precisou ser segurada pelo Cavalinho e a Lagartixa quando comecei a dar uma chave de braço na priminha dela, mas agora já estava “solta” me mandando um olhar mortal. Yamada apenas encarava a cena de braços cruzados enquanto Hiro tentava esconder uma gargalhada, não sei no que estava pensando, mas aposto que era na surra que ele achava que Luna ia me dar.

Escutei ela sussurrando algo, mas não dei muita atenção, até ouvirmos passos duros e uma voz cortar o clima, trovejando de raiva.

Ikki: Não Luna, esse é o fim! Vocês dois, para dentro, agora!

Engolimos seco, abaixamos a cabeça e entramos.

Ikki: E vocês três, não se atrasem para o almoço.

Pov. Luna:

Faltava pouco para eu quebrar a cara daquele idiota quando meu mestre chegou, mandando nós entrarmos. Seguimos ele para a sala de estar, onde estavam os cinco cavaleiros juntos da senhorita.

Hyoga: Vocês de novo?

Shun: O que aprontaram agora?

Ikki: Eles estavam batalhando corpo a corpo lá no jardim.

Seiya: E isso é ruim?

Shiryu: Seiya, eles ainda estão em treinamento, não acho que é a hora certa para lutarem?

Shun: E se fomos atacados?

Saori: Exato, ele precisam se virar até ganharam as armaduras.

Ikki: Então os treinos serão mais intensivos por precaução?

Shiryu: Acho que é o correto.

Seiya: Mas o Yamada está pronto para lutar.

Hyoga: Quantas batalhas ele já teve?

Seiya: N-nenhuma, mas ele se aplica aos treinos!

Shun: A Lexy também se aplica, mas acho que ainda não está pronta.

Saori: Está decidido, intensifiquem os treinos. De acordo?

Todos: Sim.

Tatsume: - entrando na sala- Senhorita, garotos, o almoço está sendo servido.

Luna: Vou chamar os outros.

Luke: Vai ficar de vela junto com o Hiro?

Lexy: Não precisa, já estamos aqui. Ah, Luke, já disse, somos só amigos, não precisa ficar de vela.

O Pato Donald fechou a cara e nos dirigimos para a sala de jantar. Outro banquete estava sendo servido, com tudo incluso, arroz branco, arroz integral, arroz á grega, feijão, feijão preto, salada de alface, rúcula, agrião, tomate, cebola, e tudo mais que se pode imaginar.

Sentamos na mesma ordem do jantar de ontem e começamos a nos servir.

Saori: Antes de começarmos a comer, queria dar um pequeno recado. Os treinos a partir de hoje serão mais pesados. Hoje, depois de alguns acontecimentos, chegamos a conclusão de que precisamos prepara vocês para caso ocorra alguma coisa, tipo um ataque e precisem batalhar.

Yamada: Mas Saori, como lutaremos contra algum invasor sem as armaduras?

Saori: Yamada, acho que esquecemos de comentar, vocês já tem os colares, mas não podem usar as armaduras, com certeza esse treino intensivo deve fazer vocês chegarem mais rápido às armaduras. Não se preocupe, nada grave irá acontecer a vocês, nunca se esqueçam, são diretamente protegidos por constelações muito poderosas, podem dar conta de tudo.

Assim todos voltamos a comer. Logo depois do almoço reforçado, voltei para o meu quarto para colocar minha roupa de treino e fui para a sala esperar os outros.

Quando cheguei, ninguém estava lá, então comecei a socar alguns sacos de pancadas até alguém chegar, o que para minha desgraça, foi o Sacolé.

Luke: Nossa, quanta violência, Franga Assada.

Luna: Haha, muito engraçado Patinho, estou treinando para quando eu for arrebentar essa sua cara.

Respondi meio grossa, mas quem sabe ele não parava de me encher? Era isso que eu pensei até acontecer o inesperado, ele se aproximou e segurou o saco para mim.

Luna: Por que você é tão assim?

Luke: Tão assim como?

Luna: Primeiro é um riquinho mimado, depois quer comprar treta com todo mundo, aí resolve invadir meu quarto de madrugada e agora está sendo legal comigo.

Luke: É melhor não se acostumar com essa última parte, Franguinha.

Lexy: Er… Yamada, acho melhor a gente voltar depois, não gosto de ser vela…

Yamada: Também to achando…

Luna: AH! DESDE QUANDO VOCÊS ESTÃO AQUI?

Lexy: Tempo o bastante…

Luna: AH! EU VOU MATAR VOCÊS!

Sai correndo atrás de minha prima e do Cavalinho por toda a sala e logo depois, Hiro chegou sem entender nada e se sentou no chão, rindo da cena.

Shun: Que bom que já estão se aquecendo, hahaha. Vamos Lexy, hoje o treino será lá fora.

Ikki: Você também Luna, acho que o jardim é grande o suficiente para nós treinarmos lá também.

Assim, eu, minha prima e nossos mestres nos dirigimos para o jardim, cada um para um lado, até nos distanciarmos bem. Paramos numa área bem ampla e verde, com uma vista incrível. Tinha poucas árvores e arbustos, mas muita grama. Meu mestre se sentou no chão, encarando o horizonte, logo fiz o mesmo e me sentei ao seu lado.

Ikki: Sabe Luna, isso é um tanto estranho.

Luna: O que Mestre?

Ikki: Primeiro é o fato de me chamar de mestre, pode me chamar de Sr. Amamiya.

Luna: An… Ok.

Ikki: Hahaha, precisava ter visto a sua cara… Me chame de Ikki mesmo. -completou voltando a ficar sério.- Segundo, quando eu era criança, após os treinos, eu vinha aqui para pensar. Pensava no meu futuro incerto, pensava se sobreviveria além do lugar que fosse enviado. Pensava se sobreviveria como cavaleiro ou se morreria em alguma batalha. Agora tenho você. Tenho uma pupila para repassar tudo aquilo que aprendi, você é a maior esperança para sucessão da Fênix. Posso ser imortal por conta de meu cosmo, minha armadura pode voltar a vida também, mas além de tudo isso, também sou humano. Apenas eu posso ter uma vida imortal, mas e meus amigos? Como posso viver eternamente, se eles não estarão ao meu lado? Você é a maior esperança para Atena, para mim e para nossa constelação. Você além de tudo é minha responsabilidade, e como seu mestre eu deveria ter ensinar o lado bom de tudo isso, mas se nem eu tenho um futuro certo, como posso cuidar para que você tenha?

Luna: Ikki, essa é uma das coisas legais de ser protetor, ou protetora no meu caso, de Atena, não ter certeza alguma. Veja pelo lado positivo, aproveite a nossa sorte de ter essa missão. Pode ser dificil de acreditar, mas ter uma vida normal é bem mais difícil!

Ikki: É mesmo?

Luna: Claro, lá nós somos obrigados a seguir o que a sociedade propõe, aqui não, podemos ser nós mesmos no entanto que completamos a nossa missão. Um exemplo é o Shun, ele chora quando julga necessario enquanto você é duro como uma pedra. Viu? São opostos, numa vida normal, nenhum seria aceito pela sociedade, enquanto aqui todos os respeitam.

Ikki: Tem razão -se levantando- melhor começarmos, não?

Ele me estendeu uma das mãos e logo me ajudou a levantar.

Luna: Por onde começamos?

Ikki: Primeiro quero que se concentre e junte toda a sua força em um único ponto, canalize todo o seu poder, todo o cosmo de seu coração e sua alma..

Luna: Mas Ikki…

Ikki: Luna, eu quero que fortaleça e eleve seu cosmo, quando conseguir domina-lo, poderá ganhar sua armadura, e eu sinto que isso está muito perto.

Fechei meus olhos e foquei-me em juntar tudo. Me coloquei em posição de batalha e juntei toda a minha força, agilidade, velocidade e tudo mais no centro de meu corpo. Senti um poder incrível tomar conta de mim e pude ouvir o grito de uma Fênix. Abri meus olhos devagar e percebi uma aurea laranja me iluminar. Aquilo era o meu cosmo.

Pov. Lexy:

Segui com Shun até uma parte meio distante da mansão, perto de onde eles treinavam antigamente.

Shun: Lexy, antes de começarmos, você sabe a história da princesa da Etiópia, a princesa Andrômeda e por que é representada por suas corrente?

Lexy: Mais ou menos… Andrômeda se sacrificou por seus súditos certo?

Shun: É basicamente isso. Andrômeda era filha de Cefeu e de Cassiopeia. Um monstro marinho assombrava os mares da Etiópia, invocado por Poseidon, esse ordenou que Andrômeda fosse sacrificada em nome de todos. Então ela foi acorrentada num rochedo.

Lexy: Por isso é representada por suas correntes?

Shun: Isso, e logo logo, você também usara essas correntes. -disse afagando um pouco meus cabelos- Sabe Lexy, espero que um dia você conheça a Ilha de Andrômeda, vai ser bom conhecer o lugar dedicado a sua constelação protetora.

Lexy: Shun, como você conseguiu despertar seu cosmo?

Shun: Lexy, eu não gostava de lutar, e ainda não gosto, principalmente contra meus amigos. Eu era julgado como fraco, então para provar o contrário me submeti ao Ritual do Sacrificio. Meu mestre, Albion de Cefeu, me amarrou com as correntes da sagrada armadura no Aro do Sacrifício enquanto a maré subia e eu só podia me libertar com o cosmo. E foi assim que também consegui a armadura de Andrômeda.

Lexy: Nossa… Então eu não vou precisar passar por isso?

Shun: Não, você já nasceu com uma armadura a sua espera. Vamos começar?

Lexy: Vamos.

Shun: Certo, então vamos começar.

De repente senti a presença de algo muito maior pesar o clima, olhei para Shun que apenas sorria de canto.

Shun: Esse é o cosmo de um cavaleiro quando está elevado. Esse é o cosmo da constelação de Fênix, e não é do meu irmão.

Sorri, sabia o que havia acontecido, Luna chegara lá.

Meu mestre indicou duas árvores, uma repleta de golpes, provavelmente de Ikki, e outra intacta. Comecei a socar fortemente aquela árvore, sabia que conseguiria deixa-la igual em tão pouco tempo e sem toda a mesma força aplicada. Passei um bom tempo socando e chutando aquela mesma árvore, até algumas marcas começarem a aparecer.

Shun: Lexy, você tem um ótimo cosmo, mas precisa saber como utiliza-lo. Agora eu quero que se concentre e canalize toda a sua força interior, juntamente com seu cosmo.

Fechei meus olhos num súbito e senti uma forte onda de poder se apoderar de mim. Longe de meu controle, fiquei em posição para atacar, atacar com as correntes. Abri lentamente os olhos e encarei meu mestre, que estava maravilhado com o brilho rosa que me cercava. Ele fez a mesma posição, mesmo sem armadura, elevou seu cosmo para ficar ao mesmo nível do meu e me encaro bem nos olhos, me chamando para o combate.

Começamos a lutar levemente, nada muito fatal. Na maioria das vezes, desviava de meus golpes e eu dos dele, mas até que estava sendo divertido. Quando paramos um pouco, olhamos para o horizonte e vimos que o sol começava a baixar e senti uma leve brisa congelante soar em meu suor, me fazendo arrepiar e novamente senti o clima pesar.

Shun: É, parece que Hyoga fez um bom trabalho, agora foi a vez de Luke conseguir.

Sentamos na grama e continuamos a conversar. Em certos momentos, senti o clima pesar e pude ouvir um rugido de dragão. Hiro, foi a única coisa que me veio a cabeça. Uns dez minutos depois, pude escutar o relincho de um cavalo e três ou quatro estrelas cadentes cruzaram o céu naquele momento. Parabéns Yamada. Me perdi em pensamentos e só voltei a mim quando vi Shun em pé ao meu lado me chamando, dizendo que precisavamos ir. Hoje a noite seria cheia e bem comemorativa. Quando retornamos a mansão, recebi as orden de ir direto para meu dormitório e encontrar todos na arena de batalha as 19:00.

Pov. Yamada:

Depois que senti novas sensações estranhas pairando o ar, pude ouvir o grito da ave fênix, o balanço das sagradas correntes, o grasnar do cisne e por último, o rugido do dragão. Logo entendi, após sentir o cosmo de Luna e com as orientações de Seiya, pude sentir que estava na hora. Sim, fui o último a conquistar o direito de usar a armadura que me era guardada, mas consegui. Logo depois de uma pequena mostra de golpes, fui dispensado, com a ordem de ir direto para meu quarto e me arumar, a noite seria bem agitada.

Depois de um bom banho, coloquei uma camiseta vermelha e calças jeans pretas, juntamente com meus tênis brancos. Me dirigi para a arena onde ocorreu aqeuele pequeno incidente ontem com Seiya e Hyoga. Não consigo segurar o riso ao lembrar da cena. Apresso um pouco o passo e logo avisto Hiro, que estava já esperando por todos. Ele usava uma jaqueta no estilo militar por cima de uma camiseta preta e calças pretas, além de um tênis verde e seus cabelos estarem presos por um micro coque. Me aproximei e fui falar com ele.

Yamada: E aí cara, parabéns! Eu consegui sentir seu cosmo mesmo com toda aquela distância,

Hiro: Valeu, eu também senti o seu, deu até para ouvir o relinchar do Pegasus.

Yamada: Nossa, que bom, eu acho.

Continuamos conversando até notarmos a presença de outros seres. Luna e Lexy estavam se aproximando e, particularmente falando, elas estavam incríveis. Luna estava usando uma camiseta amarela, calças jeans azuis e nos pés, uma bota curta marrom. A mais nova estava usando uma camiseta rosa, calça legging azul escura e botas pretas.

Lexy: Oi gente, parabéns! Eu onsegui sentir seus cosmos daqui do jardim.

Luna: Eu também.

Continuamos conversando animadamente até Luke chegar com nossos mestres, Saori e os outros cavaleiros.

Pov. Saori:

Já faz tanto tempo que venho observando essas crianças. Vi o quanto eram felizes e como foi difícil perderem seus pais, mas era necessário. Me doí muito relembrar que tive que tirar a vida normal desses cinco jovens. Faz menos de dois dias que chegaram aqui e já se mostraram poderosos. Agora cá estou, entregando suas armaduras, guardadas a tanto tempo para seus fiéis donos e meus fiéis guardiões. Agora estarei realmente segura.

Subi num palanque com uma caixa em mãos, a caixa onde todos os pingentes estavam e comecei a falar:


Saori: Bem, como todos aqui sabem, quando despertassem seu verdadeiro cosmo, nossos aprendizes de cavaleiros estariam prontos para receberem suas sagradas armaduras que lhe eram guardadas...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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