Liga da Justiça: O Primeiro Impacto escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 18
Liga da Justiça


Notas iniciais do capítulo

É ACABOU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SIM SHASUASUA FINALMENTE
E EU TO ESCREVENDO EM CAPS PQ EU POSSO HAHAHAHAHAHAHA
ESPERO QUE GOSTEM
E COMENTEM
SE POSSÍVEL DEIXEM SUAS RECOMENDAÇÕES, EU REALMENTE FICAREI MUITO FELIZ EM VER QUE O MEU "TRABALHO" ESTÁ SENDO VISTO POR OUTRAS PESSOAS E APRECIADO



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/615302/chapter/18

                A cidade está um verdadeiro caos. Uma grande batalha é travada, grandes forças de todos os lados. Alienígenas de um lado e nativos do outro. No alto os estrondosos sons dos socos dados pelos mais poderosos. Na superfície, os tiros e gritos dos que lutam bravamente.

            Algumas pessoas já ousam se tornarem saqueadoras, quebrando os vidros de lojas para levarem suprimentos.

            A polícia já não tem mais o controle da situação. Alguns carros tentam fugir da cidade. Bravos cidadãos lutam contra a ameaça sem medo algum, tendo em vista  que eles têm o apoio de outros maiores do que eles.

            O exército americano usa um armamento jamais visto antes. Armas modificadas, feitas a partir de uma tecnologia escondida pelo governo.

            Uma criança que não tem para onde ir tenta se esconder. Uma garotinha de cabelo raspado, algumas vestes velhas e rasgadas, bem sujas. Sem ao menos um calçado para usar. Uma moradora de rua que lutava para sobreviver.

            Ela corre descalça tentando não ser notada por ninguém. Seu objetivo é procurar um abrigo embaixo da ponte.

            Ela corre enquanto toma cuidado com a batalha que acontece logo ao seu lado. A garota fica abalada com os gritos e tiros.

            Gigantescas criaturas nunca antes vistas usando armaduras amedrontadoras.

            Mal poderia ela ver o que a atingiu. A garota corria desesperada quando escutou um som estranho vindo ao sul da sua posição. Ao olhar para o seu braço ela nota que o mesmo está sangrando. Um tiro teria atingido a garota de raspão. Sua grande camiseta branca que já estava suja, agora aos poucos se enche de sangue.

            Mesmo sentindo toda a dor do mundo ela segue seu caminho. Uma dor insuportável, mas ela não poderia chamar atenção de ninguém. Estava bem perto da ponte.

            Cruzou o parque do centro sem que ninguém a visse. A batalha ao seu redor está realmente tensa.

— Socorro! — Grita um dos soldados de algum canto. A garota escuta o chamado, e não sabe como reagir. — Não, para! — Ele grita novamente. E então um som de um disparo.

            Ela torna a correr. Com ainda mais medo. Finalmente chega embaixo da ponte. Ela estava vazia. Porém coberta de lixo. Um bom lugar para se esconder.

            A garota acha um pé de cabra jogado num latão de lixo. Pega para se defender do que pode vir.

            E para o seu azar, alguém se aproxima. É grande. Contém dois metros de altura, uma criatura semelhante a que a Mulher Maravilha matou. Sua armadura é ainda mais assustadora, preta e com longos chifres no elmo.

            Carrega um enorme machado com alguns detalhes numa língua indescritível. O machado em si é maior do que a própria garota. Tão grande que nem a própria criatura consegue carregar direito. Ela arrasta a arma no chão se aproximando com bastante calma da criança. Ficando a poucos metros de distância.

            A garotinha com medo se afasta um pouco, mas ainda sim tem esperança, e não vai desistir sem lutar. Ela segura firmemente o pé de cabra que ela achou.

            A criatura não parece se importar nem um pouco com a ameaça que ela representa. Com força ela ergue seu machado, pronta para acabar com a garota em um único golpe.

            Ela fecha seus olhos sabendo que não resta muito o que fazer, mas ainda sim segura firme o pé de cabra. Fica parada em frente ao soldado esperando que ele de logo seu golpe final.

            Seus olhos estão bem fechados. Ela torce para que alguém chegue. O monstro decide finalmente agir. Depois de pegar um impulso ele usa toda sua força para jogar o machado contra a garota.

            Um som de algo penetrando na carne é escutado. Uma dor enorme. Ela grita. Estaria sagrando demais. Foi tudo muito rápido.

            A garota abre seus olhos em meio a gritos desesperadores. A visão que ela tem é algo que para sua sorte aconteceu.

            A sua frente, um homem alto com uma boa postura. Cabelos loiros e uma armadura um pouco diferente. Com algumas escamas. Ele encara a criatura cerrando seus dentes com muita raiva. A mesma está completamente coberta por sangue. Um tridente teria perfurado a armadura dela e atingido sua barriga em cheio. O machado caiu no chão, não representando mais ameaça alguma.

            Aos poucos ela cai no chão ainda gemendo de dor. Ajoelha-se ainda gritando enquanto Aquaman mantém sua postura poderosa enquanto observa seu inimigo tombar.

            Gotas de sangue caem no asfalto da rua abaixo da ponte. O inimigo finalmente teria morrido.

— Meu Deus! — A garota fala impressionada.

            O Rei de Atlantis vira para trás mudando sua atenção para a garota agora. Quebrando um pouco o clima tenso.

— Olá. — Ela diz com um pouco de medo do homem grande

            Seus olhos brancos aos poucos tornam a coloração normal. O homem tenta parece o mais amigável possível para a garota, por mais que ele não aparentasse ser.

— Oi. — Ele diz com sua voz grossa.

— Obrigada por me salvar. — Ela tenta sorrir.

— Você lutou bem, agora precisa se esconder...

— Quando tudo isso vai acabar?

— Ainda hoje...

▲▲▲

            Superman investe em socos extremamente poderosos contra a Amazona que saca sua espada para se defender dos ataques.

            Ela rebate os golpes cerrando seus dentes. Precisaria pensar numa estratégia rápida para destruir aquele dispositivo preso na cabeça do Homem de Aço sem que ele morresse.

            Ele usa sua visão de calor contra Diana. Mas ela coloca sua defesa a frente usando seus braceletes.

            Parte para cima dele investindo numa sequência de socos no rosto dele. Os primeiros causam-lhe um dano considerável deixando sua boca sangrando. Mas os seguintes, nem ao menos fazem a cabeça dele se mexer.

            Ela para de atacar quando percebe que ele está ficando cada vez mais irritado. Se afasta um pouco começando a temer a força do alienígena.

            Ele respira firme fechando seus punhos até que parte para cima dela usando toda sua força.

            Ela consegue desviar no último segundo o agarrando pela capa, mas o homem de aço é mais rápido dessa vez e segura a amazona pelo pescoço a sufocando enquanto encara seus olhos.

            Ele não tem nenhum remorso, todos os seus sentimentos de compaixão deixaram de existir quando o dispositivo foi implantado em sua cabeça.

            Superman aperta mais ainda o pescoço da Amazona que se debate tentando se soltar.

— Kal, esse não é você... — As palavras mal saem de sua boca com o máximo de esforço.

            O Homem de Aço ignora completamente as palavras dela. Está sedento pelo sangue de seus inimigos. Pronto para aplicar nela um golpe mortal.

            É nesse momento que ela nota a silhueta de alguém no ar, indo de encontro aos dois. Vindo por trás de Superman.

— Acho que isso vai doer um pouco. — Ela fala.

            Ele não entende ao certo o motivo dela ter usado tais palavras e por um certo tempo para pra pensar. Mas antes mesmo que tomasse outra ação, ele é atingido por um míssil na sua cabeça.

            Um pequeno míssil projetado do anel do Lanterna Verde que vê Superman cair com o seu poder ainda bastante assustado e sem muita reação.

            Ele despenca no chão desacordado soltando Diana que agora respira fundo recuperando todo seu fôlego enquanto limpa o sangue de seu rosto.

— Por que não me chamou? — Ele pergunta ainda sem muita expressão.

            Mulher Maravilha se mostra muito cansada quase não conseguindo responder, pois está recuperando seu fôlego ainda.

— Bom... trabalho... — Ela responde ignorando a pergunta anterior, o deixando ali no ar enquanto toma o rumo para o lugar do qual Superman caiu.

            Ele fica ali mesmo apenas observando ela voar rapidamente para encontrar o corpo de Superman. Ele teria sido novamente ignorado, porém muito útil.

▲▲▲

            Ele acorda, com sua consciência de volta ao normal. Um grande choque de realidade. Estaria ainda sim sentindo uma grande dor. A pancada teria doido muito, mas ajudou a destruir o dispositivo que conectava ele com Brainiac.

            Se levanta com um pouco de dificuldade. Respira fundo olhando para o céu. Conseguiria escutar o grito de várias pessoas. O desespero não acabava.

            Um verdadeiro pesadelo. Seu uniforme estava acabado. A capa teria rasgado e o símbolo em seu peito também.

            Não teria muito tempo para raciocinar, ele teria perdido pessoas demais por hoje. Mais próximas a ele, não queria perder mais ninguém. E foi por isso que ele criou o ideal do Superman.

▲▲▲

            Flash corre por todas as ruas ajudando os necessitados e derrotando seus inimigos. O problema é que são muitos. Os pedidos de ajuda em sua cabeça também. São várias as pessoas correndo perigo.

            A cada cruzada de rua que ele dá, ele avista pelo menos três famílias indefesas tentando sobreviver contra o ataque de Brainiac.

            O velocista nunca teria visto tanta morte em sua vida como estaria vendo agora. Tanto de inocentes como de vilões. Era muito novo para isso. Barry Allen, por mais que trabalhasse e passasse a maioria do tempo com gente morta, nunca teria visto cenas tão horríveis quanto as que ele está presenciando agora.

            Um garotinho está à espreita. Carrega um urso de pelúcia e se esconde atrás de seu pai, que tenta defende-lo a todo custo enquanto procura um abrigo.

— Vai ficar tudo bem. — Ele fala olhando para o garoto enquanto segura sua mão.

            Flash parece ter congelado, ele não teria conseguido fazer nada. Como se tivesse sido petrificado. Teria sido o medo de perder ou as várias mortes na sua frente.

            O desespero bate quando ele vê uma bala atingir o garoto no pescoço. Ele não teria sido veloz suficiente para impedir que a bala não atingisse o garoto.

            Seu pai imediatamente revira os olhos procurando saber o estado do filho quando escuta o som da bala.

            A criança desaba no chão lentamente. Os olhos do pai ficam esbugalhados. Sua respiração apurada. Flash que estaria apenas a alguns metros dos dois não teria conseguido fazer nada.

            Os olhos do garoto começam a se fechar mesmo ele mantendo o sorriso sempre aberto. Sua última visão foi a de seu herói favorito, aquele que ele tinha certeza que poderia salva-lo. Seu pai.

            Nada pôde fazer o velocista. A criança teria morrido em sua frente, e o pai desesperado segura o menino no colo tapando o sangramento do pescoço com sua mão.

— Não, não, não, por favor, não! — Ele grita. — Me ajuda! Por favor! — Lágrimas começam e escorrer do rosto do homem que se ajoelha perante ao garoto olhando para Flash.

            Barry entra em desespero. Não teria experiência para lhe dar com esse tipo de situação. Sua respiração fica muito mais forte e rápida. Mil pensamentos passam sobre sua cabeça. Ele teria falhado novamente.

            O pai começa a chorar enquanto o velocista tenta procurar a fonte do tiro. Mas sem sucesso. Tudo que ele teria mais próximo, seria um pai que teria perdido um filho.

            Ele o carrega nos braços o corpo da criança morta. Flash olha para o pai que rebate os olhares negativamente enquanto chora.

            Estende o corpo da pobre criança para o céu quando avista a silhueta do capa vermelha. A esperança teria vindo tarde. Mas o símbolo ainda sim era forte. E teria voltado.

            O pai chora ajoelhado agora perante a Superman que pega pelos braços o corpo da criança sem vida, a olhando triste.

            Flash estaria ali ainda também decepcionado e sem palavras.

— Ele está em um lugar melhor agora... — O homem de aço fala olhando para o pai que tenta engolir o choro.

▲▲▲

            Batman está na nave ainda. Muito machucado. Sua armadura já não aguentava mais os danos e seu plano teria ido por água abaixo.

            Brainiac se aproxima caminhando, parecendo não ter pressa alguma. Como uma máquina, ele não possui sentimentos. Seu plano de vingança era fachada, e todos teriam caído. O verdadeiro plano de controlar o Superman teria funcionado.

            O sangue se espalha pelo símbolo do morcego. Ao redor da sala, todos soldados caídos no chão. A única vitória de Batman. Ele tosse se engasgando um pouco seu sangue.

            Cada tossida era uma lembrança. Tudo o que ele havia perdido por falhar.

            Um simples ato covarde do medo que um garoto teve ao assistir uma peça num teatro que lhe assustou, custou a vida das pessoas que ele mais amava. Tudo isso, porque ele não enfrentou seus medos.

            Um chute é dado de Brainiac na caixa torácica do morcego que perde muito folego com o golpe.

            Seu inimigo teria encontrado o ponto fraco dele. Lhe partindo, quebrando o único restante de amor que ele tinha por alguém.

            Mais um chute, dessa vez mais violento, arrancando gostas de sangue de seu machucado mais profundo na custela.

            Perdeu sua única cria, mesmo não sendo seu fruto. O único que ele poderia chamar de filho.

             Outro chute, o arremessa para longe, o jogando contra outra parede. Ele dá um giro no ar se chocando contra o chão. Não teria chances numa luta física contra Brainiac. Ele precisaria de ajuda. Mas sua única ajuda estaria lutando contra Mulher Maravilha. E o tentou matar. O golpe quase o atingiu, o que fez ele pensar em algo somente agora.

            Ao olhar para o chão, mais especificamente no local aonde Superman teria tentado seu golpe, ele percebe uma coisa.

            Bem ali, jogado, está o outro dispositivo. Aquele entregue a Superman, sem esperança alguma de ser usado. Brainiac assim como Batman, achou que a luta contra o homem de aço teria sido física. Por isso não se preocupou em pensar em outras coisas.

— Por que não desiste? — Pergunta a máquina alienígena enquanto observa Batman rastejar para algum canto lentamente enquanto um rastro enorme de sangue é feito. — As suas chances são mínimas.

            Batman desliza seus dedos para o cinto de utilidades lentamente sem que o alienígena notasse.

— Aprendi com um homem que carrega em seu peito, um símbolo de esperança. Que mesmo que houver mínimas chances, nunca devemos desistir.

            Ele lança no chão um pequeno objeto. Uma granada bem pequena de fumaça. A mesma rapidamente se espalha por toda a sala. Isso faz com que Brainiac perca completamente a visão do morcego.

— Um objeto insignificante vai apenas lhe poupar mais alguns minutos de vida. — O robô aumenta seu tom de voz revirando seus olhos a procura do morcego.

            Ele teria sumido. É bom nisso. Se esconder nos lugares mais escuros e densos. Trabalhando nas trevas para defender a luz.

— Não é com esse objeto insignificante que você deve se preocupar. E sim com o que vai te desativar. — A voz de Batman muda de lugar.

            Ele estaria bem atrás do alienígena. O mesmo se vira agora olhando para o morcego. Ele está de pé, com uma mão sobre sua costela, e a outra segurando o dispositivo contendo o vírus. O gigantesco computador estaria logo atrás dele e representava um problema agora para a máquina viva.

            Brainiac tem uma reação rápida. Estende sua mão enquanto apura seus passos em direção ao Batman. Mas sua reação não é rápida o suficiente.

            O morcego pluga o dispositivo no computado. A tela do mesmo fica vermelha no instante seguinte. Um alerta de vírus é emitido. Ele teria sido experto em criar um vírus tão potente assim, para derrubar grandes sistemas em milésimos de segundos.

            O computado pifa no mesmo segundo. Desliga, e uma leve fumaça seguida e uma faísca sobe.

            Brainiac cancela seus movimentos. Estaria ativado apenas por conta da máquina. A mesma teria salvo sua vida, uma vez que Superman já teria derrotado ele antes.

            O robô fica ali empedrado no chão, como uma estátua. Sem se mexer. Mas ainda com um olhar assustador.

            Batman teria conseguido. Eliminou a ameaça maior, que por consequência fez cair todas as outras.

            Os soldados aos poucos foram sendo desativados. O controle mental não estaria funcionando mais, e seus corpos foram todos caindo no chão.

            A batalha teria finalmente sido vencida. Lanterna Verde observa do céu todos os seus inimigos caírem do nada.

            Já Mulher Maravilha comemora a vitória ao notar que nenhum inimigo está de pé, estendendo sua espada para o céu e dando um grito de vitória.

            Flash e Aquaman estariam juntos, o garoto ficou mais calmo com o fim da guerra. As patrulhas do exército disparam alguns tiros para o alto comemorando e buzinando com seus carros.

            As pessoas saem aos poucos de seus aposentos. Os primeiros a ver a cena são os moradores de rua que assustados olham ainda com receio para o campo de batalha.

            Metrópolis muito destruída. Toda essa guerra lhe custou a perda de várias vidas, prédios e casas. Sem contar o grande destruição em massa da natureza...

▲▲▲

            Amanda Waller que estava de olho em tudo de longe, mirando misseis nucleares na cidade caso tudo saísse do controle, afasta sua mão do botão que impedia ela de se tornar uma assassina.

— Acabou? — Pergunta o secretário de segurança.

— Acabou. — Ela afirma saindo de perto do botão.

▲▲▲

            Os seis estariam reunidos agora em uma das grandes ruas de Metrópolis. Junto a eles, vários soldados do exército americano, felizes por terem vencido a guerra e lutado ao lado de bravos heróis como eles.

▲▲▲

3 Dias depois

15/05/2011

Metrópolis

            É uma tarde ensolarada. Muitas pessoas estariam ali naquela praça. Famílias inteiras, mídia e muita gente de fora também.

            Todos felizes comemorando o evento. Um palco enorme junto a uma gigantesca cortina que escondia algo muito grande.

            Comerciantes aos montes não perdiam tempo para reerguer seus empreendimentos perdidos na batalha, Cachorros quentes e churros eram vendidos aos montes em barraquinhas junto a pipocas e refrigerantes.

            As crianças ficavam encantadas com tudo aquilo. E era o mínimo que elas mereciam depois de terem presenciado tal cena anteriormente.

            Ali estavam os seis, sobre o palco. Todos usando seus familiarizados trajes. Com uma postura de bravura. O próprio presidente dos Estados Unidos estaria ao lado deles.

            As pessoas param de falar aos poucos quando notam que alguém do palco vai começar a fazer um pronunciado.

— Boa tarde Metrópolis. — Diz o presidente aproximando sua boca do microfone para que todos ali naquela praça. — Bom tarde Estados Unidos. — Ele faz uma pausa. — Hoje estamos aqui para celebrar a vitória que tivemos depois da grande luta que todos nós enfrentamos. Nós somos os heróis aqui. E todos vocês colaboraram para isso. Passo a palavra agora para Superman que pretende fazer um discurso.

            O homem de aço recebe um microfone de um dos segurança em cima do palco. O mesmo testa ele e começa a falar.

“Heróis, qual a definição da palavra herói. Mais do que faz, é aquele que tenta. Mesmo em meio a tanto desespero é aquele que enxerga a esperança Aquele que está disposto, faz o bem sem vê a quem. Todos vocês foram heróis no dia 12 de maio. Civis, policiais, bombeiros, exército, todos. Se uniram, mostrando que dentro de todos vocês há uma chama... Uma chama de fogo sedenta por justiça... Não é o quanto você faz que te torna um herói, e sim o quanto você tenta. Até quando você enxerga a esperança...”

            Todos batem palmas após esse discurso vindo do Homem de Aço. Alguns muito emocionados por se lembrarem das perdas que tiveram enquanto lutavam para sobreviver.

— Nós tomamos uma iniciativa. Enquanto houver mal que nos ameace, estaremos aqui. — Ele fala.

— Juntos. — Mulher Maravilha completa.

— Unidos. — Flash também completa sorrindo.

— Seremos fortes como um só. A partir de agora, nós seremos os heróis de hoje e do amanhã. — Superman faz uma pausa olhando para a multidão. A mídia grava suas palavras nas câmeras enquanto pais e filhos se emocionam. — A partir de agora nós somos a Liga da Justiça.

▲▲▲

“Mais notícias sobre Metrópolis. Após a aliança entre os maiores heróis da terra, a Liga da Justiça inaugurou seu primeiro monumento numa das principais praças de Metrópolis. O Hall da Justiça. O processo de reconstrução da cidade é um dos mais rápidos vistos no mundo com apoio de grandes marcas como LexCorp, InoTec, WayneTech e Industrias Queen. Falando na mesma, Oliver Queen depois de cinco anos preso numa ilha voltou para sua cidade natal. Todos acharam que o milionário estaria morto, mas ficamos sabendo que apenas seu pai morreu na viagem de barco.”

▲▲▲

            Bruce desce para sua caverna usando seu elevador camuflado. Estaria preparado para uma nova missão. As portas se abrem e ele se dirige até a sala aonde está o seu traje. É lá que ele tem uma surpresa.

— Pode parar de mentir para mim agora. — Diz Barbara ao lado de Alfred. — Ele me contou tudo.

            Bruce respira fundo analisando toda a situação. A garota está com muita raiva. Mesmo sendo uma garota de apenas 11 anos ela já entendia bastante coisa e Bruce precisaria tomar cuidado com as palavras a seguir.

— Barbara, eu... — Ele é interrompido.

— Quanto tempo mais você pretendia esconder isso de mim? — Ela grita com raiva.

— Achei que você não estaria preparada. — Ele fala tentando expressar algum sentimento de culpa.

— Preparada? — Ela repete. — Você me treinou para esse tipo de situação!

— Eu sei. — Ele diz. — E é por isso que eu vou precisar da sua ajuda...

            Ela franzi seus olhos ficando sem muitas palavras. Bruce era ótimo em deixar as pessoas assim. E ele mais do que nunca parecia ter um plano.

— Por que? — Ela fala baixando seu tom de voz.

— Nós vamos trazer o Dick de volta...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então pessoas?!! O que acharam desse final???
Realmente espero que tenham gostado!
Gostaria de agradecer a todos os que acompanharam até aqui, mesmo que não tenham comentado.
Estou muito feliz ^^
AH!
A fanfic acabou sim, porém vou continuar com alguns epílogos. Acho que serão três, explorando mais alguns personagens, não tem a ver com a trama principal, mas dará aquele gostinho que terá na continuação :))
Espero que comentem e se possível para me ajudar recomendem a fanfic, adorarei ler as recomendações e comentários de todos vocês!!
Até mais pessoal :)))



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Liga da Justiça: O Primeiro Impacto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.