Intercâmbio no Ouran escrita por Lefisilva


Capítulo 21
Capítulo 21 - O que enterramos dentro de nós mesmos...


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas finalmente um novo capítulo para quem acompanha ^^
Boa leitura :)



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Sábado, 16/01/16

—Vocês não acham estranho estarmos tendo aulas em Janeiro? –Damon perguntou enquanto íamos para o clube.

—Na semana passada, eu até estranhei já que sempre estamos de férias nessa época, mas agora, até que eu acho legal. –disse Jenny dando de ombros.

—Acho que meio que compensa, já que ficamos de Julho a Setembro de férias. –Yza disse. –Só é meio chato ter que sair nesse tempo chuvoso e frio.

—Não reclame do tempo! É bem melhor estar assim do que um sol escaldante que nem no Brasil. –eu disse sorrindo.

—Não que eu não goste desse clima, mas ficar a semana inteira sem trégua de chuva é bem chato. –disse Jenny.

—Ok, acho que nesse ponto, eu tenho que concordar. –eu disse. Já fazia mais de uma semana que a chuva não parava, apenas diminuía sua frequência durante o dia, para de noite cair com força total.

—Outra coisa, por que será que os gêmeos saíram correndo da sala, levando a Haruhi com eles, e não nos esperaram? –Damon perguntou nos olhando.

—Às vezes eles são totalmente misteriosos mesmo, já me acostumei. –Jenny disse.

—Mas a pergunta não deixa se ser pertinente! –disse Yza. –A última vez que isso aconteceu, foi no evento que fizeram para os nossos clientes, né?

—Acho que sim, mas nada deve ser pior do que nos colocar vestidas que nem maids, né? –perguntou Jenny num tom nervoso.

—Olha, não tire conclusões precipitadas antes do tempo. –disse Damon quando abrimos a porta do clube e nos deparamos com um chão totalmente coberto de areia.

—Ok...eu estou doida ou o chão está realmente tomado de areia? –eu perguntei olhando incrédula para os três.

—Se você está doida, eu também estou... –disse Jenny.

—Vocês demoraram! –disseram os gêmeos aparecendo de repente vestidos com uma bermuda e uma camiseta cada um. –Tirem os sapatos e vão se trocar logo.

—Um evento de praia? Sério? –Yza perguntou surpresa enquanto tirava a sapatilha e pisava na areia. –Nossa, que saudade de andar pela areia...

—Deixe-me adivinhar, o Tono que teve a ideia, né? –eu perguntei pisando na areia também.

—Errado! –disseram os gêmeos. –NÓS tivemos a ideia e repassamos para todos, o que o Tono acabou aceitando na mesma hora que ouviu a palavra praia.

—É até engraçada a ideia. Uma praia no meio de um clima totalmente chuvoso e frio. De certa forma, é aconchegante. –Jenny disse sorrindo de leve.

—Me faz lembrar das praias do Brasil... –Damon disse sorrindo.

—Esse é o intuito do evento! –disse Tamaki vindo na nossa direção. –Aquecer os corações dos nossos clientes, que não aguentam mais esse tempo frio, e trazer um pouco da cultura de vocês, que é tão magnifica quanto a minha beleza! –e fez uma pose com uma flor.

—Não é a mesma coisa que estar realmente numa praia, mas é o melhor que conseguimos. –disse Haruhi.

—Poxa, Haruhi está de bermuda e blusa. Queria poder vê-la num vestido algum dia, deve ficar muito bonita. –Yza disse suspirando.

—Nós oferecemos um, mas ela não quis usar! –disseram os gêmeos. –Mas vocês vão! –e empurraram nós três para um local e o Damon para outro. –E não demorem muito que os clientes estão quase chegando!

—Vocês são tão mandões! –eu e Jenny reclamamos quando já estávamos vestidas e indo até eles junto com Yza rindo. Yza estava com um vestido de alças largas azul turquesa, que lembrava as águas do mar, um pouco acima dos joelhos, Jenny um amarelo que lembrava o nascer do sol e eu um laranja que lembrava o pôr do sol.

—E mesmo assim vocês gostam da gente! –eles disseram sorrindo e nos olharam, ficando rapidamente espantados e sorrindo mais ainda. –Ei, nossas camisas combinam com as cores do vocês!

—Como se vocês não tivessem planejado isso, já que as roupas foram feitas pela sua mãe, né?! –eu disse revirando os olhos.

—Queria vestir o azul... –Jenny disse cabisbaixa.

—Não reclama, o amarelo é bonito também! –Yza disse enquanto se afastava e ia até onde Damon estava.

—Quer trocar comigo? –eu perguntei olhando para Jenny e ela suspirou.

—Não, tudo bem. O laranja ficou bem em você, só não estou acostumada a usar amarelo mesmo. Se bem que combinou esse tom, já que lembra o amanhecer e eu sempre sou a primeira a acordar de todo mundo. –Jenny disse sorrindo.

—Devia usar mais esse tom, ficou bonito. –disse Kaoru sorrindo e a olhando.

—O..obrigada... –disse Jenny sem graça.

—Vamos lá, temos que atender os clientes pombinhos. –eu disse sorrindo travessa e Jenny me olhou com raiva. Eu comecei a rir e fui até a mesa onde sempre ficamos, sendo acompanhada por ela.

—Você é má... –disse Jenny emburrada se sentando. Eu dei um leve sorriso e acariciei a cabeça dela.

—Desculpa, mas você é fofa quando fica envergonhada. –eu disse sorrindo sinceramente para ela e Jenny me deu um leve sorriso.

—Como se você também não fosse...mas a que mais fica fofa é a Haruhi, né? –Jenny perguntou e eu assenti com a cabeça sorrindo. Depois disso os clientes começaram a aparecer, onde a maioria acabou preferindo ficar calçado do que descalço.

—Não incomoda essa areia entrando na unha de vocês não? –um dos clientes perguntou e nós rimos.

—Incomodar, incomoda, mas a sensação de poder andar na areia, de poder colocar o pé embaixo dela ou de simplesmente pega-la na mão compensa bastante. –Jenny disse sorrindo.

—Além disso, estamos tão acostumadas com ter areia nos pés, que nem nos importamos mais. Nós quatro viemos de uma cidade praieira, então já é natural para nós. –eu disse.

—É tão bom assim? –ele nos perguntou e começou a tirar os sapatos, já colocando os pés dentro da areia. –É uma sensação estranha fazer isso...

—Com o tempo você acaba se acostumando, e é engraçado a sensação da areia em volta dos pés quando os mexe, tente uma vez. –eu disse e na mesma hora o cliente tentou, dando um leve sorriso e concordando com a cabeça.

—Aceitam uma limonada? –perguntou Hikaru para nós enquanto nos despedíamos de nosso clientes.

—Eu quero! –disse Jenny pegando um copo e tomando. –Hikaru, acho que você não colocou açúcar o suficiente aqui, ainda esta meio azedo.

—Eu te disse que não estava bom. –disse Kaoru vindo até nós.

—Não é que não esta bom, só falta um pouco de açúcar. Aposto que foi a primeira vez que fizeram isso, né? –eu perguntei e ele confirmaram com a cabeça. –Pode deixar que eu dou um jeito. –disse já pegando a bandeja da mão de Hikaru e indo até a cozinha.

—Não era para você estar fazendo isso... –disse Hikaru me seguindo. –O Tono deixou explicito para todo mundo que não era para deixar nenhum de vocês quatro fazer algo hoje.

—Por que isso? –eu disse deixando a bandeja numa mesa e indo até o armário pegar o açúcar.

—Bom, o evento era para vocês se sentirem em casa, então o Tamaki disse para fazer vocês aproveitarem. –ele disse dando de ombros.

—Isso é legal da parte de vocês. –eu disse sorrindo enquanto colocava o açúcar na limonada. –Nós realmente sentimos saudades, mas ela é compensada pela companhia de todos vocês. Nunca imaginei que seria divertido vir para cá!

—Verdade, ficou bem mais engraçado os dias com vocês por aqui. –disse Hikaru.

—Sempre se divertindo as nossas custas.... –eu disse suspirando e dando um copo de limonada para ele. –Agora prova e vê o que acha.

—É refrescante! –ele disse terminando o copo rapidamente.

—Você nunca provou limonada, né? –eu perguntei enquanto ele pegava a bandeja e voltava para a sala do clube.

—Nunca! Acho que vou começar a tomar a partir de agora. –ele disse sorrindo. –A cultura de vocês tem tantas coisas boas, como é que pode?

—A japonesa também é bastante rica. –eu disse. –E é apenas uma limonada, nada demais.

—Que é muito boa! Kaoru, prova agora. –ele disse dando um copo para Kaoru e um para Jenny.

—Ah, agora sim está no ponto certo. –Jenny disse sorrindo.

—Caramba, isso é bom! Tono, prova isso! –Kaoru disse dando um copo para Tamaki.

—QUE DESCOBERTA INCRÍVEL! –berrou Tamaki atraindo a atenção de todos do clube. –Essa bebida é doce, mas tem um leve azedo no final quando a toma. Mais uma fascinante descoberta plebeia!

—Quero provar! Quero provar! –disse Honey-sempai chegando perto de onde estávamos.

—Essa bebida é mais apreciada no verão, onde muitos acabam a bebendo para poder se hidratar. –disse Kyoya de repente.

—O que eu estou realmente encucada é em como conseguiram limões nessa época do ano. –disse Yza.

—Não é o mesmo limão que usamos, mas ainda é bom. –disse Damon tomando a limonada. Acabou que grande parte dos clientes acabaram querendo experimentar também e eu e Jenny nos prontificamos a preparar mais.

—Finalmente estamos livres! –disse Yza se jogando num sofá. Todo o restante estava espalhado pela sala. –Agora como vão se livrar dessa areia toda?

—Do mesmo que a colocamos aqui! –disseram os gêmeos comendo um ramen cada.

—Vocês agora só ficam comendo isso, por que? –perguntou Jenny.

—É viciante! –os gêmeos responderam.

—Do mesmo modo que a limonada de vocês e o café plebeu da Haruhi! –disse Tamaki comendo um ramen também.

—Eu prefiro os doces! –disse Honey devorando um bolo de chocolate.

—Cada um com os seus vícios.... –eu disse sorrindo de leve enquanto me levantava e ia até uma das janelas. A chuva ainda continuava constante e fina, o que de certa forma, me dava uma sensação de paz.

—O que você tanto olha por essa janela? –Hikaru perguntou parando meu lado e me olhando. Eu apenas dei de ombros e sorri de leve.

—A chuva tem seus mistérios, já percebeu? –eu perguntei sem olha-lo. –Ela as vezes vem de repente, molha tudo que está no seu caminho, pra no final ir embora sem mais nem menos. Algumas pessoas são assim também. Foi num dia como este que acabei sendo separada das pessoas mais importantes da minha vida. –e dei um suspiro, me lembrando de tudo o que aconteceu enquanto olhava para a chuva.

Flashback on

Quatro anos atrás

—Anda filha, vamos nos atrasar se você continuar demorando. –ouvi minha mãe falando do quarto dela.

—Mãe, é apenas um encontro de trabalho do papai, calma que nada de importante vai acontecer por lá. –eu disse rindo do que eu disse.

—Só que esse encontro de trabalho pode custar o emprego dele se o seu “papai” se atrasar demais. –disse meu pai perto do meu ouvido, me dando um susto. Na mesma hora eu dei um berro e me afastei dele.

—Pai! Você sabe que eu não gosto quando você me assusta! –eu disse fazendo uma cara emburrada.

—Desculpa, desculpa! –disse meu pai sorrindo. –Mas temos que ir logo mesmo.

—Ok, vamos lá pra esse encontro chato... –eu disse bufando e seguindo meu pai até a porta da sala, onde minha mãe já se encontrava lá. Saímos de casa e fomos até o carro, nos acomodando e iniciando nossa ida ao local. –Eu tenho mesmo que ir?

—Claro que sim! Não iríamos deixar uma criança de apenas onze anos sozinha em casa, né? –disse minha mãe me olhando pelo banco do carona.

—Me deixassem na casa de qualquer pessoa. Vocês sabem que eu não faço praticamente nada lá e que quase não tem ninguém da minha idade, só uns garotos dos bem chatos! –eu disse cruzando os braços e me encostando no banco traseiro.

—Ficaremos por lá apenas por um tempo. Só preciso que o meu chefe me veja, ok? Depois podemos voltar para casa e fazer uma maratona de Friends com você, o que acha? –perguntou meu pai me olhando pelo espelho retrovisor e eu apenas assenti sorrindo abertamente.

—Eu amo vocês! –eu disse abraçando eles o quanto eu pude por conta do banco que atrapalhava um pouco. Ficamos o resto do caminho escutando e cantando as músicas que tocavam no rádio e chegamos ao local do encontro. Como eu previ, tinha apenas um garoto que beirava a minha idade, mas que ficou o tempo todo no jogo portátil dele. Não que eu não goste de jogos, mas futebol não era muito a minha praia, então fiquei por umas duas horas olhando os meus pais conversando com vários adultos e depois me apresentando a todos.

—Pronto filha, missão cumprida, agora podemos ir. –disse meu pai que acabou rindo de mim quando exclamei um aleluia. Meu pai pode ser um advogado e minha mãe uma professora de faculdade prendados, mas todas as reuniões que eu ia de um dos trabalhos deles eram sempre do mesmo jeito. Mesmo não querendo, eles eram obrigados a comparecer em todos, e acabavam me levando junto para que pudessem sair mais cedo. Assim que entramos no carro, começou a cair uma chuva torrencial muito forte.

—Viu Letícia, só por que estamos indo embora, a chuva resolveu cair para a sua alegria. –disse minha mãe sorrindo e eu dei uma risada. Meus pais sabiam do meu fascínio pela chuva e em como eu adorava vê-la e ficar embaixo dela em dias muito quentes.

—Pelo menos agora a noite está começando a ficar melhor. –eu disse e meus pais gargalharam do que eu disse.

—Só você mesma pra falar uma coisa dessas, não foi tão ruim assim... –meu pai disse dando de ombros. –Pelo menos dessa vez não tinha ninguém bêbado, né?

—Nesse ponto você tem razão, ninguém merece pessoas bêbadas e caindo pelos cantos. –eu disse e meus pais assentiram. Os dois apenas bebiam vinho, mas só em ocasiões muito especiais ou nesses encontros de trabalho. A chuva começou a ficar mais forte ainda.

—Querido, acho melhor paramos em algum lugar enquanto essa chuva não para, né? –minha mãe disse olhando apreensiva para o lado de fora.

—Acho que tem razão, na próxima esquina eu viro e.... –meu pai ia dizendo quando ouvimos o barulho de pneus escorregando e uma batida muito forte logo em seguida no nosso carro. Na mesma hora, eu bati a cabeça e apaguei.

Flashback off

—No dia seguinte eu acordei num hospital com um médico me olhando com compaixão. Eu não entendi no início e o olhei interrogativamente. Ele apenas se sentou na beira da cama em que eu estava e me falou com a maior calma do mundo que eu tinha sofrido um acidente de carro com os meus pais. Na mesma hora eu perguntei por eles e só de ver a cara do médico, eu já sabia que eles acabaram não aguentando. –eu disse me dando conta das lágrimas que já caiam sem controle pelo meu rosto. –Como eu não tinha sofrido muito, apenas quebrado uma perna, o médico me deu alta e eu fui pra casa acompanhada dos meus tios. O velório seria no dia seguinte, então passei o resto daquele dia deitada na cama deles sem expressar nenhuma reação. Passei a noite inteira acordada e logo de manhã já era o enterro, então me arrumei e fui até o local. Sabe o que é pior do que ver os seus pais dentro de caixões e totalmente imóveis? –perguntei olhando para Hikaru que me olhava com pena. –Esse olhar. Ver as pessoas me olhando assim, murmurando pelos cantos sobre o quanto eu ia sofrer, e o fato da pessoa que bateu no carro ter fugido sem prestar socorro. Disseram que era alguém bêbado, o mesmo tipo de pessoa que estávamos tirando sarro minutos antes! É por isso que olho a chuva, porque me sinto mais perto deles quando ela está caindo. –comecei a tremer e soluçar de tão forte que as minhas lágrimas estavam caindo. Hikaru me abraçou e ficou fazendo carinho na minha cabeça, o que acabou me acalmando depois de muito tempo.

—Você é bem forte, acho que se fosse comigo, eu teria desabado e nunca mais saído de casa. –Hikaru disse se separando de mim e me olhando.

—Sim, ela é forte, mas demorou quase um ano para que ela voltasse “ao normal” –Jenny disse colocando as mãos nos meus ombros. –Quando voltamos às aulas, ela ficava isolada o tempo e era muito monossilábica, mas com o tempo melhorou gradativamente.

—Depois de um trauma desses, quem não ficaria? –disse Yza suspirando.

—E nunca encontraram o responsável pelo acidente? –Hikaru perguntou e eu neguei com a cabeça.

—Durante um mês tentaram achar a pessoa, mas desistiram depois desse tempo. A polícia do Brasil não se foca por muito tempo em casos de atropelamento. Mas imagino que a pessoa está até hoje com a consciência pesada. –eu disse suspirando e limpando o restante das lágrimas com as mãos. –Desculpa ter chorado na frente de todos vocês, fico mais emotiva ainda em dias chuvosos que nem esse. –cocei a cabeça corando de leve.

—Que desculpa o que! Você sente falta dos seus pais, nada mais natural do que essa reação. –disse Jenny sorrindo e me olhando.

—Mesmo assim, me sinto sem graça de ter tido essa reação... –eu sorri sem graça. –Melhor irmos para casa, né? A chuva deu uma trégua e não voltaremos tão molhadas assim.

—Podemos levar vocês! –disseram os gêmeos.

—Não queremos incomodar, conseguimos ir a pé como sempre, -eu e Jenny dissemos.

—Ah não, quero andar de novo no carrão deles! –disse Yza nos olhando com olhos de súplica.

—Tudo bem, aceitamos a carona. –Jenny disse revirando os olhos.

—Vocês são convencidas rápido. –disse Haruhi num tom chocado.

—Ninguém resiste quando ela faz esses olhinhos... –eu disse suspirando.

—Então vamos! –disseram os gêmeos já arrastando eu e Jenny pelas mãos para fora do clube. Acomodamo-nos no carro deles junto com a Yza, o Damon e a Haruhi e fomos para casa.

—Você esta realmente melhor? –perguntou Hikaru me olhando quando já estávamos parados em frente à casa.

—Estou sim. Devo ter te assustado, né? Desculpa... –eu disse dando um sorriso envergonhado e saindo do carro, onde ele me acompanhou até a porta da casa.

—Assustou um pouco, mas fico feliz que esteja bem. –disse Hikaru me dando um beijo na bochecha. –Até segunda! –e correu até o carro, batendo a porta, e o mesmo começou a andar indo para longe de minha visão. Suspirei e dei um leve sorriso, entrando em casa.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto será isso, o próximo pode ser que venha a demorar um pouco, mas certamente estará aqui o quanto antes!
Até a próxima :3



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