Segunda chance escrita por MylleC


Capítulo 4
Injusto


Notas iniciais do capítulo

Eaeee, faltam vinte minutos pra quarta, mas eu estou aqui kkk Quase não consigo vir postar hoje, cheguei da escola passando mal e tals e acabei dormindo. Acordei e pirei quando lembrei que tinha que postar. E como sempre, quando fui fazer a revisão escrevi mais coisa do que tinha antes, então levou mais um tempo. kkk Mas aqui esta, espero que gostem. Obrigada a todos que estão comentando, amo todos eles e obrigada aos favoritos também.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/614929/chapter/4

Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso
Algo no seu jeito de se mexer
Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você
Isso me leva do começo ao fim
Quero que você fique (Stay - Rihanna)

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

POV Oliver

Abri meus olhos com dificuldade, tentando me acostumar com a claridade. Espera. Claridade? Há quanto tempo não durmo até ter alguma claridade entrando pela janela? Nem ao menos me lembro da ultima vez que dormi tanto.As memórias do dia anterior vieram a minha mente e rapidamente me sentei na cama ao não encontrar Felicity ao meu lado.

–Você está atrasado. –Ouvi sua voz dizer. Ela acabava de entrar no quarto, atravessando a porta e algo gelou em minha barriga. Ainda não me acostumei com isso. Raciocinei o que ela disse. Estou atrasado!

–Que horas são? – Perguntei, me levantando rapidamente da cama e correndo até o banheiro.

–Nove e quarenta e você tem uma reunião ás dez.

–Não, eu vou te visitar ás dez.- Gritei do banheiro. –E como sabe que tenho uma reunião?

–Não precisa ir me visitar na hora hoje Oliver, essa reunião é importante. E como eu sei não importa. Só que como esperado não consigo dormir, então há umas duas horas atrás eu fui até a empresa e dei meu jeito. O que importa é que você tem uma reunião e sua secretária super competente no seu escritório não te avisou coisa alguma!

Sorri, achando graça em como Felicity realmente estava irritada com minha secretária temporária. E com razão, mas não achei nenhuma melhor e era temporário, então eu tentava aturá-la todos os dias e ela parecia nunca se cansar de tentar chamar minha atenção quando eu chegava ou quando conseguia qualquer brecha para falar comigo.

Terminei meu banho e me arrumei o mais rápido possível, pegando apenas uma torrada que Thea fazia e Felicity e eu saímos. Jhon estava no carro me esperando.

–Está atrasado. –Anunciou.

–Eu sei, vamos direto para a empresa hoje.

Ele me olhou confuso pelo retrovisor do carro.

–Não vamos visitar Felicity?

–Só depois do almoço, pois segundo minha secretária. –Lancei um olhar a Felicity e inevitavelmente sorri. –Tenho uma reunião importante hoje e já estou atrasado.

–Aquela garota resolveu ser um pouco competente então? Ela já te fez perder três reuniões.

Jhon parecia não gostar da Srta.Martin tanto quanto Felicity.

–Não, ela continua a mesma. –Respondi.

–Mas,você disse...

–Apenas vamos Diggle, por favor. Ou vou perder mais essa reunião.

Ele assentiu e continuou dirigindo.

Pov Felicity

–Três reuniões é um absurdo! –Disse revoltada para Oliver. Chegamos na empresa e Oliver saiu rapidamente do carro e eu o segui –Você tem que demiti-la. –Continuei.

–Não posso ficar sem uma secretária, todos achariam estranho demais.

–Ache outra?

–São todas iguais, acredite em mim. Perda de tempo ter que passar por todas as entrevistas. Só a contratei porque estava cansado de entrevistar todas iguais. Logo você vai acordar e pronto.

–Se até lá você não perder a empresa por causa dela, vai ser ótimo.

Oliver parou de me responder por estarmos no elevador com outras pessoas.

–Só pra você saber, a reunião é pra apresentar o novo projeto do departamento de ciências. Onde eu espero que não envolva um novo Empreendimento ou que seja interrompido por vigilantes farsantes.

Saímos do elevador e Oliver seguiu até sua sala e a Srta. Martin já se levantava de sua cadeira.

–Bom dia Sr.Queen. –Cumprimentou. Tinha uma caneca com algo fumegante na mão e com seu sorriso exagerado estendeu a caneca a Oliver. –Trouxe um café pro senhor.

–Agora sei por que não quer demiti-la.

–Não. –Oliver respondeu a ela. –Estou aparentemente atrasado pra uma reunião importante a qual você não me avisou.

–O que? –Ela foi até seu computador e mexeu em algumas coisas. Depois levantou um olhar amedrontado a Oliver, denunciando que ela realmente não havia avisado a ele sobre a reunião. –Desculpe senhor Queen, vou ver se já estão todos na sala de reuniões.

Ela saiu pela porta e Oliver bufou, e começou a ir até a porta de vidro que dava para a sua mesa, mas antes se virou e pegou a caneca de café de cima da mesa. Me olhou e sorriu me desafiando a dizer algo. Mordi o lábio inferior me segurando para não dizer nada. Mas ele continuou ali, parada me olhando e bebericou levemente seu café. Sem desviar os olhos dos meus.

–Não vou dizer nada. Não vou te dar esse gostinho. –Anunciei.

Oliver gargalhou e me deliciei com aquele som tão raro de se ouvir. Senti meu corpo estremecer e Oliver pareceu notar minha mudança de expressão para ele, pois parou de rir e me olhou ainda com um sorriso incontido nos lábios.

–Não precisa dizer nada. Só a sua cara já diz muita coisa. –Riu novamente, caminhando até sua mesa.

O que? Ele tinha adivinhado que eu estava pensando no som de sua risada? Podia parecer estranho uma pessoa pensar sobre estar pensando no som da risada de outra pessoa. Mas acho que não tão estranho assim se tratando de Oliver que era quase impossível se tirar um simples sorriso. Acabo de me dar conta de que desde ontem ele sorriu e riu bastante. Posso me acostumar com isso. É realmente algo bom de se ouvir.

–Você devia fazer mais isso. –E la vai minha boca me trair de novo soltando o que minha mente não consegue segurar.

–Fazer o que? –Perguntou, levantando uma sobrancelha em confusão. Olhou para a caneca e olhou pra mim. –Tomar café? Bom, eu faria se minha secretária o trouxesse pra mim.

–Não, não o café. –Expliquei. Pra que explicar Felicity? Você simplesmente poderia concordar que era o café e não ter que explicar que queria dizer que ele devia rir mais. –Quer dizer, sim. O café. Sabe, muita energia e tudo o mais. O que não faz sentido, já que você já tem muita energia. Malhando daquele jeito todos os dias e – Abaixei o tom de voz –Combatendo o crime todas as noites. Nem todas. Quero dizer, café e bom e você devia tomar mais.

–Acho que me perdi na metade da explicação. –O ouvi sussurrar para si mesmo.

Graças a Deus, ou quase. Srta.Martin entrou na sala e forçou o sorriso de sempre.

–Já estão todos prontos na sala de reuniões senhor Queen.

Xxxxxxxxxxx

Pov Oliver

Abri a porta do quarto de Felicity e encontrei Donna sentada na poltrona com o que parecia ser um grande livro nas mãos. Diggle e eu nos entreolhamos e observei Felicity ir até o lado de sua mãe.

–Boa tarde Sra.Smoak. –Cumprimentei.

Ela levantou o rosto do livro e nos olhou. Felicity olhou o livro que ela tinha nas mãos e pareceu se prender no que quer que tivesse ali.

–Boa tarde, e eu já disse Oliver querido, me chame de Donna.

Sorri e assenti, me aproximando da cama de Felicity e depositando um beijo em sua testa e acariciando sua mão levemente. Me afastei e fui até onde Donna estava.

–O que é isso? –Perguntei, curioso demais para deixar isso quieto.

–Um álbum. –Respondeu. –Com algumas fotos de Felicity pequena.

Me sentei ao seu lado e Diggle, depois de ver Felicity, se sentou do outro lado. Observei a foto aberta e sorri. Jhon riu abertamente.

–Meu Deus, eu mal me lembro disso. –Felicity comentou ao meu lado. Um sorriso brincava em seu rosto também. Parecendo se perder em memórias.

Na foto havia um palco e a foto parecia ter sido tirada de uma certa distancia. Haviam varias crianças ali, parecendo ser uma peça de halloween da escola e Felicity era uma abobora no canto do palco, parecia ter uns quatro ou cinco anos e não parecia muito feliz ali, pois seu rosto estava com uma carranca fofamente infantil e toda laranja para combinar com a grande fantasia redonda da abobora.

–Porque ela parece brava? –Diggle perguntou.

–Porque eu queria ser a árvore. –Felicity respondeu em meio a um riso.

–Porque ela queria ser a árvore. –Donna contou, parecendo estar se lembrando do dia. –Quando fui buscá-la na escola, depois que ela recebeu o papel ela foi reclamando o caminho todo, pois a abobora não fazia nada, apenas ficava no canto do palco.

–E as árvores eram enfeitiçadas pela bruxa e jogavam maças nas crianças que fugiam. –Felicity contou o resto da história.

–Não me lembro bem do porque ela cismou que queria ser a árvore. –Disse Donna, franzindo o cenho tentando se lembrar.

Ri e apontei para uma das arvores que tinha uma maça na mão, fingindo ser por isso que descobri o motivo.

–Deve ser porque as árvores jogam maças em alguma parte da peça.

Donna riu e assentiu com a cabeça, se lembrando.

–Sim, era por isso e ela também não gostou nada de ter que se pintar de laranja.

Donna mudou a foto onde tinha um homem em um lado da mesa onde estavam várias peças tecnológicas desmontadas, outras montadas e em volta do lugar também haviam várias. Parecia ser uma velha oficina de coisas variadas. Ele parecia tentar se concentrar no que fazia. Em seu colo estava Felicity que olhava para o que ele fazia como se entendesse tudo. Os dois tinham sorrisos largos no rosto, totalmente alheios á câmera os flagrando.

–É o pai dela? –Perguntei.

Levantei o rosto para olhar Felicity e ela apenas encarava a foto, parecendo evitar me olhar.

–Sim, isso foi uns dois anos antes dele sumir. –Donna explicou. –Ele foi embora, mas antes disso ele até que era um bom pai e foi bem difícil para Felicity, ainda pequena, entender que ele não voltaria.

O silencio do local foi quebrado pelas maquinas que mediam os batimentos cardíacos de Felicity que começaram a apitar de forma anormal, alto e rapidamente.

–O que está acontecendo?

A porta do quarto se abriu e vários médicos entraram no lugar, nos mandando sair. Olhei assustado para o corpo na cama, as maquinas apitando. Todos aqueles médicos, e travei completamente.

–Oliver! –Ouvi a voz de Felicity e tenteia olhar por meio dos médicos que me empurravam pra fora. Ela parecia divida entre ficar com o seu corpo ou vir conosco para fora do quarto.

Senti as lagrimas queimarem em meus olhos, o medo de perdê-la me dominando. A incompreensão do que poderia estar acontecendo tornando tudo pior. Notei em como ela estava ficando mais pálida, parecendo estar ficando transparente. O medico enfim conseguiu nos tirar da sala e pela janela na porta observamos eles tentando fazer seu coração voltar a bater. Diggle abraçou Donna que já começava a chorar. Meus olhos vidrados em Felicity em pé e transparente no meio do quarto, parecendo assustada. Deu alguns passos para trás, parecendo não saber o que fazer. Olhou as próprias mãos, provavelmente se assustando com sua transparência.

Seu olhar encontrou o meu pela janela na porta, eu sentia minhas lagrimas correrem por meu rosto e no momento não me importei. Novamente ela parecia estar voltando ao normal, sua transparência não aparecia mais e os médicos pareciam ter estabilizado seus batimentos. Respirei aliviado e me virei para Donna que soltou Diggle e a abracei.

–Ela voltou, vai ficar bem. –Sussurrei, tentando convencer a mim mesmo disso.

Uma médica saiu do quarto e nós fomos até ela.

–O que aconteceu? Ela vai ficar bem?

–Parada cardíaca. Sua situação não é nada boa, a cada dia o cérebro demonstra menos sinal vital e está caindo cada vez mais. Até chegar em um ponto onde não irá mais cair, mas também não terá chances de retornar e ela ficará em um profundo estado vegetativo. Se ela não acordar dentro de alguns dias, vocês devem pensar em outra opção.

–Que opção? –Donna perguntou.

Ela estendeu para Donna um prancheta com um papel e uma caneta.

–Nós não encorajamos aumentar a vida artificialmente, e talvez, pensando no que é melhor para ela, vocês devam pensar em aceitar e escolher deixá-la enfim partir. Se assinar isso, nos dará autorização de desligar os aparelhos que a mantém viva.

Aquela idéia era absurda, nunca que aceitaríamos isso. Olhei para Donna esperando sua resposta negativa para a mulher, mas ela não respondeu nada, inicialmente fazendo uma expressão assustada. Olhou pela pequena janela na porta que dava para o quarto de Felicity e fitou a papelada a sua frente. Dei passos para trás incrédulo. Ela estava mesmo pensando em assinar aquilo?

–De jeito nenhum. –Respondi por ela. Que me olhou parecendo completamente dividida.

–Não precisa dar uma resposta agora. - Disse a doutora.- Pode levar para casa e pensar com calma.

Donna pegou os papeis com as mãos tremulas. Senti minha respiração ficar difícil e fechei o punho, novamente meus olhos arderam querendo derramar lágrimas. Olhe Diggle em total desespero e ele não parecia muito diferente de mim.

Me virei e andei pelo corredor do hospital, apenas querendo sair dali, querendo fugir da realidade dolorosa. Isso não iria acontecer, eu não iria perdê-la.

Perdê-la. O modo como não consigo pensar em um mundo sem Felicity de certa forma me assusta. Sinto como se um turbilhão de sentimentos adormecidos em mim estivessem acordando. Só consigo pensar que não vou mais ter meus dias com ela ao meu lado, tagarelando no meu ouvido. Falando coisas sem filtro, me ajudando sempre que preciso, sendo minha parceira, minha amiga, meu... Amor? Então era isso? Diggle realmente tinha razão em todas as coisas que dizia para mim antes? Quanto mais penso nisso mais tenho certeza. Eu a amo.

Meu coração disparar sempre que a vejo, sempre que ouço sua voz, sempre que simplesmente penso nela não era um sentimento normal, era amor. O medo sob humano de perdê-la não era um sentimento normal, era amor. O modo como ela me fazia bem, como conseguia me tirar um sorriso quando eu achava impossível, quando outras pessoas não conseguiam, mas ela sim, não era normal, era amor. O modo como eu sempre queria estar perto dela, pois ela despertava coisas em mim que não acontecem com outras pessoas, coisas boas. O modo como sinto sua falta, falta de abraçá-la quando volto de alguma missão. Falta de ouvir sua voz me chamando preocupada quando estou em alguma missão. A vontade de sempre que olho para seus lábios querer beijá-la e saber que gosto eles tem, em viciar e me perder nela. Não é um simples sentimento de amizade e parceria. É amor. Tão forte e intenso e sendo percebido tarde demais. Eu estava a perdendo, para sempre. Perceber tudo isso assim, me assusta. Esse sentimento nunca veio com tal intensidade e eu não tenho certeza até que nível isso pode ser bom para a minha cabeça no momento. Não era justo termos passado tanto tempo juntos e eu só me dar conta da realidade quando estou a ponto de perdê-la. Sinto que minha cabeça vai explodir a qualquer momento com tanta informação.

–Oliver? –Ouvi a voz doce e hesitante de Felicity.

A olhei. Então era isso? Era esse o motivo de eu poder vê-la? A vida resolveu achar que é bondosa e me deu essa chance de perceber meus sentimentos e confessar a ela antes que fosse tarde demais? Não era justo e não tornava as coisas melhores. Eu simplesmente vou perdê-la, como posso conviver com isso depois de perceber que a amo?

Não posso, não posso deixar que isso aconteça, não posso perder as esperanças nela. Ainda tem alguns dias para que ela acorde antes dos médicos darem a certeza de que não tem mais volta. É nesses dias em que vou me agarrar e esperar que exista algum milagre pra isso. Torcer para que a vida não me tire a pessoa que novamente despertou esse tipo de amor dentro de mim. Mais intenso, mais puro, mais real. Não posso perder isso, não vou.

–Oi. –Sussurrei para ela, que se sentou ao meu lado. Nem ao menos tinha percebido que tinha me sentado na calçada do lado de fora do hospital. As pessoas passavam, me olhavam, mas não diziam nada. Como se compreendessem qual fosse a dor que eu sentisse no momento.

Não compreendiam.

–Oliver... –Começou. Sua voz estava tremula e me dei conta de como ela devia estar no momento. Com a noticia de que seu coma poderia tomar proporções piores. Provavelmente pirando.

–Não se preocupe. – A interrompi. –Não vou desistir disso. – Assegurei, tentando passar em minha vos toda a segurança que senti no momento, segurança que não sei de onde veio. Simplesmente não posso olhar para esses olhos e pensar em desistir de tudo. Não posso. -Não me importa o que ela disse, você vai acordar, eu sei que vai. Não posso e não vou te perder.

Felicity umedeceu os lábios e me olhou intensamente.

–O que está dizendo, Oliver? –Perguntou. –Você ouviu, não tem volta...

Felicity que sempre tinha esperanças de encontrar uma maneira, sempre me fazia prosseguir quando eu achava não ser possível, estava dizendo que não tinha mais volta?

Mergulhei nos seus olhos azuis, sentindo meu coração encontrar um pouco de paz e aproveitar aquela sensação boa de olhar em seus olhos brilhantes. Como se estivessem sólidos e me permiti esquecer por um momento que só eu podia vê-la, que na verdade ela estava deitada em uma cama em coma. Me permiti apenas sentir e aproveitar esse sentimento recém descoberto. Era como se por eu ter descoberto meu amor por ela, cada sensação que ela me despertava fosse multiplicada.

–Estou dizendo, Felicity. Que não vou desistir agora, não posso. Sempre que precisei você estava comigo me ajudando, sempre sabe o que dizer para me ajudar e se tem uma coisa que eu tenho certeza que aprendi com tudo isso é não desistir tão fácil. Você é importante pra mim, já perdi pessoas demais Felicity. Não vou perder... Você. Não importa o que aconteça eu estou aqui com você e não vou deixar que sua mãe assine aquilo. Uma coisa que não posso fazer é desistir de você, porque você nunca desistiu de mim.

–Oliver você... Está falando sério? –Perguntou. Seu olhar pareceu se iluminar um pouco, como se a esperança voltasse a crescer dentro dela.

Sorri e abri minha mão, ela olhou por um momento e depois olhou novamente para o meu rosto, estendeu sua mão e a aproximou da minha, como fizemos da ultima vez. Podendo quase sentir o toque.

–Seriíssimo. –Confirmei. –Farei qualquer coisa pra que não desliguem aqueles aparelhos e vou esperar o tempo que for para que você acorde.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Oh, o motivo pelo qual me mantenho firme
Oh, porque preciso fazer este buraco desaparecer
É engraçado, você é quem está em ruínas, mas eu era a única que precisava ser salva
Porque quando você nunca vê as luzes é difícil saber quem de nós está desabando (Stay – Rihanna)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaeeee gostaram? Oliver se deu conta finalmente! Mas, não disse nada kkkk
Um esclarecimento antes que vocês se preocupem. No filme isso acontece na reta final dele, mas estou trocando a ordem das coisas e tals, como ja devem ter percebido. Então não, a fic não está acabando kkk
O que está acabando é meu estoque de capitulo. só tenho o proximo. Tenho que escrever mais, então provavelmente não vai ter cap novo antes de terça feira.
Enfim, continuem comentando, leitores novos também comentem me contando o que acharam. Fantasminhas apareçam que eu não morto e respondo todo mundo (Com um pouco de demora mas respondo).
Bjsss e até terça;