Diário de um Felino escrita por Mitlestoe


Capítulo 13
Não sei jogar isso!


Notas iniciais do capítulo

O/ oi leitores lindos :3 CHEGAMOS A 40 COMENTÁRIOS / ~dancinha, dancinha~ fiquei feliz e.e agradeço a quem comentou, e os leitores fantasmas, vocês, meus queridos, entraram na minha lista negra... se preparem pra ficar em coma MUAHAHAHA ~é levada pelos médicos~
:v bom, aproveitem ^u^



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Enquanto Ali conversa com Gabi no celular, percebo que o notebook estava ligado. Pego-o e coloco no meu colo, e olho pra tela. Tem um monte de ‘’ícones’’, mas clico em um que me chamou a atenção: uma fantasminha. O nome que aparecia em baixo era ‘’Spook’s House Of Jumpscares’’. Depois de alguns segundos, aparece um menu. Clico em ‘’new game’’ e espero. A fantasminha que estava na imagem do ícone do jogo aparece, e começa a falar em inglês, obviamente não entendo nada, eu sou do Brasil, não dos Estados Unidos!

Espero ela terminar de falar, e movo meu bonequinho (é assim que se fala? Ou é avatar?) por um corredor, até uma bifurcação. Eu sempre ouvia Ali falando ‘’direita sempre!’’ então escolho o lado direito. Saio em outra sala, e mais outra e outra, até que chego em uma difere....

– AI MINHA BASTET, QUE BICHO É ESSE! – grito. Ouço passos rápidos e Alice aparece:

– O que? O que aconteceu? – pergunta ela, preocupada.

– E-esse coiso aí! Surgiu do nada!

– Deixa eu ver – diz, tirando o notebook do sofá, que foi parar ali quando eu caí no chão. Do nada, ela começa a rir. Mas rir, rir muito!

– O que foi? – pergunto, emburrado.

– Você... você – ela para um pouco para respirar – você se assustou com o negócio de papelão!

–Assustei nada!

– Oh, minha Bastet, o papelão vai me atacar! – diz ela, em uma imitação quase perfeita da minha voz.

– Calada! – ordeno, jogando logo em seguida uma almofada na cabeça dela, que cai no chão. Ai, será que eu nocauteei ela? Me aproximo devagar, e quando estou perto, ela joga a almofada bem no meio do meu nariz.

– EI! Sua trapaceira! Tra-pa-cei-ra! – reclamo, recebendo como resposta um dar de ombros.

– É assim que joga, olha... – de repente, ela fica muda, e se vira pra mim com uma expressão assassina:

– Não.me.fale.que.você.clicou.em. NEW GAME! – rosna ela.

– Cliquei, sim, porque? – pergunto.

– COMO PORQUE SUA CRIATURA BURRA! EU TAVA QUASE NO QUARTO 1000! – grita ela, dando tapas no meu braço.

– Ei... EI! Pode parar! – reclamo.

– Tem noção do quanto é difícil passar das drogas dos quartos?!

– Desculpa! – digo, me encolhendo um pouco. Ô tapa doído!

– Ah... desculpe-me eu... é que é difícil passar dos quartos, Tom! – reclama ela, tentando reverter o que eu fiz no jogo.

– Que tal jogarmos algo no meu console? – propõe ela.

– O que é console? – pergunto, confuso.

– Ah... as vezes em esqueço que você nunca esteve aqui, bem, no mundo dos ‘’humanos’’ – explica ela – console é um aparelho, onde dá pra jogar vários jogos! Vem, vamos jogar Mortal Kombat! – diz ela, levantando do sofá e andando em direção a um armário, cheio de discos finos. Sempre achei que eram brinquedos, mas aparentemente são jogos para o tal ‘’console’’. Ela me entrega um controle estranho, cheio de botões. Olho para a TV e aparece um menu. Alice movimenta os dedos sobre as mini-alavancas, depois aparece um menu cheio de fotos dos personagens. Ela escolhe um japonês com um chapéu com lâminas no lugar das abas.

– Olhe, quando você movimenta aqui e aqui – diz ela, movimentando as mini-alavancas – você pode escolher seu personagem. Viu? – diz ela, mostrando as diversas opções.

– Ok, deixe me ver – falo, pegando o controle da mão dela, e olhando os personagens – vou com a... Kitana? – pergunto, me virando pra ela, que me encara, incrédula – Que foi? – pergunto.

– Nada – rosna ela.

– Ah, acredito muito em você – retruco – o que foi?

– Você vai usar logo ESSA avatar?

– Qual o problema?

– OLHA as roupas dela, tom! Que tipo de mulher usa uma roupa dessas!?

– Mas é um jog.... – aí a minha ficha cai.

– Não acredito! – falo, me virando pra ela – HÁ! Você está com ciúmes!

– Estou nada!

– Está!

– N-Ã-O E-S-T-O-U!

– Vou fingir que acredito!

– Não estou, Thomas! – reclama ela, emburrada.

– Acredito em você, claro – falo, sarcasticamente.

– Vamos começar o jogo – diz ela, iniciando uma nova luta. Como não sei jogar, vou combinando os botões. As vezes, eu consigo acertar um golpe, mas Alice está levando a melhor.

– Ei, pare de me massacrar! Eu nunca joguei esse negócio!

– Já sei! Vamos jogar no modo história! Que tal?

– Tá...mas, como é o modo história?

– Ah, é simples: Você meio que assiste, aí quando é preciso lutar contra alguém, você luta. É mais fácil porque dá pra gente revezar! – diz ela, com os olhos brilhando.

– Parece ser legal! – ela consente, e volta ao menu. Escolhe o modo história, e assistimos, até que aparece uma luta. Observo ela acabar com o oponente e arregalo os olhos quando ela faz aquele ‘’raio-X’’, no qual aparece o personagem dela, bem, quebrando o oponente em pedacinhos, tudo mostrado, obviamente, por um raio-X. É meio perturbador, mas tudo bem. A história vai se desenrolando, e fico com um pouco de sono. Alice escuta meu bocejo e pausa, se virando para mim:

– Já sei! Joga Geometry Dash! – desafia ela.

– Tudo bem... mas, o que é isso? É outro jogo de cosonle?

– É CONSOLE bobo! E não, não é de console. É um aplicativo de celular – diz ela, retirando o celular do bolso, e clicando no desenho de um quadrado com um triangulo pequeno do lado.

O jogo em si não parece difícil: você controla o quadrado clicando na tela, e tem que fazer ele passar das fases. Pego o celular da mão dela, e percebo que ela também está com sono. Começo a jogar e ela encosta a cabeça no meu ombro. Enquanto tento jogar (é mais difícil do que parece!) Alice adormece, e vai escorregando, até que encosta a cabeça na minha coxa, dormindo um sono profundo. Ela fica fofa dormindo. Volto a jogar e consigo passar de fase depois de... EITA! Confiro o relógio: 22:58. Mas agora mesmo eram 19:00! Olho para baixo e Alice continua dormindo. Com cuidado, levanto a cabeça dela e saio do sofá, colocando sua cabeça de volta. Gentilmente, passo um de meus braços por baixo da nuca dela e o outro por baixo dos joelhos, levantando-a. Ando com calma até o quarto e coloco ela na cama, cobrindo-a logo em seguida com um cobertor. Deposito um beijo em sua testa e saio do quarto o mais silenciosamente possível, para não acorda-la. Antes de encostar a porta ouço-a sussurrar ‘’Tom...’’ e sorrio sozinho.

Ando até a cozinha, bebo água logo em seguida caminho em direção ao meu quarto-biblioteca. Deito e me cubro. Em questão de minutos, adormeço.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Quer sugerir algo? Comentem!
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AVISO NEM TÃO IMPORTANTE
não vai alterar nada na fanfic, mas queria saber como vocês imaginam a Alice .-. porque ela tem cabelos azuis, e olhos cor de mel... mas, se você não imaginava ela assim, sem problemas ^u^