Sobre Humanos e Deuses - Ragnarök escrita por S Laufeyson


Capítulo 2
Capítulo 1 - Asgard


Notas iniciais do capítulo

Boooooooooa noite, amores meus!
Então, mais uma vez a tia vem atualizar a nossa historiazinha e espero que gostem do primeiro capítulo de SHD-R...

Deixa eu explicar uma coisa para vocês, esses primeiros capítulos são resumos do que aconteceu nos trinta anos da guerra contra os Badoon, okay? Então prestem bastante atenção porque eles vão ser bastantes relevantes ao longo da história.

É isso, divirtam-se com o capítulo novo e quem ainda não veio para o grupo, sinta-se convidado: https://www.facebook.com/groups/1514731075439569/

"Porque eu não quero perder você agora
Estou olhando bem para a minha outra metade
O vazio que se instalou em meu coração
É um espaço que agora você guarda
Mostre-me como lutar pelo momento de agora."

OBS: Dedico o capítulo para as flores que recomendaram a primeira temporada, depois de estar finalizada. Agradeço imensamente por isso, amores! Obrigada por alegrarem meus dias! Espero que gostem do capítulo e o que está por vir. Beijão grande para cada um de vocês!



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Roxie desceu de seu cavalo, sem ajuda de ninguém, quando se viu diante do enorme palácio de ouro. Embora estivesse com muita saudade de sua mãe e de suas amigas, pensou muito em não voltar mais para aquele lugar.

Ela e Loki, antes de tudo acontecer, haviam acertado de fugir e viver em Midgard como se fossem pessoas normais, mas nada aconteceu conforme planejaram.

Se pegou perguntando como seria se tivessem conseguido, se aquelas coisas não tivessem aparecido, e se chegassem até a passagem entre os reinos. Estariam casados até hoje? Poderiam ter uma casa pequena, vivendo em algum lugar no interior ou uma fazenda, talvez.

Riu ao imaginar Loki como um fazendeiro, usando botas de couro e esporas. Cuidando do gado.

— Do que está rindo? — perguntou o deus aproximando-se dela rapidamente, parando ao seu lado e lhe oferecendo o braço para que subissem juntos a escadaria da frente do palácio. Os soldados, que faziam a guarda, os reverenciavam como deveriam sempre fazer, mas não pareciam relaxados, a tensão tomava conta de Asgard. Só depois que viu a postura daqueles homens, foi que ela percebeu que toda a cidade estava aterrorizada.

— Nada. Coisas da minha cabeça. — respondeu rapidamente, sem encará-lo e vendo seu sorriso desaparecer. Sentiu o nervosismo tomar conta de si própria e teve medo. Loki ainda não tinha dito nada sobre o porquê de retornarem com tanta rapidez, mas pelo que estava acontecendo à sua volta, o assunto não era nada bom.

Continuaram seguindo até o meio da sala quando Frigga surgiu correndo. Parecia completamente aflita antes de abraçar os dois, ao mesmo tempo.

— Graças aos céus vocês estão bem. — falou sorrindo aliviada.

— O que está havendo, mãe? — perguntou Roxie preocupadamente

— Dois anões, de Nidavellir, chegaram hoje pela manhã. — a deusa respirou fundo. — Disseram que conseguiram fugir de seu reino quando começaram a atacar.

— Quem está atacando? — Loki perguntou.

— Ninguém sabe. Eles dizem não reconhecer a raça.

— Eu conheci mundos que ninguém nunca ouviu falar. — Loki abaixou o olhar rapidamente. Roxie e Frigga sabiam quando havia acontecido aquilo e entristeceram-se por fazê-lo lembrar de um momento tão ruim. — Talvez eu reconheça, caso os anões descrevam as características deles.

— Estão na sala de cura. Chegaram quase mortos. — respondeu Frigga. — Talvez já tenham acordado.

— Vou tentar falar com eles. — o deus acenou com a cabeça antes de seguir em direção ao corredor e desaparecer ao alcança-lo.

— E o que Heimdall diz? — perguntou a ruiva.

— Ele confirmou. Disse também que além de Nidavellir, mais dois reinos caíram: Niflheim e Muspelheim. Estão tentando conquistar Jotunheim e Svartalfheim.

— E não sabem nada sobre Midgard? — perguntou a deusa aflitamente. — Preciso saber como estão todos.

— Sigyn, se acalme. — pediu Frigga. — Pedi que Heimdall vigiasse Midgard também. Eu sabia que se preocuparia. — ela alisou o rosto da deusa. — Embora eles tenham os Vingadores para protegê-los.

— Eu sou uma vingadora. Deveria estar lá.

— Você é uma Asgardiana e princesa, antes de ser vingadora. Deve estar ao meu lado e ao lado do seu povo. — Frigga sorriu rapidamente, apenas para que aquilo não parecesse uma bronca. — Além do mais, não suportaria te perder outra vez. Não sabemos o quão perigosos são essas coisas, mas estão indo longe demais. Temos que ficar unidos para nos proteger. Não desistirão até que tenham dominado Asgard também.

— A senhora tem razão. — Roxie abaixou a cabeça. Sentia seu estomago embrulhar ao pensar que logo mais estariam em guerra. A ideia de perder alguém que amava a aterrorizava. Lembrou-se de quando sua mãe foi ferida por Wanda, e desesperou-se. Havia se passado apenas três meses desde quando tudo ocorreu e já teriam que lidar com uma nova ameaça e, dessa vez, sem ajuda dos seus amigos. Sentiu-se traída pelo destino. Tinha pedido apenas um pouco de paz. Custava muito?

— Com licença, vossa majestade. — interrompeu um soldado e olhou rapidamente para a ruiva. — Alteza. — Frigga deu a permissão para que começasse a falar. — Sua majestade, o Rei, solicita que estejam imediatamente na sala do trono. Ele precisa ter uma conversa com a família real antes de explanar o que está acontecendo ao restante de Asgard.

— Obrigada. — agradeceu Frigga e segurou na mão de Roxie. O soldado fez uma reverência e elas seguiram até a sala onde Odin se encontrava. Ao entrarem no lugar, as duas reverenciaram o rei, mesmo contra a vontade de Roxie. Ele havia feito tanta coisa com ela, que não merecia nem estar no mesmo ambiente, quanto mais recebendo uma reverência.

Assim que se acomodaram, a porta novamente se abriu e por ela entrou o deus da trapaça. Caminhou lentamente, com as mãos para trás, até que parou de frente para Odin. Pareceu que Loki achava o mesmo que Roxie já que, ao invés de reverenciá-lo, apenas inclinou a cabeça sem abaixá-la completamente e sem perder o contato visual. O Rei ficou visivelmente incomodado, mas não comentou nada. O moreno fez menção de seguir para perto de sua mulher, mas o Pai de Todos pediu que ele continuasse onde estava. O assunto era pertinente a ele e ao deus do trovão. Por isso esperavam a chegada de Thor, que ocorreu minutos depois.

O loiro entrou pisando forte, reverenciou o pai e seguiu para o lado do irmão.

— Os chamei aqui para deixá-los a par do que está acontecendo ao nosso redor. — Odin levantou-se do trono e desceu alguns degraus, ficando quase na altura dos que estavam ali. — Os Nove Reinos correm perigo. Estamos sendo atacados por um povo distante, o qual desconhecemos a origem...

— A raça é conhecida como Badoon. Vieram do planeta Moord. — Loki interrompeu o rei e esse lhe lançou um olhar furioso.

— Espero que não esteja envolvido nisso. — comentou encarando o moreno. O único olho bom examinando cada expressão fria do trapaceiro.

— Infelizmente não me ocorreu essa brilhante ideia. — respondeu em completo deboche. Roxie lhe lançou um olhar, como se pedisse para que não confrontasse.

— Loki esteve comigo em Vanaheim, todo o tempo. Não há como ele ter feito isso. — a ruiva o defendeu, seguindo para o seu lado.

— Eles já tomaram três reinos e acabei de saber que Midgard está sob ataque, mas está se resolvendo bem com aqueles que se autodenominam de “Vingadores”. — Loki olhou rapidamente para Roxie que fez uma expressão clara de preocupação. O coração da jovem apertou-se de uma forma que não dava para mensurar. — mas a real razão de ter chamado vocês aqui é para comunicar que iremos atacar antes que sejamos atacados.

— Como assim? — perguntou Thor.

— Marcharemos pelos Nove Reinos, ajudando-os a combater os inimigos. Assim evitaremos que nos ataquem. Irei junto com os guerreiros, mas o comandante da tropa será você. — Odin apontou Thor. Roxie rapidamente acariciou a mão de Loki. O deus a puxou. — e de você, Asgard precisa do conhecimento. — o Pai de Todos olhou para o trapaceiro.

— A coisa deve estar realmente feia para que precisem de mim, mas eu passo. — rebateu falando tão devagar quanto podia. Adorou ouvir o som da sua própria voz.

— Loki. — chamou Frigga. — Ao menos ouça o que seu pai tem a dizer.

— Ele não é o meu pai. — falou ponderado, embora quisesse gritar. Frigga abaixou a cabeça tristemente. Consequentemente isso a destituía de ser sua mãe.

— Você é um príncipe de Asgard. É sua obrigação zelar por este reino e não há ninguém que possa fazer isso em seu lugar. Espero que ao menos nisso não me desaponte. O exército precisa de seus conhecimentos para os levar através dos portais entre os mundos. Não poderemos abrir e fechar a Bifrost, de modo que a deixarei permanentemente fechada, abrirá apenas para os mensageiros. — continuou encarando o moreno. — Os portais fixos, que conhecíamos, foram todos selados. Apenas aqueles que ainda desafiam o espaço e o tempo permanecem e...

— Somente eu sei fazer as contas e saber exatamente aonde ele irá se abrir e por quanto tempo ficará aberto.

— Exato. — concordou Odin.

— E o que eu ganho com isso? — perguntou sem um pingo de constrangimento. Não ajudaria assim.

— A gratidão de seu reino. — respondeu o rei e Loki gargalhou.

— Eu passo. — virou-se rapidamente e bateu nas costas do irmão. — Boa sorte com as suas tropas e, se eu fosse você, amarraria a capa. Não quer correr o risco dela ficar presa no portal, não é? Supondo que consigam abri-lo.

— Loki... — Thor pediu e o deus virou-se novamente para ele. —... por favor, irmão.

— Eu não sou seu irmão. — respondeu com um sorriso nos lábios. Foi inevitável não olhar na direção de Roxie. Respirou fundo ao perceber que ela também o encarava. A ruiva sabia que Loki era orgulhoso, mas não era tempo de ser. Pessoas estavam morrendo e ela tinha o coração voltado a ajudar.

— Irei com sua tropa, Thor. As “Seis” irão. Pode contar com nossas armas. — se pronunciou, olhando para o irmão.

— Não vai. — falou Frigga e o trapaceiro, ao mesmo tempo.

— Já não basta ver meus dois filhos partindo para a guerra, ainda tenho que aceitar que você também vai? Não, eu não aceito e não permito que vá. — Frigga se aproximou de Roxie. Virando-a para lhe falar.

— Eu não disse que ia. — Loki comentou com sua voz mansa.

— Se você não vai, eu vou. — ela respondeu e virou-se para Frigga. — Mesmo depois de tudo ainda não acredita que eu seja capaz?

— Não vou aceitar que volte como das outras vezes, Sigyn. Sendo carregada ou quase morta. Meu coração de mãe não vai aguentar se isso acontecer outra vez.

— Ela está certa. Todas as vezes que confrontamos alguma coisa, você se feriu. O que vai te impedir dessa vez? — Perguntou o deus da trapaça.

— Se você não quer ir, tudo bem, mas não me impeça. Eu não faço a mínima ideia de onde e por quanto tempo os portais estarão abertos, mas eu sei lutar e darei meu suor e meu sangue por Asgard, se for preciso. É a minha casa. É a nossa casa, Loki.

— Uma casa que não nos aceita?

— Esse não é o momento. — Pediu a ruiva e o deus respirou fundo. Passou as mãos no rosto e nos cabelos.

— Está bem. Eu ajudo somente com uma condição.

— Qual? — perguntou o Pai de Todos.

— Eu quero liderar as tropas. — ergueu o rosto, encarando o rei com superioridade. Estavam precisando dele e se assim fosse, teriam que acatar as exigências.

— Isso é inegociável. — bradou Odin. Loki não se moveu em nenhum minuto.

— Pai, por favor. — pediu o loiro. O Rei sentou-se no trono outra vez. Thor seguiu até ficar de frente para o moreno. — Está bem, Loki. Eu lhe dou o comando das tropas.

— Muito melhor. — sorriu para o jovem. — Agora, se me dão licença, preciso me preparar. Tenho muito trabalho a fazer antes de partimos.

Loki deu as costas para todos e deixou a sala do trono.

...

A ruiva bateu na porta do quarto e esperou que alguém viesse atender. Foi falar com sua mãe, sobre a decisão que havia tomado. Ela entendia a preocupação que Frigga tinha a seu respeito. Era a única filha mulher e das duas vezes em que voltou para casa, ou foi sangrando por um corte na jugular ou com a cabeça frita por causa da Víbora. Roxie havia sido mãe uma vez e sabia exatamente como era ficar preocupada em ter uma perda tão grande.

A porta abriu-se e lá estava Alinda. Curvou-se ao perceber que era a princesa que batia e deu passagem para ela. Frigga dispensou sua dama quando a viu a filha parar um pouco distante.

— Eu vim pedir a sua benção. — Comunicou com uma voz baixa.

— Não entendo porque quer tanto ir. — Frigga sentou-se na cama, olhando para a jovem. Roxie aproximou-se e sentou-se ao lado dela, colocando a cabeça em seu colo. Os cabelos vermelhos espalharam-se, enquanto a rainha lhe fazia um carinho.

— Não consigo sentar aqui e esperar notícias a cada mês, torcendo para que não seja o anuncio da morte dele. É minha obrigação ajuda-lo, mãe. Estar com ele e cuidar dele.

— Eu sei. — Frigga apoiou o braço ao redor da jovem e a apertou em um abraço desengonçado. — Ele soube escolher bem. — A rainha abaixou-se e depositou um beijo na testa da filha. — Se cuide nessa guerra, por favor, não vou aguentar te ter de volta machucada ou morta.

— Eu vou me cuidar. Prometo. — a ruiva sorriu para mãe que a apertou novamente. Ela fez uma promessa e pretendia cumprir. A Frigga, restava apenas aguardar que tudo corresse bem e que os seus três filhos regressassem sãos e salvos para casa.

....

Roxie estava na sala de armas, junto com Sif e Dirta. Warla não estava incluída no grupo dessa vez, porque há pouco descobrira que estava grávida e não podia lutar. As outras duas jovens, que completava o grupo das “Seis”, já haviam pegado suas armas e já estavam preparando-se para a partida. A ruiva aproximou-se do balcão e sorriu ao ver as adagas Sai. Loki havia dito que ela era rápida e que aquelas eram as armas perfeitas. Concordava plenamente.

— Quem poderia imaginar? — Dirta aproximou-se de Roxie e o sorriso da ruiva, imediatamente, desapareceu. — Você e Loki. — Sif limitou-se a continuar amolando sua espada, fingindo não ouvir a conversa.

— O que tem eu e Loki? — perguntou a princesa, fazendo-se de desentendida. Além das adagas, pegou um punhal. Muito semelhante aos que Loki usava.

— Há quanto tempo? Como começou? — apoiou-se no balcão, encarando a ruiva.

— Por que quer saber? — Roxie perguntou.

— Nada, é só que eu e ele...

— Não continue, por favor. — ela encarou Dirta seriamente. — Não importa há quanto tempo e nem como começou. Não para você. — Roxie ainda permaneceu encarando-a, talvez esperando uma resposta. Como ela não veio, continuou: — Vejo vocês na frente do palácio. Com licença.

Deixou o lugar rapidamente, caminhando a passos largos. Subiu as escadas de dois em dois degraus e entrou rapidamente no quarto. Não percebeu que Loki terminava de vestir sua armadura. Não usou magia para isso, não estava com pressa.

A ruiva não falou nada. Na verdade, todo o palácio estava em um silêncio tão mortal como se não houvesse ninguém ali. Metade dos guardas de Asgard seguiria Loki na guerra a outra metade ficaria para proteger o seu mundo. Thor estava em segundo no comando e a princesa iria apenas para auxiliar o irmão e o deus da trapaça, mesmo contra a vontade deles.

Parou diante de sua armadura, em cima da cama, e tocou a calça de couro.

— Sabe que, se não quiser ir, pode ficar. Não é obrigada. — Loki falou, enquanto se aproximava dela. A mulher o olhou rapidamente antes de soltar o ar dos pulmões e desfazer-se do vestido verde que usava.

— Eu sei, mas não vou deixar vocês dois sozinhos. Quer você queira ou não, vai ter que me levar. Ainda mais sabendo que Odin vai junto e que ele o ameaçou antes de irmos para Vanaheim. — Vestiu a calça de couro e a camisa em um tom vinho. Pegou sua armadura, forjada pelos anões de Nidavellir, e colocou peça por peça. Apertando as travas que conseguia e pedindo para que o moreno apertasse as outras que suas mãos não alcançavam. Loki soltou o ar, pesadamente. — O que?

— Esqueci o quão determinada você é. Quando coloca alguma coisa na cabeça, é difícil te fazer voltar a trás.

— Simplesmente aceite. — forçou um sorriso no momento em que prendeu os cabelos vermelhos em um rabo de cavalo e se viu pronta, na frente do espelho. — Qual o primeiro reino?

— Nidavellir. — respondeu prontamente. As mãos estavam para trás e a postura ereta. Roxie caminhou até ele e parou de frente para o deus.

— Então é melhor irmos. — Loki assentiu. A mulher o abraçou com força, sorrindo quando suas armaduras se chocaram e o barulho de metal espalhou-se pelo quarto. — Você vai ser o melhor. Eu confio em você. — ela puxou-lhe o rosto para perto do seu e beijou-lhe os lábios devagar. Sorriu antes de se afastar, pegar as adagas e o punhal, colocar nos suportes da armadura e deixar o quarto.

Esperaria Loki junto com os outros soldados.


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Notas finais do capítulo

É isso amores, espero que tenham gostado e que a treta comece!!
Beijãoooo!!

S. Laufeyson



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