* Kars onde você for eu irei também, não devemos discutir mais.

Ambos saem a noitinha, sem serem notados, eles pegam uma barca que dava de comportar seus objetos pessoais e um pouco de alimento para durante a viagem. Não seria algo tão longo, mas Kars pretendia ir para uma ilha distante daquele povoado, bem além onde não se via vilas ou pescadores nas proximidades.

3 dias havia passado e avistando alguns rochedos a frente puderá notar que havia uns buracos na rochas gigantescas lá eles podiam se abrigar antes de continuar a viagem deles.

Eisidici havia perdido de vista seu irmão, ele havia saído para se banhar no mar e não havia voltado. O loiro sai do esconderijo e quando já ia subindo numas barreiras, ele vê o moreno sentado no chão próximo a umas pedras cinzas, gemendo de dor.

O mais jovem se aproxima chamando-o. Kars toma um susto, mas logo se acalma e o abraça.

– Hey...estou aqui, o que tem? Vi que estava demorando muito.

– me sinto estranho, meu corpo estar diferente irmão.- Me abrace forte. - O rapaz de pele escura o abraça forte,Kars parecia tão miúdo e frágil naquele momento.

– Eu sinto medo do invisível Eisidici, me doí isso.

Quando seu irmão falava aquelas incomodações, sua mente vagueava, mas suas mãos eram quentes e ao senti que tocava afagamente as costas e cabelos de seu irmão, um sentimento maior vem aflorar em seu intimo. O loiro apenas abaixa sua fronte onde encosta ate o ombro do mais velho,seu nariz expira lentamente aquele aroma adocicado do mais velho, ele o beija ali.

– Ei...sidici...eu…

– Kars não sei bem o que é isso...mas, sinto que mesmo não ter o mesmo sangue, nosso laços são muito forte. Tenho medo de te perder.

– Não diga isso, eu...nunca te deixarei.- sorri o mais velho.

Kars naquela dia mal havia chegado no esconderijo, seu sangue desceu deixando o sem graça. Eisidici o ajudou, mas tinha suas duvidas.

– Kars porque seu sangue desce como a das moças do vilarejo?- o moreno fica corado com aquela pergunta do nada. Este estava deitado sobre suas vestes, usava apenas uns panos sobre seus quadris cobrindo sua parte inferior. Kars não responde.

– deixe me ver!!- o loiro se aproxima.

– Hum? Ver o que?

– Ouras o que, teu corpo, se realmente sangra como as meninas, então deve ter lá.

– Lá? Como assim , o que queres dizer?

– Tu nunca se tocou?

– ………. - ele fica calado.

– O que foi?porque de repente ficou quieto? Apenas quero tirar minha duvida, não é normal tu sangrar todas temporadas, sem nenhum motivo, por acaso isso é por causa de tuas origens?

– eu não faço ideia irmão, mas isso me deixa incomodado.

– hum…- fica pensativo o loiro

Um dia deu mais um passo, eles continuavam a velejar pelo o mar a procura de um lugar mais calmo e um pouco isolado. Como não havia dado tempo de pararem em algum lugar firme,e preparar algo para comer, acabaram por pescarem pequenos camarões e ali o devorarem, a noite chega e as águas escuras estavam calmas, podendo desfrutar de um bom sono, tudo era um silencio. Como o barco era estreito, ambos estavam deitado um atras do outro. Eisidici estava atras do mais velho, fazia frio e ele o aquecia com seu corpo.

O mais novo olhava sobre o ombro do irmão, com delicadeza ele retira algumas mechas de cabelos do rosto para ver se Kars dormia profundamente. Ele respirava calmamente.

– Fica tão belo e sereno meu irmão. Daria tudo para tirar suas preocupações de sua mente.- pensava o rapaz de pele bronzeada. Eisidici sentia um formigamento e quentura acalentar seu corpo, mas ele nota que isto estava passando para o mais velho, ele simplesmente se aconchega mais ao corpo do moreno e desliza suas mãos calejadas até a cintura do irmão,este apertava, massageava. Seus lábios depositam pequenos beijos de afeto sobre o pescoço do irmão.

– Ahh Kars..porque..porque?- sussurra sobre seus cabelos.

O moreno estremece com aqueles beijos e afagos, seu coração palpita. O loiro atrevidamente direciona sua mão por entre as pernas do mais velho e se admira com o que descobre para seu deleite. Com seus dedos, ele invade a entrada feminina do belo rapaz de cabelos longos e cacheados e começavam a passear seus dígitos por dentro fazendo lentos movimentos de vai e vem, despertando Kars. Seus olhos apertam com aquela invasão, tentava segurar sua voz, mas o que seu corpo sentia ,não havia palavras, era tudo tão novo. Inexplicável.

Quando Eisidici parou com os pequenos movimentos, ele retira seus dedos e nota que havia um liquido neles. Ele os leva até sua boca e os lambe.

– Irmão eu..não sei o que é isso..mas...eu te quero muito. Me entende?- suspira o mais novo.

– Eisidici...meu corpo queima..o que é isso?

Como resposta o loiro se abaixa até entre as coxas pálidas e robustas do mais velho, com suas mãos pedindo passagem, ele se descobre naqueles lábios úmidos e com um pré gozo a escorrer, ele apenas deposita sua boca ali e começa a sugar e lamber. Aquilo era estranho para seu corpo, ter seu irmão a lhe invadir daquela forma tão intima, o estava deixando sem o que mais pensar.

Quando menos esperava um gemido baixo escapa de seus lábios roseados. Os toques do mais jovem estava lhe deixando fora de si, mas em nenhum momento ele pediu para parar com aquele ato.- Porque meu corpo estar correspondendo a estes desejos?

Eisidici para de estimula-lo e se preparava, ele sabia que tinha necessidades e seu corpo também respondia a aquela situação, então ele abaixa suas calças e expõe seu pênis. Kars se vira para seu irmão e com aquela invasão, apenas o olha em seus olhos e sem nenhuma palavra cola sua boca tremula aos do loiro. O beijo antes inocente se torna aos poucos ousado e ardente. Muitas coisas estavam acontecendo deliberamente. No momento que trocava beijos e mordidas, Eisidici brincava com seu órgão massageando sobre as nádegas do moreno, deslizando-as até a sua entrada, ele apenas ergue segurando uma das coxas do rapaz a sua frente e penetra Kars, como a entrada foi vigorosa e arrebatadora, a entrada do jovem já embebida em seu começo dos fluidos, contribuiu para a facilitação do pênis avantajoso e longo. Kars o segurava pelo os ombros e os beijos não cessavam, mas quando sentiu aquele pênis deslisar por dentro de si, lhe causando um turbilhão de êxtase, este procura por ar e gemidos são emitidos sem quase notar. Naquele momento mesmo entre gemidos e gritos de prazer, ambos se olhavam intensamente. Eisidici aumentava mais suas estocadas indo mais fundo, era tão intenso que o gozo de Kars estava a escorrer por entre suas pernas. Tudo era muito intenso. Eisidici o abraça e quando sentia que ia ter um orgasmo, seu corpo inteiro treme com a sensação. Longos jatos de sêmen invade a entrada antes do virgem irmão.

Era quente e acolhedor, eles estavam sem folego e suados, mas continuavam abraçados. Eisidici o beija varias vezes em sua face. O medo havia lhe abandonado. Kars seria seu pra sempre.

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