A única palavra que poderia descrever o que via era Caos. Milhares de Chitauris e apenas sete pessoas lutando contra. Certo que nós não somos exatamente humanos ou normais, mas ainda assim era uma enorme desvantagem.

– Eles encurralaram civis dentro do Banco na avenida Harold. – Barton disse pelo comunicador.

– Certo – disse junto com Capitão – Vou com você, Capitão. – eu disse.

– Toda a ajuda é bem-vinda. – ele respondeu.

Nos encontramos e entramos por uma janela no segundo nível. Um dos Chitauris tinha algo como uma bomba nas mãos e o Capitão foi direto ataca-lo. Voei para onde estavam os humanos para protege-los, formando uma barreira. Eu não tinha noção do quão grandioso era meu poder até esse momento.

Capitão acabou com as criaturas e explodiu a bomba do lado de fora da construção, me dando oportunidade de tirar todos de lá e encaminhá-los ao auxílio da polícia local.

Ao sair, voei em direção à torre, vendo que Loki, Hulk e Natasha já estavam lá. Fui brutalmente atacada por vários Chitauris, fazendo meu cetro voar longe. Sem cetro, sem vôo. Droga.

Comecei a cair. Era uma sensação horripilantemente libertadora. Comecei a me desesperar assim que percebi que as criaturas estavam me atacando novamente. Fechei meus olhos e brilhei como há muito não brilhava. Era revigorante sentir toda aquela energia acumulada saindo de mim. Até que...

– Praticando queda livre ou aceita uma carona? – Barton havia me abraçado pela cintura.

– C-C-Claro. Queda livre não é muito a minha. – o abracei forte enquanto deslizávamos pendurados por uma de suas flechas esquisitas equipadas.

Ele se virou e caiu de costas para me proteger. Estávamos dentro de um dos prédios atingidos. Fiquei de olhos fechados até sentir que tínhamos parado. Sentia adrenalina por todos as minhas células.

– Uau. – ouvi e abri os olhos, vendo que brilhava – Você costuma fazer isso? Por que é incrível. – pude ver seu sorriso através da luz e a maneira como me olhava.

– Sim. Fortes emoções costumam causar isso. – disse sem graça. Meu brilho ficou mais fraco – Você não precisava fazer isso, eu tenho regeneração rápida.

– Obrigado por só me avisar agora. – ele disse enquanto eu o ajudava a levantar – E não há de que. – ele grunhia enquanto falava.

– Está ferido. – falei, depois de analisa-lo e encontrar uma ferida na perna – É melhor ficar aqui.

– Desculpe, Princesa, mas eu não fui treinado para esperar. – ele sorriu me dando o braço como um cavalheiro – Que tal uma carona? – e sorriu.

– Você quem sabe... – disse, ainda relutante – Mas tem um pequeno problema... Eu só posso voar com meu cetro.

– Ótimo. Eu adoro problemas. – Barton falou e riu ironicamente.

– Me dê só 1 minuto. Vi Thor fazendo isso, nunca tentei e... – me posicionei na janela, com a mão esticada.

– Não sei se é uma boa... – ele parou de falar ao ver que eu brilhava.

Eu me sentia brilhando. Senti toda a minha energia se focando em minha mão, que fazia a pedra solar de meu cetro pulsar. Eu sentia em cada parte do meu corpo. E então, Lysstyrke veio até mim.

– Acho que foi uma boa ideia. – sorri, abraçando-o e voando para fora da construção.