– A coisa ta bem feia aqui. – Dr Banner disse.

– É, mas poderia estar pior... – Natasha comentou.

– Me desculpem por aquilo... Verde... – ele falou.

– Não se desculpe. O “pior” pode ser uma ótima ajuda. – Natasha falou e sorriu de leve.

– Mandem Banner se esverdear. Vou colocar vocês na festa. – Stark disse pelo comunicador.

– O que ele quis dizer com... – eu ia perguntar, mas ele veio pelos céus trazendo a “nave mãe” Chitauri.

– Eu não sei onde ele está vendo festa. – Natasha disse, séria.

Ele estava trazendo aquilo na nossa direção e eu não tinha a mínima ideia do que fazer, me desesperando. Lembrei-me de Vassum, meu treinador, dizendo que eu jamais deveria deixar meus medos tomarem conta de mim. Respirei fundo enquanto vi Dr Banner se afastar.

– Doutor, acho que é uma boa hora de você ficar com raiva. – Capitão disse, fazendo menção de segui-lo.

– Esse é meu segredo, Capitão... – ele nos olhou e seguiu andando – Estou sempre com raiva. – ele nos olhou mais uma vez e se transformou na enorme criatura verde.

Hulk, como chamavam a tal criatura, socou a frente da “nave mãe”, fazendo ela se retorcer e cair em cima de nós após Stark a atacar. Finquei meu cetro no chão, fazendo uma barreira para proteger Barton e eu, enquanto Capitão protegia Natasha e Thor se protegia com Mjolnir.

Todas as criaturas Chitauri focaram em nós e Hulk urrou. Entramos em formação de ataque, em círculo. Então, mais duas “naves mãe” foram enviadas com milhares de criaturas.

– Qual o plano, Capitão? – Stark perguntou.

– Até o portal ser fechado, a prioridade é contenção. Barton, quero você no telhado de olho em tudo; ataque os desgarrados. Stark, cuide do perímetro; qualquer coisa que tentar se afastar, faça voltar ou destrua. – Capitão respondeu-lhe.

– Que tal uma carona? – Barton olhou para Stark.

– Melhor se segurar, Legolas. – o outro rebateu, voando e carregando-o.

– Thor, Solaria, vocês precisam obstruir o portal. Queimem os desgraçados. – Capitão seguiu com as instruções e nós dois saímos voando para combatê-los.

– Irmão, ainda tem humanos naquele prédio! – apontei e ele assentiu para que eu seguisse. Fui, mas os andares de baixo estavam completamente destruídos – Vocês venham! Vou tirá-los daqui.

As quatro pessoas vieram e eu criei uma barreira com meu cetro. Eu nunca havia tentado nada disso, mas sentia que daria certo. Voamos prédio afora, envoltos da barreira, até perto de policiais. Eles seguiram e eu voei novamente, atacando mais e mais Chitauris.