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Tony Stark foi voando a nossa frente. Capitão Rogers nos informava de tudo. Inclusive da morte do Filho de Coul. Loki o matara e eu me sentia ainda pior por isso. A vida de Midgard corria perigo a partir do instante que ele respirara seu oxigênio.

– Ele quer chamar atenção e vai usar a Torre Stark parar isso. – Capitão explicava. – Você sabe alguma maneira de pará-lo? – ele me olhava com esperança. Era muita responsabilidade para mim.

– Acho que se ela soubesse, nada disso teria acontecido, certo? – Barton falou, me olhando pelo canto do olho enquanto pilotava a máquina.

Eles continuavam conversando sobre como recuperar o Tesseract enquanto eu me afundava em amargura e impotência. “Que droga de princesa eu sou. Incapaz, frágil...” Pensei.

– Você tem alguma noção do que ele deseja usando o Tesseract? – Capitão perguntou-me novamente. Os outros dois voltaram sua atenção para mim.

– Sei o mesmo que vocês: dominação mundial por meio de um ataque Chitauri. – falei, sem dar importância. Me levantei e fui até onde Barton estava, olhando os prédios passarem rápido.

– Um ataque o que? – ele me perguntou novamente – É algum tipo de golpe ou magia que eu não conheço? – ele perguntara a Natasha.

– O que são os Chitauris? – Barton falou novamente.

– Vocês... - ...não sabiam. Balancei a cabeça. – Eles são uma raça que não pertencem a Asgard ou a qualquer outro mundo. São mercenários do universo, atacam sem dó nem piedade.

– Ótimo. Como se já não bastasse um, agora um exército de alienígenas... – Capitão Rogers falou para si.

– Não somos alienígenas... – sussurrei entredentes admirando a paisagem. Barton riu baixinho.

– Não liga pra ele, estamos todos nervosos. – ele disse, em um tom discreto – Inclusive você.

Então, assim que avistamos a torre Stark uma linha azul subiu para o céu, abrindo uma passagem para o universo.

– Oh não. – coloquei a mão sobre a boca – Chegamos tarde.

– O que você... – Natasha e Capitão falaram juntos e então se surpreenderam ao ver a cena.

Milhares de Chitauris saindo da passagem direto à cidade. Stark conseguira interceptar os primeiros, mas eles eram muitos.

– Vamos lá, mãos à obra. – Capitão falou, pegando seu escudo.

– Certo, eu fico por aqui. – falei, alongando o pescoço e pegando Lysstyrke. Todos me olharam surpresos – Sabem como é, reunião de família... – apontei para o torre, que ainda estava longe, onde agora era possível ver Loki e Thor lutando.

Sai voando e, assim que me aproximei da torre, o avião no qual estava fora atacado por Loki. Eu não sabia se eles conseguiriam aterrissar em segurança, então segurei a nave e ajudei.

– Achei que você tinha uma reunião de família. – disse Barton pelo comunicador.

– Preferi não ir, geralmente essas coisas são chatas. – respondi, levando a nave à uma praça.

Só teria sido melhor se Chitauris não tivessem nos atacado no meio do percurso. Fui arremessada para longe e o avião fora de encontro a uma enorme construção. Eles saíram e me procuravam, quando me levantei, jogando todas as pedras que me cobriam para longe.

– Vamos! – Capitão disse e seguimos. Eu voava, mas logo parei quando percebi que o buraco pra o espaço havia aumentado e uma criatura gigantesca saía de lá – O que é aquilo? – ele perguntou me olhando.

– Uma criatura Chitauri. – disse o óbvio ao tocar o chão – Funciona como uma nave mãe... – então vimos diversos Chitauris saindo de lá e pulando nas construções a sua volta, destruindo a maior parte delas.