Supermãe escrita por Thaywan


Capítulo 8
Para Sempre Supermãe


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo, espero que curtam, tenham uma boa leitura e comentem o que acharam da fic. Rs. Obrigado a todos que acompanharam. Tchauzinho.



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Eu corri atrás da minha mãe, gritando, enquanto lágrimas escorriam pelo meu rosto. Me ajoelhei ao perceber a situação e gritei o mas alto que pude. Meus gritos ecoavam por toda a cidade. Por toda uma cidade... Silenciosa. Me deitei e me contorci no chão. Recusei-me à sair do local enquanto não houvessem notícias dela. Foi então, que avistei um corpo perto do local onde a explosão havia acontecido. Um corpo. Seu corpo. Rapidamente, me levantei e corri até o mesmo. Me pus no chão e segurei sua cabeça, segurando também em sua mão.

–Mãe... Por favor... Fala comigo... - Encostei a cabeça em seu peito,mas não ouvia os batidos do seu coração. Aquilo foi motivo para mais outro grito. Minhas falas,eram entre soluços. - Mãe...Por favor... Fala comigo... Fala.... -E minha voz falhava. - Me desculpe, por favor,me desculpe por tudo. Eu nunca quis te magoar. Nunca quis. Te magoar... Volta... Volta pra mim. Eu preciso de você. Preciso. -As lágrimas caíam sobre o rosto dela. Me deitei ao seu lado e te abraçou. - Não quero sair de perto de você... Nunca mais.

A polícia chegou. Já era hora. Eles correram em direção ao local onde eu estava. Um dos policiais me segurou pelos braços e me puxou para tirar-me de perto dela. Me debatia em seus braços e foi preciso outro agente para ajudá-lo a segurar-me. Eu gritava, não queria sair de perto da minha mãe. O delegado pediu para que me levassem para outro lugar . Ainda assim,eu me recusara a ir. Foi entao que me jogou no chão,chorando em prantos.


***


Tossi um pouco, aquela explosão não me fez muito bem...Espera aí, eu estava viva?! Não sabia como, só sabia que estava. Havia conseguido escapar no último segundo. Abri os olhos,lentamente e tentei me levantar.Estava fraca,não sentia meu corpo. Ao levantar a cabeça e ver aquela cena,Amy se libertou dos policiais e correu em minha direção, me abraçando e me enchendo de beijos

–Mãe... Eu achei que...Que...

Coloquei o meu dedo indicador em seus lábios. -Não diga nada. - E a abracei,com todas as minhas forças. O delegado aproximou-se de mim.

–Quem diria, Wanda Víllar, é a famosa Supermãe. Você salvou a cidade, já pensou em entrar para a polícia?! -Inquiriu.

–Muito obrigada pela oferta, mas agora quero apenas cuidar dos meus filhos. -Sorri,inclinando a cabeça para Amy.

Bruce foi pego novamente, mas dessa vez, foi levado para uma clínica psiquiátrica e usava uma camisa de força, só para garantir que ele não fugiria mais. Joguei fora a minha roupa de Supermãe, para sempre desta vez. Eu espero. O delegado me prometeu que ninguém saberia da verdadeira identidade da vigilante noturna. Agora, eu ia levara e buscar Amy na escola e Kalvin na creche, todos os dias. E os levava para tomar um sorvete. Eles dormiam mais tarde, o que nos dava mais tempo juntos.

Naquela manha, enquanto eu arrumava a mesa para o café e Kalvin se arrumava, Amy sentou-se ao meu lado e botou um cartão sobre a mesa. Olhei com um olhar confuso para a mesma.

–O que é isso?! - Indaguei.

–Um convite. -Explicou. - Vai ter uma festa na escola, com o tema: A melhor mãe do mundo. E eu quero ir, com a melhor mãe do mundo.

Sorri. Liguei o rádio para ouvir as notícias. Foi então, que escutei quando disseram que um bandido estava solto na cidade, sendo perseguido pela polícia que não conseguia pegá-lo. Segundo as coordenadas, eles iria dar a volta na minha rua em pouco tempo. Desliguei o aparelho e ao virar-me novamente para a mesa, avistei um uniforme com um enorme S desenhado no centro. Olhei para a minha filha, que assentiu. Ela mesmo havia feito aquela roupa.

O que eu sempre quis, foi proteger os meus filhos. Mas também, sempre quis que eles me vissem como uma mãe que eles podiam contar e estariam seguros. Criei uma identidade para fazer com que isso acontecesse e acabei me comprometendo com toda a cidade. Eu ajudava a todos, menos aqueles que realmente, precisavam da minha ajuda e presença. Mas percebi que, a cidade fica pior se eu tentar levar uma vida normal.Afinal, eu não tenho uma vida normal. Hoje, sou Wanda Víllar. Mas fiquem atentos, nunca se sabe quando a Supermãe poderá retornar...


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