The killer is out... escrita por Bill Cipher, Nicky Biscoita, Dormin, Nicky Biscoita, Dormin


Capítulo 12
Não confie


Notas iniciais do capítulo

Voltei! (isso já virou bordão ‘-‘).



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“Nesta foto está o verdadeiro assassino.” Essas palavras ecoavam em minha mente. Como assim um de nós quatro era o assassino?! Eu tenho toda certeza do mundo que não fui eu o assassino. Eu estava em casa quando isso aconteceu. Então só sobra Elizabeth e Richard... e Rafael. Não, o Rafael não faria isso, eu o conheço desde quando éramos crianças. Só podem ter sido um daqueles dois. Mas no que eles teriam a ver com o crime? Nunca os vi naquela pizzaria e por que matariam as crianças? Não faz sentido.

Era à noite e eu estava sentado em meu sofá pensando sobre isso quando ouço o telefone tocar. Eu atendo-o e rapidamente reconheço a voz assustada de Rafael.

— Ligue a TV na 78!!

Obedeço e vejo que estava passando o noticiário. Enquanto isso eu pego a xícara de café que estava ao meu lado e começo a beber.

— Policiais locais tem pistas de quatro suspeitos do “Caso Fazbear”.

Engasgo-me com a notícia e cuspo todo o café na tela de minha televisão derrubando também minha xícara no chão que se estilhaça em várias partes.

— Nessa manhã foram encontradas 4 pessoas dentro da pizzaria onde ocorreu o crime. Dois deles seguranças da própria Freddy Fazbear e os outros dois coincidentemente funcionários do nosso jornal, 78 News.

A imagem muda para uma outra repórter que estava na frente da pizzaria a noite. Ela era loira e seus olhos eram verdes como esmeraldas. Ela usava o uniforme do jornal e segurava um microfone.

— O câmera-man Richard Park e a repórter Elizabeth Cortez trabalham juntos na 78 News a dez anos. Eles foram encontrados juntos com equipamentos do trabalho e mais dois homens, os seguranças Ruã Cardoso e Rafael Smith dentro da pizzaria em que ocorreu o crime. De acordo com os policiais havia uma outra criatura lá dentro com eles. Era alta e se vestia de preto, seus cabelos eram negros como suas roupas e ele segurava uma câmera fotográfica na mão. Aqui ao meu lado está um dos policiais que presenciou a cena. Diga-me, o que você viu hoje de manhã naquele local.

— Boa noite. Nós tínhamos percebido barulhos estranhos vindos de dentro do restaurante e, portanto resolvemos ver o que era. Quando abrimos a porta notamos os quatro assustados e observando a criatura que você descreveu. Assim que ele notou nossa presença ele tirou uma foto dos quatro e desapareceu dali. Ao olharmos para o chão vimos a câmera fotográfica caída ao lado da foto que ele tirou, que foi o que nos deixou mais perplexos pois estava escrito nela...

Desligo a TV na hora. Era só o que me faltava, ser acusado agora de assassinato. Eu ia ligar para Rafael novamente mas percebo alguém em minha janela.

— Você quer mesmo me enlouquecer, não é? – falei observando Matheus a minha frente.

— Acalma-se eu não vim brigar, mas preciso que você solte esse telefone.

Fico parado por alguns segundos e sem opção o obedeço.

— Ótimo. Eu sei que você não é o assassino.

— Ava, agora você tem que explicar isso para os outros...

— Escute. – falou tapando minha boca com suas garras – Não é tão fácil quanto você pensa, você sabe que um daqueles três é o assassino, se ele notar que sabem que foi ele ou ela com certeza essa pessoa vai se vingar e fugir, o que não adiantará em nada. Por isso não posso dizer quem é o culpado a ninguém. – ele solta a mão de minha boca me deixando finalmente respirar – Mas eu não vim aqui só para dizer isso.

— Então você veio aqui para quê?

— Eu vou propor um acordo. Eu vou devolver a criança, mas quero que você fique de olho nos três. Não os deixe ficarem perto da casa da menina e principalmente: não confie em nenhum deles.

— Mas e Rafael? Ele é meu melhor amigo e... – o meu telefone começa a tocar. Ao me virar de volta Matheus já tinha sumido.


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Notas finais do capítulo

E aí? Quem vocês acham que é o assassino? Gostaram? Comentem. Bem, até o capítulo que vem, com mais um de onde vem!