Durante o Inesperado escrita por Venus White


Capítulo 9
Capítulo 9




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Depois de pensar muito, peguei no sono e tive um sonho estranho, de novo.

Andy ia se encontrar comigo na praça do dia de natal, estava atrasado, então fiquei esperando no balanço do parque. Então vi algo que não esperava, Rian e Cassie voltavam de um Motel, isso aí, foi isso mesmo, M-O-T-E-L. Eu estava no balanço, vendo tudo. Eles estavam abraçados, bem juntos mesmo. Mas chegou um carro, eu tive uma sensação estranha e veio uma luz muito forte de farol de carro, era de noite, então... O carro não tinha controle e foi em direção dos dois, eles morreram, então o motorista abriu a porta do carro e deixou ele andando sozinho e quem estava lá dentro? Era Amber, uma baixinha vadia que sempre deu em cima de Rian, mesmo ele namorando Cassie. Ela saiu do carro, ralou seu joelho, por ter saído do carro em movimento e viu seu estrago, tinha sangue, então Amber começou a gritar por socorro, mas demoraram PA chegar, chegou uma ambulância, mas os dois já tinham morrido. QUE TRÁGICO.

POV/ Autora

Andy levantou e foi acordar Charlie, pois ela demora um ano e meio pra se arrumar então ela não podia acordar mais tarde pra não se atrasar. Mas quando olhou pro lado, ela estava murmurando “Não, Não”, “Socorro” “Ajudem!”.

– Charlie! Acorda! – Ele disse, depois disso, a face dela ficou mai tranquila e ela parou de gritar. – Charlie, você vai s... – Ele parou e ficou olhando pra ela, parecia gostar daquela visão, ela dormia como um anjo depois daquilo. Ele olhou para seus lábios, Acho que ela não vai acordar, então se aproximou de seu rosto, já sentindo sua respiração, mas Charlie, abriu seus olhos e levou... Um grande susto. Ele queria me beijar enquanto eu dormia? Ele tá doido?.

~ Silêncio ~

– Desculpa, Charlie... – Ele se afastou bem rápido e em um fração de segundo pegou sua toalha e foi para o chuveiro.

POV/ Andy

Alguém me explica o que eu acabei de fazer? Ela vai me matar depois, ou não sei.

~ Só que isso VAI dar merda ~

Eu saí do chuveiro e vi Charlie, ela estava dormindo, ou fingindo dormir. Isso não faz sentido, como ela consegue dormir depois disso? Ela é sonâmbula ou quer esquecer e fingir que isso não aconteceu? Bem, sei lá...

– Charlie, você vai se atrasar, acorda!

– Ai tá to indo... – Ela disse, parecia de mal humor, acho que não lembra de nada, porque está agindo normalmente.

Depois de sair do banho, trocada:

– O que foi? – É, esse é o humor dela de manhã, mas realmente estava encarando ela, então desviei o olhar.

– Nada. – Disse, virando a cara. Ela deu um suspiro impaciente.

– Andy, aqui... Você tá com uma cara estranha e eu to com medo, mas ok – Fala sério, ela não lembrava mesmo daquele vexame?

– Tá. – Eu disse, mais baixo que o normal e fomos em direção ao restaurante que também tinha café da manhã. – Eu tenho algo importante pra perguntar a você.

Depois de nos servimos, ela comeu e a cara dela já estava melhor.

– Charlie... – Ela estava colocando o ovo de codorna em sua boca.

– O que? – Ela disse, prestes a coloca-lo na boca.

– Você... Você quer sair comigo? – Ela engasgou, acho que levou um susto, pera, tenho certeza... Então desisti da ideia e “corrigi” – Como amigos – Ela fez uma cara aliviada, porém, séria, talvez um pouco decepcionada, sim, eu decifro muito bem suas expressões. – Charlie, digo, se encontrar na praça ( ~ A da história de natal ~ ), hoje. – Ela levou um susto e quase caiu da cadeira.

– Andy, hoje a gente tem algo pra fazer...

– Como assim?

– Olha, de acordo com o meu sonho, Rian e Cassie vão voltar hoje e vão morrer, você deve estar achando que estou maluca agora, mas eu não quero que eles morram, mesmo não gostando deles. Eles vão transar hoje se a gente não impedir...

– Charlie...

– Não, não fala nada, eu já sei o que você vai falar, eu não quero ouvir que estou alucinada, nem eu nem você somos de acreditar nessas coisas, mas vai, vamos fazer um esforço, não quero me sentir culpada depois.

– O que você quer que a gente faça?

– Quero impedir a morte da Cassie e o Rian, então não podemos deixar eles voltarem hoje, então teremos que afastar os dois. E eu, vai levar a Amber pra casa hoje...

– Eu não posso levar?

– NÃO PODE! – Ela bateu na mesa e me deu um susto.

– Tá, tá, calma.

– Eu to calma – Ela disse baixinho, corada, com a cara pro lado, era fofo.

Chegamos no colégio e Polly e Isabella vieram falar com Charlie sobre coisas aleatórias, desde esse ano, ela está falando mais um pouco com elas, elas sempre gostaram dela, mas Blair não ia muito com a cara dela então elas tinham um pouco de receio de falar com Charlie por causa de Blair, como Charlie sempre foi zoada por ser diferente das outras, por não ser vulgar como a maioria, quem é zoado não tem muita gente disposto a se aproximar. Eu não gosto dessa aproximação repentina delas desde o primeiro ano, mesmo sabendo que não é falsidade, porque elas sempre foram boas com a Charlie, gosto da Charlie ser minha amiga e ficar comigo com mais frequência.

Depois que elas chegaram, nos cumprimentamos e eu saí pra ir logo pra sala e vi Rian e Cassie se abraçando, MERDA, a Charlie vai surtar. Não posso chegar lá agora, eles vão ser grosseiros, então fui falar com a Charlie.

– E ai cara? – Adrian surgiu na minha frente não sei de onde e meu deu dois tapas nas costas. – To sabendo que a Charlie tá de olho em você, ein.

– Depois a gente se fala, na verdade, eu preciso falar com ela agora. Tchau Adrian. – Eu disse, indo rápido falar com a Charlie.

– Humm... Charlie, preciso falar com você.

– Que susto! Oi, o que é?

– A sós.

– Aata, ok, desculpa. Polly, Isa tenho que ir agora, até depois. – Ela disse e eu peguei na mão dela, a puxando para o depósito do zelador. – Aqui? De novo?

– Eles voltaram...

– Nããão! Então tá confirmado, a gente tem que dar um jeito de a Amber não usar carro nenhum hoje.

– O que tá confirmado, CHARLOTTE???

– Vou ser clara, tive um sonho que eu tava te esperando no balanço do parque e vi os dois saindo de um Motel, sim foi isso que você ouviu, MOTEL, onde as pessoas costumam transar e um carro que a Amber motorizava matou os dois sem querer.

– Sim, e o que tem?

– Bem... Eu ando tenho sonhos, premonições e coisas do tipo. Mas essa foi mais intensa, não quero arriscar. – Ele fez uma careta.

– Você sabe que eu não acredito nessas coisas né?

– Por favor, não quero arriscar – Eu assenti que sim, cedendo ao “por favor” intencionalmente fofo dela. Era para uma boa causa. – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – Eu tapei a boca dela, colocando-a contra a parede.

– Porque tá gritando, sua doida? – Eu disse, colocando meu dedo nos meus lábios – XxXxX, ninguém sabe que estamos aqui, lembra? – Ela fez sinal que sim com a cabeça.

– Eu senti algo no meu pé.

– Precisava gritar?!?!

– Pensei que fosse um bicho... – Eu revirei os olhos e voltei a olhar pra ela e notei que estávamos muito perto um do outro, tipo, muito. A gente se afastou, ela corou e abriu a porta, saímos, indo pra sala.

– O que estavam fazendo aí?


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Notas finais do capítulo

Gostaram do cap.?



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