Durante o Inesperado escrita por Venus White


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aviso, só tenho a garota que vai representar a Charlie, que é a Cloe Moretz, então... O Andy não consigo achar um ator que se pareça com ele, então ... Ele tem uma pele branca e cabelos escuros, ok? E ele lembra um pouco o Andy Sixx. Afinal, o que vim falar é que a maioria das imagens decentes que consegui para colocar nos capitulos com imagens foram de Animes, então vou ilustrar com eles e com o tempo vocês vão conseguindo entender a aprência do Andy.
OBS: A Charlie é loira como a Sophie, ok?



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Eu estava procurando por Andy há semanas, ele não atualizava o twitter, não respondia minhas mensagens, não atendia a porta, etc. Além de estar sozinha nessa escola, estava sem meu Best Friend perfeito que parece com o Jeff The Killer em anime só que sem a boca cortada e sem matar as pessoas ( Ou seja, só os olhos, cabelo, corpo, etc. ).

Na noite de sexta, eu resolvi ver séries e comer Doritos e suco de laranja, como podem ver, meu corpo não é NADA saudável. Mas tudo bem, dormi no sofá com um Doritos nos lábios. Ouvi o telefone tocar, nem me preocupei em olhar a hora, por fim, foda-se, se ligaram depois das 00:00 é emergência.

– Charlie, sou eu... – Depois de acordar eu não raciocino, fala sério, me liga 00:00 e espera pra ver se eu vou reconhecer meu próprio pai.

– Eu quem?

– Seu melhor amigo, Andy, aposto que estava dormindo...

– Tava. – Até que enfim minha mente resolveu raciocinar e lembrar que estava procurando ele a umas 2 semanas e meia. – Por onde você anda? Estou te procurando a tanto tempo!

– A minha mãe ficou estéril e agora ela quer ter filhos e quer que eu volte pra casa.

– Como assim?

– História longa, Charlie... – Ele disse, mas depois começou a falar isso bem rápido sem nem deixar eu falar nada. - te explico depois to na rua Clark Ave, tchau. – E desligou.

Aí tem coisa. Pera, acho que ele quer que eu vá até lá. Eu, meio retardada, peguei a chave do carro do meu pai e saí até aonde ele estava. Sim, eu sei dirigir, mas minha carteira está vencida.

– Oficial Cristopher Summers – Esse era o pai de Julietta. – Sua carteira.

– Ela está vencida, mas eu sei dirigir direitinho, mas não tive tempo de renovar, é que vou encontrar um amigo em Clark Ave, por favor me libera!

– Eu te conheço.

– Sou da turma da sua filha, Jullietta.

– E ela é uma boa menina?

– Ela é, claro! – Menti descaradamente. Então ele disse que ia deixar mas queria minha carteira renovada da próxima vez que me parar.

Andy estava me esperando, roendo unhas, parecia com medo ou ansioso com algo. Mas deixei pra lá e abracei ele, tipo, não foi um abraço, exatamente, eu meio que pulei em cima dele, sabe aqueles cachorros labrador ( tipo Marley ) com saudade do dono aí ele chega em casa e o cachorro pula em cima do dono? Então... Foi assim mesmo.

– Charlie! Aqui você tem que me ajudar, olha, vou explicar, minha mãe quer que eu volte pra Washington, minha casa. Eu vim pra cá porque eles me obrigaram a vir, agora querem que eu volte, acham que eu sou io-io.

– Tava com saudade!. Bem... Mas ainda confusa, porque não me ligou?

– Eu saí do seu apartamento quando seu pai tava acordando e fui para meu apartamento e eles estavam lá, com minhas malas já arrumadas.

– Aí você some e me deixa sozinha com a Vadia e a Mais vadia ainda?

– Eu não pude evitar, eles queriam que eu voltasse. O único jeito de fazer eu não voltar era passar esse tempo com eles. Toda vez que eu tentava te ligar eles brigavam comigo e perguntavam quem era mais importante, eles ou a namorada. – A gente riu e ele me abraçou, eu coloquei o queixo no ombro dele.

– Namorada?

– Eles me cortaram quando fui falar que não. – Eu comecei a rir e perguntei:

– Eles vão continuar pagando seu AP?

– Vão sim.

– Que sorte!

– Mas tenho que visitá-los de três em três meses.

– Pelo menos não é todo final de semana.

– É. Eles só vão pagar porque eles que me emanciparam porque não queriam saber de filho mais, então pagam pra pedir desculpas.

– Porque sua mãe se arrependeu assim? Do nada? Ela nem ATENDIA o telefone antes.

– Os dois estão frequentando a igreja e virando aquelas pessoas boazinhas demais, só que hipócritas, então pagam para bancar o bom pai e mãe, já que eu não quero voltar.

– É bom não querer mesmo... - Ele riu

– Mas enfim... Aconteceu algo qundo eu estava fora?

– Sim e eu to morrendo, de medo. – Eu dei um loooongo abraço nele e depois comecei a explicar o que aconteceu a duas semanas quando ele faltou – Eu tive um sonho, após o sonho, tive uma visão. – Eu abaixei um pouco a cabeça. Depois eu expliquei tudo, logo após, ele perguntou:

– O copo de sangue?

– Sim, copo de sangue.

– Tudo bem. – Ele me abraçou

– Não vai me chamar de louca?

– Você já sabe que é. – Ainda abraçados começamos a rir.

– Sorvete?

– Com certeza – Sempre tem na minha casa, então a gente pega e come na casa dele. Meu pai deixa? Ele nem está aqui, está em Londres vendo umas coisas com a empresa dele. Não sei direito.

– Vamos. – Ele segurou a minha mão e saiu correndo me puxando até lá. O apartamento dele parece aqueles de hotel, tem o básico, mas é todo bonito. Só tem três cômodos, que é o banheiro, a varanda e o quarto. Sobre a cozinha, tem uma geladeira, um Freezer, micro-ondas, pia e um armário pra armazenar comida, não ocupa muito espaço, é no meio do quarto, nem dá pra ser considerado um cômodo. Perto da porta do banheiro, tinha uma áreazinha com uns casacos e uma cômoda colada na parede com umas gavetas. Tem uma cama de solteiro e uma de casal, o quarto é preto, paredes com pôsteres de bandas de rock que a gente gosta, tem prateleiras com discos e um armário. A varanda tem uma secadora e uma máquina de lavar.

Pegamos o sorvete, de creme e flocos e fomos pra varanda ver as estrelas, conversar e tomar sorvete, principalmente.

– Que saudade daqui.

– Imagino. Como foi aquele colégio sem mim?

– Você fala como se fizesse muita diferença.

– E não faz?

– Principalmente pra mim.

– Eu sei disso. Abre a boca. – Ele colocou o sorvete. Outra tradição dentro da tradição.

– Convencido! – Eu disse rindo. – Congelou o cérebro. – Eu contei as outras visões que tive pra ele e ele ficou bem preocupado.

– Seu pai não está em casa, não?

– Não, vai ficar em Londres por um tempo agora, mais 1 mês, vai abrir uma empresa lá.

– Você vai ficar sozinha até lá? Charlie, olha, não quero ser chato, mas eu não quero você sozinha em uma casa enorme. – Ele disse – Ainda mais com essas visões, você pode fazer besteira. Você sabe muito bem do que estou falando – Há dois anos tentei me suicidar na minha casa. Eu estava nessas fases assim, mesmo com todo o apoio dele. Eu era idiota, egoísta. Então tentei me enforcar, mas ele chegou e abriu a porta e me viu, e me tirou de lá. Pensei que ele ia parar de falar comigo, ele ficou bravo, mas sabia que ia acabar piorando se parássemos de nos falar. Então só prometeu não contar para meu pai.

– Quer que eu durma aqui? Tem certeza?

– Mais do que isso.


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Notas finais do capítulo

Não sei se ficou tão legal, o que acharam? Talvez, por tantos detalhes, vocês desanimem, mas ele é fundamental pra você entender o que vai acontecer depois.... XOXO



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