Durante o Inesperado escrita por Venus White


Capítulo 10
Capítulo 10




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POV/ Andy

– O que estavam fazendo aí? - FERROU TUDO. Olhei pra Charlie e ela estava com uma expressão tranquila, como se fosse coisa que acontecesse todos os dias, mas acontece, sempre ela pergunta coisas pra Charlie ficar constrangida, mas dessa vez ela estava MUITO relaxada quanto à isso.

– A gente tava se pegando, não, não, estavamos transando e ele estava chegando lá mas o sinal tocou, XxXx não conta pra ninguém sobre isso, tá? Se toca Ana - Ela disse com a maior ironia do mundo, acho que realmente ela não ligava mais para os momentos críticos que a Ana a colocava. Ana deu uma gargalhada do humor de Charlie, mas tentou se conter.

– Querida, você está achando que é quem pra falar assim comigo? E em sugundo... Desde quando ficou tão atrevida assim? Pelo que eu lembre... Você era só uma coitada antissocial que não sabia se virar sozinha, mas eu sei que você é essa garotinha, que peninha que você não conseguiu esconder de mim... - Ela riu, debochando da cara de Charlie, mas ela olhou pra mim e sussurrou "Relaxa, hoje eu vou me virar" - Ah - Ela disse se lembrando de algo - Acho que agora vê coisas né? Tô sabendo...

– A única coisa que eu consigo ver agora é essa sua cara feia, aquela maquiagem e creme pra pele não esconderam nada, né? Que desperdício, você não tem jeito mesmo, se não fosse essa pessoa esnobe até salvava sua pessoa, tchauzinho, vem Andy...

– Charlie... Você foi bem enfrentando ela, mas não se esquece que ela vai...

– Me esculachar toda com as amigas bitches dela e espalhar coisas sem sentido.

– Isso aí!

– Eu nem ligo mais, tenho coisas mais importantes pra tratar na minha vida do que ficar olhando pra banha delas.

POV/ Charlie

Depois da aula eu saí correndo para o estacionamento achar Amber e o carro dela. Eu achei ela, indo então liguei para Andy, pedindo pra ele ir para o carro, esvaziar o pneu, por enquanto, fui enrolar com a cara dela.

– Amber! ESPERA!

– Charlotte? - Sim, ela me chama pelo nome, como todo mundo. Charlie é só pra quem tem pelo menos 25% de intimidade comigo, caso não, é Charlotte.

– Isso, eu! Aqui tem uma sorveteria fodástica, quer ir comigo lá?

– Fazer o quê?

– Não sei, acho que romar sorvete - Eu disse, irônica.

– Porque eu tomaria sorvete com você? - Ela fez uma careta e eu ignorei.

– Ah, deixa de marra! Olha, nós passamos mais de 3 anos na mesma turma e nunca nos falamos direito!

– Mas isso é porque a gente não se gosta.

– Não, é porque nunca nos conhecemos...

– Se você diz... - Ela revirou os olhos. Eu realmente não suporto essa puta, mas como não quero arriscar que alguém morra, mesmo sendo ela, não é legal conhecer gente morta. - Vamos! Rápido, ok?

– Ok! Vamos! - Yes! Consegui! Acho que estou acreditando mesmo nessa idéia desse sonho ser uma premonição.

Nós escolhemos os sabores e sentamos na mesa, ficou o maior silêncio e Amber deu um sorriso pra si mesma, quebrando o gelo, disse:

– Enfim... O que é que você quer? - Amber disse

– Qual sua comida preferida? - Nossa, que pergunta idiota, mas foi a única pergunta que me veio na cabeça.

– Hambúrguer.

– Eu amo hambúrguer, mas preforo pizza, ela tem uma essência especial, quando eu como eu sinto que estou indo pra Nárnia. - Eu disse, zoando com os caras provadores de comida.

– Nárnia? Ããhn? - Ela não sabe o que é Nárnia? Que menina sem cultura!

– Ah, deixa - Forcei um sorriso, mas devo ter parecido o Jeff the Killer.

Depois de um tempo enrolando a garota, ligaram pra mim, era o Andy.

– Alo?

– Sou eu. - Reconheceria essa voz de qualquer lugar.

– Diz.

– Tá conseguindo enrolar ela?

– Tô, mas...

– Já pode vir.

– Ok - Desliguei o celular e olhei para o meu pote e já cheia, disse - Estou satisfeita! Obrigada pela companhia.

– De nada - Ela revirou os olhos novamente, como se responder fosse obrigação, mas é só questão de educação. Essa cigarra de voz aguda só faz isso?.

Depois que voltou para o estacionamento, eu acompanhei ela e ela teve o maior chilique.

– ISSO É COISA SUA NÃO É, BATTES? AH EU VOU TE MATAR! VOCÊ VAI VER! PORQUE FEZ ISSO?! - Não me ache cruel, Deus! Mas eu estou rindo dessa garota por dentro, isso é hilário!

– Acabou o chilique? - Eu disse - Sinto em dizer, não foi eu, não me acuse sem provas. Ah, é só o pneu, deixa de ser fresca!

– Tá, mas como eu vou encher? - Cara, existe garota mais burra? Ela se acalmou.

– No posto, inteligência! Mas não leva hoje, deixa aqui e eu te levo pra casa.

– Você é estranha, garota. Não te entendo, não. - Eu levei ela para o meu carro, sim, eu tenho um, ganhei ano passado, de 16 anos. Ela olhou para o meu carro e fez uma careta.

– Foi mal, não te apresentei a ela, essa é a Layla. - Ela ficou procurando o ser que eu estava me referindo

– Tá falando do carro?

– Ela não é só um carro.

– Ele pode voar também? - Ela fez uma expressão esnobe começou a rir.

– Garota, como você passa de... Ah esquece acho que você não vai saber isso também. - Eu disse de ironia, ela entendeu e ignorou - Entra logo nela.

Ela entrou e ligou o som, colocando uma música funk, falando das coisas mais retardadas que já ouvi.

– Não polua ou ouvidos da Layla! - Ela então encostou no banco, fez cara de emburrada e cruzou os braços e foi sem falar nada até chegar na casa dela - Foi um prazer, mas acho que você poderia arrumar seu gosto musical.

– Vai se danar! - Ela disse, revirou os olhos e sem se preocupar com quem estivesse olhando, ela tirou as roupas e subiu as escadas, só depois fechou a porta, fiquei impressionada com esse dom que ela herdou pra ser atriz pornô para tarados, porque ela não tem vergonha nenhuma, eu apenas saí com o carro


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