Voldemort, O Retorno escrita por DudaDudix


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

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Naquela noite, no Grande Salão...

Assisto a seleção sentada em um canto mais excluído da mesa da Grifinória, não tenho muitos amigos na minha casa.

Estou com tanto sono e ainda tenho que conversar com os alunos do 1º ano.

Depois que todos os novos alunos já estão selecionados, Minerva dá aquele discurso e antes de permitir nosso jantar ela chama atenção dos monitores:

—Monitores e monitoras de todas as casas! Hogwarts, esse ano, quer incentivar o trabalho em equipe, pois ele é muito importante, então cada casa terá 2 monitores e 2 monitores-chefes.—ela diz.
Algumas pessoas parecem felizes com essa notícia.—Serão uma menina e um menino de cada casa. Os monitores atuais não precisam se preocupar pois vocês não serão substituídos. Bom jantar a todos.

Como nos 2 anos anteriores, os copos se enchem de suco e os pratos se enchem de comida.

Já quando muitos terminaram o jantar, a profª Minerva anuncia:

— Vamos anunciar os próximos monitores. Da Grifinória temos Jamie Livesey do 4º ano como monitor e Alisha Cooper como monitora - chefe...

Ela vai falando mas eu não presto muita atenção. Quem é Jamie Livesey? Eu não conheço nem minha turma inteira, como eu vou conhecer um cara do 4º?

Eu já ouvi esse sobrenome antes.
Livesey... Livesey... Emma Livesey!
Ela é a monitora da Lufa - Lufa, conheci ela no ano passado, ela deve estar no 6º ano.
Ano que vem provavelmente será monitora-chefe.

—Olá.—um garoto negro com o cabelo raspado diz se sentando ao meu lado.—Você deve ser a Kate, não é?—ele tem um grande e bonito sorriso.

—Sou sim. E você é?

—Jamie, acho que trabalharemos juntos a partir de agora.

—É.—digo sorrindo também, acho que será divertido.

—Você está em que ano?

—3º.

— Nossa! Pensei que estivesse no 4º! Também, deve ser porque você é alta.

— Todo mundo diz isso. — digo revirando os olhos. — Estou morrendo de sono e ainda vou ter que conversar com os alunos do 1º ano...

— Eu não faço ideia do que falar.

—Não tem muito o que falar, tipo é só "sejam bem vindos" e... Tem mais coisas, só que eu não lembro.—ele ri.—Vamos no improviso.

—Que aulas você faz?

—Espera, eu tenho que lembrar... São 9... Runas Antigas, Tratos das Criaturas Mágicas... E o resto eu não lembro.—ele ri de novo.—Também faço Runas Antigas. Não faço Tratos das Criaturas Mágicas porque sou muito desastrado.

—Eu também sou, mas meu "uni duni tê" deu Trato das Criaturas Mágicas em vez de Aritmância.—ele ri.

—O que é "uni duni tê"?

—As vezes eu me esqueço que sou uma sangue-ruim... Você deve ser sangue-puro, não é?

—É. Não acho que legal chamar as pessoas de sangue-ruim... Nascido trouxa é melhor.

—Tanto faz para mim. Algumas pessoas consideram como xingamento mas eu não... Você me lembra muito um personagem de um livro, eu sei que eu mudo de assunto do nada.

—Quem? De que livro?

—É um livro de trouxas, se chama Divergente e o personagem chama Uriah.

—Ah, não gosto muito de ler.

—Eu gosto mas eu leio muito devagar.

—É... Acho que está na hora de levar os alunos para a Torre da Grifinória. —ele diz, conferindo o relógio de pulso.

—Tá bom. Eu chamo eles, gosto de gritar.

Me levanto e grito:

— Todos os alunos do 1º ano da Grifinória me sigam!

No meio do caminho até o Torre, o Pirraça, o Poltergeist, ataca Jamie.

Todos os alunos se assustam.

—Saí daqui!—grita Jamie. Todos tratam o Pirraça desse jeito, assim ele nunca vai parar.

—Por favor, Pirraça, você pode soltar ele e nos deixar continuar nosso caminho até a Torre da Grfinória?—peço e na hora ele solta Jamie.

—Olá, Kate, como foram as férias?—ele me pergunta.

—Muito boas, Pirraça, só que não posso conversar agora, depois falamos, tá bom?

—Tchauzinho.—ele diz e sai correndo atrás da fila dos alunos do 1º ano da Sonserina.

—Como fez isso?—pergunta Jamie seguindo o caminho até a Torre.

—Eu não sou alguém que tem muito amigos e então, no 1º ano um dia eu estava zanzando por aí sozinha, comecei a conversar com ele e acho que sou "amiga" de um poltergeist. Acho que é porque não quis espantá-lo como todos querem.

—Olá.—cumprimenta a Mulher Gorda ao chegarmos em frente ao quadro.

—A senha, por favor?

—Lágrima de Fênix.—digo.

O quadro se abre, na Sala Comunal, eu, Jamie e os alunos do 1º ano nos reunimos num canto para conversar.

—É...—começo.—Bem vindos à Hogwarts... Vocês verão que papéis com regras estão nas paredes do quarto, nada de ficar zanzando por aí até tarde e se vocês estiverem com difculdades nas matérias e tal é só pedir ajuda para mim ou para o Jamie.

—Ah, e sempre que quiserem mandar cartas ou alguma coisa para seus pais é só irem ao corujal.—Jamie diz.—O dormitório feminino é por ali e o masculino é ali.— acrescenta Jamie, apontando para respectivas escadas que levam para os quartos.

Os alunos sobem e eu digo:

— Eu vou dormir, tô morrendo de sono.

— Você não quer ficar comigo e com amigos meus aqui? — ele pergunta.

— Ah não, obrigada, mas prefiro dormir.

Subo para meu quarto e vou dormir com o meu pinguim de pelúcia.
***

Acordo 20 minutos antes da meu horário normal de acordar. Não sei que horas as meninas do meu quarto acordam porque todos os dias quando eu levanto elas já estão se maquiando e fazendo coisas no cabelo. Eu sempre estou com o cabelo do mesmo jeito, bagunçado, porque meu cabelo é Divergente e não pode ser controlado.

As vezes eu queria que as casas pudessem se misturar nas Salas Comunais, assim eu poderia ficar com a Rachel.

Desco as escadas do dormitório até a Sala Comunal já pronta. Me sento na frente da lareira, estou com frio, e pego o livro de adivinhação. Gosto de olhar os símbolos que são formados com folhas de chá e seus significados.

Sinto o sofá afundar do meu lado, mas não olho quem é.

Sempre achei o Sinistro o mais bonito mas espero que minhas folhas de chá nunca formem o Sinistro.

—Você faz aula de Adivinhação?— uma voz conhecida pergunta. Acho que é... Nick, da carruagem de ontem.

—Faço.—respondo ainda sem olhar para ele.

—Eu não faço, sempre me pareceu muito chato e muito macabro.

—Eu estou no 3º ano, nunca fiz essa aula antes.

— Ah. Eu estou no 4º. Uma aula que eu indico é Runas Antigas.

— Eu vou fazer. Quem é o professor?

—É uma professora nova, acho que é ela e que chama Annie ou Amy ou alguma coisa com "A".

—Ah.—digo, encarando seus grandes olhos verdes.—Eu tô com fome...

—Eu posso te acompanhar até o Grande Salão se você quiser.

—Eu não posso ir, como monitora eu tenho que acompanhar os alunos do 1º ano no 1º dia de aula deles.

—Não são 2 monitores? Peça para o outro fazer isso.

—Boa ideia! Será que eu posso ir no dormitório masculino?

—Tenta.

Subo as escadas, bato na porta e grito:

— Preciso falar com o Jamie.

Ele abre porta e sai ainda de robe e com a cara amassada de sono.

—Eu tô com fome e quero ir comer, você se importa de levar os alunos do 1º ano para o 1º dia de aula deles sozinho?

—Tudo bem.—ele responde, bocejando.

—Não esquece.

—Tá.

Desço as escadas saltitando, finalmente vou ter meu bacon de café da manhã.

—Você não vem?—pergunto para Nick antes de atravessar o buraco do retrato e ele vem atrás de mim.

Bonnie já está no Grande Salão quando chegamos.

—Oi.—eu a cumprimento.

—Oi!—ela responde.—Nós temos uma aula juntas hoje e é logo a 1ª aula.

— Qual?

— Adivinhação, você faz, não é?

— Faço.
***

Na aula de adivinhação...

—O que você vê nas minhas folhas de chá?—Bonnie pergunta.

— Não sei... Parece uma barata... Baratas tem algum significado?—pergunto.

—Acho que não.

—Deixa eu ver...—digo, abrindo o livro.—Não tem mesmo, eu sou definitivamente péssima nessa aula, me perdi para chegar aqui, quebrei 2 xícaras e ainda nem consigo identificar o que é essa possilga.—ela ri.

—No seu tem... Tem uma espada, isso significa que você vai... Eita! Ser vista como uma guerreira, que demais! E se virar de ponta cabeça parece uma rosa, que significa que... Que você vai ter um grande amor. Quem sãos os garotos da sua vida? Algum bonitinho?

—Claro que não, não tenho futuro com essas coisas de amor, namorados e blá, blá, blá.

—E o que tem no meu?
—Tá difícil aqui... Isso pode ser ouro. Uou, me compra um presente quando você tiver ouro?—ela ri.—Mas se você virar para esse lado parece um... Parece o... O Sinistro.—todos ficam em silêncio e nos encaram.

— Virgem Maria! Que é isso? Você tá vendo isso direito?

— Eu sei que eu não tenho talento nessa matéria, isso já foi provado mas eu fiquei vendo as imagens desse livro nas férias porque eu gostei, eu encarei muito o Sinistro, tenho certeza que é ele.

—Deixa eu ver?—pergunta a professora, ela se chama Carrie, é bem nova.—Meu Merlin! Diziam que a Trelawney era louca e que ela dizia a cada ano que um aluno morreria mas isso com certeza é o Sinistro.

—Não pode ser!—eu digo. Bonnie, que é a pessoa "que vai morrer" é a menos preocupada, os outros alunos estão bem espantados.

—Eu vou liberá-los mais cedo hoje. —Carrie diz.—Podem ir.


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