Voldemort, O Retorno escrita por DudaDudix


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Por favor, comentem ;-;



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— Como foram suas aulas de ontem? — pergunta Rachel.
— Nada bem, eu vi o Sinistro nas folhas de chá da Bonnie. — respondo me sentando na mesa, da sala de Runas Antigas, ao lado da Rachel, as mesas são de trio.
— Nossa! Você viu direito?
— Vi. E a suas aulas?
— Foi tudo de boa... Aleluia, essa é a última aula do dia.
— Você já teve aula de Trato com as Criaturas Mágicas?
— Tive, hoje de manhã, e você?
— Ainda não, é amanhã, não sei que horas. — digo abrindo minha mochila e pegando meu estojo.
— Eu tenho que contar uma coisa.
— O que?
— Tem um cara na Sonserina que ele que nem eu, não tem preconceito com pessoas de outras casas e tal.
— Você gosta dele.
— Claro que não.
— Ta na cara, eu te conheço, você já falou com ele?
— Não... Meu Merlin! Ele ta entrando. Fala baixo. — ela diz cochichando.
— Como ele chama?
— Taylor.
— Chama ele.
— Não.
— Então eu chamo.
— O que?
— Qual seu nome? — pergunto chegando perto dele.
— Taylor. — ele responde.
— Já tem uma mesa?
— Não. Posso sentar com sua amiga e você?
— Claro.
Rachel fica a aula inteira me encarando brava e Taylor fica olhando discretamente para a Rachel. Ele gosta dela.
***
Na jantar, no Grande Salão...
— Oi. — diz Nick se sentando ao meu lado. — Não te vi hoje.
— É. — respondo, nada contra ele, mas talvez ( no fundo, mas não tão fundo ) eu não estou muito com vontade de me tornar uma amiga dele, se é isso que ele quer.
— Você está bonita hoje, qual é o seu segredo? — já passou dos limites! Melhor parar, querido, melhor parar!
— Meu segredo é simples, se resume em acordar, não pentear o cabelo e prender o cabelo em um coque. E, sério, se você me acha bonita. É porque precisa de óculos. — digo tentando fingir que o que ele tinha dito era brincadeira.
— Você é bonita, e se acha que eu estava falando aquilo na brincadeira está errada.
— Claro, até porque um rosto cheio de espinhas é lindo.
— Mas você só está vendo o ponto negativo, por menores que sejam, os pontos positivos compensam os negativos.
— Qual são os pontos positivos?
— Seu sorriso, seus olhos, sua risada, suas bochechas quando estão coradas, como agora. — já passou totalmente do que ele poderia dizer.
— Eu tenho... muito dever, tenho que ir. — digo me levantando e saindo "andando rápido", ou seja, correndo, eu nem tenho dever para fazer.
Eu não sei se ele gosta de mim, eu acho que sim. Eu não gosto dele mas é boa é sensação de alguém me achar bonita. Só que de algum jeito me incomoda, não quero que ele goste de mim. Não sei por quê. Esse negócio é confuso demais para mim.
Acabo não prestando atenção no caminho que eu estou seguindo e me perco. Odeio quando isso acontece.
Ouço uma conversa que parece estar por perto e sigo a conversa. Quando parece que eu estou perto, percebo que vem de dentro de uma sala. Parece ser a Minerva a mais alguém. Não que eu seja intrometida, mas ouço um pedaço da conversa, que ficou interessante, o que me fez ouvir o resto.
— Eu tentei lançar um expecto patronum, porém, por mais feliz que fosse a lembrança, nada acontecia, nada de patrono. — diz a outra voz. — E meu cabelo começou a cair.
— Nada comum, sr. Potter. — diz Minerva. Ah, então a outra voz é o Harry Potter, por que ele estaria em Hogwarts?
— O único lugar que eu pensei em ir foi Hogwarts, nem a Mione sabia o que fazer, pensei que você saberia... ou a madame Pomfrey... Alguém, sei lá... Eu mal tive coragem de contar para Gina que isso aconteceu.
— Se acalme, Potter. Aconteceu alguma coisa a mais de diferente com os dementadores?
— Sim! Parecia que quanto mais eles chegavam perto de mim e quanto mais eu ouvia o som do assassinato dos meus pais, mais forte e disposto eu me sentia.
— Pesquisarei sobre isso com a maior urgência possível. Mandarei uma coruja assim que souber de alguma coisa.
— Obrigado profª Minerva, eu vou agora.
— Precisa de pó de Flú?
— Não, eu tenho.
Ouço um barulho de poeira se levantando e apenas Minerva sai da sala.
— O que está fazendo aqui, Kate? — ela pergunta, parecendo meio brava.
— Eu me perdi, você pode me levar até a Sala Comunal da Grifinória, por favor? — pergunto me fazendo um pouco de desentendida.
— Claro. Como anda o novo programa de monitores? — ela pergunta colocando a mão em meu ombro enquanto caminhamos.
— Muito legal essa ideia, admito que quando você tinha dito isso eu não pensei que daria certo como está dando.
— E o Livesey não leva muito jeito, sabe? E eu pensei que você poderia ajudá - lo.
— Fico lisongeada por você achar isso de mim.
— Se você tiver uma sugestão sobre alguma coisa do Grande Salão ou qualquer outra coisa, fique a vontade.
— Obrigado... Ah, sobre as refeições, eu acho que você devia reservar um dia da semana para podermos sentar na mesa que quisermos, tipo misturar as mesas.
— Pensarei nisso, foi realmente uma ótima ideia.
Vamos o resto do caminho em silêncio, eu realmente me perdi no castelo. 1º vez no ano. Ano passado foram 56 e no 1º 74, eu estou evoluindo e sim, eu conto quantas vezes eu me perco.
— Se lembra da senha? — ela pergunta ao me deixar em frente ao retrato da Mulher Gorda.
— Uhum. — respondo. Minerva de despede com um aceno de cabeça.
— Boa noite, Kate, por onde andou? — pergunta a Mulher Gorda.
— Andei me perdendo pelo castelo.
— De novo?
— É a 1ª vez desse ano. — ela coloca a mão no rosto simbolizabdo decepção.
— O Pirraça andou te procurando.
— Despois eu falo com ele, estou com sono.
— Se eu o vir, eu aviso, agora a senha, por favor?
— Ah é, a senha... A senha... A senha...? Eu sabia dela há 5 minutos atrás mas eu esqueci! Droga! Deixa eu ver se anotei em algum caderno eu na mão. — checo minha mão. — Eureca. —digo ao ver de caneta borrada escrito "Lágrima de Fênix". — A senha é Lágrima de Fênix.
O retrato da Mulher Gorda abre e eu entro. A Sala Comunal está vazia. Olho no relógio, é quase meia noite! Eu podia ter levado uma detenção! Que bom que a Minerva foi boazinha! Eu me perdi para valer e nem tive noção do tempo. Vou pensar nisso nesses próximos dias.
No caminho na escada para subir no dormitório ouço a voz de Nick atrás de mim:
— Não tinha dever para fazer?
— Eu tinha. — digo com a voz aguda, é isso que eu faço quando estou mentindo. — Mas eu me perdi no caminho.
— Se perdeu?
— É. Eu faço muito isso. Estou com sono.
— Eu sei que você vai me evitar por causa do que eu te disse mais cedo, mas não entendo por quê, eu só disse a minha opnião e nem era um comentário negativo.
— Quando a pessoa diz que está com sono é porque ela quer dormir. — digo subindo as escadas e ignorando ele. Isso tem que acabar antes de começar, isso não pode começar. Não vou me iludir com um garoto. Ninguém nunca vai me amar desse jeito.
***
No outro dia, na aula de Trato com as Criaturas Mágicas com a Lufa - Lufa...
O professor é o Hagrid, eu o conheço porque peguei uma detenção no 1º ano e fui com ele para a Floresta Proibida. Hagrid é MUITO grande e sua barba e cabelo são brancos, ele deve ser velho.
Ele se apresenta e diz que iremos trabalhar com hipogrifos, diz também para tomarmos cuidado e que essa é a 2ª vez que ele começa a aula com hipogrifos, e que a 1ª vez não foi muito boa.
— Quem gostaria de tentar com o Bicusso, por favor um passo a frente. — ele diz após explicar como agir com um hipogrifo e após mostrar o hipogrifo.
As pessoas estão todas morrendo de medo, mas por quê? É uma criatura tão fofinha.
— Eu gostaria de tentar. — digo dando um passo a frente.
— Muito bem, Kate. — diz Hagrid.
Me aproximo do Bicusso e fico de frente com ele.
— Faça a reverência. — diz Hagrid. Faço - a devagar e cautelosamente. Depois de uns segundos o hipogrifo retribui. — Ótimo, ótimo. Agora tente acariciar o bico dele. — aproximo devagar minha mão, porém, quando está prestes a encostar em seu bico ele se afasta. — Tente de novo. — tento de novo e dessa vez dá certo. — Você já pode tentar voar nele.
— Eu já posso o que? — pergunto indignada, eu tenho medo de altura.
— Voar. — ele diz como se fosse a coisa mais normal do mundo.
— Voar tipo que nem se voa na vassoura?
— Isso. — ele diz me colocando em cima do Bicusso. Ele dá um tapinha de leve nas costas do Bicusso, o que faz ele voar.
Bucusso sobe o alto o sificiente para eu ter uma vista completa de Hogwarts, o castelo, a Floresta Proibida, a cabana do Hagrid na orla da fooresta, tudo.
Ele dá uma voltinha em cima da Floresta Proibida. Me agarro em suas penas por medo, mas na depois de um tempo percebo que não vou cair.
— Isso é muito legal! — grito colocando os braços para cima, como os trouxas fazem em montanhas - russas.
No livro "Divergente", a narradora, Tris, diz que a altura só faz ela se sentir mais livre. Acabo de perceber exatamente isso, quanto mais alto, mais livre, mais leve, mais solta. Uma das coisas que as pessoas mais querem é a liberdade, se sentir livre é tão simples.
Descobri que eu gosto muito da altura, tenho medo, mas ignoro o fato de que eu posso cair. As vezes é preciso esquecer de algumas coisas para aproveitar outras. O vento no rosto só me faz sentir mais eu mesma.
Bicusso parece perceber que eu estou me divertindo e dá mais uma voltinha. Quando vai descer ele até desce mais devagar.
Quando desco os alunos já estão em trios trabalhando com diferentes hipogrifos.
— Muito bem! — diz Hagrid. — Acho que ele gostou de você, Kate. — ele diz quando Bicusso começa a esfregar o bico no meu braço pedindo carinho.
Acaricio ele pelo resto da aula e no final dela Hagrid me deixa dar comida para o Bicusso.
***
Durante a janta fico pensando no que ouvi ontem a noite. Uma conversa entre Minerva e Potter. Para eu entender a conversa, primeiro eu tenho que descobrir o que é um dementador, acho que eles são guardasde Azkaban mas não sei muito bem como eles trabalham.
— Oi, cabeça de vento. — diz Rachel batendo na minha cabeça e me acordando de meu torpor.
— Oi, Ray. — respondo, falar "Rachel" gasta muita saliva, "Ray" é mais fácil.
— Fiquei sabendo da sua aula de T. C. C. M.
— Aula do que?
— Trato com as Criaturas Mágicas.
— Falta um "a" na sua abreviação.
— Dane - se, mas a Lufa - Lufa não para de falar nisso. Como você conseguiu se sair tão bem?
— Sei lá.
— O máximo que eu consegui foi a reverência, o bichinho teve medo de mim, e não deixou eu tocá - lo.
— Que dó de você. E o Taylor?
— Não chama ele assim, e se ele ouvir? Chama ele de Você - Sabe - Quem.
— Como chama o Voldemort?
— É.
— Ta mas responde, rolou alguma coisa.
— Não, mas ele me ajudou com o dever de R. A.
— R. A. seria Runas Antigas?
— Isso.
— A nega é tão preguiçosa que tem até preguiça de pronunciar palavras.
— Fica quieta. Eu descobri que eu e ele gostamos da mesma palavra.
— É um bom começo. Você andou conversando com a Bonnie?
— Não, e você?
— Eu não vejo ela desde o dia do Sinistro.
— Ela é legal, né?
— É mesmo... Eu vou fazer uns deveres, até mais. — digo me levantando, quero descobrir mais sobre dementadores.
— Tchau.
No caminho para a biblioteca lembrei do ano passado, todas as 23 vezes que eu perdi 5 pontos para a Grifinória por estar na biblioteca depois do horário. Ao lembrar disso decido ir para a Torre da Grifinória.
— Boa noite, Kate. — diz a Mulher Gorda.
— Oi. — respondo.
— A senha?
— É... Como era mesmo...? Fênix?
— Não.
— Ta... Fogo de Fênix?
— Não.
— Okay... Eureca! Lágrima de Fênix.
O retrato te abre e ao entrar vejo que todos estão debruçados em cima do quadro de avisos.
— Se afastem! — ouço Jamie gritar, ninguém obedece.
— Ei! Se afastem do quadro! — eu grito, alguns obedecem, outros não. — Vou chamar a Minerva! — ameaço e todos se afastam, não sei por que eles tem medo dela.
— O nosso apanhador, Kyle Kleiton, não estuda mais em Hogwarts — diz Jamie. Kyle era um ótimo apanhador. —, os testes serão no sábado, daqui 3 dias, boa sorte gente.
Eu me afasto e Jamie me segue.
— Ei, Kate. — ele diz antes que eu suba para o dormitório. — Você podia tentar fazer o teste.
— Eu gosto bastante de Quadribol mas eu nunca conseguiria, muita gente vai fazer o teste e eu não boa nisso.
— Eu te vi hoje mais cedo na aula da Madame Hooch, você vai muito bem na aula dela, e você ainda voou no hipogrifo do Hagrid, a Lufa - Lufa não para de falar nisso.
— Eu não vou conseguir...
— Por favor, tenta.
— Ta.
— Você vai tentar?
— Vou, para depois do teste eu poder olhar para você e dizer "eu te avisei que não conseguiria a vaga".
— É o que vamos ver.
— Você ta no tima, não ta?
— To, batedor.
— Ah.
— Te vejo no teste no sábado.
Reviro os olhos e subo para dormir.


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Notas finais do capítulo

Sim, é grande ^-^



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