Voldemort, O Retorno escrita por DudaDudix


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por ler!



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Capítulo 1 ( HP )

—Você tem que me deixar ir, mãe!—digo.

—Quem vai pagar seu material?—minha mãe diz.

—Eu. Tenho minhas economias. Por favor!

—Tá bom, vou dar um jeito. Amanhã vamos até o Cadeirão Cheio e o Beco Quadrado.

—Eba! Vou mandar uma coruja para Rachel. Ah e é Caldeirão Furado e Beco Diagonal.

Rachel,
Consegui convencer minha mãe! Agora já foram três vezes, só mais quatro.
Atenciosamente,
Kate

Escrevo e logo mando. Tenho uma coruja preta, chamada Tori em homenagem à uma personagem de um livro. Quando eu a vi na loja ela parecia triste, a vendedora tinha me dito que ela estava ali há 3 anos e que ninguém nunca gostou muito dela por ela ser meio violenta. Ela me bica de vez em quando, mas nada muito grave acontece.
***
—Oi!—grita Rachel, que faz todos os anões do Gringotes olharem para ela.

—Rachel!—grito indo em sua direção, deixando minha mãe, que estava trocando meu dinheiro de trouxa por dinheiro de bruxo.

—O verão pareceu uma eternidade!

—Pois é!

—Podemos comprar os materiais juntas!

—Isso!

Depois das compras tomamos sorvete na sorveteria Florean Fortescue.

—Não sei como vou conseguir embarcar na Platafotma dia 1º de setembro... Minha mãe vai viajar, não sei quem vai me levar.—digo, me levantando da mesa.

—Você fica lá em casa. Meus pais não vão ligar.—ela diz.—Vamos perguntar para eles, onde eles estavam mesmo?

—Cadeirão Furado.

Vamos o caminho inteiro conversando até que sem querer eu trombo com uma menina com o cachecol da Corvinal.

—Ai meu Merlin! Desculpa?—diz Rachel, ajudando ela a recolher o material caído.

—Tudo bem.—ela diz sorrindo, ela é muito pequena, e parece ser bem esperta.—Qual seu nome?

—Rachel. E ela é a Kate, e o seu?

—Bonnie. Ah eu tenho que ir. Nos vemos em Hogwarts!

—Tchau, Bonnie.—nos despedimos dela e continuamos nosso caminho.

No Caldeirão Furado, Rachel convence a mãe dela e a minha a me deixar ficar na casa dela até 1° de setembro.
***

No tão esperado 1° de Setembro...

—Vocês pegaram tudo?—pergunta a mãe de Rachel, colocando nossas malas no porta-malas.

—Pegamos.—dizemos em uníssono.

Chegamos às 10:10 na estação King's Cross. O trem só sai às 11 e tivemos que aturar as pessoas nos olhando como se fôssemos estranhas. Eu sei que não é normal andar com uma coruja de bagagem mas não é para tanto.
***

No trem...

Eu e Rachel conseguimos uma cabine só para nós.

—Se dessa vez perguntarem para quem estamos guardando lugar, falamos que é para a Jurema, tá bom?—Rachel diz.

Nos últimos 2 anos, tivemos que ir com estranhos pois dissemos que não estávamos guardando lugar.

—Tá.—respondo.

—Não! Falamos que é para a Filomena... Melhor! Harry Potter.

—Quem vai acreditar em você se disser que estamos guardando lugar para Harry Potter?

—Dane - se. Vamos dizer que é para a... Josefina! Hum... Jurema, Filomena ou Josefina?

—Nenhum desses, não precisamos dizer um nome e você é muito indecisa.

—Tá... Ah, eu te disse que já escolhi o nome do meu marido unicórnio?

—Lá vem...—digo cobrindo o rosto com as mãos.

—Ele vai chamar Troy! Pensando bem, Troy é feio né? Vou escolher outro.

—Eu vou ter que aguentar isso pelo o resto do dia! Se você não se jogar do trem, eu me jogo.

—Ei!

—É brincadeira, você sabe que eu te amo.—digo fazendo um coração com as mãos.

—Eu te odeio, você é insuportável.

—Por que mesmo somos amigas desde o 1º ano?

—Boa pergunta. Podíamos...

Uma batida na porta da cabine atrapalha a frase dela. A pessoa abre a porta.

—Com licença, será que eu posso sentar aqui?—Bonnie, que conhecemos no Beco Diagonal pergunta.

—Ah, oi, Bonnie.—diz Rachel.

—Pode sim.—respondo.—Só não estranha, é conversa de louco mesmo.

—Minha mãe já está a um passo do hospício comigo.—ela diz e nós rimos.—Rachel e Kate, não é?

—Isso.—nós respondemos em uníssono.

Ficamos o resto da viagem conversando sobre muitas coisas, especialmente livros.

—Você já leu Divergente?—pergunto.

—Só me falta terminar Convergente. —ela respondeu, arrumando os óculos.

—A monitora da Grifinória ama Divergente.—digo enquanto Rachel tenta abrir uma caixa de feijõezinhos.

—Sério? Em que ano ela está?

—Ela sou eu.

—Que legal! Você é monitora!

—Não sei como, sou tão irresponsável e infantil.

—Consegui abrir sem derrubar nenhum feijãozinho no chão!—grita Rachel do nada. Nós rimos.
***

Chegamos de noite em Hogwarts, como de costume. Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts, leva os alunos do 1º ano. Ele é muito simpático, eu só o conheço porque uma vez perdi hora e fiquei até mais tarde na biblioteca, mas foi muito tempo depois, foi tipo umas 4 horas.

Eu, Rachel, Bonnie e mais um garoto fomos na mesma carruagem. Rachel vai ao lado de Bonnie e eu ao lado do menino.

—Vocês conseguem ver os testrálios?—pergunta Bonnie.—Eles só podem ser vistos por quem viu a morte.

—Eu não consigo vê-los... Eles devem ser bonitos.—diz Rachel.

—Eu os vejo, são muito bonitos.—digo.

—Pensei que eu fosse o único.—diz o menino ao meu lado, seus olhos são verdes como esmeraldas e seu cabelo é castanho.

—Qual seu nome?—pergunta Bonnie.

— Nick. — diz ele.

A Rachel sabe que eu vi meu pai morrer... Foi horrível. Procuro evitar pensar nisso, não gosto de me lembrar.

—Qual a casa de vocês?—ele pergunta.—Sou da Grifinória.

—Eu também.—respondo.

—Corvinal.—diz Bonnie.—Sou a nerd, 4 olhos, Corvinalzera.—nós rimos. Ela é muita engraçada.

—Sou da Sonserina.—diz Rachel.— Sou a única mestiça daquela casa e acho que a única sonserina da família.

—Que variação.—diz Nick.

Eles ficam conversando o resto do caminho e eu fico olhando os testrálios. Ele são tão fofos... Quem será que morreu em frente ao Nick?


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Notas finais do capítulo

Por favor, comentem o que acharam!



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