A Princesa da Torre escrita por TomoCrazy


Capítulo 6
6 - Primeiros amigos


Notas iniciais do capítulo

OI OI! Quem sentiu minha falta, amores? *--* Ah, também senti de vocês! Gpmenassai pela demora. Começou a época de provas e fiquei um pouco triste com a pausa de Fairy Tail... Mas, tem os que lançaram nessa temporada, então, tô gastando meu tempo assim: comida, animes, amigos e estudos. E acabei me esquecendo de vocês. Bom, mas pediram, aqui está: Capítulo novo saindo do forno!!



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Na torre...

 

  - Mard Geer, esta que vós fala ainda não entendeu por que deixou a Nashizinha fugir. Ela não te deixou bravo? E ela não era tão importante assim para o plano? Então, POR QUÊÊÊ????!!!!

  -Se acalme, Kyouka. Lhe garanto algo,... a fuga dela deixará as coisas muito interessantes - respondeu Mard Geer, ainda olhando pela janela com o binóculo. Ele tira sua atenção da paisagem, desistindo de encontrar Nashi correndo, e olha para baixo, encontrando o vidrinho que antes tinha o sonífero que a rosada deu para ele. "Ai, ai... Nashi, ainda não acredito que você realmente achou que um sonífero ia funcionar comigo, o segundo demônio mais poderoso de Zeref! Se você não fosse a primeira, o primeiro lugar seria meu."

 

Na floresta...

 

  Não aguentava mais correr. Eu arfava e meus pulmões lutavam para encontrar ar. Meus pés doíam. Tinha que parar... Mas não podia. Quem sabe se ele já acordou e já mandou seus capangas me perseguirem? 

   Mas o cansaço me venceu e acabei sentando na grama. Pego na minha mochila, que trouxe comigo depois que Mard Geer dormiu, a garrafa de água, me deliciando com o toque das gotas e a sensação de alívio que davam quando se encontravam com minha boca. Olho ao redor. A visão era completamente diferente do que eu estava acostumada. Para onde mirava, só encontrava árvores de grande porte, arbustos e alguns poucos animais. Estava perdida.

  Pego o mapa que estava preso no elástico da minha blusa e decido ver se encontro alguma informação que me seja útil. Nada. Me levanto e continuo andando na direção que seguia, mas mais devagar para evitar abrir as feridas de Kyouka.

 À noite, sem o Sol mais para me indicar o caminho, acendo uma tocha de fogo em minha mão, mas a apago logo depois, com medo de ser encontrada. Então, simplesmente me deito na grama e olho para o céu, esperando que o sono chegue. Quando minhas pálpebras estavam pesadas o suficiente para dormir, escuto um barulho perto de mim e logo desperto. Me levanto e vou me esconder atrás de uma árvore para que, seja lá o que for, não me veja. Espero mais um pouco e não aparecia nada e nem ninguém, quando estou prestes a sair de meu esconderijo, ouço vozes:

  - Desista, Luke. Não tem nada aqui - disse uma voz fina, que estava mais perto e batia uma brisa a cada vez mais que se aproximava.

  - Mas, Sun, eu juro que senti o cheiro de algo. De outro humano.

  - Pode ser só sua imaginação. Vamos voltar logo para o acampamento, senão o Silver briga com a gente.

   Quando ouço passos, achei que eles já tinham saído e decidi sair do meu esconderijo também. Mas, na tentativa de não fazer barulho, acabo pisando em um galho de alguma árvore que fez um 'Crek' ao se encontrar com meu pé.

   No meio do nada, algo agarra minha mão e um saco é colocado na minha cabeça. Meus pés e mãos são amarrados com cordas. Tento gritar, mas meu sequestrador tapa minha boca com outro tecido e me joga nas suas costas e começa a correr para alguma direção. Já estava pensando o pior, como: "Algum capanga me encontrou! Ai não!!" ou "Eu vou morrer".

  Uma hora, a pessoa que me carrega para de correr e me joga no chão. Sinto um calor e presumo que esteja perto de uma fogueira. Uma mão retira o saco da minha cabeça e consigo olhar o que estava ao meu redor: uma fogueira, duas tendas e um garoto de cabelos pretos olhando para o lado com uma expressão confusa. Olho para o lado e vejo outro menino, esse loiro, e apontava para mim com uma expressão orgulhosa do seu "trabalho".

  O menino moreno se levanta e vai até minha direção, mas para um metro antes e dá um tapa na cabeça do parceiro.

  - O que é isso?! - pergunta ele, também apontando para mim.

  - Comida, ué. Você pediu comida para a gente cozinhar e encontrei essa aí atrás de uma árvore - respondeu o outro como se aquilo fosse a situação mais normal do mundo.

  - Não podemos comer uma humana! Isso é canibalismo! Luke seu idiota! - ele dá outro tapa no colega. E, os dois começam a brigar. Observava tudo em silêncio, até que os dois começam a usar magia e me assustam. Fico surpresa, pois somente 10% da população no mundo atual sabe usar magia e me deparo com dois magos logo no meu primeiro encontro com humanos fora da torre?!

   - Não se assuste. Logo, logo eles param - olho para o lado para ver a quem pertencia aquela voz fina e encontro um... Gato?! Com asas?! E que fala?! - Deixa eu te ajudar - ele retira o tecido da minha boca e desamarra os nós das cordas. - Se quiser, pode voltar para onde estava indo. Me desculpe pelo Luke. Ele sempre foi um idiota.

   - Diga a ele quando parar de brigar que está desculpado. E, eu não vou voltar para onde estava. Estava fugindo e agora estou perdida. Nunca tinha andado por aqui.

   - Fugindo? De quem? - vejo que até os meninos que brigavam, pararam para me ouvir. Mas somente olho para baixo, com medo de contar e eles não me ajudarem. Nunca se sabe quem são seus inimigos e amigos. - Ah, entendi. É particular? - Somente assinto com a cabeça. - Tudo bem, sem problema. Quando estiver segura, pode nos contar.

   - Nunca esteve aqui antes? - diz Luke, se sentando. Percebo alguns hematomas e grama nas suas roupas.

     - Não nessa área. Mas, eu moro aqui.

    - O QUEEEE???? - dizem Luke, o gato e acho que o garoto moreno deve se chamar Silver. 

   - Bom, pelo que ouvi, você está perdida, né? - diz o moreno. Afirmo com a cabeça novamente. - Podemos te ajudar. Temos espaço para mais uma colega. Olá, meu nome é Silver. Aquele idiota loiro é o Luke, e o gato dele é o Sun.

   - Prazer. Obrigada pela oferta, mas eu não seria nenhum incômodo para vocês, né? - Eles negam. - Então, ok. Sem problemas. Ah, já ia me esquecendo. Meu nome é Nas... - Penso bem antes de dizer meu nome. Tinha acabado de conhecê-los, eram completos estranhos para mim. Mas, acho que não tinha problema, eles pareciam confiáveis. E não tinham cara de quem iria se lembrar de uma princesa que, para o povo, estava perdida. Então, termino a frase. - Nashi. Meu nome é Nashi. 

   - É um belo nome - disse Luke, sorrindo. Conhecia aquele sorriso de algum lugar, mas não me importo tanto.

Só depois que Silver levanta a voz, que eu percebo que eu e Luke estávamos nos olhando faz um tempo: 

   - Tudo bem. Como vocês parecem se conhecer, podem dividir a tenda hoje à noite. Sun, você fica comigo. Algum problema, Nashi?

   - Nenhum.

  Fomos conversando e descobri que eles também estavam fugindo de alguém e agora estavam em uma missão de treinamento. Acho que nunca tinha me divertido tanto em minha vida, afinal, eles foram meus primeiros amigos que fiz. Também contei alguns poucos fatos sobre mim, mas não resisti à uma dúvida que estava na minha cabeça e a soltei:

  - De quem, exatamente, vocês estão fugindo?

  Eles se entreolham e afirmam com a cabeça, concordando que podem me dizer. Luke me encara e diz:

  - Da família Dragneel.

  Meu corpo petrifica. Se eles soubessem que eu era uma deles, não me deixariam ficar com eles. Simplesmente aceno com a cabeça e não decido aprofundar mais no assunto.

  Na hora de dormir, fui para a tenda junto com Luke e Silver junto de Sun. Nos despedimos e entramos. Era um caos completo.

  - Me desculpe Nashi. Se soubesse que alguém, fora o Sun, dormiria aqui, teria ajeitado as coisas. - rio das coisas, lhe dizendo que não estava tão ruim assim. Afastamos algumas coisas e nos deitamos no colchonete escondido que tinha lá. - Ah, você também está fugindo, né? - concordo com a cabeça, acreditando que ele esteja vendo o sinal. - Então, podemos fugir juntos. Ser colegas de fuga, que tal? - mesmo no escuro, percebo que aquele mesmo sorriso de antes tinha aparecido em seus lábios.

   - Colegas de... fuga?

   - Sim. O que acha? - ele solta um bocejo e se ajeita em uma posição confortável. 

   - Acho que é uma boa ideia.

   - Também. Boa noite Nashi - sinto o corpo dele se mexer e logo depois um ronco. Rio baixinho para não acordá-lo e digo:

  - Boa noite, Luke.

   E logo em seguida, caio no sono.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviens? *--*