A Princesa da Torre escrita por TomoCrazy


Capítulo 3
3- Cartas


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu sei que demorei para postar mas, com essa nova etapa, eu só tive tempo para os estudos, as provas e a Festa Junina. E, a internet daqui de casa caiu então... Bom, sem mais delongas, o capítulo!



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Acordo no dia seguinte com os raios solares atravessando a janela do meu quarto. Sento-me na cama, me levantando dela com apenas uma das mãos pois, a outra estava em minha testa por causa do pesadelo da noite anterior. Tiro o cobertor que estava sobre as minhas pernas e coloco os meus pés nus sobre o chão gélido de pedra da torre. Vou para um espelho que estava em uma das paredes. Seu vidro estava um pouco quebrado mas, ainda dá para usá-lo. Ajeito meus cabelos rosas, mesmo com a minha visão ainda embaçada do sono. Percebo algo branco na borda de madeira e tento focar a visão para ver o que era. Um bilhete. Tiro ele da fita que o prendia e comecei a desdobrá-lo para ver o que era.

Releio o bilhete mais de três vezes afinal, com a visão ainda turva, confudi algumas das palavras. Após, finalmente, entender a mensagem, saio em disparada em direção à cozinha. E confesso, eu pareço uma bêbada correndo depois de acordar. Esbarro na maior parte dos objetos que estão (estavam agora) na minha frente. Mas, eu estava tão animada para saber o que era o tal presente, que a emoção evitava que eu caísse. Desse jeito, eu até pareço meu pai. Com chamas em volta das mãos e correndo igual a um desesperado! Dá até vontade de dizer a sua clássica frase: "Eu estou pegando fogo!" ou "Eu estou fervendo!" .

Atravesso o corredor e chego na cozinha. Olho para a mesa e vejo uma caixa e vou em direção a ela. Olho para a tampa vermelha e fechada com uma fita branca e pego a cartinha que ali estava presa.

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Olá Nashi.

Como o seu pai e eu havíamos combinado, guardamos esse presente para você quando fosse fazer 18 anos mas, como só posso te ver durante meia hora e uma vez por ano, decidimos adiantar a data de entrega dele. É algo muito importante para a nossa família e, principalmente, pela linhagem de seu pai. Esperamos que você o use sempre e que jamais o perca. Ele é, também, um símbolo de proteção.

PS: E também serve para esquentar! (Não que você precise... Afinal, com a sua magia, calor é o que não falta!)

Beijos da mamãe,

Lucy

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Desenrolo a fita e retiro a tampa. Queria olhar logo o que era! Era o mesmo tipo de cachecol que o meu pai tinha. Olho para todo ele. Logo em seguida,o enrolo sobre o meu pescoço. Minha mãe tinha razão, ele é bem quentinho. (também né. Foi feito por um dragão... Era o que eu deveria esperar e, não era nenhuma surpresa). Retiro a caixa da mesa, a colocando no chão. Quando volto a ficar de pé, olho para a mesa e percebo que as cartas que tinha recebido ontem ainda estavam lá. Fechadas e intocadas. Pego a que tem o símbolo real e a abro com uma tesoura que estava na cozinha, e começo a lê-la. Ela estava escrita com a letra do meu pai.

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Olá minha filha.

Sua mãe me disse que era uma boa se eu lhe avisasse sobre a guerra que está por vir. Um dos reinos vizinhos acabou arrumando confusão com o reino do seu tio, Gajeel. Não me pergunte o motivo porque eu não sei qual é. Mas, continuando, ele convocou o meu povo e o da sua tia, Wendy, para lutarmos ao lado dele. É só um aviso porque, pelo o que eu te conheço, você adora saber as coisas que estão acontecendo aqui no reino. Bom, é isso. Torça por nós.

Beijos do papai,

Natsu

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Então era verdade. Ele realmente estava indo para uma guerra. Aperto o cachecol sobre o coração e começo a torcer para que eles vençam a batalha. Mas, e se já for tarde demais? Eles já podem ter perdido! Ou pior, eles já podem estar mortos! Sinto o meu atimento cardíaco acelerar só de pensar nisso!

De repente, sinto uma brisa repentina na torre que estremece algumas das minha mechas. Olho para trás mesmo já sabendo quem era. Mard Geer estava bem atrás de mim. Com a cabeça quase apoiada sobre meu ombro e parecendo ler a carta de meu pai.

–Ah, olá Nashi.- ele fala.

–Bom dia, Mard Geer.- respondo.- O que faz aqui a essa hora? Não deveria estar com o seu lorde?

–Bom, já me encontrei com ele. E, estou aqui para responder ás suas perguntas.- ele fala apontando para a minha cabeça.

Então, ele sabia ler o que eu estava pensando?

–Sim, eu consigo.- diz ele.- Um de meus poderes é invadir a mente das pessoas para saber sobre o que elas estão pensando. É bem útil de vez em quando. Agora, deixe eu lhe dizer. A batalha ainda está ocorrendo. Não houve um perdedor e, por enquanto, não há ninguém morto. Somente feridos. A propósito, também consigo ver a cor da sua aura. Ela está vermelha hoje.

–Ah que bom. Estou aliviada.- eu digo. Meus batimentos cardíacos diminuem a velocidade por saber que todos estão bem.- E, é claro que minha aura está vermelha! Estou com medo de perder a minha família e com raiva de não poder, no mínimo, ajudar na guerra!

Vou em direção ao meu quarto e me jogo sobre a cama, ainda com a carta na mão. Fico pensando em tudo o que deve estar acontecendo lá na guerra. Com tantos pensamentos rondando a minha cabeça, acabo fechando os meus olhos e dormindo.

Mas, uma pergunta não saia da minha cabeça: "O que eu posso fazer para ajudar? Eu queria tanto poder sair desta torre para poder batalhar junto ao meu povo. E, se eu fugir? O que aconteceria?"

***

Palavra da autora:

Para entender esse negócio de aura, é algo que através de uma cor, mostra o que está sentindo. E, aqui estão elas e seus significados:

Vermelho: energia, força, raiva, paixão, medo, ego
Laranja: autocontrole, ambição, coragem, poder de reflexão, desânimo, apatia
Amarelo: otimismo, felicidade, intelectualidade, amizade, indecisão, vulnerabilidade à influência alheia
Verde: serenidade,poder de cura, compaixão, farsa, ciúme

Azul: espiritualidade, lealdade, criatividade, sensibilidade, generosidade, humor instável
Violeta: alta espiritualidade, sabedoria, intuição
Índigo: benevolência, intuição apurada, busca existencial
Rosa: amor, sinceridade, amizade

Cinza: depressão, tristeza, cansaço, falta de energia, ceticismo

Marrom: ambição, egoísmo, opiniões fortes
Preto: falta de energia, doença, morte iminente
Branco: equilíbrio perfeito


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Notas finais do capítulo

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