Slytherin Halls - Hogwarts A História escrita por Miss Evans


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo será sobre o sétimo ano.....

Estamos perto do fim....... uuuuuuh.....



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O ano começou até que tranquilo.

As meninas continuavam a namorar os mesmos meninos... exceto D.W. que tinha brigado com Sirius, por ele ter olhado para uma outra garota uma tal de Dinnah que até onde eu sabia, era louca para ficar com Sirius.

Foi nesse ano que eu aprendi a me transfigurar em um animago; fiquei sabendo da verdadeira condição de Lupin e quis ajudá-lo, então eu, Sirius, Pettigrew e Potter íamos toda noite de lua-cheia para o Salgueiro Lutador e nele tinha uma passagem secreta, que levava para a Casa dos Gritos; lá dentro, Lupin podia se transformar sem medo de atacar ninguém, mas mesmo assim, exigia a poção que eu fazia para ele: Mata-Cão.

Eu consegui me transformar em um tigre branco; Potter em um cervo; Pettigrew em um rato (coisa que ele não precisava se esforçar muito para parecer um) e Sirius em cachorrão preto.

Snape já estava desconfiado não de mim, mas sim de Potter e Sirius, pois toda noite de Lua-Cheia, que Lupin sumia, os dois sumiam juntos. Eu não sei o que aconteceu antes, mas assim que eu cheguei, Sirius estava falando:

– Vamos lá então Ranhoso! É só você entrar aí! Vamos!

Snape foi indo atrás de Sirius, todo imponente e cheio de si.

– Escuta Potter, o que está acontecendo? Lupin não está lá dentro, está? - eu perguntei chegando perto de Potter.

– Sim, está. - Potter disse divertido. - Relaxa, o Ranhoso é burro mais nem tanto, ele não vai entrar ao ouvir o uivo de Lupin. - Potter disse com um sorriso.

– Você tem problemas não é Potter? Aliás, vocês dois! - eu falei furiosa e fui para onde Snape estava. - Sev NÃO!

Foi o tempo de ele virar para me ver e voltar a virar de frente para o Salgueiro, que este começou a se mexer, querendo "voltar" a vida.

– SEVIE NÃO! VOLTA AQUI! - eu falei e fui pra cima de Snape.

– Me solta Evans, eu quero saber o que está acontecendo aqui! - ele disse tentando se soltar.

– Eu te conto, mas não aqui e nem agora! - eu disse agarrando ele pelo braço. - Por favor, Sev; vamos sair daqui! - eu falei olhando em seus olhos.

– Tudo bem, mas eu quero saber tudo. - ele falou e fomos saindo de perto do Salgueiro.

– Ah qual é Evans! Deixa ele vir... ele não quer saber o que a gente faz ali? Então, deixa ele vir! - Sirius continuou provocando Snape.

– Agora chega! - Snape disse, se soltou de mim e voltou para onde Sirius estava.

Na hora que ele chegou perto e colocou as pernas no túnel que tinha, o Salgueiro voltou à sua atividade normal e começou a se debater.

– SEVIE SAIA DAÍ AGORA!!! - eu gritei e fui correndo tentar ajudá-lo, mas Potter me segurou e disse:

– Deixa que eu vou. - e com isso ele saiu correndo para tirar Snape dali.

Eu nem olhei, só me abaixei, fechei os olhos e rezei para que tanto Snape quanto Potter, saíssem vivos dali.

Não tinha saída: ou Snape entrava e encontrava um Lupin furioso (pois ele ainda não tinha tomado a poção) ou ele saía e "lutava" contra o Salgueiro. (Na minha opinião, eu não sabia dizer quem seria pior...)

– Ah CALA A BOCA SIRIUS! - ouvi Potter dizer mais perto de mim.

– Tá tudo bem Evans, vamos sair daqui. - Snape falou pondo a mão no meu ombro e me ajudando a levantar, para sairmos de lá.

– Ah Sev! Que bom!!! Graças a Merlim! - eu falei sorrindo e abraçando-o apertado. - Fiquei com tanto medo!

– Tudo bem. Eu estou aqui e bem! - ele falou sorrindo me abraçando também.

– Aaaah que bonitinho!!!! - Sirius falou tirando uma da nossa cara.

– NÃO ENCHE SIRIUS! POR SUA CAUSA, SNAPE QUASE MORRE! SEU IDIOTA! - eu falei me virando para Sirius, mas Snape me segurou e disse só para eu ouvir:

– Ignora ele Susan. Eu to bem. Vamos sair daqui. - e com isso ele foi me arrastando para dentro do castelo.

Foi o tempo de eu me virar e jogar o frasco da poção para Potter e me deixei levar por Snape.

Quando chegamos dentro do castelo, Snape ainda estava me segurando, enquanto eu falei parando:

– Sev, você tá bem? Você tá.... - mas eu parei assim que eu vi um filete de sangue escorrendo por seu rosto, saindo de sua sobrancelha, na parte do rosto que não estava virada para mim. - Você tá machucado! - eu fiz menção de levá-lo para a enfermaria.

– Não. Eu não vou para lugar nenhum, aliás, a gente vai pra Sala Comunal. - ele disse e como ele já estava me segurando, foi me arrastando para a Sala Comunal.

– Não. Você tem que ir para a enfermaria! - eu disse pegando em sua mão e fazendo força para ele não ir para a Sala Comunal.

– Evans, eu disse NÃO. - ele falou sério, me encarando nos olhos. - Eu não quero dar explicações de como eu me machuquei e além do mais, eu exijo explicações sobre hoje a noite. - ele falou sério, ainda me olhando nos olhos sem piscar.

– Tá bom. - eu falei e me deixei levar para a Sala Comunal.

Fomos o caminho inteiro de mãos dadas.....

Assim que chegamos, a Sala estava vazia - graças à Merlim -, ele me levou até um canto onde quase ninguém podia nos ver e disse me olhando sério.

– Evans, eu preciso que você dê um jeito nesse machucado. Você é, depois de mim, a melhor aluna de poções, feitiços e DCAT da escola, então, faça o que você sabe, para dar um jeito nisso.

– Ahn... Sev, posso ser sincera com você? - eu falei ficando meio vermelha e olhando para baixo.

– Claro, o que é? - ele falou, fazendo-me olhar em seus olhos negros como o céu lá fora.

– É que eu não me sinto preparada para realizar feitiços desses níveis, ainda mais em você e em seu rosto. - eu falei corando mais ainda (como se isso fosse possível)

Ele apenas bufou meio sem saber o que fazer e totalmente desgostoso, mas simplesmente disse:

– Tudo bem então. Faça o que você achar melhor, mas dê um jeito nisso... isso tá doendo. - ele disse esboçando um sorriso. - Eu só confio em você, Evans... posso acreditar em você? - ele perguntou me olhando nos olhos.

– Claro! - eu falei sorrindo e com os olhos brilhando por saber que ele confiava em mim.

– Que bom. - ele disse e ficou quieto, para eu poder começar a cuidar dele.

Conjurei dois banquinhos, algodão, iodo e bandaid.

– O que são essas coisas? - ele me olhou intrigado, quando eu arrumei as coisas no parapeito da janela.

– Coisas que farão você melhorar rapidinho! - eu falei sorrindo.

– Olha lá hein Evans... - ele brincou comigo. - Agora me diga: o que houve hoje a noite? Acho que você me deve explicações. - ele falou, perdendo o sorriso e me olhando sério.

– Tá... você venceu. - eu falei, me achei na obrigação de contar... afinal de contas, ele estava ferido por minha culpa (ou não... mas enfim....) - É que o Lupin, é um Lobisomem, e eu, Potter, Black e Pettigrew, aprendemos a ser animagos, para poder ajudá-lo a não ficar tão solitário na transformação e sem corrermos riscos... sem contar que eu faço uma poção para ele não sofrer tanto na transformação e para ele ser um lobinho mais manso... - eu falei enquanto eu embebedava o algodão no iodo e colocava no corte em seu rosto.

– AI EVANS. - ele falou bravo, se esquivando. - Isso daí arde, sabia?

– Sabia. Desculpa, mas é preciso... o que arde cura, Sevie. - eu falei rindo e colocando de novo.

Ele não falou mais nada, mas eu sabia que estava ardendo, ele estava apertando a própria perna, para não "gritar", e quando eu terminei de passar o iodo, ele disse:

– Caramba... o que é isso?

– Iodo. Um santo remédio trouxa. - eu falei sorrindo.

– Hunf. Tinha que ser coisa trouxa. - ele falou, mas me olhou meio sem graça. - Eu não, ahn...

– Tudo bem Sev... eu entendi. - eu falei colocando a mão em cima da dele sorrindo.

Depois disso, ficamos mudos todo o tempo enquanto eu fazia o curativo nele; assim que acabou, eu falei:

– Prontinho moço!

Ele conjurou um espelho e se olhou, e depois disse:

– Muito bom Evans! Ficou muito bom. Obrigado.

– Não precisa agradecer Sev! - eu falei sorrindo e me levantando, fazendo as coisas sumirem.

– Até que para quem não usou magia, fez um bom trabalho. - ele falou se olhando no espelho ainda, impressionado com o trabalho bem feito.

– Obrigada Sev. Mas sei que você faria o mesmo por mim.... não do jeito trouxa... mas faria..... não faria? - eu falei e me virei para encará-lo e tomei o maior susto: ele estava bem atrás de mim, me olhando meio estranho, com um olhar um tanto quanto malicioso e foi andando em minha direção e eu, sem saber o que fazer, fui indo para trás, até bater as costas contra o peitoril da janela e dizer quase sussurrando: - O que você está fazendo?

– Claro que eu faria Susan. - ele falou ao meu ouvido e foi embora.

Eu só fiquei olhando pra ele com um meio sorriso no rosto e pensei: "o que foi que deu nele?"

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No dia seguinte, Snape praticamente não me deixou sozinha, os meninos ainda estavam bravos comigo.

– Um dia você vai vacilar Snape, e quando isso acontecer, a gente pega ela! - Rodolpho falou.

– Experimente encostar um dedo nela Lestrange, que eu juro que eu acabo com todos vocês! - Snape falou furioso e um pouco perverso com os meninos, principalmente com Rodolpho.

– Hey mano, vamos embora... daqui a pouco o mês acaba e a gente sai do castigo! - Greg falou puxando o irmão para longe da gente.

Eu não falei nada, só fiz um obrigada com a cabeça.

– E você Susan. Fique atenta e tente não andar sozinha por aí. Eu nem sempre poderei estar por perto pra te proteger. - Snape falou e foi me levando para a aula de DCAT.

– Pode deixar. - eu falei dando um meio sorriso e ficando vermelha.

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Depois das três aulas, nós fomos para o almoço, mas Snape não foi direto para o Salão Principal, ele teve que passar na Sala Comunal antes, para pegar seu livro de poções, que ele tinha deixado no quarto.

– Você tem certeza de que você vai ficar bem Susan? - ele perguntou meio preocupado comigo.

– Tenho sim Sev... não se preocupe! Além do mais, eu sei me cuidar! - eu respondi sorrindo.

– Então tudo bem, eu não vou demorar. - ele falou e com isso ele saiu andando rápido para pegar o livro e voltar.

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Eu estava indo para o Salão Principal, mas no meio do caminho, Rodolpho, Rabastan e Yaxley, me pararam no meio do caminho.

– Agora você não escapa Evans. - Rodolpho falou com um sorriso maligno no rosto e pegando sua varinha, acompanhado pelos outros dois.

– Hey rapazes... eu não quero confusão! - eu falei puxando a minha varinha também.

– Mas nós também não Evans. Só queremos que você pague um pouquinho pelo nosso castigo de um mês! - Rodolpho falou vindo pra cima.

– Hey... espera! Eu também fiquei de castigo... não um mês, mas DOIS! - eu falei indo pra trás, mas sem baixar a guarda.

Ao ouvir aquilo, Rodolpho parou e olhou para os outros dois com cara de pasmo.

– Verdade?

– Sim. Porque eu mentiria? - eu perguntei.

Eles não falaram nada, simplesmente baixaram as varinhas e Rabastan disse:

– Bem... então tá resolvido! Vamos almoçar!

– Foi mal Evans. - Rodolpho falou esticando a mão. - Eu pensei que você não tivesse ficado de castigo.

– Hehehe... tudo bem Rodolpho! - eu falei apertando sua mão e fomos para o Salão.

Cinco minutos depois que eu estava no Salão, Snape chegou todo apressado e se sentou do meu lado.

– Você tá bem? - ele perguntou se arrumando.

– Tô sim, obrigada! É você que parece não estar muito bem... o que houve? - eu perguntei olhando pra ele e ajudando-o a arrumar a gravata do uniforme.

– Potter e Black me pegaram no caminho. - ele falou bravo e envergonhado.

Imediatamente após eu ficar sabendo, eu olhei para Potter e Sirius, e eles estavam dando altas gargalhadas e assim que me viram, apontaram para Snape e fizeram um gesto de quem estava morto.

– Calma Sev... eles não vão fazer nada contra você de novo. Eu prometo! - eu falei pondo um ponto final no assunto.

– A é? E você vai fazer o que Susan? - ele falou sério e furioso.

– Eu ahn... vou dar um jeito! Só... confie em mim. - eu falei meio sem graça.

Ele não falou nada, pois viu que tinha me deixado meio triste, mas concordou com a cabeça.

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Depois das aulas, eu falei para ele ir para a Sala Comunal que eu tinha que falar com a D.W. Ele foi e disse que me esperava lá.

Fiquei esperando ela e Lílian (que sempre saíam juntas) e quando elas saíram, D.W. falou irônica:

– Olha só quem resolveu falar com a gente! O que você quer Evans?

– Na verdade, eu vim saber, o porque exatamente de vocês estarem assim comigo. - eu falei olhando para as duas.

– Você quer MESMO que a gente te fale o que porque? - D.W. continuou irônica.

– Se eu não quisesse, eu não estaria aqui, Weasley. - foi a minha vez de ser irônica.

Quando D.W. ia vir tirar satisfações, Lílian se colocou no meio e impediu.

– Use a sua inteligência Susan e você vai descobrir o porque.

– A única coisa que eu posso pensar e chegar a uma conclusão mais plausível, Lílian, é por causa da briga que eu comecei com o seu namoradinho: Potter. - eu falei meio agressiva, pois até a minha prima estava sendo irônica comigo.

– Brilhante conclusão Evans. - D.W. falou irônica. - Agora, se nos der licença, temos mais o que fazer, do que ficar perdendo nosso tempo com você.

– Espera, eu ainda não acabei. - eu falei e segurei no braço de Lílian. - Você pode ir se quiser Weasley.

– Eu vou ficar aqui com a minha AMIGA. - ela falou.

– Como queira. - eu falei séria, seca e igual ao Snape (acho que era a convivência). - Lílian, por mais brava que você esteja comigo, eu sei que você ainda sente alguma coisa pelo Sevie; fala para o James, e para o Sirius, pararem de mexer com ele, ou se não EU mesmo vou avisá-los e não vai ser educadamente como estou sendo com você, prima. Por favor. - eu falei sinceramente olhando nos olhos de minha prima, apelando para o bom senso dela.

– Vou ver o que posso fazer Susan. Algo mais? - ela falou fria.

– Nada, era só... isso. - eu falei percebendo que eu tinha perdido minha prima para sempre, e a culpa era do Potter.

– Ótimo. Vamos D.W. - e com isso as duas saíram da porta da sala.

Eu fiquei vendo as duas saírem e quando elas sumiram, eu fui para a Sala Comunal.

No meio do caminho, eu comecei a chorar.... Assim que cheguei na porta da Sala Comunal, eu enxuguei como pude as lágrimas e entrei, sem fazer muito barulho.

Logo que eu entrei, eu percebi que tinha alguém na "biblioteca" de lá e fui indo de vagar e pude ouvir a voz de Rodolpho falando:

– Então pessoal, ele é poderoso e está prometendo nos dar poder! Sem contar é claro que ele odeia sangues-ruins, tanto quanto a gente! O que vocês me dizem?

– Ah não sei não Rodolpho... isso parece ser meio perigoso. - Rabastan falou para o irmão com uma certa preocupação na voz.

– Qual é Rabastan! Você não disse que queria ser um bruxo poderoso? Essa é a sua chance! Todos irão se curvar ao nossos pés! É só a gente ir procurá-lo no final deste ano! - Rodolpho falou.

– Eu topo! - Bellatriz disse. - Eu quero ser uma bruxa poderosa!

– Eu também tô dentro. - Lúcio disse.

– Certo. - Rabastan disse.

– Tudo bem. - Greg disse.

– Não gosto muito dessa ideia, mas... tudo bem, tô dentro. - Rosier disse sério.

– Eu também não, mas tô dentro! - Avery disse.

– Eu tô dentro, é claro! Quem gosta desses sangues-ruins? - Yaxlei disse.

Bem... metade ali dos meus "amigos" entraram para um grupo chamado: Comensais da Morte.

– E você Snape? Não disse nada! O que vai ser? - Lúcio perguntou.

– Não sei ainda. Preciso analisar direito. - ele falou sério.

– Ah... corta essa Snape! Você vai pedir autorização pra quem? Pra Evans ou pra mamãe? - Yaxlei tirou uma da cara dele.

Eu não aguentava mais, minha vontade era de "entrar" lá e dar um soco na cara de Yaxley, mas me segurei, pois queria ouvir a resposta de Snape.

– Não. Só que eu penso por mim mesmo Yaxlei, não sou como vocês, que se deixam levar por qualquer coisa. - ele falou sério, seco e rude.

Ao ouvir a resposta de Snape, eu achei melhor entrar de uma vez, só que fazendo barulho antes, como se eu tivesse acabado de chegar.

Quando eles me viram, Bellatriz disse debochada:

– Aaaah, olha aí Snape. Sua namoradinha chegou! Pergunta pra ela, se ela deixa você entrar no grupo!

– Cala a boca Bellatriz. - ele falou olhando pra mim e se levantando para eu sentar, não tinha mais lugares vazios.

– Brigada Sev. - eu falei sorrindo e sentei no lugar dele, e ele ficou nas minhas costas, com as mãos apoiadas nos meus ombros.

– Hey, Evans, tem um bruxo novo por aí, que se intitula Lorde Voldemort e que está reunindo seguidores e que promete dar poderes para todos que se juntarem a ele. - Rodolpho falou animado.

– E? O que eu tenho com isso? - eu falei olhando para Snape e para os outros, me dando uma de besta.

– Queremos saber se você topa entrar para o time! - Rodolpho disse.

– Quem está dentro? - eu quis saber.

– Todos nós, exceto Snape. - Rabastan falou.

– Ahn... - eu falei olhando para todos. - Eu... eu tenho que pensar um pouco.

– Claaaaaro. Ela vai ver se o namoradinho vai entrar! - Bellatriz debochou de novo.

– Ah, cala a boca Bellatriz, a vida é minha eu faço dela o que eu quiser e não devo satisfações a você. - eu falei furiosa.

Snape não falou nada, só me apertou o ombro para eu ficar quieta.

– Mas.... esse bruxo é o que? - eu falei intrigada com a aparição recente deste ser.

– Ele é um bruxo das Trevas, que odeia os sangues-ruins e quer acabar não só com eles, mas com todos aqueles que se colocarem contra ele. - Yaxlei respondeu prontamente.

– Das Trevas? - eu falei arrepiada, aquela história não me deixava muito a vontade.

– Sim. Qual é o problema Evans, tá com medinho? - Bellatriz falou de novo debochada.

– Se estou ou deixo de estar, o problema é meu, Bellatriz. E outra, eu não vou me aliar com uma criatura maligna da noite recém chegada de sabe-se lá onde! - eu falei e fui saindo.

– Susan, espere! - Snape falou e foi atrás de mim.

– Que foi Sev? - eu falei parando e me virando.

– Você realmente não vai entrar para o grupo? - ele perguntou com o olhar meio triste.

– Olha Sev... desculpa, mas não.... e acho que você também não deveria... isso é muito ruim e horrível! - eu falei apertando os dois braços dele como se fosse para ele acordar de um sonho.

– Eu que peço desculpa Susan... mas eu vou. É a minha chance de ser grande e melhor do que os outros, melhor do que o Potter e do que o Black. - ele falou dando um sorriso de desculpa e voltou para a reunião.

– Sevie! - eu o chamei de volta.

– Que foi? - ele disse voltando e me olhando nos olhos.

– Mas você não vai deixar de falar comigo, vai? - eu perguntei corando e quase deixei escapar algumas lágrimas.

– Mais é claro que não Susan! Você é a minha única amiga! Desde criança, lembra? - ele falou sorrindo e me dando um abraço. - Serei sempre o seu amigo, só que provavelmente farei parte de outro grupo que o seu! Mas isso não vai mudar a nossa relação, lembre-se disso! Eu sempre estarei por perto para te proteger! - ele falou, me deu um beijinho na testa e foi para junto dos outros.

________________*******************________________

No dia seguinte, lá estava ele me protegendo de um ataque covarde de D.W. pelas minhas costas.

Minha sorte é que Minerva viu e a levou para a Detenção.

– Você tá legal Su? - Snape falou me ajudando a levantar, ele tinha me empurrado para sair do caminho do feitiço.

– Tô sim Sevie... obrigada! - eu falei aceitando a ajuda dele e me levantando. - Ai! - eu arfei e coloquei a mão na perna, ou melhor: na coxa.

– Você se machucou né? - ele falou preocupado me ajudando a andar.

– Mais ou menos, eu só caí de mal jeito, não se preocupe, eu tô legal! - eu falei sozinha e tentei andar sozinha, mas quase fui ao chão, se não fosse por ele para me amparar.

– Mal jeito, sei. - ele falou me levantando. - Venha, te levo pra enfermaria.

– Obrigada. - eu falei e do nada eu comecei a dar risada.

– O que foi?

– Ah... só que a Madame Ponfrey não aguenta mais me ver na enfermaria! - eu falei rindo e ele também.

– Isso é verdade... talvez ela te dê um prêmio, por "mais visitas à enfermaria em todos os anos"! - ele falou rindo mais ainda.

– Engraçadinho! - eu falei rindo também e nós fomos.

Assim que chegamos à enfermaria, Madame Ponfrey olhou pra mim e bufou dizendo:

– Você aqui de novo Evans? O que houve agora?!

– Dessa vez a culpa não foi dela Madame Ponfrey, Weasley a atacou pelas costas. - Snape falou em minha defesa.

Madame Ponfrey pelo que me pareceu ficou realmente espantada com isso.

– E então, o que houve?

– Minha perna... eu... cai de mal jeito, não sei! - eu falei.

– Deixe-me ver isso. - ela falou e assim que colocou a mão em minha perna eu berrei de dor. - Huuuuum.... você estirou o seu músculo Evans, vai ter que passar o resto do dia aqui! - ela falou. - Me ajude a colocá-la naquela cama ali, sim? - ela disse para Snape que colocou-me ele mesmo na cama.

– Pronto. - ele falou e ficou ali, do meu lado, até a hora que Madame Ponfrey o olhou séria e disse:

– Eu terei mesmo que pedir para que saia não é?

– Eu ahn.... Su eu.... - ele falou meio sem graça de pé.

– Tudo bem Sevie... pode ir, eu tô legal... vou ficar! - eu falei sorrindo. - Obrigada!

– Não precisa agradecer, lin... - ele falou, mas parou no meio, sorriu e foi embora.

______________********************_______________

No dia seguinte, estava eu lá, com uma muleta, andando pelos corredores. E claro... sendo a piada de metade do Castelo...

Depois do segundo dia, eu não ligava mais e nem a maioria... mas sempre tinha os engraçadinhos e continuavam a me encher, mas eu não ligava.

No terceiro dia, eu tirei o gesso e larguei a muleta.

– Finalmente Su, não aguentava mais ver você usando aquilo! - Snape falou vindo me abraçar.

– Eu também Sevie. Eu também. - eu falei andando feliz.

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O último jogo de Quadribol do Ano, foi novamente Sonserina vs. Grifinória.

Era dezembro e ainda estava nevando, estranho para a época do ano, o campo, de verde, estava um tapete branco.

Dessa vez, começamos a perder:

Sonserina 10 vs. 30 Grifinória

– Vamos lá timeeeee! - eu gritei para o povo. (Ah é... esqueci de comentar... nesse ano me tornei capitã do time!) - Vamos reagir!!!

E realmente reagimos!

Sonserina 70 vs. 50 Grifinória

– Dessa vez a taça vai pra gente Evans, sinto muito! - Potter disse emparelhando comigo, atrás do pomo.

– Aaaaaaaah.... essa eu quero ver Potter! - eu falei e saí na frente, quase alcançando o pomo.

Ficamos nessa caçada por uns bons 30 minutos, quando finalmente eu ía por um fim no jogo, Potter me dá um chute na perna recém curada, que me faz perder o controle da minha Nimbus e infelizmente cair da mesma.

Eu tive duas sortes: primeira que eu tava há uma altura pequena e a segunda era porque tinha uma quantidade razoável de neve para eu não me quebrar; o que sinceramente não adiantou muito, pois eu rolei umas 4 vezes e quando eu parei, eu desmaiei. A única coisa que eu lembro, foi Elle descendo da vassoura para me ver.

Acordei três dias depois na Enfermaria.

– Finalmente você acordou Susan! - era Gregório.

Só tinha ele na enfermaria.

– Onde está o Snape? - foi a primeira coisa que eu perguntei.

– Ahn... Susan, nesses últimos três dias, as coisas mudaram um pouquinho... - Greg falou meio preocupado com alguma coisa.

– O que mudou Greg? Cadê o Snape? - eu tentei sentar, mas uma forte dor de cabeça me atingiu e eu continuei deitada.

– Bem... ele agora tem outros amigos Susan. - Greg falou dando um sorriso sem graça.

– Quem? Os "Comensais da Morte"? - eu falei irônica.

– Sim. - Greg falou baixando a cabeça.

– Eu não acredito! Ele não veio me ver nenhuma vez? - eu perguntei entrando em pânico. Não suportaria ver Snape não falando mais comigo.

– Se isso te conforta, ele veio te ver duas vezes. - Greg falou.

Naquele momento, eu não sabia o que fazer, só consegui chorar.

Greg percebeu que eu precisava e queria ficar sozinha e me deixou lá, chorando, sozinha.

Lauren, Elle e Andie vieram me ver depois, mas ficaram pouco, pois Madame Ponfrey não queria ninguém me incomodando (pois ela viu a conversa entre eu e Greg).

Lílian apareceu com uma carta do papai e disse:

– Esse jogo é coisa de bárbaros Susan. Você vai se matar um dia!

– Pode ser prima. Mas não é o Quadribol que vai me matar. - eu falei baixando a cabeça.

– Eu já estou sabendo. Eu fui falar com ele... ele mudou muito Su, ele não é mais o "nosso" Sev... - Lílian falou, pondo a mão sobre a minha.

Comecei a chorar e Lílian me acompanhou, mas ela saiu logo em seguida, me deixando a sós com os meus pensamentos.

__________________*****************_________________

Quando saí da enfermaria, já estávamos no dia dos NIEM's, foi quando eu cruzei com Snape no corredor, sozinho.

– Oi Sev! - eu falei indo até ele, para ver sua reação.

– Oi Evans. - ele falou e foi saindo.

– Hey, espera aí! O que houve com o meu amigo? - eu perguntei indo atrás dele e puxando-o pelo braço, para olhar pra mim.

– Ele foi embora Evans, e nunca mais vai voltar! - ele falou. - Agora me deixe em paz! Tenho uma prova para fazer. - e com isso ele foi embora, me deixando triste e sozinha no corredor.

Fui fazer as provas não sei como, pois não estava com cabeça para mais nada, mas acabei indo bem em todas; atingi as maiores notas de todo o colégio.

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A Taça de Quadribol, dessa vez, foi para a Grifinória... Potter me olhou com um olhar do tipo: "Eu bem que te avisei sua tonta!" Mas em compensação, a Taça das Casas veio para a Sonserina e Dumbledore fez questão de entregá-la para mim (antes mesmo do que para Slughorn...)

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O ano acabou até que bem... cada um foi para a sua casa com suas respectivas famílias, exceto Sirius e Lílian, que foram para a casa de Potter.

Eu fui para a minha casa, sem animação nenhuma, me sentindo mais sozinha do que antes.


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