Slytherin Halls - Hogwarts A História escrita por Miss Evans


Capítulo 11
Vida após Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Galera... chegamos ao final das aventuras de Susan Evans...... Espero que tenham gostado da história.... e aguardo ansiosamente seus comentários..... e mensagens pessoais também.... rsrs mas gostaria de saber o que vocês pensam sobre minha história que fiz com muito carinho....

Obrigada por lerem....



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14 de Junho de 1978

O começo das férias foi um porre... eu não tinha absolutamente NADA e nem NINGUÉM para fazer nada!

Todos os meus amigos estavam namorando e/ou casando (como foi o caso de Greg e Bellatriz; Lauren e um tal de Ray Gribbs (trouxa) e de Sean com uma garota chamada Sarah, (também trouxa)).

Lílian e James também se casaram logo que saíram de Hogwarts, pois o tal Voldemort, estava atacando a todos: sangues-puros, mestiços, nascidos trouxas, TODOS.

Dumbledore formou um grupo de bruxos, para deter essa criatura maligna da noite, que foi chamado de: Ordem da Fênix.

Eu, como uma boa auror que eu me tornei no meio das férias, me "alistei" para a Ordem, assim como: Lílian, James, Sirius, Remo, Pedro, Frank e Alice Longbotton, Alastor Moody, Arthur e Molly Weasley e mais um monte de gente do bem.

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No dia 13 de abril do ano seguinte, houve uma grande batalha no Ministério da Magia, entre os membros da Ordem da Fênix e os Comensais da Morte.

Quando cheguei lá, já estavam todos com seus devidos "pares", só tinha Voldemort sozinho e ele ia atacar Lílian, quando eu chamei sua atenção e comecei a duelar com ele, protegendo uma porta do Departamento de Mistérios.

– Ou você é muito tola garota, ou você é muito corajosa e não teme a morte. - ele disse pra mim sorrindo malignamente.

– Nenhum dos dois Tom, só que eu preciso deter você de algum jeito! - eu falei e começamos a duelar.

Não sei da onde veio, mas sei que caí no chão fraca de mais para continuar.

– Muito bom Bellatriz! - ouvi Voldemort falar. - Ela é toda sua, minha cara. O velho já chegou! - e com isso, vi o vulto dele sair, deixando-me a sós com Bellatriz.

– Agora a gente vai ver quem ri primeiro Evans! - ela falou e apontou a varinha para mim. - Avada...

Mas um vulto negro se colocou na frente e recebeu a maldição por mim. Quando Lupin veio me ajudar, Bellatriz saiu gargalhando e correndo.

No que eu levantei e fui ver quem era, se não fosse Lupin ali me segurando, eu teria caído de novo: era o Greg, virado de barriga para baixo.

– Ai meu Deus! Não acredito nisso! - eu falei chorando.

– Calma Susan... calma! - Lupin falou me abraçando, coisa que fez um Comensal parar de correr para olhar.

Naquela hora eu tive a CERTEZA de quem era o Comensal: Snape. Quando nossos olhares se cruzaram, por mais mascarado que ele estivesse, eu sei que ele deu um sorriso de alívio ao me ver bem e sua voz veio em minha mente dizendo: "Depois a gente conversa Su!" e logo em seguida ele continuou a correr.

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13 de Agosto de 1979

Eram 3 p.m. e estava a maior chuva do lado de fora de casa.

Era meu segundo mês na casa nova, depois da batalha do ano anterior, achei melhor mudar e ter uma casa só minha; a casa era linda, tinha três quartos, dois banheiros, sótão, duas salas grandes e a cozinha também, tinha um quintal e um jardim muito lindo e grande.

Estava lendo um livro, ou melhor dizendo: escrevendo meu diário, quando alguém bateu na porta; quando fui abrir, quase caí para trás de susto: era Snape.

– Posso entrar ou vou continuar a tomar essa chuva? - ele falou.

– Ahn... entra, entra! - eu falei e dei passagem para ele entrar. - Como me achou?

– Boa tarde para você também Susan! - ele falou, tirando a capa molhada e secando-a com um feitiço.

– Boa tarde Sevie! - eu respondi ajudando-o a se secar.

– Bem, respondendo a sua pergunta: seus pais me falaram onde você estava e resolvi lhe fazer uma visita.

– Que bom! - eu falei sorrindo. - Chá?

– Por favor.

– Sente-se, por favor!

– Obrigado. - ele falou sentando no sofá. - É uma bela casa Susan. - ele disse.

– Obrigada! - eu respondi da cozinha.

– Mas você não acha muito grande para você morar sozinha? - ele perguntou.

– Talvez! Mas não pretendo ficar sozinha pra sempre Sevie... eu espero achar um bom homem e ter uma família com ele! - eu falei sorrindo e olhando para a casa.

– Algum pretendente a vista? - ele perguntou.

– Por enquanto não, por que? - eu perguntei olhando-o intrigada.

Ele não disse nada, só se levantou e caminhou até onde eu estava.......

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14 de Abril de 1980

No dia anterior dessa data, eu dei à luz há uma linda menininha, que dei o nome de Katherine Evans.

Ela era linda, tinha cabelos pretos, olhos de um azul com preto lindo e diferentes, branquinha como a neve e era muito parecida comigo, exceto os olhos, ela tinha os olhos do pai.

Kate, como eu a chamo, iria ser uma grande bruxa, mas por um loooongo tempo, será minha princesinha.

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31 de Julho de 1980

Nasce Harry, meu afilhado, filho de Lílian e James.

Eu e Sirius fomos padrinhos de Harry e Sirius e Lílian, padrinhos de Kate, mas Sirius não apareceu no batizado, então, o padrinho de Kate ficou sendo James... E Sirius depois virou padrinho por consideração...

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31 de Outubro de 1981

Eram 11 p.m. e eu e meu marido estávamos dormindo, com Kate no berço ao lado da cama, quando acordamos e vimos Dumbledore parado à nossa frente nos olhando.

– Mais o que você tá fazendo aqui Dumbledore? - meu marido disse ensonado.

– Desculpem o mal jeito, mas receio ser portador de uma terrível notícia para ambos.

– Meu Deus Alvo, o que foi, conte logo! - eu falei, deixando o sono de lado.

– Sinto-lhe em informar que sua prima Lílian e seu marido James, foram mortos agora a pouco por Voldemort. - Dumbledore falou.

– Ai meu Deus, eu não acredito! - eu falei já chorando. - E o Harry? Como ele está? Dumbledore!

– Relaxe minha cara. O menino sobreviveu! Ele está sob a guarda da irmã de Lílian! - ele falou.

– Mas porque ela e não eu que sou madrinha dele? - eu perguntei chorando.

– Porque você infelizmente é prima e não irmã! - Dumbledore falou. - Agora... quero você na Sede amanhã logo cedo Susan! E quanto a você meu caro, continue fazendo o seu excelente trabalho! - e com isso ele se foi, acordando Katherine, que começou a chorar.

– Calma filhinha... a mamãe tá aqui!!! - eu falei pegando-a no colo e indo para a cama.

– Relaxa Susan... você ouviu Dumbledore falar, o garoto tá bem! - ********** disse.

– Eu sei amor, mas você não entende: Petúnia NOS ODEIA! - eu falei o olhando nos olhos.

– Como assim nos odeia? - ele perguntou.

– Odeia TODOS os bruxos! - eu expliquei. - Ela com certeza vai tratar o Harry mal! - eu falei.

– Calma querida, Dumbledore sabe o que está fazendo! - ele disse e me abraçou como pode e dormimos, nós três na cama, juntos, como uma verdadeira família.

– Amor, você vai ter que ter mais cuidado ainda.... Se Voldemort realmente caiu, eles vão atrás de TODOS que fossem amigos dos Comensais.... - eu falei preocupada.

– Relaxa Susan! Dumbledore já disse que irá me ajudar! - ele falou e dormimos.

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13 de Abril de 1984

Era aniversário de 4 anos da Kath e meu marido estava trabalhando para Dumbledore, quando ouvi um barulho na sala; foi o tempo de eu colocar Kate atrás da cadeira, que a porta do quarto abriu com um estrondo: era Voldemort.

– Ora, ora... Susan Evans! - ele disse sorrindo.

– O que você quer aqui Tom? - eu perguntei.

– Quero lhe fazer uma oferta! - ele disse entrando no quarto.

– E qual é? - eu perguntei.

– Junte-se ao meu grupo! - ele disse.

– Lamento, mas você já sabe a minha resposta: NÃO. - eu falei.

– Que pena... eu queria que isso acontecesse por bem... - ele falou e logo em seguida estava apontando a varinha para mim. - Morsmordre! - e com isso um lampejo de luz verde saiu de sua varinha e quando eu abri os olhos para ver o que tinha acontecido, eu vejo Katherine aos meus pés, chorando.

– O que você fez seu maldito?! - eu gritei desesperada.

– Já que você não trabalhará para mim... quem sabe sua filha não o fará? - e com isso ele saiu.

Em menos de 5 segundos, meu marido, Lupin, Moody e Dawlish estavam lá no quarto.

– O que houve Susan? - ********** perguntou preocupado.

– Olha isso amor, olha o que ele fez com a nossa garotinha! - eu falava aos prantos.

– Calma querida... veja, ela está bem... está até rindo! - ele disse pegando Kate no colo. - Vão avisar Dumbledore de que Voldemort esteve aqui, por favor! - ele falou.

– Susan, você tá legal? - Lupin perguntou antes de sair.

– Sim, obrigada Remo! - eu falei e eles se foram, nos deixando a sós.

– Venha, vamos tirar uma foto! Afinal... nossa princesinha está fazendo 4 aninhos! Não princesinha? - ********** brincou com Kate.

– É papai! - ela falou e agarrou em seu pescoço.

– Upa! Vem com o papai! - ele falou levantando ela como se ela fosse um avião. - Vai querida, tira uma foto! - ele disse.

Peguei a máquina e tirei, foi revelada na hora: ela ficava se mexendo, mostrando ******** e Kate brincando.

– Agora sua vez querida! - ele falou.

– Vem com a mamãe querida! - eu falei e Kate pulou no meu colo. - Upaaaa! Vem, senta aqui! - e com isso coloquei ela no meu ombro.

Assim que ********** tirou a foto e que ela se revelou, Kate e eu sorríamos e fazíamos tchau para quem visse a foto.

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No ano seguinte.

No ano seguinte, ********** deixou de aparecer em casa, pois muitos dos Comensais da Morte, estavam invadindo as casas de várias pessoas, para poder procurar possíveis traidores.

Depois disso, eu nunca mais o vi....

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13 de Abril de 1987

Depois que o pai de Kate deixou de aparecer em casa e mandar notícias, resolvi me mudar com Kate para o Brasil, onde eu sabia que ela estaria a salvo de tudo.

Era aniversário de 7 anos de Kath, e ela estava toda feliz, pois tinha ganho de seus amigos, vários livros de um garoto bruxo, chamado Harry Potter, que ela não sabia, mas era seu primo.

O livro era bem detalhado, contava toda a vida dele, mas ele já tinha 11 anos, então eu deduzi que foi um sonho que a escritora teve e que resolveu escrever.

Kath gostou tanto, que se tornou a maior fã dessa série e sabia de tudo.

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13 de Abril de 1993

Era aniversário de 13 anos de Kath, e ela continuava fã dos livro do primo.

Ainda estávamos no Brasil, mas ela cada dia que passava, gostaria de ir para Londres para morar lá, até por que, ela detestava o calor que fazia em São Paulo.

Kath tinha mudado de estilo, ela era agora uma típica rockeira: adorava preto, botas, sobretudo, pulseiras com rebites, maquiagem pesada... mas isso não interferiu em nada em suas atitudes e em seus jeitos, ela continuou sendo a menina meiga, carinhosa e amorosa de sempre.

Em um dia de muito calor, Kath voltou pra casa doida da vida, soltando fogo pelas ventas.

– Kath, o que houve? - eu perguntei vendo ela entrar sem falar nada.

– Nada mãe, me deixa! - ela falou e subiu para o quarto.

Larguei o que estava fazendo e fui ver o que minha filha tinha, quando eu entrei no quarto, Kath estava na frente do espelho se olhando e chorando. Ao abrir a porta, só tive tempo de ver Kath fechar a boca e baixar o rosto.

– Que foi mãe? - ela falou meio de saco cheio.

– O que houve? Por que você entrou daquele jeito? - eu perguntei entrando no quarto e sentando na cama dela.

– Nada mãe. - ela falou e ficou de costas para mim.

– Espera aí... Kath, vira pra mim! - eu falei, notando algo de diferente nela.

– Não mãe! Me deixa em paz! - ela falou se virando e afundando o queixo no peito.

– Deixo nada. Filha, o que houve? Vira pra mim AGORA Katherine! - eu falei, começando a ficar preocupada e brava.

Assim que Kath virou para mim, eu pude ver o porque ela estava com medo de me mostrar. Seus olhos estavam vermelhos vivos e seus caninos estavam mais pontiagudos.

– Mamãe... o que está acontecendo comigo? - ela falou chorando e veio sentar no meu colo.

– Lembra das histórias de vampiros que a mamãe te contava quando você era menor? - eu falei abraçando Kath, que chorava muito.

– Mais ou menos. Eu lembro que você falou de um clã que vivia na França e que tinha parentes em várias partes do mundo. - ela falou apoiando a cabeça no meu ombro.

– Isso mesmo! - eu falei sorrindo. - E agora que você já está maior e consegue entender melhor essas coisas, a mamãe tem que te contar um segredo... mas você não pode contar para NINGUÉM ouviu?

– Ouvi. O que é? - ela perguntou curiosa.

– Bem... vamos lá: o que você faria se soubesse que é descendente do clã dos vampiros Nomatt? - eu disse olhando-a atentamente.

– Nossa... iria ser BEM legal! Mais ninguém iria mexer comigo no colégio! - ela falou sorrindo.

– Não, você não poderia contar nada pra ninguém! - eu falei, temendo que ela contasse.

– Bem... como eu não poderia contar... eu gostaria do mesmo jeito! - ela falou sorrindo. - Mas... porque da pergunta mamãe?

– Porque ahn.... você querida, você É uma desses descendentes dos Nomatt, você é uma vampira.... ou melhor: uma vampirinha, MINHA vampirinha! - eu falei e comecei a fazer-lhe cócegas.

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15 de Julho de 1993

Fui procurar Dumbledore, para lhe falar que Kath já sabia que era descendente dos Nomatt, mas que provavelmente ela iria esquecer.

– Sim Susan, ela irá esquecer, não se preocupe! - Dumbledore falou me tranquilizando.

– E quanto ao Harry, Alvo? - eu perguntei meio preocupada. - Eu fiquei sabendo que Sirius fugiu de Azkaban... é verdade?

– Sim, eu receio que sim! - ele falou.

– E quando você pretende contar para ele que Sirius é inocente e que ele é padrinho dele? - eu perguntei meio aflita.

– No momento certo Susan, não se preocupe, ele estará a salvo! - Dumbledore falou. - E você, quando irá contar para Katherine que vocês são bruxas? - ele perguntou me olhando por cima de seus oculozinhos de meia-lua.

– Não sei se vou contar Alvo. - eu falei. - Mas acho que será inevitável, ela quer ir morar em Londres! - eu contei-lhe.

– Ela continua gostando dos livros? - ele perguntou interessado.

– Sim. Mais fã que ela, impossível! - eu falei sorrindo. - Ela seria de grande vali não é mesmo?

– Sim, seria! Mas tudo em seu tempo, Susan! - ele falou sorrindo e pois a mão em meu ombro. - Agora deixe-me ir, que Severo quer falar comigo.

– Snape? - eu perguntei meio sem ar.

– Sim.

– Como ele está? Ele está bem?

– Bem, ele está bem! Ele é professor de Poções em Hogwarts! - Dumbledore disse me olhando atentamente.

– Que belo professor hein? - eu falei sem pensar duas vezes. - Ahn... eeeer.... Mande um beijo para ele, fala que eu estou bem e que quando eu voltar para Londres, que eu irei procurá-lo!

– Pode deixar, eu falarei. - Dumbledore disse sorrindo e aparatou.

Quando eu cheguei em casa, Kath estava na sala vendo TV e mexendo no seu notebook.

– Onde você tava mamãe? - ela perguntou me olhando.

– Eu fui ver a Sarah, amiga da mamãe! - eu tive que mentir.

– Engraçado... eu não conheço essa amiga... - ela falou meio curiosa.

– Um dia quem sabe? - eu brinquei com ela e fui para o banheiro tomar banho.

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1º de Setembro de 1994

Eu e Kath fomos para Londres, eu contei para ela, que eu tinha morado lá por alguns anos e que tinha uma casa lá.

– Poxa vida mamãe! Eu sempre querendo morar lá e você NUNCA me disse que tinha uma casa lá?! Que mancada! - ela falou se fazendo de chateada.

– Ah... era só pra ter certeza de que era realmente isso que você queria minha princesa! - eu falei abraçando-a.

Fomos para o aeroporto; chegando lá, todos ficaram olhando para ela, que estava tipicamente rockeira.

Na hora em que descemos do avião, ninguém ficou reparando muito em Kath.

– O nível daqui é outro esquema né mamãe? - ela falou pra mim.

– Por que diz isso filha? - eu perguntei olhando-a.

– Porque ninguém fica encarando só porque você está diferente! - ela falou sorrindo e olhando para os lados.

Eu dei risada, passei o braço pelo ombro dela e fomos para fora do aeroporto; chegando do lado de fora, tinha um táxi vago, pegamos o táxi e fomos para a nossa casa, que ficava em Sherwood, à Sudoeste de Londres.

Assim que chegamos, a primeira coisa que Kate disse ao descer do táxi foi:

– Caracas mamãe! Essa casa é enoooorme!

– É sim filha! Aliás.... foi aqui que você passou a maior parte do tempo da sua vida! - eu falei rindo e a abraçando.

– O QUE? - ela falou. - EU MOREI AQUI?

– Sim. Venha, vamos entrar! - eu falei e fomos entrando em casa.

A casa estava do mesmo jeito que a deixei. Por mais tempo que tenha passado, a casa ainda ficou com o cheiro dele.

– Venha Kate, vou lhe mostrar seu quarto! - eu falei indo até Kate, que já estava ligando seu notebook.

Ao chegarmos lá, ainda estava como eu havia deixado, com o cheirinho do perfume de Kate.

– Era aqui que eu dormia mamãe? - ela perguntou olhando para todo o quarto.

– Sim. E é aqui que você dormirá, a partir de hoje! - eu falei sorrindo.

Passamos o resto do ano no nosso devido lar.

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30 de Agosto de 1995

Eram 8 a.m quando alguém entrou em casa, mais precisamente no meu quarto.

– Snape? O que você tá fazendo aqui? - perguntei meio assustada por sua visita.

– Oi pra você também Susan. Não perdeu seu hábito de se esquecer da educação para com visitas não é mesmo? - ele falou.

– Olá. O que você tá fazendo aqui? A Kate pode acordar a qualquer hora! - eu disse me sentando na cama, mas ao mesmo tempo me cobrindo dele.

– Então vamos sair daqui. - ele falou me estendendo a mão. - Preciso falar com você.

– Tudo bem. Deixa eu me vestir e deixar um bilhete para Kate e podemos ir. - eu falei pulando da cama e indo para o pequeno closet que eu tinha no quarto.

Coloquei uma roupa confortável e quentinha (estava frio... ou melhor: MUITO frio), calça jeans, camiseta meia manga branca com uns desenhos em preto, uma blusa de lã preta e a antiga capa de Hogwarts, mas sem o seu emblema e minha bota de couro preta, de salto alto.

– Você ainda tem isso? - ele perguntou me olhando de cima abaixo.

– Mais é claro... por que eu não teria? Você não tem a sua? - eu disse o olhando e fui escrever o bilhete para Kate.

– Isso não vem ao caso. Vamos sair daqui. - ele falou me dando o braço.

Assim que eu peguei em seu braço, nós desaparatamos.

No mesmo dia mais tarde, ele voltou até em casa e me disse que Kathe descobrira o mundo bruxo e que estava falando com Dumbledore.........

FIM

PS.: Quando Kate fez 13 anos, ela entrou na aula de violino, enquanto morávamos no Brasil e se tornou uma das melhores alunas de lá. Uns meses depois, brincando com seus amigos, ela, que estava em cima de uma árvore, caiu, machucando FEIO o seu pulso, pro resto da vida; a partir daí, qualquer queda que ela sofria, ela machucava o pulso e tinha que engessar e/ou imobilizar...

Desde quando Kate começou a ler os livros do seu primo Harry, e que ela viu a Marca Negra, que Rowling descrevia, ela percebeu que era a mesma de seu braço, mas quando ela perguntava para mim, eu a enrolava e dizia alguma coisa, fazendo-a acreditar que era apenas uma GRANDE coincidência.

"Kate, minha filha, se você estiver lendo esse diário, há muito eu já terei partido.

Filha, sei que te escondi o fato de você ser uma bruxa, mas espero que você não tenha ficado muito triste comigo, pois eu fiz isso para o seu bem (ou assim eu achei)! Mas agora que você sabe de tudo e principalmente sobre como ajudar o seu primo Harry a deter Voldemort, faça o que você acha que é certo fazer... se for contar para o Dumbledore sobre a verdade, conte, mas SÓ para ele. Não que eu não confie nos outros, mas tenho medo por você ser alvo de espionagens diretas da Ordem. Além do mais, conte apenas o necessário daquele ano, não conte além daquele ano, será melhor assim.

Filha, cuidado também com Bellatriz e seu filho.... eles não são flores que se cheirem; espero que você não se envolva com ele.... mas se você se envolver, CUIDADO.

Gostaria também de lhe dizer que eu SEMPRE tive MUITO ORGULHO de ser sua mãe. E não deixe de praticar seu violino, que você tanto adora!

Ah! Se por um acaso, um dia desses você encontrar o Oliver - o ex-namorado da mamãe - diga a ele que ele SEMPRE esteve em meu coração e em meus pensamentos e que ele foi um grande amigo!

Beijos da sua mãe que te ama e SEMPRE vai te amar e cuidar......

Susan."


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