Mês de Novembro escrita por kaka_cristin


Capítulo 27
Capítulo 27 - No final o alívio.


Notas iniciais do capítulo

agora o penúltimo e ultimo capitulo da fic!!! :0
quanto ao capítulo repetido, eu dei uma olhada um por um e não vi. qual é o cap repetido Xvane???

bjux

SUSPENSEEEE QUEM SEQUESTROU A CRIANÇA???



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Enquanto ia pro carro eu imaginava o que poderia encontrar. Os policias, o que dirigia e o de carona só falavam em morte o tempo todo aumentando o meu nervosismo. A viagem durou quase uns vinte minutos e enfim chegamos. Era uma casa distante das outras e o chão era de terra. Aquele pedaço da rua não era asfaltado dando um aspecto meio de interior. Os policiais pararam o carro cercando toda a casa. Não me deixaram sair de dentro dele. Frank entrou no carro pra me fazer companhia e tentar me deixar um pouco menos nervosa. 

- vai dar tudo certo. – dizia ele apertando minha mão também bastante nervoso. 

- parece que não tem ninguém em casa. – eu disse observando as janelas todas fechadas e tampadas por cortinas. Até que em uma delas a cortina balançou e um rosto apareceu no canto dela. – ali. – gritei e Frank olhou depressa. – viu? 

- tem alguém lá. Eu vou avisar aos policias. – e ele saiu do carro. Os policiais pediram novamente pra pessoa sair da casa, em vão. Então eles foram em grupo e  quebraram a porta de entrada. Suspense total. Eu estava dentro do carro e não via nada. De repente ouviram-se tiros e eu gritei desesperada. Saí do carro e o delegado me segurou quando eu ia correr até a casa. 

- fique aqui. Entre no carro.  

- eu quero ver. E se aconteceu algo com meu filho ou meu marido? 

- já disse pra entrar no carro. – gritou ele e eu voltei pro carro nervosa.  

Não tirava os olhos da porta da casa. Nada aconteceu depois dos tiros, não saiu ninguém da casa e o suspense todo aumentava minha tensão. Foi quando uma sombra apareceu na porta, alguém saia da casa. Os policiais ficaram em posição de ataque, todos apontando as armas em direção à porta. Foi quando a pessoa saiu e eu vi que a pessoa era nada mais nada menos que Gerard com uma criança no colo. Eu olhei aliviada e um sorriso apareceu em meu rosto depois de tanto nervosismo. Eu abri a porta do carro e corri em direção a eles. Gerard sorriu ao me ver, tinha a cara de cansaço. Quando cheguei próxima a eles eu os abracei forte bastante emocionada. 

- eu disse que iria até o fim do mundo buscar o nosso filho. – disse ele.

Eu me afastei e olhei pro meu filho que estava no colo dele.  Passei a mão em seu rostinho e não tinha duvidas que aquela criança era meu filho. Os mesmos olhos do pai e o nariz como o meu. Gerard me passou ele pro meu colo e eu então pude abraçá-lo e senti-lo em meus braços quase que pela primeira vez depois de tanto tempo. Gerard me abraçou enquanto eu abraçava nosso filho.  

- deu tudo certo. – eu disse emocionada. – eu te amo Gerard.  

- também te amo. Agora seremos uma família.

- sim. – e nos beijamos no meio de lágrimas de emoção. Eu não acreditava que tudo aquilo havia chegado ao fim. Aquele peso das minhas costas e toda tristeza virou um alivio. Eu não conseguia parar de abraçar o Alex. O mais emocionante foi quando ele sorriu pra mim. Parecia até que ele sabia que eu era sua mãe.  

Chegamos em casa e já era noite. Depois de lá da tal casa, fomos pra delegacia e Gerard teve que depor sobre tudo que tinha acontecido. Ele havia recebido a ligação da pessoa e foi direto no endereço e ao chegar lá levou uma pancada na cabeça e quando acordou a policia já estava lá na casa invadindo. Assim que entramos na nossa casa, eu fui pro quarto do bebê e o coloquei no berço. Ele dormia em meus braços quando chegamos em casa. Eu o observava em silêncio curtindo o momento que enfim eu estava tendo ao lado dele. Gerard apareceu no quarto depois de tomar banho e me abraçou por trás e ficamos os dois olhando bobo pro nosso filho. Depois fomos pro nosso quarto conversar pra não acordá-lo.  

- que susto que eu levei quando o policial apareceu aqui, Gerard. – disse abraçando ele. – cheguei a pensar por um momento que não te veria mais. Eu morreria se isso acontecesse, viu?

- eu só fiz o que prometi. Pena que não consegui ser tão herói assim. Eu nem consegui entrar direito na casa e fui atingido por um dos garotos.  

- Gerard...Quem eram aqueles meninos? 

- nem eu sei quem são. A menina que sobreviveu disse que eram fãs da banda e que fizeram aquilo por amor. Tem noção de como tem gente louca por aí? Fazer isso com uma criança e diz que foi por amor? 

- algumas pessoas confundem amor com obsessão.  

- eu estou até com medo agora de que aconteça outra coisa com a gente. 

- essa foi à vida que você escolheu, Gerard. Tem que saber lidar com isso agora. Por um lado tudo isso serviu de lição pra termos mais cuidados com seus fãs. Nem todos sabem separar bem as coisas. Não vê as historias de cantores que morreram na mão de fãs? 

- como o john lennon.  

- tem noção do que esses malucos poderiam ter feito com você ou com nosso filho? Foi Deus, Gerard.  

- que bom que a policia chegou a tempo. – e eu o abracei forte pensando na hipótese dele ter perdido a vida naquele ato heróico.  

- bom, agora podemos descansar e viver em paz. – disse me sentando na cama.  

- acho que mereço uma recompensa por tentado ser herói hoje. 

- tentado não. Você foi meu herói hoje de novo. Senão fosse por você não teríamos recuperado nosso filho de volta. 

- o que eu ganho agora? 

- você merece tudo. Vou te encher de beijos e de prazer.  

- hum, isso é bom. – ele pulou em cima de mim me matando de rir e nos amamos.

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