Mês de Novembro escrita por kaka_cristin


Capítulo 26
Capítulo 26 - O fim do drama.


Notas iniciais do capítulo

Talvez amanhã eu poste os dois ultimos capitulos da fic ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/6133/chapter/26

Mais uma semana de novembro se foi. Dia de hoje? 13 de novembro, dia do aniversário do meu filho. Um ano de seu desaparecimento. Antes o que era motivo de comemoração agora era motivo de tristeza. Novembro não era mais um mês feliz pra mim...Não até aquele momento.

Alguns dias depois...

Acabei pegando no sono no sofá com uma foto minha e do Gerard na mão. Acordei com a campainha que tocava insistentemente. Me sentei ainda sonolenta e olhei pra foto na minha mão e coloquei em cima da mesa de centro. Esfreguei meu rosto ainda acordando e a campainha voltou a tocar. Gritei por Justine, mas ela não respondeu. Então me lembrei que era o dia de folga dela. Eu estava sozinha naquela casa. Me levantei e fui até a porta ainda tonta por causa do sono. Olhei pro espelho ao lado da porta e arrumei meu cabelo. Assim que abri a porta levei um susto com o jeito que Frank entrou na minha casa todo desesperado. Logo atrás estava um policial. Olhei pros dois assustada e fechei a porta, tremia mais que gelatina.

 

- o que aconteceu? Frank, cadê o Gerard?

 

- Lily...Gerard fez uma loucura.

 

- o que? O que aconteceu com ele?

 

- arrume-se e vamos. – disse o policial pra mim.

 

- mas pra onde? O que está acontecendo?

 

- se arruma e te explicamos no caminho. – respondeu Frank.

 

- está bem.

 

Corri pro andar de cima e troquei de roupa bem rápida. Vesti qualquer coisa sem escolher, estava tão nervosa. Em minha mente se passavam mil coisas que eu preferiria não pensar. Só rezava pra que Gerard estivesse bem. O que teria acontecido com ele? E o policial? Será que ele estava morto? Não, isso não, por favor, Deus!

 

Desci apressada e Frank se levantou do sofá vindo até mim e saímos de casa. Entramos os três no carro do policial, eu sozinha no banco de trás, Frank no carona e o policial dirigindo. Eu estalava os dedos nervosa quando resolvi perguntar mais uma vez.

 

- o que aconteceu? Será que podem me explicar agora?

 

- explica você. – disse o policial e Frank olhou pra trás.

 

- Lily, fizeram um contato com o Gerard.

 

- o seqüestrador?

 

- sim.

 

- e pediram resgate ou alguma coisa?

 

- eu não sei te responder. Só sei que o Gerard foi se encontrar com ele.

 

- o que? O Gerard?

 

- sim. Quando cheguei no quarto dele pra irmos embora ele não estava e tinha uma carta explicando que ele havia recebido uma ligação e o seqüestrador pedira pra ele ir ao encontro dele e ele foi.

 

- onde está a carta? Eu quero ver a carta.

 

- eu dei pros policiais. Não a tenho mais comigo.

 

- meu Deus! E agora? Ele não disse nada do lugar onde estava?

 

- nada. Nenhuma pista. Apenas isso.

 

- e agora?

 

- agora é só esperar.

 

- e pra onde estamos indo?

 

- pra delegacia. Você será interrogada.

 

- eu? Por que?

 

- eles querem ver se acham alguma pista de onde ele possa ter ido.

 

- mas eu não sei...O celular. – abri minha bolsa que carregava e peguei meu celular.

 

- que tem isso?

 

- ele deve estar com o celular. – e eu disquei depressa, mas ninguém atendia. – droga! Ninguém atende. – aquilo aumentou meu nervosismo.

 

- o pior é que os policiais desconfiam de uma emboscada.

 

- meu Deus! Mas e o tal do rastreamento de ligações?

 

- eles ficaram de fazer. Só vamos saber o que descobriram agora quando chegarmos lá. Não se sabe ainda se ele recebeu a ligação do celular ou do hotel, não especificou na carta.

Eu me joguei pra trás recostando ao banco e tapei meu rosto chorando. Estava tão nervosa que não conseguia parar de pensar no pior. Quando chegamos na delegacia, fomos direto pra sala do delegado que nos recebeu e o policial que nos acompanhava antes saiu da sala deixando-nos a sós.

 

- boa tarde. – disse o delegado.

 

- boa tarde. Tem noticias do meu marido?

 

- na verdade ainda estou aguardando. Estão pegando a lista de todas as ligações que ele recebera ontem pelo telefone do hotel e pelo celular.

 

- tomara que consigam encontrar logo. – disse nervosa. Mal acabei de dizer isso e a porta da sala se abriu e um policial entrou com uma folha na mão.

 

- com licença. Trouxe a lista pro senhor.

 

- obrigado. – e estendeu a lista pra mim. – diga qual desses telefones você não conhece.

 

Eu olhei atentamente praquela lista e a maioria das ligações eram da nossa casa ou do meu celular com exceção de um.

 

- esse. – e amostrei a ele com o dedo sobre o telefone desconhecido.

 

O mesmo policial que trouxe a lista levou-a de volta e depois de alguns minutos voltou a aparecer.

 

- descobrimos, Senhor. Não é tão longe daqui. – eu olhei do policial pro delegado que se levantou dizendo que iam até lá pra ver. Ele não queria que eu fosse junta, mas eu insisti e pedi pro Frank convencê-lo de deixar eu ir e só assim eu pude entrar no carro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!