Mês de Novembro escrita por kaka_cristin


Capítulo 20
Capítulo 20 - Nenhuma notícia.


Notas iniciais do capítulo

Taí o começo do cap 15, se lembram??? agora fica mais claro o q era akele começinho.



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Uma semana depois... 

 - amor. Ei! Lily. – Gerard tentava repetidamente chamar minha atenção, mas eu não estava bem, meu mundo havia desmoronado dias antes. Apenas uma lágrima escorrendo em meu rosto era um sinal de que eu ainda estava viva. – amor, os repórteres... – disse Gerard se agachando ao meu lado, mas eu não conseguia olhá-lo, chorava em silêncio a olhar o nada.

 

- não quero ver ninguém Gerard. Mande-os embora. – disse seca.

 

- mas eles podem nos ajudar.

 

- ninguém pode nos ajudar. Ninguém. – e o olhei encarando. - Gerard, você não entende? Pode ser qualquer um. Eu desconfio de todos. Até mesmo de você. – e ele me olhou abismado.

 

- eu não consigo acreditar que está me dizendo isso. – e eu virei meu rosto voltando a olhar pro nada. Eu estava muito mal e não queria conversar com ninguém, nem mesmo com o Gerard.

 

- Senhor Way. – disse Justine nossa empregada aparecendo timidamente na sala. – os repórteres estão querendo saber quando poderão entrar.

 

- mande-os entrar, Justine. Obrigado. – ele se levantou e ficou esperando-os entrar. Os repórteres apareceram na sala seguido de Justine e eu olhei pra trás com raiva.

 

- Sra. Way, o que está achando dessa história? A senhora desconfia de alguém? – perguntou um.

 

- vocês já receberam alguma ligação do seqüestrador?

 

- já tem algum retrato falado do possível homem ou mulher que seqüestrou seu filho?

 

- quantos foram? – eu me levantei e olhei furiosa pra todos.

 

- saiam já da minha casa! – gritei.

 

- calma Lily! Calma! – disse Gerard tentando me conter.

 

- eu te odeio. – disse revoltada pra ele e subi as escadas com a intenção de me trancar no meu quarto.

 

- desculpa gente. Minha esposa está muito estressada com tudo isso. Mas vamos continuar. Eu continuarei com a entrevista. Eu preciso da ajuda de todos. – e ele se sentou no sofá esperando as perguntas.

 Ao invés de ir pro meu quarto eu entrei no quarto que ficaria o bebê. Peguei o travesseiro que tinha comprado pro meu filho e apertei-o contra meu corpo. Abracei com força enquanto lembrava do pouco tempo que estive com ele. Pensava se um dia ainda veria aquele rostinho, se ainda pegaria na mãozinha dele, se ainda ouviria seu choro. Pensava na hipótese de nunca mais vê-lo. Não sabia onde estava, com quem estava, ninguém tentara fazer contato conosco, nem uma tentativa de resgate. Aquilo me matava ainda mais.

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