Once Upon a Time escrita por


Capítulo 3
Era uma vez encontros


Notas iniciais do capítulo

Tava tão empolgada que fiz esse hoje mesmo, deve ta um pouco curto, mas eu não via a hora de postar, então enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/613258/chapter/3

Aurora acordou feliz, por não estar atrasada para ir a escola, afinal era o tão sonhado final de semana, a parte da vida que Aurora mais gostava.

“Compras? Não aceito um não como resposta, sua melhor, melhor amiga xoxo “

Ela não respondeu, estava com muito sono para responder, desceu as escadas, dando de cara com seus pais perfeitos, numa casa perfeita, com os irmãos perfeitos, mas o estranho era, que Aurora não se sentia tão perfeita assim, comeu uma maçã e imaginou qual era o problema de sua amiga em não gostar, dessa maravilhosa fruta kkkk tirou logo esse pensamento e saiu, não se sentia bem, na sua própria casa, decidiu ir andar, colocando seus fones e Bubbly de Colbie Caillat começou

It start in my toes (Começa na ponta dos pés)

Make me crinkle my nose (E me faz enrugar o nariz)

A cada frase da música, a apaixonada Aurora, se lembrava de Phillip

Wherever it goes (Onde ele vai)

I always know (Eu sempre sei)

Conhecendo o namorado como conhecia, ele devia estar na casa da avó, Phillip sempre visitava a avó nos sábados, ele era grato por ela ter o criado, durante um bom tempo de sua vida, enquanto seus pais viajavam por ai, esquecendo de que tinha um filho.

(...)

– Que carinha é essa meu querido¿ - A velhinha que Phillip amava tanto, se sentou ao seu lado, ele realmente estava chateado, se sentia mal, por pensar em trair Aurora, mas ele não sabia mais o que fazer, ele era tão jovem e seu relacionamento estava estagnado, e ele não sabia o que fazer, para isso mudar.

– E se Aurora não me amasse mais vó? - Ele agora olhava para a mulher na sua frente que sorria

– Não seja bobo, desde de sempre, vocês sempre foram apaixonados um pelo o outro, ainda me lembro do casamento de sua tia, que você a levou e disse “Aurora quer casar comigo?” – Ela sorriu, o que fez o neto sorrir também.

– Talvez esse seja o problema, “o sempre” nessa história – Deu um beijo na cabeça da avó e disse – Até o próximo sábado

Phillip saiu andando pelo o asilo, que seus pais tinham posto sua avó, o que lhe deixava puto, puto por não terem dado a devida atenção a mulher que lhe criou, mas ele era um covarde, um covarde por não ter acompanhado sua avó ou insistido que ela ficasse, um covarde mais ainda por pensar em trair a pessoa que ele jurou amar, para sempre... Inclusive, essa palavra não tem lhe dado muito sossego ultimamente.

– Ei, olhe por onde anda – Uma menina dizia, juntando algumas coisas no chão.

– Me desculpe e... – O menino dizia e ao ver, quem era a menina, se perguntou se o destino realmente existia – Oi, sou Phillip

– Rapunzel – Ela sorriu e ele se perguntou se essa era sua chance.

(...)

– Anna vai ficar sem falar comigo até quando? - Elsa batia no quarto, mas a irmã não respondia, ela jurou para se mesma, que iria faze –lá se tocar, da merda que estava fazendo.

– Até você ver a merda que vão lhe tornar – Gritou para que lhe escutasse, do lado de fora do quarto.

– Olhe o palavreado

– Aaaah, vá se lascar – Desistiu daquela conversa e colocou os fones, aos poucos Elsa foi cansando, se Anna iria querer agir como infantil, tudo bem... Ao seu ver, não estava fazendo nada demais, mas para a outra, sua irmã era tudo que ela tinha, sua única família e estava arruinando tudo.

(...)

Ariel acordou com seu telefone vibrando, o pegou e viu “Bom dia ruivinha”, não tinha o número da pessoa, mas ao ver sua foto do perfil, não pode conter o sorriso.

“Bom dia moreno?”

“É tão bom, poder receber uma resposta sua “Ariel riu, essas brincadeirinhas não lhe incomodavam mais, e ele não falava de mal, era até engraçado.

“É bom, lhe responder”

“Vai fazer o que hoje?”

“Eu ia na loja de cds e depois tomar um sorvete sozinha...” Ela sabia que aquilo não iria dar certo, mas estava gostando da sensação

“Que engraçado, eu ia fazer as mesmas coisas e sozinho”

"Que coisa né?" Ariel replicou

"Podemos fazer as mesmas coisas juntos?"

"Se você não se incomoda, em falar sozinho a tarde inteira"

"Não vou, seus olhos sempre me respondem"

(...)

– Papai cheguei – Alice gritou, entrando em casa e se deparando com outro coelho. – Parece que alguém deu cria

– Oi meu amor, como você está? Sua mãe? Ela veio com você? - Um homem com os cabelos ruivos, perguntou vindo até a porta, Alice suspirou e repetiu o mesmo de todas as vezes que saia de casa.

– Pai, escuta... Ela foi embora, e não vai voltar, ok? - A garota sorriu e abraçou o pai, que mais uma vez teria seus acessos de raiva, quebrando mais um vaso, esse Alice tinha comprado ontem.

Os anos não tem sido fácil, na casa dos Wonderlands, a mãe de Alice morreu, o que fez seu pai endoidar, a garota nem teve tempo de ficar mal, de uma hora para outra, todos da cidade já estavam o chamando de chapeleiro maluco, pois seu pai, vendia roupas sociais, ele era um alfaiate e sempre que podia, usava sua cartola, o que o fez ser chamado por todos de “ O chapeleiro maluco”, Alice nunca desabafava, todos a achavam deprimida, e seu primo Hércules, cuidava dela, como se fosse seu irmão e ela sempre o agradecia por tudo, mas ela sentia falta da mãe, principalmente quando via o que seu pai se tornara.

– Ei, psiu – Um menino ruivo, batia em sua janela, Alice só conseguia pensar, no quanto aquele garoto era louco, mas quem não era, ao redor de Alice, talvez ela tivesse fadada a loucura.

– O que faz aqui Peter? - Ela perguntou rindo.

– Sua casa, é o único local, que podemos conversar, sem um valentão, do tamanho do meu armário tentando me matar – Peter dizia enquanto entrava no quarto um pouco bagunçado da menina.

– Desculpa, não sabia que apareceria assim, se não teria arrumado – Ela entrou no banheiro e depois voltou, somente com uma blusa de banda e um short de dormir.

– Mas então, o que seria tão importante, para te fazer subir uma árvore, e pular para dentro da casa de Alice.

– Tive um sonho esquisito, e acho que você poderia desenhar, você é ótima em desenhar sonhos não é mesmo – O menino disse olhando ao redor do quarto, toda parede tinha um desenho, bem coloridos e estranhos, aqueles que só Alice conseguia desenhar, e o que todos espalhavam era que ela só desenhava o que sonhava, e sempre era ligado a uma terra mágica, chamada “O país das maravilhas”, um havia um coelho segurando um grande relógio de bolso, em outra uma mulher, ela era maior do que os outros personagens, mesmo que eles fossem cartas.

– Peter... Peter, seu sonho – Alice o despertava e o menino voltou a realidade.

– Desculpa, seus desenhos, hipnotizam a pessoa – Ele disse e a menina sorriu, se jogando na cama.

– Tudo bem, agora fale – Alice fez menção para que ele dissesse e Peter começou o falatório, seu sonho tinha sido numa terra estranha, quase tanto quanto os do desenho de Alice, nela só havia crianças, meninos, para falar a verdade, Peter parecia ser o chefe daquele lugar, e não vestia suas roupas, e sim roupas surradas e rasgadas, e der repente a cena mudou, agora ele estava em um navio, cheio de piratas adultos, alguns com tapa olhos e espadas para todos os lados, e então um senhor barbudo com uma mão em forma de gancho, colocou sua espada, na garganta de Peter e ele acordou, Peter não sabia ao certo, o que aquele sonho significava, mas era um bom pretexto para passar a tarde inteira com Alice, a vendo desenhar, sem a presença singela de seu primo, o ameaçando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem, e aaah não esqueçam de assistir ao trailer, ta no meu perfil, okay?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Once Upon a Time" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.