A Bastarda escrita por The Rootless


Capítulo 6
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Ois!
Obg pelos seus comentários, apesar de serem poucos são todos maravilhosos. Amo ler cada palavra. Quero agradecer a Samara (que só de ler Smara me lembro de O Chamado. Pq será? e-e heuehueh) por ter comentado TODOS os capítulos. Obg linda.

Boa Leitura...



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Maxon ficou entorpecido com a jovem bem vestida, perguntando-se o que estava acontecendo e de como ela soube seu nome. Talvez, ela seja mais uma das moças com quem dormiu alguma vez e não se lembra de seu rosto.

– Me desculpe, mas, não me lembro de onde eu lhe conheço.

A jovem suspira, e lhe lança um sorriso, meio sem graça.

– Peço perdão, por não esclarecer tudo isso muito bem, mas prefiro fazer em isto e um lugar mais reservado.

Maxon ergue uma sobrancelha, desconfiado, com a aparição desta moça, mas acena com a cabeça, pois está um tanto curioso sobre quem ela é e de como o conhece.

Eles vão até um pequeno restaurante e se sentam. A moça parecia até um pouco trêmula. Maxon perguntou a ela se estava tudo bem e ela confirmou. Eles ficaram um momento em silêncio e Maxon apenas indagava a moça, que parecia procurar palavras para começar a falar.

– Fui traga para Belfast, quando eu era apenas um bebê, eu cresci aqui. – começa – Minha mãe se mudou para a casa dos meus tios, e eu passei a ser criada por eles, quando ela morreu, há alguns anos. Há poucos dias... descobri que meu pai está quase morrendo, e de que esta a minha procura.

Maxon estava numa batalha mentalmente, tentando absorver todas essas informações. Ele a encarou.

– Como sabe sobre o... o seu pai estar quase morrendo?

– Minha tia morava em Bath, com minha mãe. Conheciam uma boa senhora que lhes ajudava, e as amava como filhas. Ela deu esta informação para minha tia, disse que meu pai está quase morrendo, e está a minha procura. E que iriam enviar alguém para me encontrar, e este alguém era o senhor. – Uma lágrima escorre de seus olhos – Me leve, por favor. Eu quero conhece-lo.

Maxon sentiu como se um muro de tijolos houvesse caído em cima de si. Encarava imóvel a moça a sua frente, que estava com uma expressão aflita. Ele engoliu em sego e perguntou:

– Como você se chama?

– Valerie Strange. – respondeu enxugando as lágrimas com um pequeno lenço.

Ele poderia duvidar da moça, com toda certeza poderia - afinal, ela era apenas uma estranha que apareceu de repente em sua frente -, mas tudo estava muito claro. Ela era exatamente o que seu pai a havia descrito. E ela parecia verdadeira, em cada palavra que dizia.

Maxon ficou aflito por Valerie, teria que leva-la para Bath neste exato momento. E ele estava a ponto de dizer isto, mas então veio um nome em sua mente.

America.

Não poderia deixa-la, afinal, eles tinham um compromisso. Só havia uma solução. E esta solução seria feita na manhã seguinte. Estava decidido. Tá certo que já tinha a autorização da senhora Singer, mas isto era o certo a fazer.

– Então, senhorita Strange. – Maxon lhe lançou um sorriso. – Quando poderá viajar?

+++++

Algumas horas antes naquele mesmo dia...

America está um tanto preocupada com todos esses acontecimentos de vez. Sentiu seu coração saltar enquanto Maxon aproximava os lábios dos seus, mas por impulso se afastou, nervosa, sentindo as bochechas quentes.

Acreditou por um segundo, ter sido estúpida em ter recuado, mas ela também tinha princípios, não poderia simplesmente beijá-lo, mal sabia sobre ele. Além disso, tinha a questão de ser bastada. Claro, ela poderia esquecer isto por pelo menos um instante, mas ela não podia. America tinha em mente ser rejeitada de mais para merecer alguém como Maxon. Um duque rico, bonito, misterioso, atraente e educado.

Não o mereço. Ele é de mais para mim, pensou.

Apesar de tudo, ela sorria ao lembrar-se daquela conversa e do apelido que ele lhe dera. Meri. Foi, na opinião dela, a única coisa boa que veio de Maxon - além dele ter se jogado em cima dela, para salvar a vida -, e ela se sentia agradecida por isso. Apesar de tudo, ele tinha um jeito... Bom, um tanto gentil.

Suspirou um tanto pensativa. Será que realmente foi uma boa ideia ter que aceitar este casamento? Será que ela realmente foi capaz de aceitar isto pelo simples fato de que se sentiu ofendida? Será que isso tudo...

– America! – ela acordou de seus pensamentos ouvindo a voz da bisavó lhe chamando do andar de baixo. – Será possível que não me escuta? Venha cuidar das crianças!

America revirou os olhos, um tanto impaciente e saiu de seu quarto, com a infelicidade em mente, de que seria mais um longo dia.

+++++

No dia seguinte...

Quando nossa princesa tem uma surpresa

.

America estava sentada à mesa, tomando seu café. Na verdade, estava tentando.

Alice se queixava, de que Charlie estava lhe jogando pedaços de pão e sujando seu vestido novo.

– America, Charlie está sujando minha roupa.

Charlie riu e mostrou a língua cheia de comida mastigada para Alice, que quase vomitou.

– Por favor, comportem-se. – suplicou America, irritada, numa tentativa falha de acalmar os primos.

– Veja como fala com seus primos America. – Repreendeu a bisavó.

America cerrou os punhos, e quase lhe escapou uma resposta para a bisavó. Quase. Se levantou com um pequeno pano e limpou a boca de Charlie que estava completamente lambuzada de geleia.

Ela voltou sua atenção para o café, e para ser sincera, ela já estava sem apetite, queria apenas ir para sua cama, pois com tanto estresse, ela teve uma noite mal dormida. Estava com uma terrível dor de cabeça.

De repente se ouviram batidas na porta, e uma das criadas abriu. Maxon entrou com buquê de flores e caminhou até a sala de jantar onde se encontrava America e a bisavó.

– Bom dia – disse ele dando aquele sorriso de canto e seus olhos encontraram os de America.

Isabel ficou encarando a bisneta, erguendo as sobrancelhas, quase lhe escapando um berro para que se levantasse logo para recebe-lo. America notou o olhar da bisavó e se levantou desajeitadamente.

Ela sentia suas bochechas ficando quentes cada vez que se aproximava dele. Não conseguia olhar em seus olhos depois do acontecimento passado. Maxon lhe entregou as flores e ela pegou, dado um sorriso. Era um belo arranjo de flores do campo que tinham um cheiro maravilhoso. De repente sentiu Maxon pegar suas mãos, e encarar seus olhos, mantendo-as presos nos dele.

– Senhorita Singer – Maxon tirou um pequeno embrulho de seu bolso e se ajoelhou em sua frente. Abriu o que America percebeu ser uma caixinha aveludada, e exibiu uma aliança fina, de ouro, com pequenos diamantes encrustados em volta de uma safira lapidada -, aceita casar comigo?


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Notas finais do capítulo

Talvez vcs estejam se perguntando "Mas eles já não iam se casar?" bom, sim, mas também é necessário fazer pedido como manda a tradição, principalmente na época em que eles estão e se Maxon não fizesse o pedido, que Deus ajude ele a ficar longe da velha. heuehuehe

Comentem amores! Eu amo mt ler seus comentários sobre o que acharam. Bjs até o próximo cap.