A Bastarda escrita por The Rootless


Capítulo 23
Capítulo XXII


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá, olá!!!

Eu não prometi que voltaria? hehe
Pois bem, eu só demorei um pouquinho mais pq teve pouquíssimos comentários pedindo pra continuar e eu quase não continuei. Porém também devo levar em consideração as pessoas que pediram e querem continuação então cá estou. ♥
Eu estou tão ansiosa para terminar, pois já planejei tudo, e acredito que irá ficar legal. Já comecei a escrever o próximo capítulo e vou me esforçar pra postar o mais rápido possível. Estou tentando conciliar um dia e horário pra escrever de manhã, pra que sobre tempo pra eu estudar pq já estamos em abril e parece que não estudei nadaaaaaa (mas só parece mesmo kkkk ;-;) e fica um pouquinho mais complicado pq as vezes tbm tenho aulas no domingo. Não sei até quando vou aguentar essa vida de sofrência heuheuhue

Mas é isso, eu espero demais que vocês entendam meus sumiços de vez em quando e meus desânimos em relação aos comentários, porém to fazendo um esforcinho pra compensar as leitoras que realmente querem um final e deixo de lado minha crises existencialistas. huashuashuahsau

Bom, eu espero que gostem do capítulo ♥
Boa leitura...



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Já era de tardinha quando America terminou de se arrumar. Ela estava ansiosa, pois Maxon não mencionou por nem se quer um minuto pra onde iam. Ela colocou um lindo vestido azul e rodado e Mari lhe fez um lindo coque em seus cabelos, com alguns fios soltos sobre seus ombros.

Enquanto descia as escadas, Maxon a observava da sala com cara de tolo, fazendo Meri rir. Ele beijou sua mão e a encarou novamente com um sorriso de canto.

— Você está deslumbrante! – ele sorriu orgulhoso. – Tenho que tomar cuidado, porque todos vão ter olhos pra você e eu serei esquecido.

America franziu as sobrancelhas num sorriso constrangido.

— Você exagera! – ela abaixou os olhos timidamente, numa tentativa de esconder suas bochechas coradas. – Mas vai dizer onde vamos?

— Você é apressada Meri, e a noite é apenas uma criança. – disse ele sorrindo e estendendo o braço.

America suspirou e revirou os olhos. Maxon parecia se divertir com sua curiosidade. Ela segurou num dos braços de Maxon e os dois saíram em direção à carruagem. Eles se sentaram de frente um para o outro e Maxon a observava de relance algumas poucas vezes. Andar naquela carruagem o fez lembrar de quando se conheceram e que aquele fato gerou toda aquela confusão. Uma confusão que no fim ele sentiu que amava. De fato, aquela confusão, dentre tantas, foi a melhor de sua vida.

Mas ele sabia que ainda havia semblantes de insegurança na relação dos dois. Ambos relutavam para demonstrar seu afeto e ele nunca imaginou que um dia deTixaria seu orgulho de lado para realmente dizer que amava uma mulher. America havia mudado a sua vida. E ele a queria do seu lado para o resto da vida. E nada melhor do que fazer isso da forma mais natural possível. Mostrá-la à todos que America era sua esposa, dizer que a ama e que irá quer ao seu lado pra sempre.

Ele a encarou novamente e dessa vez ela percebeu, parecendo ainda se sentir constrangida com seu olhar fixado em seu rosto.

— O que foi? – ela perguntou sorrindo um tanto sem graça.

Ele deu um pequeno sorriso e desviou o olhar para a janela novamente.

— Nada. – respondeu.

A casa de Maxon ficava cerca de 3 km da cidade, e America estava ansiosa cada vez mais que eles se aproximavam. Não apenas eles, como também várias outras pessoas estavam caminhando pelas ruas da cidade e estava em grande quantidade as carruagens pelas ruas. America novamente encarou Maxon erguendo as sobrancelhas em cobrança do que iriam fazer.

Porém ele novamente apenas sorriu.

— Maxon, diga! – suplicou.

— Você é muito apressada.

America bufou, olhando pela janela à procura de alguma resposta, porém apenas viu pessoas e carruagens. No entanto, a carruagem estava indo direto para O Theatro que ficava no centro da cidade.

A carruagem foi estacionada e o cocheiro ajudou America a descer. Maxon deu a volta e estendeu o braço.

— Está pronta para a surpresa? – perguntou Maxon.

— Eu estou mais que pronta. – disse encarando-o esperando uma resposta.

Maxon colocou a mão dentro de seu casaco e dele tirou dois ingressos e entregou um deles à America. Ela arregalou os olhos e segurou um grito ao ver do que se tratava.

Era um ingresso para um concerto de Ludwig van Beethoven.

Ela não podia acreditar que conheceria um dos compositores mais famosos da época. Beethoven havia desaparecido do público por um longo tempo. Haviam boatos de que ele estava doente e que essa doença prejudicou sua audição, deixando-o surdo. Por um longo tempo as pessoas debochavam, pois como era possível ele compor música tão sensacionais, sendo que não ouvia nada?

E agora, ela iria vê-lo, bem na sua frente.

Ela encarou Maxon com um largo sorriso, mal sabendo o que dizer. E Maxon se sentiu orgulhoso por isso.

— Vamos entrar? – disse estendendo o braço.

Ela apenas acenou com a cabeça de forma frenética. O Theatro era um salão gigantesco, com várias cadeiras colchoadas de veludo vermelho e bordas douradas. Haviam várias cortinas também vermelhas penduradas em frente ao palco e arquibancadas num dos andares de cima com duas poltronas extremamente confortáveis dando uma vista perfeita para o palco, provavelmente são os assentos mais caros e foi justamente nesses que Maxon guiou America para sentar-se ao seu lado.

Ela olhava o movimento ansiosa e bastante animada. Seu coração batia tão forte em seu peito que por um momento ela jurava que saltaria do seu peito.

Demorou um tempo até as luzes se apagarem e as cortinas se abrirem. Porém, no momento em que isso aconteceu, America não pôde conter um sorriso. Ele estava lá, de pé a alguns metros de distância de America. Ele usava uma roupa elegante, com um comprido casaco vermelho, calças, botas pretas e cabelos brancos. America jamais esqueceria aquela imagem.

Ele se sentou em frente ao grande piano, enquanto uma pequena orquestra se preparava atrás dele. E quanto ele começou a tocar, os olhos de America transbordaram de tanta emoção. Sua precisão e concentração com a música eram de outro mundo. Era como se seus dedos fizessem parte daquele piano e sua alma transbordasse felicidade e vida em cada nota.

Ela se lembrou de quando ouvia sua mãe tocar na casa da bisavó. E que passava horas e horas sentada numa cadeira, com o rosto apoiado em uma de suas mãos e seus olhos fixos no teclado procurando decorar as teclas que sua mãe tocava. Lembrou-se de que um pouco antes de fazer 15 anos de idade, ela foi escondida à sala de música para tocar enquanto ninguém estava vendo, porém sua mãe a pegou mexendo, porém ela não brigou com America como ela pensava que fosse. Aquele foi um dos poucos momentos que sua mãe lhe direcionou um sorriso amável. E depois de seu aniversário, ela aprendeu a tocar piano.

America fungou e enxugou as lágrimas de seu rosto. E Maxon a encarou.

— Estás bem querida? – perguntou segurando sua mão.

— Eu... estou ótima. – respondeu encarando Maxon. – Obrigada, eu jamais irei me esquecer desse dia.

Maxon sorriu e beijou sua mão, voltando sua atenção para o palco. Ao terminar uma onda de aplausos se espalhou pelo grande salão e America se levantou, e aplaudiu de pé e as cortinas de fecharam enquanto Beethoven fazia uma pequena reverência. As luzes do palco se apagaram e o salão ficou claro novamente.

Aos poucos as pessoas começavam a sair de lá. America viu várias pessoas que conhecera na festa que havia ocorrido a uns meses atrás para apresenta-la a sociedade. Aquela detestável festa.

Ao saírem, Meri esbarrou no ombro de alguém, um senhor provavelmente.

— Perdão! – disse o homem de olhos verdes e cabelos negros.

America ficou um tanto confusa ao ver que Maxon fez uma careta e parecia extremamente irritado com aquele homem, pois ela mesma não se importava por tê-la esbarrado. Porém de alguma forma aquele homem falou com Maxon como se fossem velhos amigos.

— Schreave! – saudou-o. – Que prazer vê-lo novamente!

Maxon forçou um sorriso convincente para nada mais nada menos que James Heyes, acompanhado de uma mulher de vestido vermelho, cabelos loiros e olhos castanhos muito sexy. Ele estava irritado por vê-lo novamente e temia que o visconde falasse besteiras, como no dia em que pretendia beber sossegadamente no pub em Belfast.

— Olá Caledon. – disse.

— Vejo que está em ótima companhia. – disse dando um sorriso. – Quem seria essa bela dama?

Maxon suspirou desconfortável.

— America Singer, minha esposa. – respondeu.

James arregalou os olhos afastando a cabeça para trás num olhar espantado. Em seguida deu uma gargalhada e Maxon desviou o olhar rangendo os dentes.

— Essa é com certeza a notícia do ano Schreave! – ele disse secando uma lágrima dos olhos depois de tanto rir. – Dentre tantas outras, essa é a que eu menos esperava de você.

Maxon limpou a garganta bastante desconfortável e forçou uma pequena risada.

— Bem, foi ótimo vê-lo novamente Heyes, mas está ficando tarde e frio e eu não quero pegar um resfriado. – disse Maxon.

— É claro Schreave! – ele acenou com a cabeça alargando seu sorriso, exibindo seus dentes brancos e perfeitamente alinhados. – Foi um prazer, Sra. Schreave!

Em seguida se afastou com a mulher agarrada em um de seus braços. Maxon engoliu em seco e bufou ajeitando a gola de sua camisa.

É nada é perfeito, pensou.

Ele e America entraram na carruagem e o cocheiro fechou a porta.

— Quem era ele Maxon? – perguntou America.

— Hum? Ah... ele é James Heyes, visconde de Caledon. – disse dando de ombros.

— Você parece não gostar muito dele. – disse.

Maxon riu e se encostou no banco da carruagem.

— Bem, talvez porque ele tem um jeito irritante de não ser nada discreto. – disse suspirando e dando um sorriso.

America ergueu uma sobrancelha. E Maxon a encarou novamente.

— Mas... de alguma forma... estamos casados por culpa dele. – disse dando um sorriso.

Meri franziu as sobrancelhas e Maxon novamente riu.

— Bom, se ele não tivesse perturbado minha paciência eu não teria saído do pub e te salvado. – falou Maxon encarando America e dando de ombros.

Ela ergueu as sobrancelhas surpresa e em seguida deu uma risada.

— Acho que isso é a única coisa que me faz ser grato ao Caledon. – disse olhando America nos olhos.

Ela não disse nada, apenas sorriu e sentou-se ao lado de Maxon encostando sua cabeça em seu ombro e ele envolveu seus braços no seu corpo, sentindo o perfume de America até chegarem em casa.

Ao entrarem no quarto Maxon percebeu que diferente de antes ele não sentia mais medo ou insegurança por amá-la, ele sentia-se grato por tê-la e naquele momento entendeu o que o tio sempre quis dizer quando lhe dava sermões sempre que ele escolhia ficar com várias outras mulheres antes. Ele simplesmente as beijava, mas não sentia nada. Ele fazia sexo, mas não fazia amor. E America simplesmente chegou e mudou tudo aquilo.

Maxon se aproximou e segurou em seus ombros, encarando-a nos olhos, e ela sem entender ficou em silêncio.

— Você me ama? – perguntou ele de repente.

America arregalou os olhos, por ter sido pega de surpresa daquela forma. Abriu a boca várias vezes procurando resposta, porém as palavras se embaralharam em sua mente e ela não soube o que dizer.

— Eu preciso saber. – disse. – Olha, aconteceu muito coisa desde aquele dia e por um momento eu me arrependi de ter me casado com você. Mas agora eu acredito que tenha sido a melhor coisa da minha vida, e eu preciso saber se você realmente me ama, ou não.

America engoliu em seco e se esforçou para olhar em seus olhos.

— É, eu amo, eu só não sabia que isso aconteceu a muito tempo. – respondeu ela sorrindo.

Maxon suspirou, parecendo aliviado e a beijou, como se aquela fosse sua ultima oportunidade. Como se ela fosse a única coisa que ele tivesse no mundo. Ele a queria e ela já estava entregue a ele. Eles tinham uma conexão que ninguém jamais mudaria.

Amar era bom, e era a melhor coisa que ele já havia sentido na vida. Era além de sentir prazer. E ele gostava daquilo.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, a gente teria momentinhos de Maxon e America juntinhos ♥ Não consegui pensar em nada melhor do que ele fazendo esse surpresa FODA pra ela, meu sonho ter esse boyzinho ♥ heuheue

Espero que vocês tenham gostado e por favor comenteeeeeem o que acharam! Responderei os comentários anteriores assim que possível ♥

Um beijo e até o próximo capítulo! ♥



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