Intrusos no meu sapato. escrita por BCarvalho


Capítulo 4
Capítulo 4 - Catarina Cinquenta e a maldição.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está bem pequeno, no próximo você ira ficar sabendo mais sobre.... ( Notas finais ).
Pessoal não sou muito de cobrar, mas ficaria feliz se vocês comentassem e favoritassem. Obg.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/613078/chapter/4

Retirei minha jaqueta, jogando-a sobre a cama. Passei a mão pelo meu cabelo, e procurei nos meus braços se eu tinha algum ferimento. Nada. Eu acho que estou ficando maluco, acho que comi algo estragado. Certeza que tem a ver com a comida japonesa que papai comprou terça-feira. Aquilo estava horrível. Voltando ao assunto principal, será que Catarina entrou para o clube de teatro da escola? Que droga, pare de se enganar Steven! Aquilo não foi normal! Como ela sabe da mensagem? Merda.

Desci a escadaria e vi vovó sentada na sala assistindo televisão.

– Vovó... – Tem uma louca, assassina vulgo Catarina querendo me matar! Não.

– Querido! Como foi a aula? – Sorriu simpática.

– Foi normal. Ah, vovó, você sabe de quem é isso, por acaso? – Antes de eu sair do quarto, eu tinha pegado a bússola colocando-a no meu bolso. Mostrei-a a vovó.

Sua expressão ficou lícita. Ela arregalou seus olhos, e sua boca abriu em tom de surpresa, mas também de preocupação. Ela se levantou em um salto, e veio em minha direção, pegou a bússola de minha mão e me olhou pasma.

– Onde você achou isso? Responda, Steven.

– Ah... eu achei no porão. A Cate... – Se eu contasse a vovó que limpei o porão sozinho, eles iriam me questionar até descobrir que Catarina saiu para uma festa noite passada.- Eu ajudei a Cate a limpar o porão, e achei isso dentro de uma caixa, com uns papéis.

– Steven, você tem que me prometer que vai colocar esses papéis dentro da caixa com essa bússola. Steven, não toque nela. Por nada nesse mundo, não toque nessa bússola. – Ela segurou minha mão com as suas, entregando-me a bússola.

– Mas, vovó...- Se eu contar sobre a mensagem vou ser um mini homem morto.

– O que foi, Stev?

– Nada, não é nada. – Menti.

Peguei a bússola da vovó, e eu me sentia mais perdido que uma tampa de caneta. Eu não podia contar a vovó sobre a mensagem, e principalmente sobre o surto da Catarina. Subi as escadarias em direção ao meu quarto, e quando virei no corredor para abrir a porta do meu quarto, Catarina apareceu atrás de mim. Ela estava diferente, quer dizer, ela estava normal. Sim, com os cabelos lisos, com o uniforme da escola e com aquela cara de sonsa que ela sempre teve.

– Cate! Cara, você quase me matou agora. Ué, mudou o visual de novo?

– De novo? Steven, do que você está falando? Esquece, vai. Preciso de um favor seu.

– O quê? – Perguntei.

Catarina abriu a porta do meu quarto, e assim que fomos entrar, fitamos e gritamos em concerto. Catarina com cabelos encaracolados e roupas dos anos cinquentas estava sentada na minha cama com as pernas cruzadas. Fechei a porta em um estouro, mas logo ela se abriu, e como o Hulk, Catarina Cinquenta puxou-nos pelo colarinho de nossos uniformes, e a porta se fechou novamente. Isso é uma assombração! Deus, me tire daqui.

– Que merda é essa! – Gritou minha – verdadeira – irmã.

Catarina Cinquenta prendeu-a contra a parede, e tampou sua boca e seu nariz com uma das mãos. Cate começou a ficar sem ar, e seu corpo ficou mole como uma geleia, até cair no chão. Eu não conseguia mexer um músculo do meu corpo, a porta atrás de mim se abriu e era minha avó. Ela também ficou estática por ver duas Catarinas, gesticulou o símbolo da cruz e não fez nada. NADA. Cate estava no chão, Catarina Cinquenta rodeou o corpo da minha irmã, e uma espécie de áurea negra envolveu o corpo da Catarina verdadeira, desaparecendo. Catarina Cinquenta agiu normalmente, como se não tivesse acontecido nada. Eu ainda não conseguia me mexer, nem vovó, não porque não quiséssemos, mas nós estávamos incrédulos da cena que acabamos de presenciar.

– Estátua. – Riu Catarina Cinquenta, que começou a desalinhar o cós do seu vestido, que em frações de segundos caiu no chão, revelando seu corpo. Quer dizer, o corpo DA MINHA IRMÃ. – Poderiam sair, por favor?

Eu e vovó não conseguíamos ainda nos mexer, foi quando Catarina Cinquenta esticou o palmar para a frente, e como uma rajada de vendo, nos empurrou para trás, e a porta se fechou. Eu me arrependi de pé à rabo de ter pegado aquela merda de bússola, parece que tudo de estranho que estava acontecendo na minha vida era por causa daquela merda. Vovó disse para irmos para a sala, e que lá ela me contaria tudo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sobre a maldição. ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Intrusos no meu sapato." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.