O que você seria capaz de deixar por uma amizade? escrita por Anaju
Notas iniciais do capítulo
Será que Majo recuperará seu colar?
Paulo:
Fiquei olhando a Maria Joaquina procurando o colar feito uma doida pela escola doida, nunca me diverti tanto. – Risos.
Vou dar uma ajudinha a ela, coitada.
— Aqui, Majo. – Eu falei e ela me olhou com aqueles bonitos olhos verdes. – Eu não pensei isso, ok.
— Então você que roubou ele, né, Paulo, me devolve. – Maria Joaquina gritou e eu comecei a rir.
Paulo off
Maria Joaquina:
Eu estou ficando bem nervosa, ele simplesmente ri e não me devolve, que raiva.
— Me devolve, Paulo. – Eu gritei, desesperada.
— Se não o que? Você vai me bater, que medo. – Ele, falou.
O Paulo é muito ridículo mesmo.
— Não. – Eu gritei novamente, mas dessa vez com lágrimas nos olhos.
— Já sei, você vai chorar até eu te devolver. – Ele, disse.
— Eu já disse, me devolve, logo, Paulo.
— Eu não vou te devolver, eu vou jogar essa porcaria sua no lixo. – Paulo falou, se Aproximando da lixeira e colocando o colar perto da mesma.
— Não por favor, Paulo. – Eu falei, chorando muito.
Maria Joaquina off
Valéria:
Eu estava caminhando pela escola quando de repente ouvi um choro e vi uma cena horrível, o Paulo e a Maria Joaquina discutindo por algo, não sei o que, ela chorava e gritava a palavra não repetidas vezes.
O que estava acontecendo? De repente vi um objeto na mão de Paulo, um... um colar é isso, é aquele que a Majo sempre usa, acho que é da sorte ou sei lá, eu não acredito nessas coisas mesmo, eu até acho ela fresca, chata e mais um monte de coisas, mas o Paulo já fez muito mal para nós duas eu tenho que ajudá-la, igual ela me ajudou com a questão da minha saída da equipe, pois ela sabe como nadar é importante para mim e como ela chora com certeza aquele colar é bem importante para ela.
Fiz um sinal para ela com as mãos, que rapidamente entendeu que era para distrair o Paulo.
— Paulo olha para mim, você não quer fazer isso quer? – Ela disse, jogando um charme, o Paulo nem tem coração, como ia funcionar.
É, mais funcionou.
— É claro.... Que eu quero. – Ele falou, abobalhado, todos os meninos são iguais mesmo.
Ele nem percebeu que eu estava atrás dele, eu puxei o colar da mão dele que se virou.
— O que você pensa que está fazendo? – Ele, perguntou.
— Pegando de volta o que você roubou da Majo.
— Primeiro, eu não roubei nada, ela que o largou.... – Ele ia dizendo, então Majo o interrompeu.
— Ele caiu, eu nunca o largaria. – Majo, falou.
— Está bem, segundo você não tem nada a ver, vocês nem são amigas, vocês se odeiam. – Ele, disse.
Com a mesma intensidade, em que odiamos você. – Eu, pensei.
— Podemos até não ser amigas, mas ela já me ajudou, chegou a minha vez.
Então começamos a puxar o colar de lá para cá.
E ele foi arremessado longe, pensei que ia dar perda total, mas por sorte Daniel, estava passando e por força do destino caiu bem na mão dele, que viu o colar sendo arremessado e fez de tudo para pegá-lo.
— Eu peguei. – Falou, Daniel.
Valéria off
Maria Joaquina:
Eu não acredito que o Daniel pegou mesmo ele.
— Parabéns, vocês conseguiram estragar a minha brincadeira. – Disse Paulo, saindo.
— Obrigada, Daniel. – Eu falei, o abraçando.
— De nada, só não chore mais. – Ele disse, secando as minhas lágrimas.
— Tudo bem. – Eu falei e nós ficamos nos olhando.
— Dá para vocês pararem com essa cena melosa de filme romântico? – Valéria perguntou e todos nós rimos.
— Dá. – Dissemos eu e Daniel juntos.
— Então se você já conseguiu de volta o colar, eu já vou indo. – Falou, Valéria.
— Não vá, ainda. – Eu disse, indo até ela e a abraçando.
— Obrigada, Vale. – Eu, completei.
— De nada, Majo. – Ela falou e eu voltei e peguei o colar com o Daniel.
— Obrigada por terem me ajudado, mas eu não preciso mais dele, meu talento para nadar vem de mim e não de um objeto bobo. – Eu falei, jogando o colar no lixo.
— Não. – Gritou, Valéria.
— Depois de todo o trabalho que tivemos. – Ela, completou.
— Desculpem.
— Tudo bem. – Falou Daniel, depois Valéria.
E voltamos para o local de encontro, ainda restavam três minutos, nem a Suzana se encontrava ainda, mas Paulo estava lá, eu vou dar as boas notícias a ele.
— Paulo, eu vim te agradecer.
— O que, porque? – Ele perguntou, surpreso.
— Porque graças aquela sua brincadeira, eu percebi que eu não preciso de um objeto para nadar bem. – Eu disse, saindo e o deixando com uma cara.
Que divertido irritar o Paulo.
— Vamos começar. – Disse a professora, chegando ao local de encontro.
— Sim. – Dissemos, todos.
— A primeira competição será entre margarida e Maria Joaquina. – A professora, falou.
Poxa, porque eu tenho que começar, eu ainda estou um tanto insegura sem o colar, mas vou conseguir eu sei. – Pensei.
— Venham. – Chamou Suzana e lá fomos nós, eu e Margarida.
— Boa sorte. – Eu desejei, afinal não podia ser antipática, pois ela não me fez nada.
— Igualmente. – Marg, disse.
Fomos para nossos postos, que medo, será que eu vou conseguir sem meu colar? Pois eu o tenho já a muito tempo, quer dizer tinha.
— 1, 2, 3 e já. – A professora Suzana, contou.
Caímos na água e começamos a nadar meu ritmo estava bom, mas estava muito nervosa e ela me ultrapassou, lembrei de tudo que aconteceu e pensei: eu consigo, assim que pensei isso a ultrapassei e ganhei a competição.
— Primeira vencedora Maria Joaquina, parabéns. – Parabenizou, a professora.
— Obrigada. – Eu, agradeci.
Voltei para o local onde eu estava antes com minha equipe, para esperar as outras competições.
— Agora venham, Laura e Marcelina. – Falou, Suzana.
Maria Joaquina off
Laura:
Agora sou eu, que nervoso, eu bem que podia ser a última.
— Atenção, se no final der empate, teremos mais uma competição entre os escolhidos de cada equipe. – Informou, a professora Suzana.
Fomos eu e Marcelina para o local indicado.
— É 1, 2, 3, 4, 5 e já. – Gritou, Suzana.
Nós nos jogamos na água e começamos a nadar, eu ia bem, estava na frente, então ouvi: Ela não tem chance de Paulo, me desconcentrei e perdi.
Voltando ainda ouvi.
— Você não devia ter escolhido ela, eu sabia que perderíamos com ela. – Disse, Jorge, sem me ver.
Quando ele terminou de dizer isso eu me juntei a eles.
— Não fique triste, você ganha na próxima. – Falou, Majo.
— É mesmo, você foi muito bem. – Disse, Jorge. – Meu deus como ele é falso.
— Obrigada pela força. – Eu, falei, claro, me referindo só a Majo.
Se eu não tivesse me desconcentrado eu teria ganho, quando vou ter outra chance?
Laura off
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Obrigada por ler
No próximo capitulo as últimas competições