O que você seria capaz de deixar por uma amizade? escrita por Anaju


Capítulo 18
A competição começa


Notas iniciais do capítulo

Será que Majo recuperará seu colar?



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Paulo:

Fiquei olhando a Maria Joaquina procurando o colar feito uma doida pela escola doida, nunca me diverti tanto. – Risos.

Vou dar uma ajudinha a ela, coitada.

— Aqui, Majo. – Eu falei e ela me olhou com aqueles bonitos olhos verdes. – Eu não pensei isso, ok.

— Então você que roubou ele, né, Paulo, me devolve. – Maria Joaquina gritou e eu comecei a rir.

Paulo off

Maria Joaquina:

Eu estou ficando bem nervosa, ele simplesmente ri e não me devolve, que raiva.

— Me devolve, Paulo. – Eu gritei, desesperada.

— Se não o que? Você vai me bater, que medo. – Ele, falou.

O Paulo é muito ridículo mesmo.

— Não. – Eu gritei novamente, mas dessa vez com lágrimas nos olhos.

— Já sei, você vai chorar até eu te devolver. – Ele, disse.

— Eu já disse, me devolve, logo, Paulo.

— Eu não vou te devolver, eu vou jogar essa porcaria sua no lixo. – Paulo falou, se Aproximando da lixeira e colocando o colar perto da mesma.

— Não por favor, Paulo. – Eu falei, chorando muito.

Maria Joaquina off

Valéria:

Eu estava caminhando pela escola quando de repente ouvi um choro e vi uma cena horrível, o Paulo e a Maria Joaquina discutindo por algo, não sei o que, ela chorava e gritava a palavra não repetidas vezes.

O que estava acontecendo? De repente vi um objeto na mão de Paulo, um... um colar é isso, é aquele que a Majo sempre usa, acho que é da sorte ou sei lá, eu não acredito nessas coisas mesmo, eu até acho ela fresca, chata e mais um monte de coisas, mas o Paulo já fez muito mal para nós duas eu tenho que ajudá-la, igual ela me ajudou com a questão da minha saída da equipe, pois ela sabe como nadar é importante para mim e como ela chora com certeza aquele colar é bem importante para ela.

Fiz um sinal para ela com as mãos, que rapidamente entendeu que era para distrair o Paulo.

— Paulo olha para mim, você não quer fazer isso quer? – Ela disse, jogando um charme, o Paulo nem tem coração, como ia funcionar.

É, mais funcionou.

— É claro.... Que eu quero. – Ele falou, abobalhado, todos os meninos são iguais mesmo.

Ele nem percebeu que eu estava atrás dele, eu puxei o colar da mão dele que se virou.

— O que você pensa que está fazendo? – Ele, perguntou.

— Pegando de volta o que você roubou da Majo.

— Primeiro, eu não roubei nada, ela que o largou....  – Ele ia dizendo, então Majo o interrompeu.

— Ele caiu, eu nunca o largaria. – Majo, falou.

— Está bem, segundo você não tem nada a ver, vocês nem são amigas, vocês se odeiam. – Ele, disse.

Com a mesma intensidade, em que odiamos você. – Eu, pensei.

— Podemos até não ser amigas, mas ela já me ajudou, chegou a minha vez.

Então começamos a puxar o colar de lá para cá.

E ele foi arremessado longe, pensei que ia dar perda total, mas por sorte Daniel, estava passando e por força do destino caiu bem na mão dele, que viu o colar sendo arremessado e fez de tudo para pegá-lo.

— Eu peguei. – Falou, Daniel.

Valéria off

Maria Joaquina:

Eu não acredito que o Daniel pegou mesmo ele.

— Parabéns, vocês conseguiram estragar a minha brincadeira. – Disse Paulo, saindo.

— Obrigada, Daniel. – Eu falei, o abraçando.

— De nada, só não chore mais. – Ele disse, secando as minhas lágrimas.

— Tudo bem. – Eu falei e nós ficamos nos olhando.

— Dá para vocês pararem com essa cena melosa de filme romântico? – Valéria perguntou e todos nós rimos.

— Dá. – Dissemos eu e Daniel juntos.

— Então se você já conseguiu de volta o colar, eu já vou indo. – Falou, Valéria.

— Não vá, ainda. – Eu disse, indo até ela e a abraçando.

— Obrigada, Vale. – Eu, completei.

— De nada, Majo. – Ela falou e eu voltei e peguei o colar com o Daniel.

— Obrigada por terem me ajudado, mas eu não preciso mais dele, meu talento para nadar vem de mim e não de um objeto bobo. – Eu falei, jogando o colar no lixo.

— Não. – Gritou, Valéria.

— Depois de todo o trabalho que tivemos. – Ela, completou.

— Desculpem.

— Tudo bem. – Falou Daniel, depois Valéria.

E voltamos para o local de encontro, ainda restavam três minutos, nem a Suzana se encontrava ainda, mas Paulo estava lá, eu vou dar as boas notícias a ele.

— Paulo, eu vim te agradecer.

— O que, porque? – Ele perguntou, surpreso.

— Porque graças aquela sua brincadeira, eu percebi que eu não preciso de um objeto para nadar bem. – Eu disse, saindo e o deixando com uma cara.

Que divertido irritar o Paulo.

— Vamos começar. – Disse a professora, chegando ao local de encontro.

— Sim. – Dissemos, todos.

— A primeira competição será entre margarida e Maria Joaquina. – A professora, falou.

Poxa, porque eu tenho que começar, eu ainda estou um tanto insegura sem o colar, mas vou conseguir eu sei. – Pensei.

— Venham. – Chamou Suzana e lá fomos nós, eu e Margarida.

— Boa sorte. – Eu desejei, afinal não podia ser antipática, pois ela não me fez nada.

— Igualmente. – Marg, disse.

Fomos para nossos postos, que medo, será que eu vou conseguir sem meu colar? Pois eu o tenho já a muito tempo, quer dizer tinha.

— 1, 2, 3 e já. – A professora Suzana, contou.

Caímos na água e começamos a nadar meu ritmo estava bom, mas estava muito nervosa e ela me ultrapassou, lembrei de tudo que aconteceu e pensei: eu consigo, assim que pensei isso a ultrapassei e ganhei a competição.

— Primeira vencedora Maria Joaquina, parabéns. – Parabenizou, a professora.

— Obrigada. – Eu, agradeci.

Voltei para o local onde eu estava antes com minha equipe, para esperar as outras competições.

— Agora venham, Laura e Marcelina. – Falou, Suzana.

Maria Joaquina off

Laura:

Agora sou eu, que nervoso, eu bem que podia ser a última.

— Atenção, se no final der empate, teremos mais uma competição entre os escolhidos de cada equipe. – Informou, a professora Suzana.

Fomos eu e Marcelina para o local indicado.

— É 1, 2, 3, 4, 5 e já. – Gritou, Suzana.

Nós nos jogamos na água e começamos a nadar, eu ia bem, estava na frente, então ouvi: Ela não tem chance de Paulo, me desconcentrei e perdi.

Voltando ainda ouvi.

— Você não devia ter escolhido ela, eu sabia que perderíamos com ela. – Disse, Jorge, sem me ver.

Quando ele terminou de dizer isso eu me juntei a eles.

— Não fique triste, você ganha na próxima. – Falou, Majo.

— É mesmo, você foi muito bem. – Disse, Jorge. – Meu deus como ele é falso.

— Obrigada pela força. – Eu, falei, claro, me referindo só a Majo.

Se eu não tivesse me desconcentrado eu teria ganho, quando vou ter outra chance?

Laura off


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler

No próximo capitulo as últimas competições



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