Cartas Anônimas escrita por Massie


Capítulo 56
Capítulo 56 - Você fez de graça




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Ar, ô ser desnecessário na hora do beijo viu. Pedro liberou minha boca, mas desceu os beijos por meu pescoço, eu logo o joguei para trás para que sua boca passasse por toda extensão dele. Pedro dava mordidinhas em minha pele e alguns chupões que com certeza ficaram com muitas marcas avermelhadas, mas que iriam me fazer sorrir assim que as olhassem. Senti suas mãos em minhas coxas elevando minha saia, ergui uma de minhas pernas e ele entendendo o que eu queria enlaçaram-na em sua cintura, nosso contato foi muito maior a partir do momento que ele me prensou mais contra a parede. Abri alguns botões de sua blusa social e mergulhei minhas mãos em seus peitoral que estava muito mais definido e muito mais palpável que a cinco anos atrás. Ele gemeu fracamente quando eu encravei minhas unhas em suas costas e eu não fiquei muito atrás quando ele mordeu minha bochecha e logo em seguida mergulhou sua língua lasciva em minha boca quase alcançando minha garganta. Apertei mais minhas pernas em volta de seu corpo e senti um volume no meio das pernas dele. Cara, é impressão minha ou aquilo estava maior? ! Meu corpo estava em chamas. Eu já havia aberto todos os botões da camisa de Pedro e ele havia me colocado sentada em cima de minha mesa ficando entre minhas pernas. Alguns gemidos eram ecoados pelo escritório, mas eu pouco me importava com o barulho que fazíamos quando a sensação que eu sentia tirava toda a minha atenção do mundo. Sua mão alcançou meu sutiã por baixo de minha blusa, e apalpou meu seio com uma força absurda e um gemido em retribuição fôra liberado por mim. Ele começou a descer suas mãos abrindo os botões de minha blusa, seus dedos frios tocaram minha barriga fazendo com que eu a contraísse, logo depois senti suas mãos em minhas pernas adentrando minha saia. Meu coração estava a mil por hora, calafrios percorriam meu corpo e mais um gemido saiu dentre meus lábios quando senti seus dedos no meio de minhas pernas e adentrarem minha calcinha. Fechei meus olhos, mas antes vi uma expressão de satisfação no rosto de Pedro. Ele estava me provocando, ele adorava me provocar, mas naquela hora eu não estava para provocações, por isso o surpreendi ao abaixar suas calças e levar sua boxer junto. Ohhh, aquilo havia crescido eu sabia que sim. Sorri pervertidamente e me deleitei com uma sensação deliciosa. Horas depois estávamos jogados no chão do meu escritório e totalmente ofegantes, parecia que eu estava em um forno, meu corpo em brasa escorrendo suor não estava muito diferente do de Pedro. Tão maravilhoso como há cinco anos atrás, tudo estava tão maravilhoso como a cinco anos atrás, mas estava com muito mais intensidade, urgência, queríamos matar as saudades um do outro, queríamos nos sentir completos novamente. Assim que nossas respirações se acalmaram eu vi Pedro levantando-se e vestindo suas roupas.

O que está fazendo? - Sentei-me no chão o observando.

Eu vou embora.

Ahh é assim? A gente transa e você vai embora?

Qual é Duarte, isso já deve ter acontecido muitas vezes com você. Foi apenas uma transa.

Apenas uma transa? ! A Ramos qualé, você vem aqui, acaba com suas necessidades como se tivéssemos acabado de nos conhecer e vai embora?

E você esperava o que? Que eu me derretesse, dissesse que eu te amo e no fim você fazer como cinco anos atrás?

Você ainda está magoado comigo não é? abaixei o tom de voz.

Magoado não, eu diria raiva muita raiva, raiva da pessoa que eu dizia amar e que no fim tinha vergonha de mim! Mas tudo bem, pelo menos eu aprendi alguma coisa com aquilo, mas não vai achando que isso que aconteceu aqui hoje irá se repetir ok. Eu estava carente e você estava à disposição, transamos e fim.

Você está insinuando que eu fui tratada como uma prostituta? !

Não, prostituta não, você fez de graça Sorriu perversamente e saiu da minha sala. Suas palavras me atingiram meu coração como um punhal, meu coração já estraçalhado e sangrento pareceu se quebrar mais, e como sempre eu me entreguei às lágrimas.


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