Um Sonho Realizado - 5º ano escrita por Miss Evans


Capítulo 27
Capítulo 27




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Depois que a Luna falou aquilo, subimos cada um em um testrálio e partimos rumo a Londres...

Todos pareciam estar completamente calmos, exceto Mione, que dava pra ver na cara dela que ela tava morrendo de medo.

Como já estava caindo a noite, o voo não foi tão perigoso, pois imaginem só se estivesse claro e os trouxas vissem 13 pessoas voando no céu sem nada para sustentar? Iríamos nos meter numa baita confusão... principalmente nós da Sonserina... porque Snape iria falar até ele conseguir uma expulsão pra gente ou então uma "bela" detenção...

Enfim... que eu contei (assim, mais ou menos), deu umas 2 horas de viajem, pois ficamos com vontade de ir ao banheiro (todo mundo...), depois disso, chegamos ao Ministério... quer dizer: na entrada para visitantes.

Assim que entramos... tivemos que entrar de três em três... foram três viagens com três pessoas e uma com quatro, porque se não um ia entrar sozinho... e como eu meio que sabia o que iria acontecer, eu falei, pra Luna:

– Entra, a gente se aperta e você vai junto com a gente!

– Ah, obrigada Kath! - ela disse toda feliz.

Stew me olhou com uma cara meio ameaçadora, então depois que a gente chegou e que a gente saiu de dentro da cabine eu falei puxando Stew:

– Eu não podia deixar ela lá sozinha...

Ele me olhou com uma cara do tipo: "Da próxima você fica lá sozinha então..." e foi andando, eu como tinha mania de ficar atrás... sempre a última, apertei um pouco o passo, pra não ficar tão por último assim... mesmo porque, o Ministério a noite e deserto, dava um certo medo.

Assim que íamos passando o corredor com o qual eu sonhei o ano inteiro, eu parei e disse:

– Harry, por aqui!

Harry olhou para trás e me viu parada na entrada do corredor, e quando ele chegou ao meu lado, ele me olhou e olhamos para o final dele... lá estava ela: grande, preta, reluzente e imponente: a porta que levava para o Departamento de Mistérios...

Quando vimos, já estávamos correndo para a porta, com os outros no nosso encalço.

Assim que chegamos perto, diminuímos os passos e entramos, quando entramos, era uma escuridão total, mesmo com as varinhas iluminadas, eu meio que tive que parar num canto e me acostumar com a falta de luz, Flint que me viu ali encostada, parou do meu lado e com uma mão no meu ombro ele disse:

– Kath, você tá legal?

– Ah... eu tô, valeu Marcus... é que eu preciso me acostumar com a pouca luz! - eu disse. - E além do mais, tem aquele outro motivo... - eu disse, ficando vermelha.

– Fobia do escuro? - ele disse, meio que me levando para mais perto dos outros, onde tinha mais luz.

Eu não falei nada, mas deixei ele me levar, simplesmente fazendo que sim com a cabeça, ainda de olhos fechados... quando eu abri, eu já me sentia bem melhor, porque estava mais acostumada com a escuridão e tava mais perto da luz.

Quando eu procurei por Harry, ele não estava lá no meio, e assim que eu virei, eu me senti tonta e dei dois passos para trás, para poder me equilibrar de novo, assim que eu recuperei o equilíbrio, eu sai correndo, passando pelas mão de Peter que tentaram me deter, e fui atrás de Harry, no corredor, assim que eu cheguei perto, ele disse:

– Ele devia estar aqui, Kath!

– É... eu sei... Harry, venha... vamos voltar, eu não... - mais Neville me interrompeu.

– Harry... venha ver isso!

Quando eu e Harry nos aproximamos da prateleira, Neville disse apontando para uma bolinha:

– Tem o seu nome nela, Harry!

Harry hesitou um pouco, mais depois ele pegou a pequena esfera e todos pudemos ouvir... ou pelo menos eu ouvi, junto com Harry o que ela estava dizendo...

Aliás... era a mesma coisa que dizia no filme... sem tirar nem por...

Quando a profecia terminou, Harry olhou pra mim, mas eu já não estava mais prestando atenção nele, fiquei estática olhando para o corredor de onde tínhamos vindo, assim que Harry percebeu meu olhar, ficamos todos agrupados no meio, todos cobrindo os quatro corredores que tinham ali naquela "bifurcação".

– Quando dizem que você era esperto garoto, eu achei que fosse mais... mais ao julgar por hoje... vejo que quem fala isso, está completamente enganado. - um Comensal da Morte veio vindo em nossa direção, retirando a máscara, assim que ele tirou a máscara, pudemos ver que era Lúcio Malfoy, vindo com aquele andar imponente e de certa forma elegante e charmoso.

– Você! - eu disse. - Não sei porque eu ainda me espanto... mas eu não achei que você vinha brincar com fogo no seu local de trabalho, Malfoy!

– Ora, ora, ora... se não é a "sobrinha" Evans... como vai a mamãe Susan? - Bellatriz disse saindo de trás de Lúcio.

– Não fale da minha mãe, sua vaca! - eu falei, encarando ela com muita raiva e nojo.

No que eu falei, isso, Neville logo atrás de mim disse:

– Bellatriz Lestrange.

– Ih, olha só... se não é o Longbotton... e como vão o papai e a mamãe? - ela perguntou daquele jeito debochado.

– Muito melhor agora, que serão vingados! - Neville disse apontando a varinha pra ela, e ela pra ele.

Houve um momento em que eu achei que o duelo iria pular para ali mesmo, então Lúcio disse com a sua voz calma:

– Vamos nos... acalmar, não queremos confusão, só queremos a profecia, que está na sua mão Potter! - e dizendo isso, ele veio andando em nossa direção.

– Mais um passo e eu a quebro! - Harry disse, recuando.

Lúcio parou de imediato... mas Bella disse rindo:

– Olha só... o bebezinho Potter sabe brincar!

– Vamos nos acalmar certo? - Lúcio disse isso fazendo Bella baixar a varinha.

No que Bella baixou, eu fiz Neville (com muito sacrifício), baixar a dele também.

– Não façam nada... por enquanto! - Harry disse por cima do ombro.

– Vocês o ouviram? Dando instruções às outras crianças como se pensasse em nos enfrentar! - Bellatriz soltou uma gargalhada estridente.

– Ah, você não conhece Potter como eu, Bellatriz... - disse Lúcio mansamente. - Muito menos a Evans. - completou olhando pra mim, com uma certa raiva. - Eles tem um grande fraco por heroísmos: o Lord das Trevas conhece essa mania dele, por enquanto você está livre dessa, Evans! - ele disse dando um sorrisinho pra mim, que eu retribui com outro com mais sarcasmo que o possível. - Agora, me entregue a profecia Potter! - ele disse ameaçadoramente, com a mão ainda esticada.

Harry ficou meio sem palavras, mas isso foi só por um instante, assim que eu cheguei perto de seu ouvido e falei:

– Harry, não são só os dois... chegaram mais seis!

– Eu sei que o Sirius está aqui - Harry disse, meio que olhando para os lados, para ver se o que eu tinha dito era verdade. - Eu sei que vocês o pegaram!

Agora, todos os Comensais da Morte riram, embora, Bellatriz ria mais alto que todos.

– Já está na hora de você diferenciar sonho de realidade, não acha Potter? - Lúcio disse com um sorrisinho no canto da boca. - Agora: me dê a profecia! - ele falou, começando a ficar irritado.

Ao falar isso, Harry, que estava do meu lado, me olhou com um certo receio no rosto e eu, olhei pra ele do tipo: "Eu te avisei, seu retardado!"

– Vamos parar com isso... isso já está nos cansando Potter, é só entregar a profecia que nós iremos embora... mas se você não entregar, iremos começar a usar as nossas varinhas! - Lúcio disse mais zangado ainda.

– Use, então! - ele disse e nisso, ele, eu, Neville, Luna, Gina, Rony, Mione, Peter, Cass, Ann, Flint, Stew e Milla levantamos as nossas varinhas, mas nada aconteceu.

Ficou tudo em silêncio... Lúcio estava louco da vida para acabar logo com aquilo, antes que alguém do Ministério chegasse e pudesse ver aquilo.

Harry tava com medo, embora ele não deixasse ninguém perceber, ele estava com medo, porque, se Sirius não estivesse ali, ele teria levado todos nós para a morte...

– Entregue a profecia e ninguém se machuca, Potter! - Lúcio disse tranqüilo.

Harry ficou parado, eu já comecei a mexer a minha varinha na minha mão, louca pra usá-la de novo em Malfoy ou em Bellatriz.

Ao me ver ali meio inquieta, Lúcio disse:

– Evans, você poderia nos ajudar? Diga para ele entregar a profecia para mim?

Dessa vez foi a nossa vez de rir, eu olhei pra cara de Harry e rimos com mais vontade ainda, deixando Malfoy e os outros, nervosos.

– Você tá de brincadeira né Lúcio? - eu disse, ainda rindo. - Você acha mesmo que eu vou falar pra ele te dar a profecia? Seria a mesma coisa que você achar que eu entregaria a profecia para o próprio Voldemort! - eu disse, parando de rir, mais ainda com a varinha apontada para ele.

– Como você se atreve a falar o nome do Lord das Trevas? - Bellatriz gritou dando um passo para a frente.

No que ela fez isso, as nossas varinhas foram direto para sua direção, Lúcio com um certo medo do que podia acontecer com a profecia.

– Relaxe Bella... ela é só uma garota curiosa, não é Evans?

Eu não respondi nada, simplesmente olhei pra ele com uma das sobrancelhas erguidas e com um sorrisinho debochado nos lábios.

Lúcio estava ficando mais impaciente do que ele já estava, e um gemido nas minhas costas me fez olhar pra trás, quando eu vi, os outros Comensais da Morte estavam fechando o cerco, encurralando a gente, deixando as poucas saídas que tinham, sem a possibilidade de passarmos.

– Harry, faz alguma coisa, e rápido! - eu cochichei ao seu ouvido.

Harry meio que olhou para os lados, para pensar, e então Lúcio disse:

– Você não quer saber qual é o segredo dessa sua cicatriz aí? - ele apontou para a testa de Harry, fazendo ele e os Comensais pararem. - Você não quer saber o porque você conseguiu derrotá-lo quando você era apenas um bebe? - ele disse caminhando para perto da gente.

– Eu esperei quatorze anos... - Harry disse, olhando para a profecia.

– Eu seeei... - Lúcio falou com uma cara de quem tinha pena do que tinha acabado de ouvir.

– Posso esperar mais um pouco! - Harry disse, saindo da frente e gritando: - AGORA!

E no que ele saiu, ele me entregou a profecia e eu e Neville que estávamos voltados para Lúcio e Bellatriz, atacamos, Neville atacou Bellatriz e eu, Lúcio.

Assim que atacamos eles, os outros fizeram o mesmo com os outros Comensais, Gina acertou o que estava em sua frente, e saímos correndo pelo corredor que ela abriu passagem.

Ficamos naquele "jogo" de pega-pega durante uns quinze minutos, uma vez, até Lúcio aparatou na nossa frente, com a mão esticada, mas quando ele viu que Harry não estava mais com a profecia, ele olhou meio assustado e a encontrou na minha mão, assim que ele viu, saímos correndo, um para cada lado e Harry atacou ele, que sumiu, uma hora que eu parei para olhar para onde estava a porta (pra variar sozinha...), me aparece um Comensal sem máscara, que acredito eu, era o Dolohov (até que era bonito... charmoso...), mas eu não tive muito tempo pra analisar ele direito, porque além de ele tentar pegar a profecia de mim, ele me deu um soco quando não conseguiu pegar, me fazendo cair para trás, com o lábio inferior cortado de novo, do nada, ele voa, sendo atingindo por um raio vermelho, assim que eu olhei pra trás, vi Peter ali parado, me estendendo a mão para eu me levantar.

– Valeu! - eu disse, de pé ao seu lado.

– Toma mais cuidado, Kath, você poderia ter se matado! - ele disse sério, me agarrando pela mão e me levando para perto dos outros.

Enquanto íamos correndo alguns outros Comensais (inclusive o Dolohov), tentavam nos atacar, e como Peter estava preocupado em nos tirar dali, eu fiquei atacando (com o maior prazer do mundo), os otários que vinham atrás da gente, tentar pegar a profecia, que à essa altura, Lúcio já tinha avisado que estava comigo.

Corremos por uns três corredores, no quarto, tropeçamos todos em todo mundo, Mione e Gina deram um gritinho e Harry gritou:

– Ali... corram para a porta!

E saímos correndo para o lado direito... eu que até então estava ao lado de Harry, passei a profecia pra ele... assim que ele a pegou, eu fui para o "quase" final da "fila"... atrás da gente vinha vindo um Comensal mascarado e Mione começou a derrubar as profecias das prateleiras em cima dele, algumas acertaram ele na cabeça, outras ele foi defendendo com protego, numa determinada hora, Gina foi para o lado de Mione e essa foi correndo junto com os outros.

Assim que eu vi Mione do meu lado (onde estava Gina, há alguns minutos atrás), eu olhei pra trás e vi Gina parada, no que eu a vi ali parada, eu fui pro lado dela.

– Gina tá maluca, vem! - e peguei no pulso dela pra ela sair dali... o Comensal estava a poucos passos de distância dela.

Ela veio, mas na metade do caminho, ela olhou pra trás e gritou:

REDUCTO!– e todos pararam e ficaram olhando o Comensal da Morte voando uns quinze metros para trás, e junto com isso, as profecias de todas as prateleiras começaram a desabar, junto com as prateleiras.

– CORRAM! - Harry gritou, e começamos a correr mais do que estávamos para chegarmos na porta.

Enquanto corríamos para a porta, várias profecias caíram sobre a gente, e eu me esquecendo da varinha (hábitos e instintos de proteção), fui colocando o braço pra me proteger, quando a gente passou a "zona crítica", onde as profecias já estavam caindo, eu olhei para os meus pulsos e ambos estavam sangrando, devido aos vários cortes que neles existiam.

Assim que chegamos na porta, Harry abriu e foi, caiu para o vácuo, sendo seguido de perto pelos outros.

– Vai Kath, entra logo! - Peter disse, querendo me fazer entrar ali.

– Não! Vai você primeiro! - eu disse e no que ele tentou me empurrar, eu desviei e ele foi.

No que eu ia pular, uma mão me segurou pelo ombro. Assim que eu virei, vi Lúcio ali parado.

– A profecia Evans, se não você morre!

– Então terá que me matar e quebrar a profecia Lúcio! - eu falei olhando em seus olhos.

Ele não falou nada, ficou ali, avaliando as chances que ele tinha de me matar mas sem quebrar a profecia, que ele achava estar comigo.

Enquanto ele estava pensando... eu mentalizei as chances de eu me livrar sem sofrer nenhum tipo de ataque dele, e então em menos de dois segundos eu gritei pulando para a entrada da porta:

ESTUPEFAÇA!

No que eu estava caindo sem parar, eu, vendo o chão se aproximar pensei: "Legal, dessa vez o meu pulso vai pro inferno..." mas assim que eu cheguei à uns trinta centímetros do chão, eu parei, como se um vento estivesse me sustentando e no segundo seguinte, eu cai.

– Ai! - eu exclamei, quando eu bati no chão.

Assim que eu levantei, eu encontrei Harry e Luna em cima de um "morrinho" de pedra, vendo um arco enorme, com um tipo de névoa dentro e vozes incompreensíveis sussurrando alguma coisa, vinda dessa névoa.

No que eles me notaram ali, Harry olhou pra cima e falou:

– Fiquem atrás de mim!

Foi só o tempo de irmos para trás dele que começou uma "chuva" de fumaça preta, Harry e eu fomos para o chão, assim que a fumaçada passou, e que nos levantamos, pudemos ver todos ali, capturados por um Comensal cada um (sim... haviam chego mais alguns Comensais... pois eramos muitos para poucos deles)... exceto um, que era um pouco mais alto que eu e forte (tipo atlético), que não capturou ninguém e que ficou me encarando como se eu fosse algo comestível. Ao perceber esse olhar dele, eu me olhei e analisei a roupa que eu estava vestindo: uma calça jeans não muito justa, só um pouquinho, uma camiseta preta (da banda de rock que eu sou fã: U2) e por cima, um agasalho preto, que insistia em subir, mostrando uma pequena parte da minha barriga. Depois de eu me analisar, eu vi que eu não estava assim tão provocante (aliás... nem estava provocante...), então eu dei um passo pro lado de Harry e Lúcio ao perceber o motivo, debochou:

– Que foi Evans, tá com medo dele? Relaxa, ele vai ser bonzinho com você!

E ao dizer isso, eu olhei mais atentamente para a abertura dos olhos na máscara dele, e pude ver que eram amarelos os olhos do Comensal e fiquei um pouco cabreira... afinal de contas, não era normal duas pessoas terem olhos amarelos, mesmo estando no mundo mágico, e quando ele deu uns cinco passos para a frente, eu meio que por impulso, apontei a varinha para ele e sem proferir uma palavra, o garoto ficou duro feito uma pedra e caiu para trás.

Ao cair, eu me virei para Lúcio, e este me olhava meio preocupado.

– Vamos logo com isso Potter... me entregue logo a profecia... se não, você irá ver seus amigos, morrerem nas mãos dos meus amigos!

– Não dê a ele, Harry! - Neville gritou, mas Bellatriz colocou a varinha dela em sua garganta para ele parar de falar.

Harry não falou nada, simplesmente ele foi olhando quais eram as possibilidades dele de salvar todos e de não entregar a profecia, ao encontrar o meu olhar, eu disse:

– Tá tudo bem Harry, confie em mim! - e com isso eu dei uma piscadinha.

Harry entendeu, e no que ele entendeu, ele entregou a profecia na mão de Lúcio.


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