Um Sonho Realizado - 5º ano escrita por Miss Evans


Capítulo 28
Capítulo 28




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/612921/chapter/28

Foi Lúcio pegar a profecia, que uma fumaça branca apareceu perto de nós, nas costas de Lúcio, e no que a fumaça sumiu, Sirius apareceu falando:

– Deixe os meus sobrinhos em paz, Malfoy! - e com isso, deu um belo soco nele, fazendo ele cair e derrubar a profecia e ela se espatifar.

Enquanto Lúcio caía e tentava salvar a profecia, Sirius pegou eu e Harry pelo braço e nos encostou na pedra onde tinha o véu, para nos proteger de eventuais ataques, porque assim que Lúcio caiu, os outros Comensais viram um monte de gente da Ordem aparatar ali também, então eles largaram os seus reféns e começaram a duelar com os aurores.

Vieram para o nosso "socorro": Moody, Lupin, Shacklebolt, Tonks, Sirius, e mais uns outros aurores que eu não conhecia para nos ajudar.

Lúcio após ver que a profecia caiu e se partiu, ele levantou e disse, cheio de fúria:

– Você me paga Black!

Sirius não respondeu porque não deu tempo, porque eu respondi de bate-e-pronto:

– Pode vir Malfoy... a gente tá pronto!

Sirius e Harry me olharam com um olhar meio do tipo: "Nós?!"... E logo depois disso Sirius ainda olhando pra mim disse sorrindo e começando a atacar Malfoy e um outro Comensal mascarado:

– Muito bom Sue!

No que ele falou Sue, eu me toquei que era de minha mãe que ele tava falando, então eu fiquei meio estática sem reação, mais eu pensei: "Eu não sou a minha mãe... eu posso parecer com ela, mais eu não sou ela...". Mas foi muito rápido, porque eu "despertei" desse transe logo que eu vi que Harry me protegeu de um feitiço e gritou:

– Acorda Katherine... faz alguma coisa!

E no que ele falou, eu comecei a me defender mesmo, tentando fazer de tudo pra ficar perto de Sirius, para poder pelo menos tentar salvá-lo, mas Harry não me deixava e muito menos o Comensal mascarado, que estava nos atacando.

Daí, num belo trabalho de equipe, Harry desarmou o Comensal e eu atirei ele para longe, fazendo-o bater na parede do outro lado... (cheguei até a ficar com dó das costas dele... mas ninguém mandou ele ficar me... enchendo as paciências!)

No que eu virei para ver como iam indo as coisas com o Sirius (porque eu fiquei um tempinho olhando para o Comensal que eu arremessei, caído desacordado), eu vi que Dolohov ia atacar ele pelas costas, então eu olhei pra ele e gritei:

– Se encostar nele você morre, seu inútil! - e depois disso eu gritei: - Estupefaça! – e ele saiu voando, também batendo na parede de costas e ficando também desacordado.

Sirius ao me ouvir gritando e derrubando Malfoy de novo, pegou eu e o Harry de novo e disse:

– Vamos, saiam daqui, a gente assume daqui!

– E deixar você sozinho? - Harry perguntou, olhando pra ele meio espantado.

– Nunca! - eu falei.

Não deu tempo de Sirius responder, Lúcio estava de volta, atacando a gente, e nos obrigando a ficar de pé (pois estávamos abaixados, para evitar algum feitiço perdido) para nos defender.

Voltamos a duelar, embora eu quisesse duelar junto, não deu... porque eles não me deram campo pra isso e porque eu achei melhor cobrir os dois... para tentar evitar de alguém (Sirius) morrer.

Então nesse duelo todo, eu pude ver Tonks e Bellatriz duelando, Lupin estava duelando com o McNair, Moody estava lutando com Rodolfo Lestrange (marido de Bella) e mais uma Comensal que não me era estranha, ela devia ter uns dezessete anos, mais ou menos, Kingsley estava lutando com o Comensal de olhos amarelos e com o Rabastan Lestrange. Enquanto eu estava nessa de ficar vendo o duelo dos outros, eu só ouvi Sirius falando:

– Muito bom James!

No que eu me virei para ver, eu vi que Harry parou de duelar, eu sabia que a hora estava perto, então eu fiquei olhando, enquanto Harry parou de duelar, Sirius desarmou Lúcio e estuporou ele, no que ele se virou para nós e disse:

– Vocês estavam de parabéns!

Eu só vi duas pessoas aparatando em cima de uma pedra que estava ali, no que eu vi, eu já fui gritando:

Estupefaça!– mais no que o feitiço chegou mais perto, ele ricocheteou, e no que eu olhei para o lado, eu vi Bella gritando:

Avada Kedavra!

Eu acompanhei o raio verde com os olhos, e ao chegar em Sirius, ele olhou pra mim e para o Harry, ele sorriu e deu uma piscadinha e foi andando para trás, e atravessou o véu.

No que ele entrou, Harry tentou ir atrás, mas Lupin meio que aparatou atrás e segurou ele pelo braço, enquanto ele gritava... comigo, foi o Peter, e eu olhando para onde Sirius tinha sumido e chorando gritei inconscientemente:

– SIRIUS... NÃÃÃÃÃÃO... ME LARGA PETER, ME LARGAAAA....

Eu tinha meio que me acalmado, (enquanto Harry estava desesperado ali, tentando se soltar de Lupin) mas ao ver Bellatriz sorrindo e indo para o hall de entrada, eu ganhei mais força e mais raiva, porque eu me soltei de Peter e fui atrás dela correndo, louca da vida.

No corredor deserto e escuro (pelo menos até chegar no saguão de entrada), eu só ouvia ela cantarolar:

Eu matei Sirius Black.... Eu matei Sirius Black... Sirius Black morreu... E quem matou ele fui eu...

– CALA A BOCA SUA VACA... LUTE COMO UMA MULHER! - eu gritei, sabendo que corria o risco de rodar ali, pois não estava vendo nada... Mas a raiva era tanta, que tomava conta de mim, de uma tal maneira, que eu não queria nem saber o que poderia acontecer comigo.

Bem, não aconteceu nada (ainda bem), mesmo porque, a gente já estava no saguão de entrada do Ministério, apesar de ele estar deserto (o que me dava medo), ele tava claro... então quando eu olhei para frente, eu vi Bellatriz correndo, então eu guardei minha varinha (sim, guardei porque a minha intenção era de socar a cara dela, até ela morrer... ah, claro... isso tudo eu fiz correndo, sem perdê-la de vista...), e continuei correndo, querendo chegar um pouco mais perto, pra poder dar como se fosse uma voadora nela, mas quando eu estava me aproximando, eu ouço às minhas costas alguém gritar:

Crucio!– e Bellatriz foi arremeçada dois metros de onde ela estava.

No que eu ouvi e vi ela caindo, eu parei olhando para frente, aonde eu tava, e logo em seguida, eu vi Harry passar correndo, pra "matar" ela. Eu fiquei parada por uns bons dez minutos, no décimo primeiro minuto, eu acordei e fui direto pra cima dele, chegando nas suas costas, eu peguei ele pelo colarinho da camiseta com as duas mãos e disse:

– Sai daí... você não vai conseguir matá-la! - e empurrei ele para o lado.

Harry meio que "voou" pro lado reclamando e Bellatriz olhou pra mim do chão e disse:

– Ah... e você vai conseguir me matar, vai Evans?

– Cala a boca. - eu disse palavra por palavra.

– Ora... esses não são os modos que a sua mãe ensinou, disso eu tenho certeza... Eu conhecia ela... era igualzinha a você....: patética! - ela falou, gargalhando e tentando se levantar.

– Eu já mandei você calar a boca... sua vaca! - eu gritei e passei uma rasteira nela, fazendo-a cair.

– Como se atreve a falar assim comigo, sua fedelha de sangue-ruim! - ela disse indignada com o que eu disse e tentou se levantar de novo, na qual, recebeu outra rasteira e outro xingamento:

– Fica aí, sua vaca! O chão é o seu lugar!

Ficamos nessa de ela tentar se levantar e eu passando as rasteiras por uns bons quinze segundos, mais eu me toquei e deixei ela levantar, no que ela levantou e veio me atacar com palavras, eu dei um tapa (embora quisesse ter dado um soco...), bem dado na cara dela e disse:

– Isso aqui, pelo Sirius, sua... maldita!

Ela ficou me olhando com os olhos arregalados, mais isso foi por apenas três segundos, no tempo que restava pra fazer um minuto, ela gargalhou e disse:

– Aaaaaah... que bonitinho... a afilhada recém descoberta defendendo o padrinho patético!

PAF. Outro tapão na cara junto com a seguinte frase:

– Isso, é pela minha mãe!

Nesse tapa, ela ficou meio chocada, mas acho que foi mais pelo o que eu tinha falado, dava pra ver em seus olhos que se ela pudesse, se ela tivesse uma brecha de pegar a varinha, ela me matava ali mesmo, sem dó nem piedade (uma coisa que não existe no vocabulário dela....).

Antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, ela já tinha levado outro tapão e no que ela levou o tapa ela ouviu:

– E isso, é por mim, sua safada!

Esse tapa meio que deixou ela completamente "mais" furiosa do que ela já estava, então no que ela veio pra cima de mim dizendo:

– Agora você me paga, sua sangue-ruim nojenta...

Eu disse:

– E isso, é porque você merece e pra você deixar de ser uma vaca! - e dei um soco de direita nela, fazendo com que ela caísse no chão (de novo), no que ela caiu no chão, eu fui "pra cima" dela, com a varinha apontando bem pro peito dela... eu estava realmente disposta a matá-la... mas sem aviso, nem nada, uma fumaça apareceu entre a gente e depois, como se fosse uma explosão, se materializou um Comensal da Morte, que assim que a fumaça se desfez eu pude ver quem era e levei um susto falando:

– Jhon?!

Jhon não respondeu nada, simplesmente ficou me olhando, de varinha baixa, entre eu e Bellatriz.

– Wood? - Harry disse meio que ao meu lado.

– Ué... parou por que, Evans? Você não disse que ía me matar? Por que não mata então? - Bellatriz disse rindo e se levantando do chão, atrás de Jhon, que simplesmente olhou por cima do ombro e disse:

– Cala a boca tia Bella, não piora a situação!

– Tia? - Harry falou meio que assustado com a descoberta.

– Ah, vamos lá Evans, agora que estava divertido? - Bellatriz continuou provocando.

– Tudo bem! - eu disse, avançando pra cima dela com uma fúria que vinha de dentro de mim, que nem eu sabia que existia.

Mas eu não consegui dar três passos em sua direção, porque no segundo seguinte, Jhon foi para o lado onde eu estava indo, fechando a passagem entre nós duas...

– Ah, qual é Jhon, você vai mesmo defender essa... - eu falei, mais eu parei, porque Jhon me olhou com um olhar que mostrou que ele não estava para brincadeiras.

No que eu ia responder de novo, uma segunda fumaça apareceu da sombra de Jhon e desta saiu o Comensal com os olhos amarelos, mas quando ele se materializou, ele já veio rosnando pra cima de mim, no que ele deu meio passo em minha direção rosnando (feito um lobo), eu me senti meio estranha (tipo, mais nervosa do que eu já estava), então eu meio que estralei o pescoço e dei meio passo em sua direção soltando um tipo de silvo e meio que abrindo a boca, mostrando os dentes. Assim que ele ouviu, ele parou imediatamente e ficou meio que na dúvida, se ele me atacava ou não, mas então Harry ao meu lado falou:

– Deixe-a em paz! - e nisso, ele atacou o Comensal, então estes dois, começaram a duelar.

A varinha deste Comensal era o maior estilo: era de osso, com uma cruz entalhada nela e no punho da varinha, tinha uma cabeça de lobo.

Então, enquanto os dois brigavam, Bellatriz continuava a me azucrinar, tendo Jhon como escudo e defensor.

– Wood, sai da frente... não é você que eu quero, é essa vaca atrás de você! - eu disse indo pra cima, literalmente falando, dela, mas Jhon me segurou pelos dois braços.

– Não posso deixar que você faça isso, Evans. - ele disse, me soltando, mas continuando a me olhar sério.

Eu, voltando ao meu estado normal de temperamento, falei pra ele, com os meus olhos cheios de lágrimas (porque a imagem de Sirius sorrindo, me veio à memória):

– Mas ela matou a minha única família...

– WOOD! - ouvimos um grito vindo de longe, e quando olhamos, era o Peter, que tinha avistado a gente, e que ia indo pra lá... mas Moody o deteve.

– Nem toda... - ele disse, e dando uma piscadinha, ele pegou Bellatriz pelo braço (que por sinal, ela iria me matar), e aparatou pra sabe-se Merlim onde.

Assim que ele sumiu, como Voldemort já tinha aparecido e ele e Dumbledore estavam duelando, o Comensal parou de lutar com o Harry, que estava "protegido" por Dumbledore e veio pra cima de mim... mas não usando a varinha, como um bruxo normal... ele veio pra cima de mim, como um lobo vai em cima da presa.

Mais uma estralada no pescoço e aquela fúria incontrolável de antes apareceu, o silvo voltou, juntamente com os dentes à mostra e começamos a brigar meio que mano a mano... como dois animais, em uma determinada hora que ele me prensou no chão e ficou em cima de mim, que ele ía me matar, eu arranhei o pescoço dele, deixando um belo de um arranhão, que o fez sair de cima e sumir também.

No que o Comensal saiu de cima de mim e sumiu, eu levantei, meio que tirando a poeira da minha roupa, no que eu levantei, eu vi que Harry estava ali perto, eu fui indo pra ficar com ele, pra ajudar no caso de Voldemort querer possuir ele, mas faltando uns dez passos, Dumbledore me arremessa pro lado, me prendendo na parede (isso enquanto ele duelava com o Voldemort).

– Mais o que... me solta! - eu falei.

– Não, ou você fica aí, ou você volta para junto de seus amigos, Evans. - Dumbledore falou, mas prestando toda a atenção em Voldemort e no que ele estava fazendo.

– Não! Eu tenho que ficar perto do Harry... - eu disse, mas Dumbledore me lançou um olhar (por mais breve que tenha sido) meio que mortal, então eu disse: - Ok, eu vou ficar com os outros!

No que eu falei isso, eu senti que a força invisível sumiu e eu que estava meio que suspensa no ar, escorreguei pela parede até o chão. Eu comecei a ir em direção aos outros, que estavam protegidos do outro lado da fonte.

– Passe por trás de mim e sem nenhuma gracinha. - Dumbledore falou, ainda duelando com Voldemort.

Eu fui andando, e olhando pra ele com um certo resquício da raiva que eu tinha sentindo na hora da luta com o Comensal, mas não fiz nada... Quando eu estava terminando de passar por ele que eu abaixei a cabeça, pra tentar me "acalmar", eu só ouço uma explosão e no que eu olho pro Voldemort, ele está com a varinha em cima da cabeça, como se fosse uma espada, e logo em seguida, os vidros começam a flutuar atrás dele, e em menos de um segundo, eles estava vindo pra cima de nós... eu assim que vi que os vidros estavam vindo, eu corri e escorreguei no chão encerado de mármore para trás da fonte, pra tentar me proteger... (bem... até que deu certo, eu não morri, mas como a fonte era redonda e eu protegi as partes vitais do meu corpo, a parte das minhas mãos, foi tudo pro saco... assim que eu olhei, tava tudo cortada... não tava jorrando sangue, mas também não eram só arranhões...), enfim... assim que acabou, eu fui meio que correndo pra perto dos outros, no que eu cheguei lá, Peter veio em minha direção dizendo todo preocupado:

– Kath, você tá bem? Suas mãos... calma, a gente dá um jeito...

– Peter, eu... - eu falei olhando-o com os olhos meio marejados e abraçando-o. - Me deixa ficar um pouco sozinha? - e com isso eu o soltei.

Depois do abraço em Peter, eu fui me sentar em um canto meio escuro, pois eu ainda precisava me acalmar mais um pouco, pois estava prestes a explodir de novo...

Depois que eu sentei ali naquele canto, eu não vi, nem ouvi mais nada do que aconteceu, eu só sei que foi eu sentar que eu comecei a chorar e a pensar... Foi quando eu ouvi alguém tossindo de pé, parado ao meu lado.

– Eu já disse que eu quero ficar sozinha Peter... - eu disse, ainda com a cabeça baixa, no que eu olho pra cima, eu vejo que não era o Peter, era o Moody. - Ahn... desculpe Prof° Moody... eu achei que era o... O que o senhor deseja? - eu falei meio sem graça.

Moody não respondeu de imediato, ficou ali me olhando, como se me analisasse, então depois de um tempinho, ele disse:

– Não foi sua culpa Sirius ter morrido!

– Não, mais eu podia ter evitado. - eu falei meio zangada.

– Não, você não conseguiria! Bellatriz, apesar de ser louca, ela é uma excelente bruxa... não que você não seja, mais ela é melhor que você... você não teria chances com ela! - ele disse, sério.

– Hunf! - eu fiz, e voltei a olhar pro chão...

O que eu menos precisava era de um sermão, dele.

– Olha Evans, o problema é seu se você quer ficar pensando que a culpa é sua, mas não desconte nos outros que só querem te ajudar, ouviu? - ele disse meio zangado.

Não consegui falar nada, simplesmente olhei para ele e me levantei, saindo de perto.

No que eu estava saindo, Moody me segurou pelo braço e me virou de frente pra ele, no que ele me olhou nos olhos ele disse me soltando:

– Só pense quatro vezes antes de fazer alguma besteira, Evans, você pode se arrepender depois. - e me soltou.

Eu ouvi aquilo e fiquei meio cabreira, mas eu tava louca da vida pra sair dali e poder esquecer tudo o que tinha acontecido, desde da morte do Sirius, até o Jhon ter salvo aquela...."coisa" da Bellatriz.... Eu olhei para Moody e baixei a cabeça de novo, e fui para perto de Lupin e Peter, no que eu cheguei perto dele, eu que era quase do mesmo tamanho que ele, eu disse:

– Alguém me tira daqui?

Os dois me olharam meio estranho e então um olhou para o outro e então Lupin falou:

– Ok, se segura. - e nisso ele estendeu o braço direito dele e fomos.

Quando eu abri os olhos, estávamos nos portões de Hogwarts.

– Posso te deixar aqui e voltar pra lá, Kath? - Lupin disse meio que evitando olhar nos meus olhos.

– Sim, claro... obrigada mesmo, professor! - eu agradeci gentilmente e sorrindo (um sorriso forçado é verdade... mas um sorriso).

Ao ouvir aquilo ele desaparatou e me deixou ali sozinha.

No que ele me deixou sozinha, e que eu fui tentar abrir o portão, eu senti meu antebraço esquerdo arder muito, fazendo eu me contorcer de dor em cima dele. Quando eu estava ajoelhada no chão, prestes a desmaiar, a dor parou e eu ouvi uma voz, longe de mim falar:

– Evans? O que você faz aqui?

Foi o tempo de eu olhar pra ver quem era e desmaiar. Por mais que eu estivesse desmaiada, o cheiro de canela era inconfundível: era Snape, e ele de novo me levou para a enfermaria.

– SIRIUS... NÃÃÃÃÃÃÃÃO.... - eu acordei no meio da madrugada gritando, suando frio e com a Marca ardendo.

No que eu gritei, Madame Ponfrey já estava lá, dizendo:

– Acalme-se Evans, foi apenas um pesadelo. Já passou, calma... - e dizendo isso, ela me arrumou de novo na cama (porque eu tinha sentado de qualquer jeito na cama).

Ao me deitar de novo, eu comecei a chorar de novo, por eu lembrar de Sirius, e junto veio a lembrança de minha mãe e foi aí que eu chorei mais ainda.

Madame Ponfrey que estava ao meu lado ainda naquele momento e que me viu chorar que nem uma criança de um ano, me abraçou, pra tentar me acalmar e disse:

– Calma, Evans... eu sei o que você está sentindo, mais daqui a pouco passa... você vai ver... - e se afastou de mim, me olhando nos olhos (vermelhos de tanto chorar) e disse: - Uma coisa que eu aprendi nesse tempo de medibruxaria, é que as pessoas que realmente nos amam, nunca nos deixam de verdade, e a gente sempre poderá encontrá-las aqui... - e nisso, ela colocou a mão onde fica o meu coração.

No que ela falou isso, eu comecei a chorar mais ainda, pois ela tinha conseguido falar a frase que Sirius tinha dito pro Harry em seu terceiro ano e a mesma frase que ele disse pra mim naquele mesmo ano, antes de começar as aulas, no fim das férias de verão.

Ao me ver chorar ainda mais, Madame Ponfrey pousou sua mão em meu ombro e disse:

– Descanse criança... amanhã será um dia melhor! - e dizendo isso ela se levantou e foi indo para o seu escritório.

Eu fiquei lá, deitada e chorando... ainda como uma criancinha de um ano.

Não sei quando e muito menos como, mais eu acabei adormecendo, fui acordar no outro dia às oito da manhã, por mais um pesadelo, mas dessa vez eu não acordei gritando, eu só acordei assustada e chorando.

Quando eu me sentei na cama, eu olhei para a mesinha que tinha nos pés da cama e tinha um livro grosso com capa preta e um bilhete.

Ao apanhar o bilhete, eu pude reconhecer a caligrafia super fina e inclinada de Dumbledore, o bilhete dizia:

"Katherine, gostaria de vê-la assim que você sair da enfermaria, precisamos conversar sobre várias coisas.

Desejando que esteja bem....

Alvo Dumbledore."

Depois que eu li o bilhete, eu nem olhei o livro direito, mesmo porque eu tinha "batido" o olho e visto que era o álbum de Sirius, então eu me troquei, tomando cuidado para não tirar o curativo que Madame Ponfrey tinha feito na minha mão direita (por causa dos cortes) e fui indo para o dormitório, para guardar o álbum, e depois seguir para a sala de Dumbledore.

Logo que eu estava passando pela frente da escadaria de mármore, eu vi Jhon andando sozinho, foi como se ele sentisse a minha presença ali, pois no que eu parei, ele parou e olhou pra mim.

Ficamos nos encarando um longe do outro, e ambos em silêncio, mas querendo falar um monte de coisas. Do mesmo jeito que a gente parou, a gente voltou a andar, cada um para o seu lado.

Depois de ter colocado o álbum de volta na mochila, eu fui para a sala de Dumbledore, no meio do caminho, quem eu encontro? É... Malfoy, que veio cheio de marra pra cima de mim, querendo jogar o fato de Lúcio ter sido capturado pelo Ministério e preso em Azkaban fosse minha culpa, então no que ele veio falando:

– Por sua culpa, sua sangue-ruim, meu pai foi...

Expelliarmus! - e ele voou longe de mim. - Não tenho tempo pra perder com você, seu ridículo! - eu disse, passando por ele e por seus amiguinhos que também estavam irritados comigo (pois seus pais também foram capturados e presos), porém não fizeram nada.

Chegando no escritório de Dumbledore, a porta estava fechada, então eu bati e logo em seguida eu ouvi a voz um tanto quanto cansada de Dumbledore falando:

– Entre, Srta. Evans.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Sonho Realizado - 5º ano" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.