Um Sonho Realizado - 5º ano escrita por Miss Evans


Capítulo 26
Capítulo 26




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Enquanto estávamos todos lá fora, festejando e pulando.... eu sinto a minha Marca queimar, de novo como se fosse ferro quente, e assim como Harry, desabei sentada no chão, fechando o olho, para tentar conter a dor.

Assim que eu abri o olho, eu meio que me surpreendi com quem eu vi ali, abaixado do meu lado: Jhon dizendo todo preocupado:

– Kath, você ta bem?

– Eu... - fui interrompida pela visão, de Sirius, parado no meio de um corredor escuro com uma leve luz azul no fundo e dizendo:

"- Eu nunca pegarei para você!

E surgindo das trevas, Voldemort, com a varinha em punho, rindo maleficamente e depois dizendo:

– Você tem certeza? Eu posso te matar, se você não me obedecer!

– Então terá que me matar! - Sirius disse decidido e sem medo na voz.

– Ah... eu mato... olha que eu mato mesmo... Mais antes... - Voldemort disse. E apontando a varinha para Sirius disse: - Crucio!"

No que eu ouvi Sirius gritando, eu olhei assustada para Jhon e vi que Harry já não estava mais do meu lado, assim que eu levantei, meio tonta por causa da dor forte no ante-braço, eu já fui sentido sala da Umbridge, porque eu sabia que eles estariam lá, no que eu estava chegando na porta da entrada principal do castelo com Jhon, Peter aparece gritando:

– Hei, Kath, espera! - assim que ele nos alcançou ele disse todo ofegante: - Eu vou com você!

No que ele disse isso, Jhon saiu de perto, então eu olhei pro Peter e disse:

– Não precisa! - e fui andando (mentira: correndo) atrás de Harry e dos outros, cujos quais, encontrei bem perto de onde estávamos.

– Kath! O que você tá fazendo aqui? E o que houve com você... você tá branca! - Hermione perguntou também preocupada.

Antes que eu pudesse responder alguma coisa, Peter apareceu bem atrás da gente, então depois que ele chegou, eu disse:

– Eu tive a mesma visão que o Harry, e isso me preocupa!

– Viu só? Então não foi uma visão feita por Voldemort, realmente está acontecendo! - Harry disse desesperado.

– Harry... na verdade, eu acredito que possa ser sim, uma criação do Voldemort, por que Sirius não estava meio desesperado por ele estar sendo torturado ou coisa do tipo... ele parecia estar conformado! - eu disse, recebendo um olhar de gratidão de Hermione, que estava tentando dizer a mesma coisa que eu.

– Sirius não é um covarde! - ele falou alto, dando um passo na minha direção.

– Eu não falei que ele era, falei?! - eu disse, me controlando, mas com a voz séria, dando um passo na direção dele.

– Não, mas insinuou! - ele disse, parando de falar alto e parando onde ele tava.

– Não insinuei nada, Harry! Eu só disse que: pra quem sofre uma tortura com Crucio, não é normal essa pessoa estar "sã" e muito menos consciente. - eu disse, também parando onde estava, mais ainda falando séria. - Falo isso por experiência própria! - eu completei, olhando bem fundo em seus olhos verdes, iguais aos da tia Lílian.

Houve um minuto de silêncio, mas logo em seguida, Harry, Rony, Mione, Eu e Peter, estávamos indo correndo para a sala de Umbridge (sim, Peter veio atrás de mim).

– Harry... mas pelo amor de Merlim, quer me escutar? É UMA VISÃO! - eu gritei, assim que estávamos na escadaria da porta da sala de Umbridge.

– E se não for Kath? Ele é a minha única família! - Harry disse parando e se virando pra mim gritando essas palavras.

Eu por um momento, pensei seriamente em virar as costas e ir embora com um lindo: "Dane-se você, Potter"... mas eu sabia que eu não podia fazer, isso... afinal de contas, Sirius também era a minha única família...

Então, me recuperando do efeito dessas palavras, eu disse:

– Não se esqueça, Potter, que ele também é a minha única família... tirando você é claro!

Harry e todos ali presentes, prenderam a respiração e ficaram chocados com o que eu disse e com o tom que eu disse: séria, sem emoção nenhuma e sem gritar.

Após isso, entramos na sala de Umbridge; o plano era irmos até o Grimmauld Palce nº12 através da Rede de Flú, mas fomos interrompidos por Umbridge, que entrou na sala dizendo:

– Eu deveria saber que: tendo pais como vocês tiveram, isso seria o comportamento mais adequado, pelo menos de vocês dois, Potter; Evans! Para onde vocês pensavam que estavam indo? - ela perguntou, parando apoiada na escrivaninha atrás da gente.

Como estávamos agachados em frente à lareira, quando ela entrou, todos os cinco bateram a cabeça no "batente" da lareira, por causa do susto que levamos, assim que a gente se levantou e encarou a cara dela, eu não me aguentei e comecei a rir, uma vez que ela tava com a cara toda chamuscada por causa do dragão de Fred e Jorge, o que me custou uma dor terrível na costela, pois Mione que estava do meu lado, me deu a maior cotovelada para eu parar de rir, da cara da megera. (coisa que eu confesso ter sido bem difícil!)

Uma vez de pé e de frente para a megera, pudemos ouvir passos vindo do lado de fora, e de repente entra na sala: Lupus puxando pela gola a Luna, Malfoy puxando Neville, Crabbe puxando a Gina e a Milla e Goyle puxando Flint e Stew (embora este estivesse tendo dificuldades para conter os dois, que eram maiores que ele).

Assim que Malfoy foi entrando, arrastando Neville, ele foi falando:

– Eu peguei esse aqui, tentando ajudar a filha do Weasley.

Assim que eu vi que Lupus estava literalmente arrastando Luna pelo colarinho, o meu primeiro pensamento foi: "se o Jhon souber disso, ele vai matar o Belmont..."

Meio que como se tivesse sido "transmissão de pensamento", Jhon aparece na porta, perguntando alguma coisa, mas assim que ele viu o bando que estava lá na sala, e viu que eu e a Luna estávamos lá também, ele parou e falou:

– O que está acontecendo aqui, professora?

– Nada que possa te interessar, Wood... sua detenção hoje está cancelada. - ela falou num tom mais azedo do que o normal.

Ah, sim... esqueci de mencionar o fato de que Jhon estava cumprindo detenção com ela, porque Boot contou o que houve entre mim e Malfoy e Wood meio que foi tirar satisfação com ele (não entendi ainda muito bem o porque, mas tudo certo...), e no que ele foi fazer isso, Flint (que levou o maior esfrega meu) foi falar com Snape, e ele ficou em detenção... Pobre Jhon...

Jhon olhou pra cara do Lupus meio do tipo: "se você machucar ela, eu juro que eu te mato..." e depois ele olhou pra mim e foi embora.

Assim que ele saiu, Umbridge fechou a porta e a trancou, dizendo:

– Muito bem, quem será o primeiro a falar o que vocês estavam fazendo aqui? Ah! Evans, você primeiro, venha aqui! - ela disse olhando pra mim com um sorriso meigo no rosto.

Eu não me mexi... eu era tonta mais nem tanto e também só quando eu queria... Mas não tive muita escolha, Malfoy largou Neville com Crabbe e pegou no meu colarinho e começou a me empurrar para perto de Umbridge.

– Dá pra tirar essa sua pata imunda de mim, Malfoy? - eu disse, me desvencilhando dele, e indo sozinha.

No que Malfoy ía responder, Umbridge fez que não com a cabeça e ele voltou ao seu "posto" inicial.

Quando eu cheguei perto dela (na frente, pra ser mais precisa), ela disse, num tom totalmente sério e rude:

– Diga-me Evans... quem vocês iriam ver?

– Ninguém! - eu menti convincentemente.

– Ora querida... se vocês não fossem ver ou falar com ninguém... então porque vocês estavam aqui? - ela perguntou pondo um sorriso extremamente forçado nos lábios.

– Ah... não sei... talvez estamos aqui, por que queríamos ver os seus gatinhos super fofos!? - eu respondi com ironia fazendo uma cara igualmente irônica... o que deixaria qualquer um maluquinho da vida, pra me bater.

Bem, não só a deixei morrendo de vontade de me bater, como eu consegui fazer com que ela perdesse a compostura, e me desse um tapão no rosto... (por incrível que possa parecer... o tapa dela doeu mais do que o do Snape), então eu com o lado direito do rosto vermelho pelo tapa, olhei pra ela com uma das sobrancelhas erguidas e com um sorrisinho meio sínico no rosto, que queria dizer: "Ora, ora, ora... a Profª Umbridge realmente mostrou a sua verdadeira face! Vamos lá, continue!"

Mas bem no memento que ela ia me dar outro tapa, a porta se abriu e Snape entrou falando, mas gaguejando assim que ele viu todo mundo ali e mais ainda quando ele me viu ali, com um lado do rosto vermelho (cujo qual ele conhecia bem o motivo...).

– Mandou me... chamar, diretora?

– Ah, Snape! - ela exclamou virando-se para ele como se fosse pega de surpresa. - Sim, traga mais veritasserum... a Srta. Evans precisa de um pouco do soro da verdade! - ela completou olhando pra mim com um olhar sinistro.

– Lamento não poder ajudar, mas o último frasco da poção a senhora usou na Srta. Chang. - Snape respondeu sem nenhum tipo de emoção e reação. - A não ser que a senhora queira matar ou torturar todos aqui, e que se o fizer eu irei compreender perfeitamente, não poderei lhe ajudar. - e dizendo isso, ele olhou pra mim e saiu.

– ALMOFADINHAS... ELE PEGOU ALMOFADINHAS, NO ESCONDERIJO DELE! - eu gritei desesperada, usando a frase do filme (cuja qual eu sabia que surtiria o efeito desejado).

E como eu estava certa, ao ouvir aquilo, Snape congelou sutilmente onde estava e me encarou sério.

– O quê? Quem é almofadinhas? Do que ela está falando Snape? - Umbridge perguntou aturdida olhando de mim para Snape.

– Eu não faço ideia. - ele respondeu ainda me encarando e saiu.

Quando ele saiu, ao mesmo tempo que eu fiquei em choque, porque eu pensei que ele não tinha acreditado ou entendido, eu fiquei meio aliviada por ele não ter falado nada e porque no fundo, no fundo, eu sabia que ele iria até o Largo Grimmauld Place n° 12 pra ver se era ou não verdade.

No que Snape realmente saiu da sala, fechando a porta de novo, Umbridge meio que me encurralou em uma cadeira na qual meus joelhos cederam quando eu encostei nela e sentei, falando:

– Bem... já que você não quis falar por bem, Srta. Evans... vai falar por mal... - e no que ela disse isso, ela apontou a varinha dela diretamente para o meu peito e começou a dizer: -Cruc...

Hermione não deixou, gritando junto com o Harry:

– NÃO... KATH, CONTA LOGO!

– Contar? Contar o que Evans? - ela perguntou, parando de falar a maldição da tortura e olhando de Mione para Harry e dele pra mim.

– Não sei do que eles estão falando, professora! - eu menti como se eu não tivesse ideia mesmo.

Umbridge pareceu não acreditar muito, então ela disse:

– Muito bem, Potter e Granger, contem-me o que a Evans deveria contar?

– Onde está a arma secreta de Dumbledore! Mas acho que ela não sabe! - Mione disse, se fingindo de desesperada.

– Arma... Secreta? - Umbridge gaguejou e ficou olhando aturdida para Mione. - Bem, acho bom a senhorita me mostrar, Srta. Granger! - Umbridge disse, me empurrando pra Malfoy (que me olhou meio sanguinário) e "pegando" Harry e Mione pelo braço, como se fossem duas crianças mal-educadas.

Assim que ela saiu, arrastando os dois dali... Malfoy começou a me provocar dizendo:

– O que será que eu faço com você Evans?

– Se você encostar um dedo pra machucar ela, Malfoy... Eu te arrebento! - Peter falou, se pondo no meio de nós dois.

– Aaaah... que bonitinho... o namorado defendendo a namorada... que coisa mais nojenta! - Malfoy debochou, rindo. - Aliás... vocês estão namorando ainda?! - ele perguntou meio confuso.

– Isso não é da sua conta, Malfoy! - eu respondi atrás do Peter.

Quando ele ía me bater, Peter ficou duro que nem uma pedra, pois Malfoy "bateu" nele e caiu.

– Sim, Malfoy ainda estamos namorando, e não vou deixar você bater ou machucar ela. - Peter falou cruzando os braços.

Malfoy se levantou encarando a gente meio feio, mas também não retrucou e nem tentou fazer nada.

Depois de meia hora, Rony começou a encher a paciência dizendo que estava com fome e tentou pegar uns doces, que eu reconheci imediatamente sendo os doces dos gêmeos, então Crabbe e Goyle, para Rony calar a boca, pegaram os doces e comeram...

Olha... só pra vocês saberem: ainda bem que eu tava perto da janela, e consegui abri e não olhei, porque foi simplesmente nojento... me dá vertigem só de lembrar... Ecat!

Depois que os dois passaram mal, e nós conseguimos amarrar Lupus e Malfoy, a gente recuperou as nossas varinhas, e fomos indo em direção à saída... no que a gente tava na metade da passarela para poder ir para a Floresta Proibida, encontramos Harry e Mione voltando correndo, paramos e Rony entregou as varinhas deles.

– Como vocês conseguiram escapar de lá? - Mione perguntou incrédula.

– Ah... Vomitilhas! - Gina disse, olhando para Rony e depois para Mione.

– Uma nojeira! - eu completei e todos rimos.

– Gente, eu agradeço o que vocês estão fazendo por mim, mas vocês já se arriscaram de mais, e eu tenho que ir para Londres. - Harry falou, olhando para baixo da passarela.

– O quê? Ir sozinho? Tá maluco é? - eu disse olhando pra ele incrédulo.

– Como é? E a AD, e aquele discurso todo que você fez? Era um monte de palavras sem valor, ou não? - Neville disse, surpreendendo todos ali presentes.

Depois de um tempo de silêncio, eu disse:

– E aí? O que a gente faz?

Depois de um outro tempo, Harry olhou meio sem graça para todos nós e disse:

– Tudo bem, mas... como iremos até Londres?

– Voando é claro! - Luna falou com sua voz sonhadora de sempre e olhou para a Floresta Proibida.

Logo que entramos na Floresta, uma brisa forte e gelada nos atingiu, fazendo todos ali se arrepiarem e redobrarem a atenção.

Quando estávamos quase chegando perto de onde os testrálios ficavam, ouvimos um som de vários cascos batendo no chão e logo em seguida vimos um bando de centauros passando por nós, carregando alguma coisa rosa no meio.

Harry e Mione se entreolharam com uma cara meio preocupada e deram uma risadinha entre eles, depois disso, Luna disse de cima de um testrálio:

– Vocês vem?


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