A prometida das sombras escrita por Katy Tonnel, Katy Chin


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura:

Música: Fallulah - Give Us A Little Love



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Capítulo 13

Uma mulher morena, vestida de um capuz negro, andava pelas sombras das ruas de WestWood. Ela segurava um livro em mãos, enquanto seus olhos brilhavam em um vermelho intenso.

Uma senhora vinha sendo arrastada, por dois lobos, com as mãos presas em algemas. A pobre mulher pedia socorro, porém ninguém podia ouvi-la.

A mulher, segurava o livro contra o corpo com um sorriso de lado, esperançosa pela longa noite que viria pela frente.

— Levem esta mulher para dentro, vigiem-na para que não fuja.

Os lobos de olhos amarelos, assentiram para a mulher com um sorriso gélido nos lábios, adentrando o velho galpão. De passos lentos, ela seguia-os por trás, vendo as investidas negativas e nulas da senhora de fugir.

— Seja uma boa pessoa, ou sofrerá com as consequências. – Disse de forma segura e calma. – Talvez, eu não tenha essa paciência toda pela frente.

A mulher pegou um giz de dentro de sua bolsa e deixou o livro nas mãos de um dos homens que ali a acompanharam. Ela desenhou um círculo e uma grande estrela no meio, acompanhada de alguns símbolos em cada ponta. Ela fazia tudo com calma e precisão, como que se buscasse perfeição. Quando terminou, colocou velas aromáticas ao lado de fora envolta do círculo.

A lua estava alinhada da forma que queria e brilhava cheia sobre o telhado de ferro com um buraco grande o suficiente para iluminar a estrela dentro do círculo.

— Abra na página marcada, Marcus. – Disse se referindo ao moreno. – E você, solte a mulher e a faça fazer o feitiço.

Eles a obedeciam de forma precisa e perspicaz.

A pobre senhora pegou o livro em mãos com algumas lágrimas em seu rosto.

— Não posso, jamais poderei fazer um feitiço de tamanha crueldade e indiferença contra nossas crenças. Os mortos têm que continuar onde estão. Eles merecem respeito e descanso eterno.

— Ah, vai fazer, você vai fazer sim. Ou nós lhe daremos um presente assim que chegar em casa. Vai ser uma ótima e bela vista com todo o sangue que será derramado dentro de sua casa. Não acham, meninos? – Sorriu de forma fria.

— Eu não posso, isso é muito mais além do que eu poderei ir. Não conseguirei sair viva disso, senhora. Não mesmo.

— Ligue para os outros e mande matar todos, todos da casa de Sean.

— Não... Por favor. Eu faço, eu irei fazer. Por favor, não faça isso, eu faço, nem que isso custe a vida que ainda me resta. – Disse Sean chorando quase rastejando pelo chão do velho galpão.

— Perfeito! – Sorriu vitoriosa. – Faça, estarei de olho, sei tudo de cor, caso faça alguma coisa, basta uma ligação e você será a única sobrevivente. – Ameaçou.

A velha ainda com o livro em mãos, abriu na página em que precisava para fazer o feitiço. Ela leu linha por linha em várias línguas antigas. A mulher olhava para a senhora contente por enfim conseguir o que queria e concretizar sua promessa da volta de sua ama.

Nada aconteceu. Nem um vento, barulhos ou algum rato correndo pelo local. Tudo parecia calmo e quieto demais.

— Precisamos de sangue vindo da magia. – Disse a senhora. – Para completar, precisamos de sangue.

— Ótimo, Bruce, venha até aqui. – Disse fazendo um gesto para o lobo ruivo.

Ele andou até ela como um cachorro obediente. Ele estendeu a mão para ela, todavia a mulher era mais audaciosa do que sua caridade. Ela o pegou pelo pescoço e o mordeu com brutalidade, arrancando um suspiro de dor e sufocante, enquanto sugava seu sangue. Enfim quebrou seu pescoço e o corpo ela jogou no meio do círculo para o resto do feitiço

— Pronto, velha, continue.

— Sim, senhora. – Ela repetiu o último parágrafo, sentindo a magia circular em volta do local. Seus dedos fiaram quentes, quase em brasa. Seus olhos e ouvidos sangravam pelo esforço que fazia. Sua mão se estendia em direção ao círculo enquanto ela insistia no feitiço.

Um vento forte começou a entrar. A terra do chão parecia andar. Como se do pó ao pó fosse se juntando aos poucos. No meio do círculo o corpo do lobo estava em chamas. Marcus olhava tudo espantado, tanto pelo feitiço quanto pela morte de um amigo e um irmão de matilha.

Parecia que o tempo estava rodando mais rápido, o corpo do lobo ia desaparecendo junto ao vento ainda em chamas e o pó que rodava em volta do circulo era como purpurina brilhando na luz da lua. Era a coisa mais linda e ao mesmo tempo mais bizarra já vista. A luz da lua parecia ficar cada vez mais forte e a mulher agora já caída, deixava o ambiente quase silencioso, tudo o que se ouvia era o barulho da terra se movendo pelo chão indo até o círculo e o vento que assobiava nos ouvidos dos únicos ainda de pé na sala.

Primeiro foi aparecendo um pé esquelético no centro do círculo. Aos poucos um esqueleto ia se formando aos olhos dos dois. Até o crânio aparecer. Depois foram se formando as tripas até o coração, aparecendo ao vivo na frente de ambos os imortais que ainda estavam em silêncio e surpresos. Depois os músculos apareceram até vir a pele dando forma e beleza a um rosto já conhecido pela mulher.

Amara.

Amara estava nua, com os braços envolta dos seios tentando tampar sua nudez. Ela olhava tudo sem entender onde estava. Seus cabelos estavam maiores do que ela mesma se lembrava, iam até abaixo de sua cintura com algumas mexas brancas. Como se dividisse sua escuridão e o pouco que sobrou de seu lado de luz. Ela sorriu para sua companheira e aos poucos foi tomando fôlego. Seus pulmões pareciam fracos e ela se sentia faminta, mas não era de comida. Ela deu alguns passos para fora do círculo indo até a morena à sua frente, da qual conhecia desde pequena. Ela não havia mudado nada, aos seus olhos.

— Minha querida Sarah. É bom revê-la. Tenho uma dívida com você enquanto por essa terra eu andar e meu corpo respirar. – Parecia sorrir.

Amara deu as costas para Sarah que a olhava admirada, tanto por sua beleza quanto por ela estar realmente ali. Amara andou até Marcus, sorrindo para o mesmo parando bem na frente dele. Ela o pegou pelo rosto o trazendo até ela. Dando um beijo nos lábios quentes do lobo. Ela o soltou olhando nos olhos dele. Aos poucos as veias do corpo de Amara ficaram negras e azuis. Seus olhos refletiam vida. O corpo do lobo ficava esbranquiçado como se sua vida estivesse indo embora. Enquanto Amara ganhava mais cor e cabelos com mais brilho.

— Obrigada por sua colaboração, lobinho. Seu serviço jamais será esquecido.

Quando achou que pegou energia demais do corpo de Marcus, ela o largou, vendo o corpo do grande homem cair no chão meio esverdeado, ainda contendo vida.

Kate acordou coçando os olhos. Este foi o sonho mais estranho que já havia tido em toda à sua vida. Mas aquele seria um novo dia, um novo tempo, sem dor, sem perdas. Era no que ela queria acreditar.

Kate estava sozinha em seu quarto. Vendo-se na escuridão, começou a devanear sobre tudo o que estava acontecendo. Por mais que tudo a estivesse distraído, doía-lhe o coração só em pensar em sua irmã Emma e em como ela tinha a vida inteira pela frente. Kate se sentou de costas na cabeceira da cama e encostou a cabeça em seus joelhos. Ela respirou fundo. Ela se sentia solitária, triste e nada tiraria aquela dor dela. Quando se lembrava de sua casa destruída. Das pequenas brincadeiras, do rosto de sua irmã e no seu primeiro adeus, era como se fosse desmoronar. Mas não iria desmoronar. Seria forte como todos a exigiam a ser.

Ela se lembrou de Matt, lembrou em como ele era grosso, sem sentimentos, porém, tinha aquele ser bom dentro de si. Ela se lembrava de como começou a gostar dele. Se lembrou de Set e Sarah e de como eles eram legais e leais como amigos. Ela adorava aquele lugar. Era um sentimento de felicidade perdida, como se ela nunca tivesse se dado conta de tudo que a rodeava. Era pura beleza. Pura paixão. Era um mundo proibido, onde poucos tinham a chance de entrar, era como o jardim de éden. Como um mito distante, apreciado apenas por seres jamais vistos no mundo.

Era de dar medo como tudo era grandioso. Como se fosse uma grande bomba e tudo se dividisse em pedaços. Era uma mistura a dor e do ódio, sem nunca ter fim. Eram sentimentos múltiplos, de ida e volta.

Kate levantou da cama e deu alguns passos até sua janela, que transmitia ao quarto uma pequena porcentagem da luz que ultrapassava a cortina grossa do teto ao chão. Ela abriu as cortinas e apreciou a bela vista do quarto. Ela percebeu que a cada dia naquele lugar, teria uma vista diferente. Ela adorava, mas ainda sentia falta dos Hemecker.

Estava nevando e sua janela estava coberta por ela. O estranho era que não sentia frio algum, como no castelo. Ela sentia, era pura magia. Não importa onde estivesse, sempre teria um pedaço de sua casa no coração e onde fosse.

Ela escutou três batidas em sua porta. Deu três passos para trás, pensou em ir até a porta, mas lembrou que não a trancou.

— Entre. – Disse em voz baixa, mas de um jeito em que a pessoa ouvisse do outro lado da porta.

Ela viu seu meio-irmão entrar pela porta sorrindo.

— Bom dia. Papai está chamando para tomar café, hoje iremos começar o treinamento. Temos muito a ensinar e a praticar.

— Sim, claro. – Sorriu um pouco tímida.

— Hoje vamos ter uma festa no campo do lado norte. Iremos fazer uma grande fogueira e vai ter comida coletiva. Todos querem conhecer a bruxa mais poderosa deste reino.

— Parece legal... Mas não acho que...

— Não diga que não vai. Vai sim. Todos querem conhecer você.

— Tudo bem. – Cruzou os braços e sorriu.

— Que bom, desça em dez minutos. Acho que dá tempo para você fazer o que quiser.

— Tudo bem. Irei em dez minutos.

Ele fez um sinal com a cabeça como se aceitasse algo e saiu do quarto fechando a porta. Kate ainda abraçando seu corpo, estudou cada parte de seu quarto. Ela ainda não se sentia completamente em casa. Era como se nada daquilo ainda fosse dela. Era como se não fizesse parte de lugar algum que não fosse o reino de Westwood.

* * *

Kate estava à frente da sala de jantar, onde ouvia vozes e risos. Ela entrou e todos pararam de falar. Haviam muitas pessoas lá. Não era um local pequeno, pelo contrario. Era bem grande e muito cheio. Havia crianças brincando e correndo. Homens conversando e mulheres praticando feitiços.

Mas naquele momento todos estavam calados. Olhavam para ela como se a avaliassem da cabeça aos pés.

— Olá. – Foi tudo o que conseguiu dizer.

David levantou-se na multidão e fez sinal a ela. Kate mais do que sem graça foi em direção ao seu irmão.

Quando chegou perto tentou dizer o mais baixo possível.

— Porque não me disse que tinha muitas pessoas aqui?

— Não sabia se era conveniente. Sente-se e divirta-se. Papai toma café em outra ala, aliás, papai quer que tenha um acompanhante para vigia-la e cuidar de tudo do que precisa.

— Não preciso de ninguém perto de mim. Se estou aqui, é porque eu sinto que tenho que ficar e não porque estou aqui de boa vontade. – Disse num tom sem ligar para ninguém ao seu redor.

Ele sorriu e se sentou, logo todos conversavam como antes.

Kate olhava para a mesa farta à sua frente e se sentia acanhada em fazer qualquer tipo de erro naquele lugar.

— Como eu consigo pegar algo... Lá de baixo?

— É só chamar. – Sorriu fazendo um sinal para uma tigela que escorregou até ele pela mesa, como se alguém estivesse empurrando-a até ele.

— Nossa... – Ela riu. – Como fez?

— Como eu disse, é só chamar. São apenas truques, nada demais. Olhe para o que quer e chame por ele. Não tem nada demais.

— E se eu errar... Não vai cair tudo?

— Não... São enfeitiçados.

— Ah, sim. – Kate achava tudo novo, diferente demais, porém tinha várias dúvidas.

Ela olhou para um prato de bolo e pensou nela vindo até ela. Ele estava distante, distante até demais. Ela ficava em dúvida, mas só pensou nele e aos poucos o prato ia vindo até ela, mas vinha lentamente. Quando chegou à sua frente, se sentiu orgulhosa de si mesma. Era o se momento.

— É fácil, não é? – Disse dando tapinhas em suas costas.

— É... Mais ou menos.

— Você tem que se concentrar no que quer e deseja, não naquilo que você quer e não deseja. Se concentre apenas nele, em nada mais. – Disse fazendo um gesto com a mão e trazendo um copo de suco até ele. – Viu? É só isso, nada mais. Até um humano consegue faze isso aqui, minha irmã. Tudo aqui é movido a magia, a magia nos move e a gente move ela. Tudo aqui gira em torno de poder.

Kate entendia tudo aquilo muito bem.

— Poder. Eu vejo isso. Humanos são transformados em monstros para proteger gente como nós a troco de nada. Vocês gostam de poder e querem ser mais do que podem.

— Oras... Não diga besteiras, Kate. Todos estão aqui por seus companheiros ou porque querem. Ninguém está aqui porque não quer. Todos tem suas funções.

— Eles são explorados. Isso aqui é mágico, irreal, é como um sonho e isso os iludem. Eles merecem ser normais. Eu daria tudo para ser normal.

— Não diga besteiras... Todos amam este mundo.

— Não. Eles pensam que amam.

— Você não sabe de nada, mal chegou. Você vai mudar de opinião, vai ver que eles escolherão estar aqui e nada mais. Agora chega deste assunto, vamos continuar com o café.

— Tudo bem.

Kate via tudo de uma forma diferente. Assim como os Hemecker escravizavam os bruxos, aqui escravizavam os humanos. Ela não sabia qual era o sujo ou o mal lavado. Mas ambos eram cruéis com os seus. Todos eram um só, todos mereciam a chance da liberdade.

Todos eram escravos de si mesmos, eram escravos de sua gente, de seus poderes, desejos e vontades. Todos queriam mais, queriam poder, amor, lealdade... Todos correm atrás de alguma coisa. Como ela mesma costumava dizer:

"Os homens são escravos de si mesmos, porém nunca se dão conta disso. São guiado pelos desejos e a vontade de sempre querer mais do que podem ter."

Kate levantou dali comendo apenas uma maçã, saiu pela mesma porta da qual entrou olhando para todos. Havia crianças de todas as idades e genes brincando juntas. Era muito bonito ver todas essas pessoas de jeitos e espécies diferente brincando juntas. Todas cresceriam um dia e se dariam conta de que não estariam mais tão unidas como agora. Um dia se separariam. Um dia teriam que servir aqueles que eram os mais fortes. E assim a vida ia levando.

Ela saiu pra fora da casa contemplando a neve. Tudo mudava constantemente. Nada era igual.

— Não fale muito perto dessas pessoas. Elas podem não gostar do que fala.

Kate olhou para sua frente, vendo Jamie, o lobo parado e quase nu a sua frente.

— Não ligo, desde quando fica escutando o que eu digo ou deixo de dizer?

— Nunca... Não fico atrás de portas ou janelas olhando ninguém.

Kate sentiu suas bochechas esquentarem. Ele estava jogando uma indireta para ela.

— Não diga o que não sabe, Jamie. Ninguém me disse que não poderia ver o que tinha ao lado de fora e não sabia que era proibido observar o que está ao lado de fora.

— Nunca foi... – Deu de ombros.

Ela ficou em silêncio.

— Vai ir na festa de hoje à noite?

— Não sei, quem sabe? Eles vão contar histórias bobas, coisas dais quais todos já sabem. – Riu. – Todos os anos a gente faz uma festa grande para comemorar os novos membros e moradores. Todos vão a essa festa. A gente conta lendas, fazemos feitiços juntos, todos nós nos unimos e nos tornamos um só.

— Tudo aqui, parece ser legal, como se todos fossem uma grande família feliz. Mais veja, não gosto de pensar no que fizeram aqui com todos vocês. Eu odeio o que sou. Odeio a pessoa que me tornei e da qual estou me tornando.

Kate começou a sentir seu corpo esquentar, como se suas células pegassem fogo. Seus pés estavam em brasa. Ela retirou seus sapatos e sentiu o gelo tocar lentamente em seus pés, dando um choque térmico.

Kate não ligou para Jamie que a olhou de soslaio, ele parecia meio abobado.

— Desculpe, acontece quando fico nervosa.

Seus dedos estavam tão quentes quanto seus pés. Ela começou a andar deixando Jamie para trás. Conforme andava, a neve derretia e virava uma pequena poça de água. Ela amarrou seus cabelos em um coque e abraçou seu corpo até chegar a um tronco de árvore caído e se sentar nele. O sol aparecia atrás das nuvens que pareciam dançar no céu. Várias formas apareciam em sua cabeça. Ela se lembrava de quando era pequena e sua irmã ficava sentada no jardim olhando as nuvens formar objetos e animais. Ela nunca deu importância a aquelas pequenas coisas, mas sentia falta daquela época e se sentia culpada por não passar tanto tempo perto de Emma.

— Você está bem?

— Sim, estou... Como surgiu isso aqui? Quero dizer, este mundo?

— Não sei dizer, mas pelo o que sei, esse é o mundo dos bruxos. Criado para haver paz, para parar com a guerra entre o seu querido rei e a vingança que ele tanto quer diante ao nosso povo.

Ele falava dos Hemecker com certo desgosto.

— Eu não entendo. Estou tão confusa. Em cada hora, fico sabendo de alguma coisa. Numa hora o que eu sou me assusta. Me assusta pelo o que eu posso fazer, me assusta pelo o que eu fiz... – Diz se lembrando de Miranda. – Em outra me assusto pelo o que esse povo e o que eles podem fazer contra tudo e contra à todos.

— Todos tem seus medos, guardam e sentem coisas.

— Isso é uma prisão, não uma nova esperança. Tudo isso é artificial. Nada é real.


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Notas finais do capítulo

Não revisado.

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bjs!!!

2016



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