You Are The Only Exception escrita por Smile
Notas iniciais do capítulo
Hey! Como vai?! Eu estou particularmente feliz e cansada, ao mesmo tempo.
Bom... Espero que gostem do capítulo!
Saio da padaria comendo um pão de queijo, e vejo que tem uma nova mensagem do James.
J: - Ei, Dinny! A festa foi adiada para o próximo final de semana. Quer fazer alguma outra coisa amanhã?
Quando abri a mensagem para respondê-la, meu telefone tocou. Era um número desconhecido, mas, mesmo assim atendi.
– Alô? – falei.
– Ai meu Deus! É você minha princesa?! – pergunta uma voz feminina do outro lado da linha.
– Quem está falando? – pergunto.
– Dianna! – diz a mulher.
– Quem é? – insisto. – Como sabe o meu nome?
– Sou eu, - diz ela. – Sua mãe!
– Como assim? – pergunto começando a ficar assustada. Só pode ser algum tipo de brincadeira.
– Sua mãe, queria! – fala.
– É serio que você quer que eu acredite que é minha mãe? – pergunto rindo. Aquilo com certeza era algum tipo de brincadeira, só não fazia ideia de quem faria isso. – Eu não falo com a minha mãe há 10 anos!
– Eu sei, minha princesa... – diz a pessoa com uma voz de choro. – Mas eu quero muito me reaproximar de você! Eu sinto tanto a sua falta!
– Qual é o seu nome? – pergunto com raiva, agora duvidando muito que aquilo fosse uma brincadeira.
Como essa mulher tem coragem de falar comigo? E como ela tem o meu telefone?, penso. Acalme-se!, exijo a mim mesma. Não tem como ela tem o seu número!
– Nissa Johnson. – responde.
Desligo o telefone tremendo, e sinto lágrimas quentes escorrendo pelo meu rosto. Estou pensando um trilhão de coisas ao mesmo tempo. Preciso chegar em casa o mais rápido possível!, é o pensamento que se distingue na minha cabeça. Subo na bicicleta e começo a pedalar o mais rápido possível. Ouço sons indistintos de carros parando nos sinais, e buzinando ao meu redor (e talvez para mim).
Minha visão está turva por causa das lágrimas, e eu não consigo ver se os sinais estão fechados ou abertos, apenas sigo em frente, pelo caminho que acredito terminar na minha casa.
Sua mãe!, a frase fica ecoando na minha cabeça. Como isso é possível? Como aquela mulher tem o número do meu telefone?
Vejo várias pessoas paradas na minha frente, e paro também. Elas seguem pela faixa de pedestres, e eu faço o mesmo. Então eu me distancio, e continuo pelo meu caminho. Há outra faixa na minha frente, e eu sigo, sem nem olhar para ver se vem algum caro.
Ouço buzinas e o som de carros freando. Então uma luz muito forte me sega e sinto uma dor excruciante do lado direito e o depois do que me parece ser uma queda, sinto o chão de asfalto nas minhas costas.
Vejo um par de olhos azuis (acho) acima de mim, que parecem preocupados. Eles perdem o foco e já não consigo saber o que está acontecendo.
Não vejo mais nada, não sinto mais nada, não ouço mais nada, não penso em mais nada. A dor de ser deixada, que há tanto tempo eu não sentia, e que há tão pouco tempo tinha voltado com toda a força, agora havia acabado também.
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Eu sei que ficou pequeno, mas isso foi inevitável. Espero poder escrever mais hoje, ou amanhã. (Também espero receber comentários...)
Beijinhos!