You Are The Only Exception escrita por Smile


Capítulo 15
O Hospital Infantil


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu de novo! Deu tempo de escrever hoje porque minha aula vai começar mais tarde (yey)!! Espero que gostem do capítulo, e leiam as notas finais!



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Lá para às dez horas, recebi uma mensagem do James dizendo que a Suzy, irmã dele, estava apenas com um resfriado, e que ficaria boa logo. Fique feliz por estar tudo bem, e respondi mandando melhoras.

No dia seguinte, Dani e Yann estavam pirando na escola, e, pela primeira vez na minha vida, eu não fiquei presa na catraca (ebaaa)! Eles ficaram falando sobre como ele estava apaixonado por mim, e até argumentaram, já que era óbvio que eu estava duvidando disso. Decidimos nos encontrar lá em casa no sábado de manhã, para ver se eu tinha alguma coisa para usar na tal festa, para qual a Yannskar também havia sido convidada. O Dani não iria, mas exigiu participar da escolha das roupas e saber de todos os detalhes da festa.

No final do recreio, o James foi até onde nós estávamos me dizer que não tinha começado a passar o trabalho a limpo pois não havia tido tempo, e eu disse que estava tudo bem, e depois apresentei a Yannskar e o Daniel, que estavam quase morrendo de alegria por ele ter ido falar comigo.

Na saída, meus amigos foram embora e eu fiquei esperando papai, então, quando ele finalmente chegou, o James acenou para mim, o que achei muito fofo, e eu acenei de volta. Por isso, meu pai desatou a falar sobre como ele parecia ser responsável e bom garoto, e mais um monte de elogios.

– Rick! Pelo amor de Deus, cala a boca! – falei cansada de ouvir ele fazendo o que EU deveria estar fazendo mentalmente.

– Eu não sabia que você falava essas coisas! – protestou ele brincando como sempre.

– É claro que você sabia! – respondo. – Agora, mudando de assunto, que horas você vai voltar pra faculdade hoje?

– Por quê? Você quer carona pra casa do namorado? – pergunta ele, só para me irritar.

– Papai! – falo, agora realmente irritada. – Para com isso agora mesmo! Que coisa!

– OK, OK! – diz ele com a mão que não está no volante para cima, como um gesto de rendimento. – Eu não vou voltar pra faculdade hoje.

– Ata... – respondo. – É só que eu vou pro Hospital Infantil hoje, e queria saber se você não podia me dar carona.

– Eu tenho que ir no supermercado. – fala papai.

– OK, então eu vou de bicicleta mesmo.

– Tudo bem. – responde ele. – Querida... Desculpe por ter te deixado nervosa.

– Não foi nada, eu estou bem. – digo.

– Ainda bem!

Entramos na garagem e o John chega correndo em poucos segundos.

Nós almoçamos e eu fico fazendo nada em casa até umas duas horas, quando pego minha bicicleta para ir ao Hospital. O John vai até onde estou, todo feliz, achando que vai sair para passear.

– Desculpe, John. – falo, triste por não poder levá-lo. – Mas hoje não vai dar...

Ele me olha com uma carinha triste, e fica no jardim me olhando enquanto saio pedalando pela cidade.

Prendo minha bicicleta e entro na biblioteca, que fica a um quarteirão do Hospital. Peguei dois livros infantis e segui meu caminho. Lá, todas as recepcionistas já me conhecem, e me deixam entrar sem fazer perguntas. Vou até a Ala Infantil, onde a maior do trabalho voluntário é feita. Vejo Tana e Mark, os responsáveis pelo trabalho, conversando e vou até eles.

– Dianna! – exclama Tana, que é alguns centímetros mais baixa que eu.

– Ei, Tana, Mark! – falo, enquanto cumprimento os dois.

– Você ficou tanto tempo longe, todos perguntaram onde você estava! – disse ela.

– Foram apenas três dias! – falo, pensando em como a Tana é exagerada.

– Mas você sabe que para os pacientes é bastante tempo, já que eles não tem muito o que fazer no Hospital. – disse o Mark. Isso é verdade, pensei, mas sentindo culpada por ter ficado tanto tempo sem aparecer por “compromissos” totalmente adiáveis.

– Sim, eu sei. – respondo. – Me desculpem.

– Tudo bem! – diz a Tana. – Como hoje ainda não apareceu ninguém, e nos dois temos que resolver algumas coisas com o diretor do Hospital, você pode reunir as crianças na área de recreação e ler, ou fazer alguma outra coisa para animá-los.

– OK! – falo sorrindo. Essa é minha parte preferida do trabalho.

Eu só havia trazido livros, mas da próxima vez iria lembrar de trazer esmaltes ou fantasias. As crianças sempre ficavam mais felizes quando eu trazia fantasias ou esmaltes. Mesmo assim, em todos os quartos em que entrei, fui recebida com sorrisos e abraços. Combinei com todos que iria contar histórias novas na área de recreação, e todos foram para lá.

Quando cheguei ao penúltimo quarto, vi que a antiga paciente, Megan, não estava mais lá, e sim um garotinho que perecia ter cerca de cinco anos. Quase entrei em pânico. Sorte que a Scarlet, uma enfermeira, chegou no momento exato.

– Dianna! – chamou ela. – A Megan recebeu alta ontem! Ela está totalmente curada!

– Que notícia maravilhosa! – exclamo aliviada. – Você sabe o endereço dela, ou algo assim?

– Posso ver se consta na ficha dela... – responde a enfermeira. – Por quê?

– É que, como eu não vou mais vê-la, pensei que pudesse mandar uma carta dando os parabéns/me despedindo.

– Ah! – disse ela, como se o motivo do surgimento de vida no planeta Terra ficasse claro. – Vou conseguir para você. Quando voltar aqui me procura, que eu te falo!

– Obrigada! – respondo. – Só mais uma pergunta, qual é o nome do garotinho?

– Shamuel. – diz ela, enquanto segue pelo corredor.

– Obrigada! – falo, sem ter certeza se ela me ouviu.

Bato na porta e entro no quarto. O menino olha para mim, me avaliando.

– Olá, Shamuel! Eu sou a Dianna. – falo, me apresentando.

– Como você sabe meu nome? – pergunta ele.

– Scarlet, a enfermeira que estava aqui fora há pouco tempo, me disse seu nome. – respondo sorrindo.

– Você também é enfermeira?

– Não. – digo.

– Então o que você está fazendo no Hospital? – pergunta ele novamente.

– Eu... Sou amiga das outras crianças, e venho aqui de vez em quando. – respondo.

– Que legal! – diz ele com o maior sorriso.

– Você gosta de ouvir histórias? – pergunto.

– Claro! – responde ele. – Acho que todas as pessoas normais gostam.

– Concordo com você! – falo sorrindo ainda mais.

– Você vai contar histórias para os seus amigos? – pergunta.

– Vou! – falo. – Quer ouvir também?

– Mas... Eu sou seu amigo?

– Claro! – digo, e ele sorri.

– Ah, então eu posso ir também! – conclui ele.

– Óbvio! – falo, sem ter certeza se ele compreende a palavra.

Ele não faz mais nenhuma pergunta, apenas pega minha mão, e seguimos para a área de recreação.

Leio com vozes diferenciadas e brinco com as crianças a tarde inteira, então, quando são quase cinco e meia, decido ir embora, pois ainda tenho muito dever de casa para fazer. Eles me pedem para ficar mais um pouquinho, mas eu digo que não posso, e prometo voltar na próxima semana.

Pego minha bicicleta e percebo que estou morrendo de fome, então começo a pedalar em direção à padaria mais próxima.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?!
Gente, eu conheço uma pessoa que escreve muito bem, e ela posta quase tudo aqui no Nyah! Se quiserem ler, aqui vai o link do perfil dela:
http://fanfiction.com.br/u/558919