Semideuses e Hogwarts: o Prisioneiro de Azkaban escrita por Fã de sagas


Capítulo 6
Os hipogrifos


Notas iniciais do capítulo

Então... voltei!

Sei que muitos querem uma explicação para o meu sumiço, mas querem mais ainda o capítulo novo, então todas as explicações vão estar nas notas finais.



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Os hipogrifos

(Percy)

Saí da aula de Adivinhação arrependido por não ter escolhido Runas Antigas quando tive a chance. Foi a aula mais entediante que eu já assisti na minha vida, quem diria que a opção, aparentemente, mais fácil, seria a mais chata. Na verdade, acho que Annabeth disse isso, mas não é isso que importa. Além disso, a Professora Trelawneyera um pouco assustadora, no meio da aula ela disse que Harry iria morrer. Isso não é algo que se diga.

Cheguei em cima da hora na aula de Transfiguração, assim como todos os outros que também estavam em Adivinhação, por mais que os períodos tenham um intervalo de mais dez minutos.

– Com licença, professora, mas acabamos de sair de nossa primeira aula com a Professora Trelawney e... – Hermione não terminou sua frase.

– Entendo, não preciso explicar mais nada Srta. Granger. – ela continuou séria. – Qual de você está marcado para morrer esse ano?

Harry levantou a mão.

– Não se preocupe Sr. Potter. – assegurou. – A Professora Trelawney tem previsto a morte de um aluno todos os anos e posso garantir que estão todos vivos. Agora, para evitar mais atrasos, queiram tomar seus lugares.

Mesmo com a garantia de que era algo comum, e nenhum aluno morrera de fato aos a previsão, havia um clima ruim, que durou até o fim das aulas a manhã. Afinal, não é todo dia que um de seus amigos é sentenciado a morte.

Depois do almoço, tínhamos aula de Trato das Criaturas Mágicas com todas as outras casas. Hagrid aguardava os alunos na orla da Floresta Proibida. Quando todos estavam reunidos, ele nos levou até um cercado vazio.

– Abram seus livros enquanto vou buscá-los. – percebendo o olhar confuso de alguns alunos, acrescentou. – Se ainda não descobriram como abri-los, devem fazer carinho na lombada.

Com isso, ele desapareceu na floresta, voltando em seguida com dez bichos bizarros, mas que eu me lembrava de ter visto em algum lugar. Tinham os corpos, patas traseiras e caudas de cavalos No entanto, as patas dianteiras, cabeças e enormes asas, pareciam ser de águia.

Assim que Hagrid os trouxe mais para perto, várias vozes invadiram minha cabeça, a maioria se perguntando o que fazia ali. Jason parecia tão confuso quanto eu.

– Muito bom. – o professor começou. – Alguém pode dizer o que são essas criaturas?

‘Como assim, o que somos? Somos hipogrifos.’ Uma das vozes disse, parecendo insultada.

Estendi minha mão, assim como Jason, Hermione, Annabeth e o resto dos alunos da Corvinal.

– Percy, Jason, podem me dizer que tipo de animais são esses?

– Hipogrifos. – respondemos ao mesmo tempo.

– Exatamente. – sorriu. – Cinco pontos para a Grifinória. Agora, a primeira coisa que precisam saber sobre eles, é que são criaturas muito orgulhosas. Nunca insultem um hipogrifo, pode ser a última coisa que farão na vida.

A maioria dos alunos ao meu redor deu uma passo para trás.

– Quando interagindo com um hipogrifo, você sempre permite que ele faça o primeiro movimento, uma questão de cortesia. Então se aproximam, fazem uma reverência e esperam. Se ele retribuir, podem tocar nele, se não, - fez uma pausa. – se afastem depressa. – bateu as mãos alegremente. – Então, quem quer ir primeiro?

Admito que o discurso não foi muito encorajador, mesmo assim, estava disposto a tentar. Mas, Harry foi mais rápido que eu.

– Eu vou. – deu um passo a frente.

Hermione tentou impedi-lo, sem sucesso.

– Ótimo, Harry. – Hagrid abriu o portão do cercado para que ele pudesse entrar. – Vamos ver como se vira com Bicuço.

Ele seguiu as instruções de Hagrid e o hipogrifo deixou que Harry montasse nele. Conseguiu até levantar vôo. Depois disso os outros animais foram soltos e alguns alunos tomaram coragem de se aproximar.

No entanto, um deles não deixava nenhum aluno se aproximar, na verdade, não tenho certeza se era ele que não deixava que se aproximassem, ou se ele parecia assustador demais.

Cheguei perto dele, que ergueu a cabeça imediatamente, então fiz minha reverência. Então pensei, se eu podia ouvi-los, será que eles também conseguiriam me ouvir?

‘Oi, meu nome é Percy.’ Não parecia muito confiante.

O hipogrifo dobrou as pernas logo em seguida.

‘Olá filho de Poseidon.’ Filho de Poseidon? O que Hades ele queria dizer? ‘Eu sou Razor, senhor’

‘Não precisa me chamar de senhor, Razor.’ Fiz carinho entre suas orelhas.

Ele se abaixou e pediu que eu montasse. Quando Razor começou a levantar vôo, vi Malfoy se aproximando de bicuço, outros também praticavam seus movimentos com os hipogrifos. Jason também parecia próximo de uma decolagem, mas Draco não parecia interessado em praticar seus novos conhecimentos.

Voar com Razor trazia uma sensação familiar, era diferente de voar em uma vassoura, mas eu sentia como se já tivesse feito algo parecido. Quando voando na vassoura, eu tinha medo de subir demais, como se eu fosse invadir um espaço onde não era bem-vindo, algo sobre o hipogrifo me fazia sentir seguro, não importando o quão distante do chão eu estivesse.

Assim que aterrissei, escutei um grito agudo. Desmontei de Razor e corri para ver o que estava acontecendo, minha mão foi instintivamente para o bolso da minha calça. Parei um segundo antes de destampar Contracorrente. Durante as férias eu dediquei uma parte do meu tempo a apreender mais sobre ela, sempre que me sentia ameaçado me sentia tentado a usá-la. Ainda não sabia de onde ela surgira.

Quando cheguei perto do tumulto, vi Hagrid carregando Malfoy para o castelo. Bicuço estava preso por uma coleira. Os sonserinos pareciam indignados.

– O que aconteceu? – Jason apareceu ao meu lado, um hipogrifo de penas escuras esfregava a cabeça em seu braço.

– Malfoy irritou Bicuço, agora fica chorando e dizendo que vai morrer porque o bicho atacou ele. – Rony respondeu incomodado. – Vocês não acham que vão demitir Hagrid por causa disso, não é?

– Espero que não. – Hermione.

Nós começamos caminhar, voltando ao castelo. Em grupos, os outros alunos sussurravam, exatamente como fazíamos agora.


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Notas finais do capítulo

Então, o que aconteceu comigo?
Basicamente a união de vários fatores, sendo os principais bloqueio criativo e escola.

Como vocês devem ter percebido, os capítulos anteriores dessa história eram curtos e pareciam muito forçados (pelo menos pra mim) e isso aconteceu porque eu simplesmente não tinha ideias, passei uns dois meses sem conseguir escrever uma história contínua de nenhum tipo. As únicas coisas que eu conseguia escrever, e que me deixavam satisfeita, eram one shots (elas estão no meu caderno, me avisem se quiserem que eu publique).

A escola também teve lá seu papel, me enchendo de provas e principalmente trabalhos. Mas valeu a pena, porque eu já passei de ano e estou de FÉRIAS, então se preparem para o meu retorno.

Qualquer pergunta os comentários estão aí para isso.



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