Meu Primeiro Amor Impossível escrita por Carol Eiko
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem :3
Ao último sinal, o Professor de Geografia nos desejou boa sorte e saiu da sala. Era hora de ir pra casa. Noah, que estava sentado na minha frente, guardou suas anotações e levantou.
– Vamos? – Disse ele.
– É... Antes de ir... Eu gostaria de lhe pedir um conselho.
– Conselho?
– Sim. Eu estou extremamente envergonhada por ter pensado coisas demais e tals, mas eu ainda quero fazer algo pela Juuh. Você tem alguma ideia do que eu posso fazer?
– Eu acho que como eu, você não é muito boa em dar conselhos...
– Então, o que sugere?
– Huum... O aniversário dela já passou?
–... Que dia é hoje?
– Hoje é dia 02.
– O Aniversário dela é semana que vem, dia 14.
– Então, você vai fazer alguma coisa?
– Ela não gosta de festas...
– Não estou falando de festa, estou falando de presentes.
– Ah, não sei. Eu precisaria sair de casa para comprar, isso é cansativo.
– Você não faria isso nem pela sua melhor amiga?
– E eu não tenho ideia do que comprar, nem da onde ir...
– Se você quiser, eu vou com você.
– Sério?
– Sim.
– Quando?
– Que tal, esse sábado? Eu te pego na sua casa.
– Tá, mas e a hora?
– Hum, podemos decidir a hora depois? Você me passa o seu número de celular e eu te mando uma mensagem. Pode ser?
– Pode.
– Agora vamos indo?
– Siim.
Passamos na biblioteca e a Juuh já tinha voltado pra casa. Eu estava preocupada com ela, mas eu não podia fazer nada naquele momento. Noah me acompanhou até minha casa e viemos conversando sobre diversos presentes que eu poderia comprar, mas no fim, não chegamos a nenhuma conclusão. Rimos e pensamos bastante, foi divertido.
O resto da semana foi normal. A Juuh se recuperou consideravelmente e voltou a me repreender; As provas foram difíceis, mas de alguma forma, consegui ir bem em todas; Mary e John se casaram e tiveram 2 filhos, a Stefanie e o Bryan; E Noah e eu conversamos todos os dias, sendo na escola ou pelo celular.
Na quinta-feira, ele me mandou uma mensagem dizendo que iria me pegar às 9 horas no sábado para irmos ao Centro Comercial. Confirmei e de repente, já era sábado!
Acordei um pouco mais cedo do que o normal e me vesti apropriadamente para sair. Penteei meu cabelo e coloquei um suéter azul escuro bem larguinho, uma jeans preta e uma bota de cano baixo também preta. Como de manhã era sempre mais frio, decidi usar um cachecol de lã preto. Peguei minha bolsa de ombro e fui tomar café com meus pais e minha irmã mais nova.
– Vai sair Lena? – Pergunta Alice, minha irmã mais nova de 12 anos.
– Sim, Liz. Vou comprar o presente de aniversário da Juuh.
– O que você vai comprar?
– Não tenho ideia – Sorri.
– Por que você não dá um álbum de fotos? – Disse minha mãe.
– Eu preferiria chocolates! – Disse Alice.
– E você pai, tem alguma ideia? – Perguntei.
– Huum, que tal um cachecol?
– Isso não seria muito “coisa de velho”? – Perguntou Alice.
– Não, ainda mais se fosse feito pela Lena. – Respondeu ele sorrindo.
– Vou ver o que eu posso fazer. – Disse sorrindo para eles.
Comi rapidamente e me despedi. Fui para o portão 9 horas em ponto e o Noah estava lá. Ele estava vestindo uma camiseta branca, calça jeans e uma jaqueta preta “normal”.
– Bom Dia, chegou faz muito tempo? – Perguntei.
– Não, acabei de chegar. Vamos? – Disse ele sorrindo.
– Vamos. – Respondi.
Nós tivemos que andar um pouco e depois esperamos um ônibus que demorou muito para chegar. Dentro do ônibus, sentamos e conversamos sobre os possíveis presentes. Falei sobre as ideias de minha família e acrescentei dando outras. Ele também disse ter pensado em mais algumas e no fim ele deu a ideia certeira:
– Que tal fazer uma cesta?
– Cesta?
– Sim. Nós podemos usar a ideia da sua mãe, do seu pai e da sua irmã. E ainda colocar a minha do ursinho de pelúcia. Seria um ótimo presente. Até eu iria gostar se fosse mulher. – Disse ele sorrindo.
– Mas, se nós formos usar a ideia do meu pai, eu teria que tricotar. E eu sou horrível nisso.
– Eu te ajudo.
– O-QUE!? Você sabe tricotar? – Perguntei surpreendida.
– Um pouco, minha avó vivia tricotando e eu acabei aprendendo um pouco. – Disse ele sem graça.
– Ah... Você é tão incrível. Sabe fazer tantas coisas...
– Mas você também é, só ainda não descobriu isso.
– O q...
– Hora de descer. – Ele levantou e eu o segui. Quando o ônibus parou, nós descemos. Finalmente estávamos no Centro Comercial.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
"...Talvez tenha sido injusto... Eu só queria arrumar um motivo para ficar mais perto dela... para vê-la sorrir. Se eu pudesse parar no tempo..."