Meu Primeiro Amor Impossível escrita por Carol Eiko


Capítulo 7
Um Presente, Encontro.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/612531/chapter/7

Ao último sinal, o Professor de Geografia nos desejou boa sorte e saiu da sala. Era hora de ir pra casa. Noah, que estava sentado na minha frente, guardou suas anotações e levantou.

– Vamos? – Disse ele.

– É... Antes de ir... Eu gostaria de lhe pedir um conselho.

– Conselho?

– Sim. Eu estou extremamente envergonhada por ter pensado coisas demais e tals, mas eu ainda quero fazer algo pela Juuh. Você tem alguma ideia do que eu posso fazer?

– Eu acho que como eu, você não é muito boa em dar conselhos...

– Então, o que sugere?

– Huum... O aniversário dela já passou?

–... Que dia é hoje?

– Hoje é dia 02.

– O Aniversário dela é semana que vem, dia 14.

– Então, você vai fazer alguma coisa?

– Ela não gosta de festas...

– Não estou falando de festa, estou falando de presentes.

– Ah, não sei. Eu precisaria sair de casa para comprar, isso é cansativo.

– Você não faria isso nem pela sua melhor amiga?

– E eu não tenho ideia do que comprar, nem da onde ir...

– Se você quiser, eu vou com você.

– Sério?

– Sim.

– Quando?

– Que tal, esse sábado? Eu te pego na sua casa.

– Tá, mas e a hora?

– Hum, podemos decidir a hora depois? Você me passa o seu número de celular e eu te mando uma mensagem. Pode ser?

– Pode.

– Agora vamos indo?

– Siim.

Passamos na biblioteca e a Juuh já tinha voltado pra casa. Eu estava preocupada com ela, mas eu não podia fazer nada naquele momento. Noah me acompanhou até minha casa e viemos conversando sobre diversos presentes que eu poderia comprar, mas no fim, não chegamos a nenhuma conclusão. Rimos e pensamos bastante, foi divertido.

O resto da semana foi normal. A Juuh se recuperou consideravelmente e voltou a me repreender; As provas foram difíceis, mas de alguma forma, consegui ir bem em todas; Mary e John se casaram e tiveram 2 filhos, a Stefanie e o Bryan; E Noah e eu conversamos todos os dias, sendo na escola ou pelo celular.

Na quinta-feira, ele me mandou uma mensagem dizendo que iria me pegar às 9 horas no sábado para irmos ao Centro Comercial. Confirmei e de repente, já era sábado!

Acordei um pouco mais cedo do que o normal e me vesti apropriadamente para sair. Penteei meu cabelo e coloquei um suéter azul escuro bem larguinho, uma jeans preta e uma bota de cano baixo também preta. Como de manhã era sempre mais frio, decidi usar um cachecol de lã preto. Peguei minha bolsa de ombro e fui tomar café com meus pais e minha irmã mais nova.

– Vai sair Lena? – Pergunta Alice, minha irmã mais nova de 12 anos.

– Sim, Liz. Vou comprar o presente de aniversário da Juuh.

– O que você vai comprar?

– Não tenho ideia – Sorri.

– Por que você não dá um álbum de fotos? – Disse minha mãe.

– Eu preferiria chocolates! – Disse Alice.

– E você pai, tem alguma ideia? – Perguntei.

– Huum, que tal um cachecol?

– Isso não seria muito “coisa de velho”? – Perguntou Alice.

– Não, ainda mais se fosse feito pela Lena. – Respondeu ele sorrindo.

– Vou ver o que eu posso fazer. – Disse sorrindo para eles.

Comi rapidamente e me despedi. Fui para o portão 9 horas em ponto e o Noah estava lá. Ele estava vestindo uma camiseta branca, calça jeans e uma jaqueta preta “normal”.

– Bom Dia, chegou faz muito tempo? – Perguntei.

– Não, acabei de chegar. Vamos? – Disse ele sorrindo.

– Vamos. – Respondi.

Nós tivemos que andar um pouco e depois esperamos um ônibus que demorou muito para chegar. Dentro do ônibus, sentamos e conversamos sobre os possíveis presentes. Falei sobre as ideias de minha família e acrescentei dando outras. Ele também disse ter pensado em mais algumas e no fim ele deu a ideia certeira:

– Que tal fazer uma cesta?

– Cesta?

– Sim. Nós podemos usar a ideia da sua mãe, do seu pai e da sua irmã. E ainda colocar a minha do ursinho de pelúcia. Seria um ótimo presente. Até eu iria gostar se fosse mulher. – Disse ele sorrindo.

– Mas, se nós formos usar a ideia do meu pai, eu teria que tricotar. E eu sou horrível nisso.

– Eu te ajudo.

– O-QUE!? Você sabe tricotar? – Perguntei surpreendida.

– Um pouco, minha avó vivia tricotando e eu acabei aprendendo um pouco. – Disse ele sem graça.

– Ah... Você é tão incrível. Sabe fazer tantas coisas...

– Mas você também é, só ainda não descobriu isso.

– O q...

– Hora de descer. – Ele levantou e eu o segui. Quando o ônibus parou, nós descemos. Finalmente estávamos no Centro Comercial.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

"...Talvez tenha sido injusto... Eu só queria arrumar um motivo para ficar mais perto dela... para vê-la sorrir. Se eu pudesse parar no tempo..."