Meu Primeiro Amor Impossível escrita por Carol Eiko


Capítulo 20
Noah e a Loira


Notas iniciais do capítulo

Assim que eu acabo de escrever, eu reviso e posto. o/
Espero que gostem, :3



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Abri o chat daquele grupo e encontrei vários comentários de alunos da escola sobre as tais fotos. Subi a conversa e finalmente as achei. Havia cerca de quatro fotos, tendo em todas elas o Noah e essa tal “menina loira”.

A primeira foto era uma selfie tirada pelos dois. Ambos estavam sorrindo e ela, sendo bem mais baixa que ele, estava apoiando sua cabeça no ombro dele. A segunda foto, tirada por alguém de fora, mostrava os dois abraçados em pé no meio do Centro Comercial. A foto mostrava ambos de lado. Ela estava com a cabeça no peitoral do Noah e o Noah estava com sua bochecha encostada no topo da cabeça dela.

A terceira foto, também tirada por uma 3º pessoa, era eles no mesmo local da 2º foto, só que agora se beijando...NA BOCA. Era até possível imaginar a cena. Eles estavam se abraçando e depois se beijaram. Aquilo me irritou... Um pouco...

A quarta e última foto era outra selfie, só que agora mais ousada. Tirada provavelmente a noite, a foto mostrava a menina e o Noah deitamos em uma cama. O Noah estava dormindo e ela, que aparentava estar despida, sorria de forma indecente enquanto se apoiava no peito nu dele. Em um dos comentários, havia um print dessa foto no snap. Ao contrario da foto “original”, esse print tinha uma legenda: “Noah cansado depois de uma noite agitada co-mi-go s2”

Eu estava em choque. Aquilo havia me surpreendido tanto que eu não tive reação. Respirei fundo várias vezes e tentei parar e pensar.

Atrapalhando minha sessão “respirando após um choque”, a Juuh me ligou.

— E agora? Viu?

— Eu vi. O que é aquilo?

— Fotos.

— São reais?

— Não parecem ser montagens.

— Eu simplesmente não acredito.

— Está com ciúmes? Brava? Triste?

— Não. Estou perplexa. Eu não consigo acreditar nisso.

— Bom, são fotos... E de acordo com nossas testemunhas oculares, são reais.

— Eu passei as minhas ultimas semanas falando com o Noah, eu sei que ele não faria algo assim.

— Você tem certeza?

— Não.

— Sabe, eu acho melhor nós desenvolvermos nossas suposições ai. Meu pai está saindo para trabalhar agora e vou pedir para ele me levar. Deixe a porta aberta para eu entrar.

— Está bem, vou fazer algo para nós comermos. Eu consigo pensar melhor enquanto eu como.

— Tá bom... Até mais.

— Até.

Desliguei a ligação e fui para a sala destrancar a porta. Logo após, fui para a cozinha e preparei alguns pães na chapa. Ouvi a porta da sala se abrir e após alguns segundos, a Juuh apareceu na cozinha.

— Ei, isso ai está com cheiro bom.

— Já está pronto. Quer comer aqui ou no quarto?

— Vamos comer no quarto para não corrermos risco de acordar alguém.

— Ah, isso não tem problema, já que todo mundo vai acordar já já.

— Mesmo assim...

Passamos geleia no pão, pegamos um copo de leite com achocolatado e fomos para o quarto.

— Estou me sentindo muito criança fazendo isso. – Disse a Juuh.

— Então eu me sinto criança todos os dias. – Sorri.

Nós nos ajeitamos na cama e começamos nossa reunião.

— Sherlock Juuh, quais são os fatos que nos leva a crer que o Noah Staniecki é o culpado?

— Quatro fotos são provas incontestáveis neste caso.

— Sobre as fotos, vamos analisá-las. A primeira e a quarta são selfies tiradas pela cúmplice. A segunda e a terceira são fotos tiradas por alguém de fora. Nós sabemos quem foi a pessoa que tirou essas duas fotos?

— Sim, foi um aluno do 2º ano. De acordo com ele, ele estava trabalhando como fotógrafo em um evento no centro comercial e viu, sem querer, o Noah e a menina juntos. Como ele já estava com a câmera na mão e achou que sairia uma boa foto, ele acabou tirando foto dos dois e foi surpreendido pela cena.

— Muito suspeito, Sherlock Juuh...

— Da para parar de me chamar assim, Sherlock Lena?

— Não posso. Preciso entrar no personagem e desvendar esse mistério. – Ela suspirou.

— Você sabe quem é aquela menina?

— Não, mas Noah me disse que estava indo ver um parente quando saiu da escola ontem. Agora nós temos duas opções: Ou ele estava mentindo para mim, ou ela é a parente.

— Eu não acho que ele mentiria para você.

— Eu também não, mas ele estava agindo estranho...

— Precisamos de mais informações, Sherlock Lena.

— Eu concordo, Sherlock Juuh.

— Não iremos desistir até encontrar a verdade, pois algo me diz que tem algo errado que não está certo.

— Eu também sinto isso, já que ele esta completamente diferente da semana passada.

Ficamos em silêncio por algum tempo, olhando uma para outra, como se fosse realmente um filme de detetive. Porém, quebrando nossa cena, Juuh levantou e disse:

— Precisamos ir. Antes de desvendarmos o mistério, precisamos ser alunas normais e apresentar o trabalho interdisciplinar de hoje.

— Entendido, senhora! – Disse eu em forma militar. Eu precisava me distrair e fazia cenas “idiotas” de propósito. Eu não queria pensar que o Noah realmente tinha me “traído”. Mesmo sabendo que nós não tínhamos nada... Doía pensar nele com outra pessoa.

Me troquei e fomos a caminho da escola. Como não tínhamos mais informações sobre o Noah, preferimos não falar sobre ele. Isso evitaria criar hipóteses impossíveis e me deixaria menos paranoica.  Decidimos então, revisar o trabalho.

Os trabalhos interdisciplinares, do 3º ano, seriam apresentados no auditório na presença de todos os alunos da escola. Os melhores trabalhos iriam receber indicação de professores influentes que, facilitaria para os integrantes, entrar em alguma faculdade difícil.

Sinceramente? Nós não precisávamos de indicações. A Juuh e eu certamente entraríamos onde quiséssemos. Porem, ela, como melhor da escola, não queria “perder” para o restante dos alunos.

Chegamos na escola um pouco adiantadas e decidimos procurar informações sobre o caso que me intrigava. Como seria estranho, eu, pessoa que ficou saindo com o Noah por quase duas semanas, perguntar sobre ele, a Juuh fez o trabalho e conseguiu em poucos minutos algumas informações interessantes.

— E então?

— Uma menina do 1º ano disse que viu a loira com o Noah na rodoviária ontem. Parece que ela chegou de viagem e o Noah foi buscá-la.

— Então será que é mesmo parente?

— Sim. Creio que seja uma prima. E se nós pensarmos bem, ambos são loiros e de olhos claros.

— Realmente, eles se parecem um pouco...

O sinal da escola tocou.

— Vamos subir para o auditório. Pensamos no resto mais tarde.

— Ok. – Respondi. Estava um pouco surpresa que primos haviam se beijado. Mas, até ai tudo bem, comparado a foto deles na cama...


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Notas finais do capítulo

... (sem pensamentos) ...



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