A Princesa e o Mendigo escrita por Soluço a lenda


Capítulo 7
A verdade




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ALGUNS DIAS DEPOIS...

NARRAÇÃO DA ASTRID

Era sábado de manhã, finalmente um pouco de paz, eu e a Elsa decidimos ir dar uma volta pela cidade para relaxar, afinal, depois de tudo que eu passei, eu mereço.

Nós estávamos andando, até que vimos uma cena, uma cena triste, de dar dó. O Soluço e o Jack, trabalhando no farol, suando naquele sol, ganhando apenas moedinhas, e passando fome, aquilo simplesmente partiu meu coração. Eu queria saber mais sobre o Soluço, sua história, como ele foi para nas ruas.

Depois, eles voltaram para o baco e nós fomos juntos, chegando lá, nós os cumprimentamos.

Astrid- Oi.

O Soluço ficou surpreso ao me ver, um surpreso bom, ele sorriu ao me ver, um sorriso bobo, meio envergonhado.

Soluço- Oi.

Astrid- A gente pode conversar a sós?

Soluço- Claro, ô Jack.

O Jack foi até o Soluço, que lhe deu o dinheiro que eles haviam conseguido trabalhando.

Soluço- Vá até o mercado e veja o que consegue comprar.

Jack- Deixa comigo.

Ele colocou o dinheiro no bolso e foi, mas a Elsa o parou.

Elsa- Jack, eu te acompanho.

Jack- Tudo bem.

Ambos foram juntos até o mercado, deixando eu e o Soluço a sós, assim, eu podia o conhecer melhor.

Nós dois ficamos em silencio, eu não sabia por onde começar, ele sentou no chão e eu sentei bem ao seu lado. Ele deu um pequeno sorriso e eu sorri de volta.

Astrid- Soluço, desde quando você está nas ruas?

Soluço- Há uns 10 anos.

Astrid- E por que você está nas ruas? O que aconteceu com seus pais?

Soluço- Eu não sei, eles me deixaram quando eu ainda era uma criança de 5 anos, um garoto me pegou e me ajudou a viver nas ruas, até que fomos parar em um orfanato, lá eu conheci o Jack, mas aquele orfanato era horrível, não desejaria aquilo nem ao meu pior inimigo, aquele lugar era sujo, com vários baratas, e parecia m presidiário, ninguém saia, nem pra tomar ar, dai, nós 3 armamos um plano e fugimos de lá, depois, nós nos separamos.

Astrid- Se separaram? Por quê?

Soluço- Eu não quero falar sobre isso, mas eu e o Jack seguimos nosso caminho e ele seguiu o dele, isso m deixou muito bolado, nós éramos amigos, desde sempre, ele me ensinou a como sobreviver nas ruas e eu o tirei daquele orfanato, mas fazer o que? A vida continua.

Astrid- Deve ter sido muito difícil pra você. E sobre seus pais, você não sabe nada?

Soluço- Não, a única coisa que eles me deixaram foi isso.

Ele tirou do bolso uma ficha de metrô, diferente das outras fichas, tinha escrito nessa ficha o nome Strondus.

Soluço- Nunca soube o significado disso, acho que eles não se importam comigo, só queria entender o por que me deixaram.

Astrid- Acho que eu posso te ajudar nisso. Eu já volto.

Eu corri pra casa e liguei meu computador, e comecei a pesquisar sobre isso, eu digitei Strondus e apareceu o nome Stóico Strondus, um cientista da Scorp, pelo que eu li, ele estava fazendo uma nos toques finais de uma experiência, mas foi acusado de fraude e demitido, mas ai, ele queimou todo o laboratório, destruindo sua pesquisa toda e desapareceu sem deixar rastros.

Eu comecei a pensar e digitei Strondus metrô e apareceu um metro antigo, localizado na linha A113, eu aposto que se formos até lá, teremos algumas respostas.

UM TEMPO DEPOIS...

Eu e o Soluço estávamos andando pelos tuneis do metrô, procurando o metrô certo, estávamos em silencio, prestando atenção nos arredores, até que o Soluço quebrou o silencio.

Soluço- Valeu por me ajudar Astrid.

Astrid- Não foi nada.

Nós sorrimos um para o outro, eu me sinto tão bem quando eu estou com ele, eu queria ficar ali pra sempre junto com ele.

Continuamos andando até que chegamos na linha A113, vimos um lugar para colocar ficha, eu e o Soluço se aproximamos e com um pouco de receio, ele inseriu a ficha.

Nós começamos a ouvir o barulho da ficha correndo e de repente, ela para, ficou um silencio profundo, eu e o Soluço ficamos na expectativa, até que ouvimos um barulho muito alto, de repente o chão se abriu e de dentro do chão saiu um vagão de metrô escrito Strondus.

Eu e o Soluço nos olhamos com um pouco de medo e entramos no vagão, dentro dele, havia vários recipientes, cheios de líquidos estranhos, maquinas e uma pasta, nesta pasta estava escrito A Pesquisa e também tinha um computador, havia um vídeo naquele computador e eu o abri e eu e o Soluço assistimos o vídeo, na esperança de acharmos respostas.

VIDEO

Havia um homem sentado em uma cadeira, ele usava um jaleco branco, com uma camisa verde agua e calça marrom, ele tinha um crachá escrito Stóico Strondus.

Stóico- Meu nome é Stóico, eu não tenho muito tempo, vou esclarecer algumas coisas, eu fui acusado de fraude injustamente, por que? A Scorp me traiu, eu estava desenvolvendo um projeto que podia ajudar a humanidade, mas a Scorp a queria a usar como arma de guerra, eu não concordei e eles me demitiram, para salvar minha pesquisa, eu incendiei o laboratório d destruí a pesquisa, o que me torna a única pessoa que sabe a formula, sem ela, eles não obterão resultado. Como cientista, minhas escolhas são bem claras, eu tenho que desaparecer, não posso deixar que a Scorp pegue a formula...mas como pai, significa que eu possa nunca mais ver meu filho Soluço, e não tem nada mais importante pra mim do que meu filho. Soluço, se você um dia chegar a ver isso, me perdoe, eu fiz tudo pensando em você, eu te amo Soluço Spantosicus Strondus III.

FIM DO VIDEO

Depois que o vídeo acabou, eu olhei para o Soluço, ele estava com os olhos cheios de lagrimas, ele olhou pra mim e desabou, eu o abracei e ele chorava baixinho em meus ombros, pelo menos, agora sabemos a verdade.


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Notas finais do capítulo

Galera, lembram que a 2ª história era uma surpresa, eu estou pensando em traze-la logo, vocês que me acompanham desde o começo vão gostar do que eu estou planejando, se ficaram curiosos comentem, deem teorias, palpites e se eu achar que vocês querem muito saber, eu digo no próximo capitulo e agradeço de coração todos vocês que comentam e me incentivam a continuar, vocês são D+!